O Jardim Das Cerejeiras escrita por Lisa Mellark


Capítulo 19
Capítulo 18 - Voltando para casa!


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas, por favor.
Boa noite a todos e desculpe a demora foram vários fatores, primeiro eu estava lendo a trilogia Up in the air (magnífica) depois tive que me dedicar um pouco mais a minha outra fic que esta na reta final e a minha estória de piratas que também esta em reta final (essa talvez não postarei no nyah) e por ultimo um bloqueio de criatividade quando vim escrever O jardim das cerejeiras. Eu já tenho o enredo completo dessa fic, sei exatamente o que eu quero, porém entre o que eu quero que aconteça e passar em palavras é outra coisa foi ai que o bloqueio surgiu, espero que gostem do capitulo.
Quero agradecer a todos que tem deixado review, pois só eu sei como é complicado abordar uma estória de época, principalmente em fic, mas estou muito feliz com o resultado e agradeço a Deus por tudo e a vocês por disponibilizarem um pouco de seu tempo para lê-la.
Desculpem os prováveis erros e tenham uma boa leitura.
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    Peeta ficou consternado, pelo fato de não conseguir descobrir quem era o provável atirador de Plutarch. Mas em seu intimo ele sentia que algo estava errado, como pode um homem com ferida mortal conseguir fugir assim tão facilmente, algo não se encaixava.

- Peeta o melhor é você voltar e pegar Lucius o quanto antes e encontrar um lugar para escondê-lo assim que ele estiver apto para tal. – disse Aurelius.

- Eu sei, onde esta o Plutarch, estamos indo embora antes que a noite caia. – disse Peeta tentando disfarçar seu incomodo com aquela situação. – Vamos meu amor – sussurrou ele ao ouvido de sua esposa fazendo-a arrepiar-se e nascer um calafrio que percorreu todo o seu corpo e finalizando no ventre.

- Vamos – respondeu ela num som quase inaudível.

Enquanto todos estavam na casa do reverendo Havensbee estava nos fundos que dava para uma pequena parte de arvores e arbustos fechados. Ele sem medir as consequências adentrou na área das arvores e ouviu um pequeno gemido, segui-o e seus olhos não acreditaram no que encontraram.

- Você, como isso pode ser possível!

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O passeio pela fazenda Mason foi bem mais agradável desta vez, Johanna deixou que seu hóspede sentise-se mais a vontade em sua presença e para sua surpresa ela própria havia apreciado o passeio. Só não sabia o limite dessa satisfação.

Subiram as escadas para limparem-se da sujeira do passeio, Johanna não sabia distinguir que energia era aquela, que emanava daquele homem que agora encontrava-se a centimentros de distancia do seu corpo. A muito não encontrava-se assim, ao lado, tão perto de outro homem que não seu falecido marido. O cheiro da terra de quem acabou de vir da lavoura exalava a deixando cada vez mais vulnerável.

Finnick lutara com todas as forças para reprimir o desejo de possuir aquela mulher decidida e determinada vestida em roupas de homem, sua fragrância doce penetrava em todo o seu ser, despertando um homem que ele não queria que aparecesse, não ali, não naquele momento.

Ambos estavam caminhando pelas escadas chegando enfim ao corredor que dá acesso aos quartos, corredor esse extenso. Johanna desejava arduamente ser tomada por aquele homem e esse desejo a aterrorizava. Chegaram á frente do quarto principal, onde Finnick fez menção de dizer algo e esse gesto foi o suficiente para distraí-la que ao olhá-lo focou toda atenção em seus lábios. Finnick percebendo para onde sua anfitriã olhava engoliu as palavras e a tomou em um beijo voraz, tão forte quanto o desejo que estava a consumi-los durante todo o dia. Ele deu um leve empurrão na porta e puxou-a para dentro do quarto num beijo ritmado e exaustivo para ambos.

- Eu... Faz... Muito tempo – disse Johanna ofegante e com os olhos ardendo de desejo.

- Eu sei – disse ele tomando seus lábios com os dele e levando para a cama. – Eu sei que é a sua primeira vez. – sua observação a fez sorrir com tranqüilidade e confiança.

- Obrigada.

- Você é surpreendente Johanna. – disse ele voltando a beijá-la.

E durante as próximas horas eles entregaram-se ao desejo que os estava consumindo.

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Passarm-se dois dias e a rotina voltava a cada dia na fazenda Mellark. Peeta e Katniss estavam vivendo em seu mundo particular, trabalhavam durante o dia e amavam-se a noite. Katniss estava animada com a construção de um barracão como sede provisória da escola que ela pretendia em breve ver sendo erguida na fazenda. Peeta apesar da aparente normalidade não tirava os últimos acontecimentos de sua mente. Plutarch diante dos ciúmes incontrolável da jovem Clove decido dar um baile com o único intuito de conseguir um pretendente para a jovem.

- Eu não vou ser exposta como uma mercadoria. – gritava Clove para Peeta.

- Não é isso minha querida. – disse Peeta.

- Não me chame de minha querida, você sabe que eu detesto que me chame assim.

- Clove é apenas um baile para que possas conhecer outras pessoas, a vida na fazenda lhe deixa limitada quanto a isso. – disse Katniss.

- Não meta-se nisso! – gritou ela com Katniss.

- Chega! Eu tolero suas criancices, pois eu te amo como se fosse minha irmã, mas não vou permitir que desrespeite a minha esposa. – disse Peeta realmente abalado com a atitude de Clove. – Vamos sim fazer esse baile, Plutarch já disse que será em sua casa na capital e você vai cooperar.

Clove sobe para seu quarto deixando Peeta e Katniss afetados com o seu comportamento.

- Ela esta certa, eu mesma briguei sem querer casar com você a principio, eu tentei fu...

- Não repita isso já falei, esse assunto me deixa perturbado, por favor.

- Desculpe-me meu amor – disse Katniss abraçando o seu marido.

- Nosso caso foi diferente e eu tenho certeza que isso será o melhor para ela. Suas possibilidades aqui na fazenda são poucas. – disse Peeta e logo depois depositou um beijo no topo da cabeça de sua mulher. – E por falar em nosso caso, acho que estamos á muito tempo longe de nosso quarto. – disse Peeta ao seu ouvido.

- Hey! O almoço ainda nem foi servido Peeta. – disse Katniss muito ruborizada enquanto Peeta depositava um beijo em seu pescoço. – Mas talvez possamos almoçar um pouco mais tarde que os outros.

Ambos aproximaram seus lábios num beijo doce e calmo mais que logo passou para algo que eles sabiam que não era conveniente liberar em meio á grande sala de convivência onde se encontravam.

Então sem nenhuma demora subiram para o quarto e ficaram por algumas horas como faziam algumas vezes durante esses últimos quatro dias.

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- O senhor gostaria de falar comigo? – perguntou Seneca Crane entrando no gabinete do presidente.

- Sim! Como esta o nosso Tenente Hawthorne? – perguntou o presidente Snow.

- Creio que muito bem senhor, seu superior direto só tem elogios quanto ao seu comportamento durante esses dias, ele esta pensando em transferi-lo para uma nova base que será construída.

- Ótimo quanto mais ocupado ele estiver, menos provável a sua busca pela jovem.

- Perdoe-me a indelicadeza, mas porque tanto interesse nesse jovem casal senhor?

- Tem razão é realmente uma indelicadeza, vá e mantenha-me informado caso ocorra algo de estranho quanto ao seu comportamento. – disse Snow.

- Sem problemas senhor.

- Seneca, depois quero conversar com você sobre uma provável mudança sua para o meu comando particular. – disse Snow e os olhos de Seneca brilharam com a informação.

- Com certeza senhor, nada deixar-me-ia mais orgulhoso que fazer parte de seu comando. – disse ele retirando-se do gabinete.

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- Achei que vocês não iriam mais se alimentar – disse Rory depois que Finnick entrou no quarto que á quatro dias não dormia ali.

- Essa mulher é incrível – disse Finnick.

- Então estamos diante de homem apaixonado. – afirmou Rory.

- Talvez, não foi do jeito que eu imaginei, mas afinal ela não é como as outras mulheres.

- Nem de longe senhor. – concordou o rapaz.

- Por favor, chame-me apenas de Finnick esta bem, já passamos dessa formalidade toda.

- Como queira senhor, quer dizer, como você quiser Finnick. Mas acho que já esta hora de partirmos não acha?

- Sim.

Constatar que já esta na hora de partir fez com que Finnick refletisse além dos lençóis macios da cama de Johanna e voassem para sua vida que a patir que fossem embora voltaria com força total. Porém ele sabia que era o correto a se fazer, a sua família estava esperando-o á quase uma semana atrás e agora ele teria que voltar. Mas uma certeza ele guardava dentro de si “eu a verei novamente Johanna”.

- Vamos partir ainda hoje! – disse Finnick com a cabeça baixa.

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- Estou morrendo de fome! – exclamou Peeta entrando na cozinha de braço entrelaçado ao braço de sua esposa.

- Senhor deixaram essa mensagem aqui – disse Rue lhe estedendo o envelope lacrado com cera.

- Obrigado – disse Peeta pegando o envelope abrindo e retirando uma pequena carta.

Minha Filha querida,

Desculpe-me interromper seus dias de lua de mel

Espero que esta a encontre bem e feliz, porém

O que tenho a lhe comunicar não é nada satisfatório.

Seu pai não esta bem de saúde e pedi para vê-la com urgência

Tanto você quanto o seu marido. Aguardo a sua presença entre nós.

Com amor, sua mãe.

- Katniss meu amor. – disse Peeta – Acho que vamos ter fazer uma pequena viagem ate a casa de seus pais. – disse ele lhe entregando a pequena carta.

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- Aurelius como ele esta? – perguntou Havensbee.

- Esta recuperando-se graças a você que o encontrou antes de qualquer outro.

- Ele esta em sua casa?

- Sim, levei-o assim que vocês foram embora – disse Aureslius em voz baixa – Agora é esperar ele recuperar-se e ajudá-lo a desaparecer novamente.

- Quando penso que posso respirar aliviado sempre acontece-me algo novo.

- Peeta ficou desconfiado, você precisa tirar essa nuvem da duvida de sua cabeça o quanto antes.

- Eu sei disso meu amigo, pode deixar que o farei o mais rápido possível – disse Havensbee voltando para a cozinha onde Peeta encontrava-se com sua esposa.

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   Aurelius voltou para a fazenda dos Samford para verificar se Claudius já poderia ser removido para a fazenda Mellark. Chegando a fazenda ele encontrou o homem ferido numa situação bastante satisfatória o que fez liberar para a viagem ate a fazenda.

- Ripper continue tratando-o da mesma forma que vem fazendo. – disse Aurelius para a senhora no quarto. – Enquanto a você Cato, Peeta deu ordens expressas para você ir também. – Cato assentiu indo ate seu quarto pegar a bagagem que já havia previamente feito.

- Dr. Aurelius ele ainda fala com dificuldades. – disse Ripper.

- Não se preocupe isso é normal durante a recuperação.

- Venha senhor eu vou ajudá-lo a entrar na carruagem. – disse Thresh segurando Claudius pelo antebraço ajudando-o a levantar-se da cama.

Todos seguiram ate a carruagem que Peeta havia disponibilizado para a ocasião e sem maiores obstáculos se não o desconforto da situação de Claudius seguiram para a fazenda Mellark.

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Peeta e Katniss estavam preparando-se as presas suas pequenas bagagens quando um dos seus homens voltou da estação e Peeta foi ao seu encontro para saber quais noticiais o homem trazia.

- Senhor, fiz exatamente como me ordenou. – disse o empregado.

- E então, tem vapor ainda hoje?

- Eles disseram que não, mas como o senhor é um passageiro especial eles vão disponibilizar alguns vagões para levá-lo ate á capital.

- Excelente isso deve servir.

- Senhor a senhorita Creta vai junto com o senhor e sua esposa para a capital. – disse outro empregado que acabara de chegar, pois tinha enviado por Peeta ate a fazenda Cresta para comunicar a Mags que ele estava de partida para a capital.

- Obrigado, podem voltar as suas atividades na fazenda.

O casal já havia terminado de terminar suas bagagens e estavam agora cuidando da sua toalete, enquanto no outro quarto Havensbee fazia o mesmo, pois iria voltar para a capital junto com seu amigo.

Cato, Claudius e Ripper haviam acabado de chegar escoltados por Thresh. O Dr. Aurelius seguiu da fazenda Samford direto para a vila. Hazelle os acomodou nos quarto pré designados por Peeta, de forma que logo estavam bem estalados a tempo de despedirem-se do casal que agora estava frente da casa preparando-se para partir.

- Cato espero que esteja bem acomodado e nossa casa é sua casa. – disse Peeta levando a mão á cintura de sua esposa.

- Muito obrigado Peeta, confesso que estou sentindo-me mais seguro aqui. – disse Cato.

- Beetee não se esqueça de tudo que lhe falei, se por acaso sentir dificuldades com essa empreitada pode pedir a Thresh que coloque alguém para auxiliá-lo. – assentiu Beetee para Peeta deixando Katniss bastante curiosa sobre qual atividade Beetee tinha sido escolhido para realizar.

Despediram-se dos demais da casa e entraram na carruagem seguindo em direção ao vapor.

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A curta viagem ate a estação fez Katniss se lembrar de quando ela chegou aquelas terras, uma mulher confusa e desesperada por ser ouvida. E agora fazendo o caminho contrario ela encontra-se diante de uma Katniss decidida e completamente encaixada aquele novo mundo.

Chagaram na estação e ficaram a espera de Annie Cresta. Katniss estava surpresa como tão habilmente já haviam disponibilizado um vapor para sua viagem.

- Boa tarde – disse Annie ao chegar à estação para os que lá encontravam-se. – Apesar de que daqui a pouco será boa noite.

- Que bom que chegou Annie estávamos apenas a sua espera nossa bagagem já esta embarcada. – disse Havensbee fazendo sinal para um jovem que prontamente levou as bagagens de Annie para o interior do vapor.

- Perdoe-me, assim que minha avó recebeu o recado de Peeta ela decidiu mandar-me com ele, assim faria uma parte de minha viagem com mais segurança.

- Esta tudo bem vamos não podemos perder mais um minuto. – disse Katniss entrando no vapor sendo seguida de perto por seu marido.

- Como foi tudo as presas não teremos atendentes para nos fornecer qualquer coisa. – disse Plutarch. – Mas pedi a Hazelle que fizesse um cesto de comida bastante farto, pois só chegaremos a capital no final da manhã.

- Quantos maquinistas estão nessa viagem? – perguntou Peeta.

- Como foi de ultima hora terá apenas dois, um para o dia e outro para a noite. – respondeu Havensbee.

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A noite já havia caído e todos estavam em suas cabines, com exceção de Katniss e Peeta que estavam contemplando a noite através da janela do vagão.

- Peeta você deve ser muito respeitado, pois nunca vi ninguém ter vagões reservas para essas emergências.

- Na verdade sim,apesar de que é mas pelo meu pai, todos o admiravam muito. – disse Peeta com um tom de saudade na voz.

- Mas se você pode conseguir esses vagões extras para emergência porque não usou quando casamos? Poderíamos ter chegado bem mais rápido. – Peeta a olhou com ternura e beijou sua mão.

- Sim poderia, mas não quis. Se o fizesse não teríamos tido aquela noite e tudo que eu queria era chegar ate seu coração antes de entrar em minhas terras. – Katniss recebeu cada palavra com muito amor e fez o que aprendeu de forma agradável durante esses dias. Sentou-se ao colo do seu marido. – Realmente você ama este lugar.

- O seu colo é o melhor lugar do mundo senhor Mellark. – disse ela e Peeta a beijou fazendo Katniss soltar um breve e baixo gemido, mas totalmente audível para ele.

- Acho que esta na hora de nos recolhermos senhora Mellark. – disse ele próximo ao seu ouvido.

- É tudo que eu quero. – disse ela e uma nuvem cobriu rapidamente o seu olhar.

- O que houve meu amor?

- Lembrei-me do meu pai, estou com medo...

- Shii, não pense nisso, ver você triste é como amputar um dos meus dedos. – disse Peeta abraçando-a. – Ele vai esta bem quando chegarmos lá.

- Obrigada, meu amor. – disse ela aninhando-se nos braços de seu marido. – Você esta tornando-se meu refugio sabia?

- Bom ouvir isso sabia? – dizendo estas palavras Peeta a beijou com paixão e levantou levando-a em seu colo ate sua cabine.

Chegando a cabine Peeta deitou Katniss na cama estreita que encontrava-se lá, seus olhos haviam escurecido novamente e a simples oportunidade de vê-los tornando-se assim deixava Katniss ardente em desejo por aquele homem.

Peeta tirou o colete e a camisa que usava e a visão do seu tórax nu fez Katniss arfar de desejo. Peeta deitou-se ao seu lado e metodicamente deslizou sua mão pelo vestido ate encontrar o ponto da barra fazendo todo o trajeto oposto ao que havia feito antes. O contato com suas mãos na pele de sua esposa o deixavam quase em estado de descontrole e apenas ele sabia toda a luta que sua mente travava com seu corpo.

Botão por botão ele foi liberando aquela mulher de seu vestido para vislumbrar toda a beleza de sua pele sedosa e que agora pertencia apenas a ele.

Katniss deslizava suas mãos pelo corpo de Peeta como quem necessitava gravar cada curva, cada detalhe daquele homem. Seu corpo em chamas. O desejo de tê-lo como um só em seu corpo a estava enlouquecendo e esse era o momento que Peeta mais amava, em ver a sua mulher totalmente ardente de desejo por ele.

- Mellark. – disse Katniss em um sussurro.

- Amo quando você chama-me assim. – disse Peeta beijando sua mulher com todo o desejo existente em seu corpo.

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A despedida entre Finnick e Johanna não foi fácil, porém necessária e ele sabia em seu intimo que aquela não seria a ultima vez que veria aquela mulher.

- Finn você acha que vamos chegar a que horas na capital? – perguntou Rory.

- Como partimos agora noite acho vamos chegar ao final da manhã, não esqueça que estamos em um vapor de carga, precisaremos descer nos galpões da estação.

- Sim claro, ao menos teremos que saltar com nossos cavalos em um vapor movimentando-se. – disse Rory – Será que terá vapor amanhã para o litoral, preciso voltar a minha vida.

- Você tem família Rory lhe esperando? – perguntou Finnick.

- Não meus pais morreram e eu sou filho único.

- Se não tiver vapor você fica em minha casa. – disse Finnick deixando o jovem atordoado. – E se quiser pode trabalhar comigo, não posso pagar muito, mas garanto muitas aventuras em sua vida. – disse Finnick sorrindo para Rory.

- Eu sei disso... Mas se eu vou trabalhar com você, onde vou morar na capital?

- Na minha cavalheiro.

A noite foi tranquila Finnick e Rory dormiram consideravelmente considerando onde se encontravam.

A manhã chegara ao fim e eles estavam próximos a estação já podia se ver os galpões para onde o vapor de carga derigia-se e mais adiante o vapor de passageiros vindo do sul.

- Rory vamos sair pela estação, pois assim tem mais pessoas, porém cuidado com o cavalo, não pretendemos causar tumulto aqui certo?

- Certo!

Finnick estava levando seu cavalo quando vislumbrou uma jovem na frente da estação, cujo semblante ele conhecia, mas não acreditava que poderia ser ela, pois um homem a tomou pelo braço beijando sua face e a olhando com tanta ternura que era impossível ser ela.

Aproximou mais e viu que realmente estava certo quanto sua suspeita, aquela mulher era sua irmã.

- Katniss? – perguntou Finnick ainda descrente fazendo a jovem virar-se em sua direção.

- Finn... Finn! – gritou Katniss soltando Peeta e pulando nos braços de Finnick deixando seu marido com um semblante serio e frio.

- Katniss! O que você esta fazendo aqui com essas pessoas? De onde você esta vindo?

- Finnick eu venho da minha casa – Katniss achou estranho falar minha casa, mas gostou de ter dito – Por que você não veio para meu casamento?

- Casamento como assim? Você esta casada desde quando? – Finnick estava perplexo com a cena em sua frente. Sua irmã casada.

- Oras, nossa mãe não lhe comunicou? Ela disse que você não poderia vir. – Katniss viu no olhar de Finnick que ele tinha sido pego de surpresa e que isso resultaria em mais um embate entre ele e sua mãe. – Quando chegarmos em casa conterei tudo, antes quero que conheça meu marido Peeta Mellark. – disse ela levantando a mão em direção ao seu marido e Peeta segurou sua tensão e apertou a mão do jovem com uma educação polida.

- Muito prazer em conhecê-lo. – disse Peeta.

- Seja bem vindo a família... Eu acho. – disse Finnick e um largo sorriso se fez na face de Katniss.

- Deixe-me lhe apresentar os outros. – virando-se para Plutarch. – Este é o Plutarch Havensbee amigo da família de Peeta e essa é Annie. – disse ela procurando por Annie que estava a pegar uma pequena bagagem e indo ao encontro deles. – Annie quero que conheça meu irmão. – disse Katniss.

- Muito prazer em conhecê-la senhorita – disse Finnick prendendo a jovem Annie em seu olhar.

- Encantada senhor. – disse ela ruborizada. E Finnick pensou em como aquela linda mulher delicada, parecendo precisar de cuidados. “Finnick você já tem a Johanna” gritava sua consciência.


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Notas finais do capítulo


Espero que tenham gostado do capitulo, sei que esta um pouco parado mais essa é uma fase de transição se é que posso chamar assim. Deixem seus reviews e recomendações que, pois essa fic tem 80 leitores e apenas 6 recomendações, façam-me feliz please. Beijos e até.
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