O Jardim Das Cerejeiras escrita por Lisa Mellark


Capítulo 14
Capítulo 13 - A Entrega


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas por favor.
Boa noite pessoas lindas, mais um capitulo para vocês e quero primeiramente agradecer a meu DEUS e depois dedicá-lo as lindas Dany Mellark e Dotynew por suas lindas recomendações e a todos que deixaram reviews, vocês não fazem idéia o quanto isso me deixa feliz.
Aviso: A minha primeira one-shot Um dia Qualquer já esta postada, então vamos lá ler e não esqueçam de deixar seus reviews com seus casais preferidos para as próximas ones e me façam feliz e deixem recomendações. http://fanfiction.com.br/historia/376498/Um_Dia_Qualquer_-_One_Shot/
Boa leitura e pero que gostem, pois estou com um pouco de bloqueio criativo.



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– Mellark quem poderia ter feito uma barbaridade como essas? – pergunta Katniss estarrecida.

– Algo me diz que a mesma pessoa que ateou fogo no milharal de Mags – diz Peeta com uma expressão seria ao ponto de Katniss sentir medo.

– Senhor! Senhor! Estava tudo normal, ate que começaram a parecer um por um carregando seu animal de estimação morto, o que resultou nisso que o senhor esta vendo – disse um dos empregados enquanto Peeta esta consternado com a cena de tantos animais domésticos e animais para consumo pessoal das famílias formando uma pilha de corpos inertes.

– Senhor eu pude observar que nenhum esta ferido, eles foram envenenados - disse o homem que recolheu a maioria dos animais – Quem fez isso teve muito tempo, pois foram todos os animais domésticos e os animais de consumo, só em minha casa perdi meu cão, um galinheiro completo e dois porcos.

– Faça o seguinte, reúna a todos e liste todas as perdas, de cada casa – disse Peeta e o homem ficou com um olhar de constrangimento enquanto tentava falar algo.

– Vamos vou com você, você reúne um representante de cada família enquanto eu faço a lista – disse Katniss assim que percebeu que aquele homem poderia não sabia nem ler e escrever, Peeta sorriu sem humor ao ver que não percebeu a limitação do seu empregado.

– São muitos senhora, vai precisar de ajuda – disse o homem.

– Qual seu nome? – pergunta Katniss.

– Thom senhora, meu nome é Thom!

– Então Thom procure, alguém entre os moradores que saiba ler e escrever, caso não encontre vá ate a minha casa e chame uma moça de nome Rue e a traga aqui – disse Katniss enquanto o homem a olhava como se não houvesse entendido o que ela disse.

– Exatamente o que você ouviu Thom, a minha casa também pertence á esta senhora, Katniss, ela é minha esposa pena apresentá-la a vocês dessa forma – disse Peeta e Thom abriu um enorme sorriso.

– Gente é essa a esposa do senhor Mellark – disse Thom para todos chamando a atenção das pessoas que falavam sobre o que estava acontecendo – Não sabíamos que ele havia casado, com licença – Thom retirou-se logo após uma leve reverencia.


Trouxeram uma mesa improvisada, porém pena, tinteiro e papel só chegaram com Rue por causa da perspicácia de Thom em avisá-la que precisaria do material. Peeta não entendia como aquelas pessoas poderiam em massa serem analfabetas. Ao verificar com alguns empregados descobriu que muitos aprenderam, mas logo após descobrirem as primeiras palavras abandonaram a pratica da escrita o que os tornou semi analfabetos, por causa de muitas famílias acharem desnecessário o aprendizado, sendo utilizado no máximo a capacidade de escrever o próprio nome. Logo após a chegada de Rue Katniss a orientou sobre o que as duas iriam fazer dando inicio a listagem das perdas de cada família, pois muitas tinham nos animais que criavam para consumo próprio uma forma de melhorar sua dieta e renda, mas também uma forma de sentirem-se independente por cultivarem e cuidarem daquilo que em algum momento servira como seu alimento.

Com ajuda de Thom a trabalho de Rue e Katniss fica mais fácil e rápido, á medida que ele organiza uma pessoa por família para descrever o que perdeu. Katniss esta com uma expressão seria como de quem assumiu uma responsabilidade e precisa dar o seu melhor e Peeta fica cada vez mais encantado com as coisas que descobre em sua mulher, indo ele também sentar-se para ajudá-las com a listagem fazendo Thom formar uma nova fila a sua frente.

Todos trabalhadores e suas famílias estão felizes por ter o próprio Mellark e sua bela esposa, cuidado de restituí-los de sua perda e a cada um que Katniss atende ela recebe um sorriso, junto com obrigado que ha deixa extremamente feliz por estar ali naquela fazenda e poder ajudar aqueles que com seu trabalho a fazem usufruir de uma vida confortável.



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– E ai Ripper o que você pode fazer por ele? – pergunta Cato aflito.

– Senhor o médico já foi chamado?

– Sim, mas você sabe a demora para ele chegar ate aqui, mais de três horas, será que ele resisti?

– Ele ta sangrando e precisamos estancar esse sangue todo – disse Ripper pegando algumas ervas dentro de uma pequena maleta que havia trazido consigo – Você precisa fazer exatamente o que eu mandar.

– Claro, tudo que for humanamente possível para ajudar o Claudius!

– Preciso de água bem quente de alguns pedaços de tecidos limpos e nada de seda, algodão para poder encharcar na água – disse ela – Ah! Quase que eu esqueci, uma faca ou punhal bem afiado, aqueça no fogo e traga-o para mim antes que esfrie, ele não vai aguentar ate o medico chegar para extrair a bala e parar a hemorragia.

– Você ouviu faça tudo com o que ela disse – Cato disse para sua criada que prontamente obedeceu.

– Ripper, por favor, diga-me que ele vai ficar bem!

– Senhor Samford, não sou medica o pouco que sei devo ao senhor Havensbee que mandou que o médico da família ensinasse-me caso eles precisassem de cuidados de emergência ou ocasionais. – disse Ripper voltando sua atenção para o homem – Mas pelo muito que já vi é bastante grave, mas com os primeiros cuidados que estou dando agora e depois com a chegada do médico ele tem grande chance de sobreviver.

– Graças a DEUS! – disse Cato sentando-se numa cadeira no quarto do seu criado pessoal.

– Quem fez isso com ele menino?- perguntou Ripper.

– Não sei – diz ele – Mas irei descobrir ou não me chamo Cato Samford.

– Primeiro o fogo na fazenda Cresta, agora a tentativa de assassinato do Claudius – diz Ripper com um olhar de preocupada para Cato.



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– Iremos antecipar a partida do vapor em atenção ao seu pedido senhor Hanvesbee - disse um dos encarregados dos vagões de Luxo onde Havensbee encontrava-se – Creio que antes do anoitecer estaremos entramos nas terras da região sul.

– Obrigado – disse Havensbee e o homem retirou-se deixando-o sozinho.

Havensbee olhava pela janela de sua cabine tentando imaginar se o telegrama tinha sido feito de forma literal sobre o fogo no milharal de Mags ser criminoso, dias de tribulação estariam por vir naquela região se isso for realmente verdade. Também estava perguntando-se se Peeta ficou sabendo e o fez quanto a isso, assim como ao Samford se ele haveria de ter ajudado Mags. Mas essa indagação logo se foi quando lembrou-se que desde que o pai de Cato morreu seu tio Samford sempre tenta afastar o herdeiro de todos, sempre tentando isolá-lo.



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Finnick esta em uma estalagem bebendo e comendo para depois seguir viagem para sua casa quando dois homens entram perguntando se alguém viu um homem e eles passam a dar a sua descrição. Todos na estalagem conhecem Finnick desde que ele assumiu a administração da fazenda e alguns homens fazem um tipo de barreira visual com seus corpos na intenção de protegê-lo enquanto outros aproximam-se deles em sinal de ameaça e os dois homens vão embora.

– O que esta acontecendo? - pergunta o senhor que é dono da estalagem.

– Não sei, eles estão a uns dois dias atrás de mim, só pode ser por causa do dinheiro da colheita que eu carrego – disse Finnick visivelmente apreensivo – Mas a questão é... Como eles ficaram sabendo que eu carrego comigo uma quantia razoável?

– Você não pode seguir viagem só, alias não importa que companhia você tenha, se querem tirar esse montante de você estarão á espreita pelo caminho! – disse o dono da estalagem.

– E o que eu faço?

– Mude o seu caminho! – disse um jovem Rory que trabalha na estalagem servindo mesas.

– Isso mesmo – concorda o dono da estalagem – Melhor, mude o caminho e vá acompanhado, Rory você vai com ele, não posso deixar um amigo a mercê de qualquer borrabotas que vive a custa de roupar os que trabalham duro.

– Se o senhor quer que eu vá, eu vou, mas o senhor Odair vai ter que concordar! – disse Rory.

– Claro, vamos seguir em direção oposta e ir para o leste, depois pegamos o vapor de transporte de animais que vai para a capital – disse Finnick e todos concordaram.

– Nunca fui para o leste, alias nunca sai daqui – disse Rory.

– Na verdade Rory nos vamos ate o inicio do leste senão fica muito longe tanto a ida quanto á volta – explica Finnick.

– Mas para chegar de forma rápida á estação do leste vocês vão ter que passar pela fazenda dos Mason, tenham muito cuidado, pois dizem que os donos não são muito hospitaleiros.

– Pode deixar – disse Finnick – Rory pegue suas coisas e um cavalo – ele olhou para o dono da estalagem que fez sinal em concordância e Rory correu para apanhar o cavalo do seu patrão.


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Katniss recolhe as folhas usadas por ela, Peeta e Rue, enquanto Rue pega os dois tinteiros e as penas que eles usaram para escrever. Peeta verifica mais uma vez e constata que todos os animais mortos foram levados para longe da vila e das fontes de água para serem incinerados. Novamente Mellark dirige-se aos empregados e suas famílias e reafirma que quem causou a morte de seus animais domésticos ira ser descobertos e punidos. E diz também que os animais mortos serão ressarcidos, muito embora o valor sentimental que todos tinham pelos seus não possa ser restituído, mas a principio é o que ele pode fazer.

– Peeta você viu o quanto tem de pessoas analfabetas e semi analfabetos em sua fazenda? – pergunta Katniss realmente preocupada enquanto voltam para casa em uma charrete, e Rue voltava em outra.

– Sim, mais não sabia que eram tantos, minha mãe alfabetizou muitos e confesso minha culpa que depois de sua morte não atinei sobre isso – assumi Peeta.

– Eu posso ajudar! – disse Katniss pegando Peeta de surpresa.

– Como assim, você pode ajudar?

– Isso que você ouviu, eu posso ajudar ensinando-os a ler e escrever, a princípio seriam as crianças e depois poderíamos alfabetizar os adultos – disse ela entusiasmada – Eu posso fazer isso continuar o que sua mãe começou, com a ajuda de Rue.

– Pode ser! É uma idéia ótima, façamos assim, você pode listar tudo de que precisa para começar e providenciarei, se isso for o que você realmente quer! – disse Peeta tentando esconder todo o seu contentamento com interesse de sua esposa pelos moradores menos abastados.

– É sim Peeta é o que eu quero – disse ela exibindo um enorme sorriso.

– Peeta, você chamou-me de Peeta – disse ele segurando a vontade de sorrir abertamente.

– Esse é o seu nome e creio que chegamos num estagio onde não posso mais ficar chamando o meu marido apenas por seu sobrenome, estamos dividindo muito agora – disse ela visivelmente ruborizada.


Rapidamente chegam á casa e descobrem que já passou do horário de almoço, Peeta segue ate o seu quarto para lavar-se, Katniss penso em fazer o mesmo, porém os últimos acontecimentos deixaram-na agitada e sua mente depois de muito pensar em quem poderia ter envenenado aqueles animais, seus pensamentos chegam ate o seu intento inicial... Seduzir o seu marido, mas como fará isso, “não ensinam isso na escola, nem nos tutorados e muito menos as mães dizem a sua filha qual a melhor forma de seduzir os seus maridos”, pensou ela. Nesse momento as palavras de sua mãe ecoam em sua memória “a mulher sabia edifica sua casa, a tola a destrói.”

– É isso! – Katniss correu ate seu quarto e pegou um livro preto que jazia no criado mudo desde que havia chegado e virou o livro em suas mãos e leu onde estava escrito na capa “bíblia sagrada.” Correu ate o gabinete de Peeta e começou a folhear procurando por algo que lembrara que existe em meio aquelas palavras.

Depois de muito procurar encontrou o que estava procurando, vai ate seu quarto e encontro Peeta já banhado e devidamente vestido, com uma calça escura, uma camisa azul escuro e colete preto, ela nunca o viu vestido daquela forma, tão simples mais lindo.

– Vou banhar-me você poderia separar uma roupa para mim e ajudar-me a retirar esta, por favor – pede Katniss deixando Peeta desconcertado.

– Vou chamar a Rue para lhe ajudar – disse ele sem jeito.

– Peeta não há nada aqui você já não tenha visto ou tocada – Peeta deu um meio sorriso, pois lembrou que ele próprio disse essa frase para ela na noite passada – Esta bem senhora Mellark.

Enquanto os dedos abeis de Peeta percorria cada fecho do vestido e encontrando o espartilho ele sentiu toda a tensão que só o desejo que um homem senti por uma mulher é capaz de causar.

– Você diz que é um homem de muita fé, mas eu não acredito nisso – disse Katniss propositalmente despreocupada.

– O que lhe fez chegar a essa conclusão?

– Você mesmo oras, com essa história que só ira tocar-me quando eu pedi – disse ela afastando-se assim que ele folga o espartilho.

– Por que diz isso, vai pedir-me algo – diz ele claramente curioso.

– Só falei por causa de algo que estava lendo e o que eu li você como uma pessoa de fé não esta cumprindo os preceitos da palavra. – disse Katniss tentando ser o mais casual – Alias deixei lá em cima da sua escrivaninha para continuar lendo, então caso precise usar sua escrivaninha, por favor, não desmarque que quero continuar lendo, sem contar que você deveria ler e refletir também, quem sabe assim você consiga enxergar o que esta bem aqui a sua frente – disse Katniss enquanto dirigia-se ate o reservado e Peeta continuou no quarto tentando entender que conversa foi aquela. O banho de Katniss acabou e já havia chamado Rue para ajudá-la a vestir o vestido que ele havia escolhido. Ele separou o vestido verde que ela usava no dia que ele a viu pela primeira vez.

– Vou ate o escritório quero analisar a lista que fizemos na vila – disse ele retirando-se.

– Vamos Rue quero vestir-me rápido, não posso deixar Peeta sozinho por muito tempo – disse Katniss – Acho que ele vai ler o que separei para ele, então quero estar próximo caso ele não entenda para poder explicar tudo certinho.


Peeta desceu as escadas e seguiu diretamente ate sua escrivaninha e viu o livro que ela havia deixado para continuar lendo. Quando aproximou-se pode observar que ela estava referindo-se a bíblia sagrada, então rapidamente segurou o livro e leu em I Coprintios 7:4

“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.”

Peeta não demorou muito para entender o que estava acontecendo, principalmente depois que ele juntou os fios soltos deste dia. O quadro de sua mãe, o decote provocante, chamá-lo pelo primeiro nome, pedir que a ajudasse a tirar a sua roupa e por fim fazer com que ele movido pela curiosidade corresse para ler este versículo... Ela estava a sua maneira pedindo que ele a possuísse.

– Rue pode deixar que...

– Rue saia agora! – disse Peeta seriamente entrando no quarto e Rue prontamente obedeceu.

– O que esta acontecen... – Katniss não termina a frase, pois vê nos olhos azuis de Peeta que agora encontram-se escuros em meio a tanto desejo, que seu marido entendeu muito bem a mensagem que ela quis passar com aquelas palavras.

Sem falar nada ele atravessa o quarto indo em direção a Katniss segurando-a e prendendo-a entre a parede enquanto suas mãos percorrem seu corpo deixando a jovem em erupção de tanto prazer. Ele a vira de costas para parede e encosta o seu corpo no dela fazendo-a soltar um gemido, gemido esse que faz sua paixão aumentar enquanto ele trabalha para retirar as peças de roupas de Katniss. Peeta nunca havia sido tão abio em despir uma mulher como naquele momento, a visão do corpo de sua esposa nua em seus braços o fez arfar.

– Peeta – diz Katniss em um sussurro – Ainda é dia!

– Katniss – diz ele enquanto suas mãos alcançam lugares que Katniss jamais imaginou ser tocada novamente – Não a horário para fazer amor com quem se ama! – disse ele e a jogou na cama para depois despir-se e novamente ter seu corpo colado ao de sua amada.

– Você disse que nunca mais iria tocar-me ate que eu pedisse?

– E você pediu! – afirmou ele voltando a beijá-la explorando sua boca enquanto Katniss com suas mãos reconhecia cada detalhe do corpo de seu marido.

– Mellark! – disse Katniss em meio ao gemido.

– Quero que você seja minha – disse Peeta olhando em seus olhos.

– Eu já sou – disse ela e depois o puxou para si em meio a beijos e gemidos.


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Notas finais do capítulo

Por favor me digam eu preciso saber do que vocês acharam, se fui bem, se mereço recomendação. E visitem a oneshot Um dia qualquer. Beijos e ate o próximo capitulo.



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