O Jardim Das Cerejeiras escrita por Lisa Mellark


Capítulo 13
Capítulo 12 - Conquista


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas por favor.
Boa noite pessoas lindas, mais um capitulo para vocês e quero primeiramente agradecer a meu DEUS e depois dedicá-lo as lindas DANY MELLARK E DOTYNEW por suas lindas recomendações e a todos que deixaram reviews, vocês não fazem idéia o quanto isso me deixa feliz.
Aviso: A minha primeira oneshort Um dia Qualquer já esta postada, então vamos lá ler e não esqueçam de deixar seus reviews com seus casais preferidos para as próximas ones e me façam feliz e deixem recomendações. http://fanfiction.com.br/historia/376498/Um_Dia_Qualquer_-_One_Short/
Espero que gostem beijos para todos. Boa leitura.



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–Beetee! Como este lugar é lindo! – disse Rue enquanto a carruagem aproximava-se da fazenda ao raiar do sol.

– Sem duvidas Rue este lugar é lindo e creio que nossas vidas não serão mais as mesmas de agora em diante – disse Beetee com um brilho de felicidade no olhar – Será maravilhoso trabalhar para o senhor Mellark e ainda estar perto da menina Katniss.

– Isso também deixa-me muito feliz, saber que vou estar ao lado dela e ainda assim posso ir embora quando quiser, pois sou uma pessoa livre – disse Rue com um semblante tranquilo.


A carruagem que os conduzia chega a entrada da casa dos Mellark e logo Ripper vai ate a entrada da casa para ver quem esta chegando. O cocheiro de Havensbee conta-lhe quem são e ela fica muito feliz em recebê-los e os conduz ate a parte interna da casa. Todos estão tomando o desjejum, Hazelle, Clove e Peeta.



– Peeta acho que você os estava esperando – disse Ripper conduzindo Rue e Beetee pela cozinha.


– Que bom que vocês chegaram – diz Peeta levantando-se para cumprimentar Beetee e Rue – sentem-se, tomem café da manhã conosco e depois podem descansar, afinal, essa viagem feita de carruagem é muito cansativa.

– Obrigada senhor Mellark, mas gostaria de ver a senhora Katniss – disse Rue e ele não pode deixar de sorrir com o carinho dispensado a sua esposa.

– Ela ainda esta dormindo, creio que vocês terão muito tempo juntas – disse Peeta – Por isso obedeça-me e coma alguma coisa e isso vale para você também Beetee.

– Pode deixar chefe – disse Beetee tirando o seu velho e puído chapéu da cabeça – Mas depois que comer quero trabalhar, por isso o senhor diga o que eu vou fazer que eu faço.

– Já que quer assim, o que não falta é trabalho na fazenda – disse Peeta fazendo sinal para que eles sentassem e eles obedeceram prontamente – Beetee quero você por aqui ajudando nas coisas para casa, como trazer lenha, o leite pela manhã, cuidar do galinheiro, coisas desse tipo, deixando assim Hazelle e Ripper mais descansadas.

– E quanto a mim o que irei fazer? – pergunta Rue.

– Bem a principio pensei em você cuidar das coisas de Katniss, mas como sei que minha esposa ira protestar, você vai ajudar Hazelle e Ripper nas coisas da casa e cuidar de Katniss – disse ele levantando-se novamente.

– Estamos ficando sem lenha – disse Hazelle.

– Vou providenciar onde fica o paiol – disse Beetee levantando-se.

– Sente-se e coma seu café da manhã com tranquilidade, pode deixar que providencio isso, porém se quer mesmo fazer algo, assim que acabar de comer vá ate o celeiro pegue meu cavalo Black e o leve para o estábulo por favor – disse Peeta indo em direção aos fundos da casa onde ficava o paiol das ferramentas.


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– Tio o senhor ficou sabendo o que aconteceu na fazenda da senhora Mags? – pergunta o jovem Cato com seus olhos claros espantados com o que acabara de saber pelos empregados da fazenda – Atearam fogo no milharal.



– E o que aconteceu ela perdeu tudo? – perguntou o tio de Cato.

– Não, Mellark e seus homens ajudaram Mags e seus empregados a conter o fogo.

– Menos mal – falou o tio de Cato, antes de voltar toda a sua atenção para uns papeis dispostos na mesa da biblioteca da casa.

– Acho que deveríamos ir ate lá saber se há algo em que possamos ajudá-la – disse Cato sem conseguir uma maior atenção de seu tio.

– Se ela precisasse de nossa ajuda teria pedido e não a do Mellark – disse o tio de Cato concentrado em seus papeis.


Cato sai da biblioteca, porém não se da por vencido e vai ate a lateral da casa para pegar seu cavalo e ir ate a fazenda dos Cresta e saber a fundo o que havia acontecido. De acordo com que ia distanciando-se da sua fazenda Cato sentia algo estranho sobre o comportamento do seu tio e em como ele vem agindo diferente nos últimos meses. Ainda em sua propriedade Cato vê uma estranha movimentação em torno do pomar, ele rapidamente muda a direção do percurso que havia tomado anteriormente. Apeia do seu cavalo e corre por entre as arvores do pomar onde encontra dois homens levando um terceiro e colocando uma corda em volta de seu pescoço o içam na macieira.



– O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI? – grita Cato e os dois homens o olham e um deles saca uma arma atirando no homem que jazia tremulo e pendurado pelo pescoço. Depois correm, sobem em seus cavalos e desaparecem deixando Cato desesperado tentando salvar a vida daquele que agora vendo de perto ele sabe quem é... Seu criado pessoal.




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O vento frio do mar dava a Finnick a impressão de um sol mais ameno, fazendo que exigisse um pouco mais de seu cavalo Marshmallow na volta para casa. Metade do trajeto ele fez na companhia de Titos que não o deixara sair sozinho pelas proximidades de onde ele foi perseguido.




– Acho que nos despedirmos a partir daqui – disse Titos fazendo um sinal de continência militar com dois dedos.


– Titos eu tenho uma divida de vida com você – disse Finnick deixando o seu mais novo amigo emocionado – Ainda vamos nos ver... Quando eu vier á fazenda novamente passo por aqui e você vai comigo, quero que conheça.

– Quem sabe um dia Odair, quem sabe um dia – disse ele puxando as rédeas de seu cavalo e mudando seu caminho.

– Obrigado por tudo e com certeza ainda nos veremos – disse Finnick balançando as rédeas de seu cavalo dando-lhe o comando para acelerar o galope.

– Espero que chegue á sua casa em segurança meu amigo – disse Titos a si mesmo enquanto via Finnick distanciar-se.



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– Senhor chegou isso pelo mensageiro do vapor para o senhor – disse sua governanta enquanto estendia em sua direção um pedaço de papel.



– Telegrama, quem me mandaria um telegrama.

– Seja lá quem tenha mandado, teve sorte que o senhor esta aqui em Étoile para receber – disse a governanta retirando-se após um sinal de Havensbee que queria ficar sozinho.

Havensbee senta-se em uma cadeira, abre o telegrama e o lê:


“Milharal Mags fogo criminoso.”



Aquelas quatro palavras fizeram Havensbee sentir um calafrio que percorreu toda extensão do seu corpo.


– Venia! – chamou ele por sua governanta – Prepare uma mala para mim, coisa de uma semana, vou partir o quanto antes, mande um dos moleques avisar na estação que pegarei o próximo vapor, rápido.


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Katniss acorda com o som de um machado cortando madeira na lateral da casa, atordoada ela senta-se na cama e se da conta do quanto que dormiu, com certeza deve ter sido o cansaço do dia anterior pensou ela. Porém algo novo agora habitava os sentimentos de Katniss, a certeza que queria o seu marido ao seu lado todas as noites em sua cama. Seguindo o barulho do machado ela segue ate a varanda e o vê cortando lenha, vestindo apenas uma calça comprida e botas e com certeza aquele tecido que repousava em cima da pilha de lenha era sua camisa. A visão do seu marido suado a fez estremecer, mas não contava com a chegada de alguém ao lado de Peeta... Clove chegara para trazer-lhe água e a possibilidade de Clove ter uma visão melhor que a sua do corpo do Mellark a fez corar de ciúmes. Katniss não desviava os olhos de onde estava Peeta, quando os seus olhos encontram-se com os dele e Peeta percebendo que sua mulher não parava de olhá-los jogou o que sobrou de água em sua cabeça que logo escorreu por seus cabelos, rosto e pescoço, fazendo Clove levar a mão ate sua face para retirar o excesso de água. Katniss movida pelo ciúmes ia gritar o nome de seu marido quando uma batida na porta do seu quarto a impedi.



– Já estou indo – diz ela indo em direção a porta e abrindo-a – Rue que surpresa – disse Katniss abraçando a garota.


– Chegamos hoje cedo – disse Rue entrando no quarto – Como esta a vida de casada?

– Nada em especial – respondeu Katniss ruborizada.

– A fazenda parece linda – disse Rue colocando as malas com o enxoval de Katniss no quarto.

– Tudo aqui é muito lindo – disse ela abrindo as malas junto com Rue.

– E o Hawthorne a senhora ainda pensa nele? – perguntou Rue desconcertada.

– Por favor, não pronuncie mais esse nome, tudo que quero é fazer de meu casamento, um casamento de verdade e ser feliz aqui com meu marido – Rue a olha com espanto que logo torna-se felicidade.

– Graças a DEUS, minhas orações foram ouvidas.

– Do jeito que as coisas vão você vai ter que continuar orando, ele não quer tocar-me – disse Katniss desabando na cama sem acreditar que contou aquilo para Rue.

– Então acho que devemos começar a agir para que ele mude de idéia.

– Mas como farei isso Rue, não sei seduzir um homem e nem sei se isso é conveniente para uma mulher fazer – disse Katniss.

– E para que você precisaria seduzir seu marido? – pergunta Ripper entrando no quarto.

– Eu... Eu não sei... – Katniss estava visivelmente envergonhada – Eu não sei do que você esta falando.

– Senhora...

– Katniss por favor, pode chamar-me de Katniss – disse ela interrompendo Ripper.

– Katniss, você esta querendo dizer que o casamento é de aparência? Que ainda não foi consumado? – pergunta Ripper espantada.

– Não! Quer dizer, nós fizemos... Nós consumamos na noite do casamento, mas no dia seguinte ele estava estranho e a noite disse que não ia mais tocar-me – disse Katniss constrangida – A não ser...

– A não ser... Vamos querida diga logo! – adianta-se Ripper.

– A não ser que eu peça – disse Katniss corada.

– Oras Katniss peça então! – disse Rue.

– Rue eu amo Peeta, ajudei a criá-lo, mas isso não significa que concordo com tudo que ele faça – disse Ripper – Um homem nunca deve pedir algo desse tipo a uma mulher.

– O que vou fazer? – pergunta Katniss.

– Vamos chamar a Hazelle ela deve saber como você consegue chegar ate o Peeta – disse Ripper.


Chamaram Hazelle e lhe contaram tudo que conversaram, Hazelle a principio ficou calada, um pouco pensativa, então pediu para conversar a sós com Katniss, pois sabia que a jovem ficaria constrangida de falar sobre sedução na frente de todas.



– Katniss eu conheço Peeta, se ele disse que você que tem que pedir para vocês... Você sabe... Dormirem juntos – Hazelle falou quase em um sussurro, tamanho a vergonha de falar sobre sexo – Ele vai resistir ate quebrar você, a não ser que você o quebre antes.


– E como devo proceder?

– Creio que você deve agir de forma que ele não suporte e lhe tome nos braços, como você vai fazer eu não sei, só lhe aconselho a começar tomando posse da sua posição de dona desta casa – disse Hazelle – Vocês já consumaram o casamento, então você deve saber o que agrada seu marido.

– Acho que estou entendendo – disse Katniss deixando escapar um sorriso malicioso.



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Cato chega na casa da fazenda trazendo seu criado no lombo do seu cavalo, os empregados ficam em estado de choque com o que vêem e Cato pedi a um deles que vá ate a vila buscar um médico ou um boticário e a outro para buscar a Ripper na fazenda dos Mellark. Com a ajuda de um criado ele leva o homem ferido para o interior da casa e o coloca na cama de um dos quartos para empregados.



– Claudius não faça esforço apenas resista ate a ajuda chegar meu amigo, resista – disse Cato entre lágrimas.


– O que esta acontecendo aqui? – era o tio de Cato entrando no quarto.

– Eu estava indo na Mags quando vi uns homens o levando para o pomar para enforcá-lo – explicou Cato – Cheguei a tempo de impedir o enforcamento, mas não o tiro que deram antes de fugirem.

– Que historia de tiro e enforcamento é essa garoto – disse seu tio secamente – Tirem-no daqui sabem lá por que fizeram isso com ele e se ele for um bandido.

– Claudius não é bandido, nos o conhecemos ele é nosso empregado á anos – disse Cato visivelmente chateado.

– Você quem sabe o tipo de pessoas que quer ter ao seu lado, depois não diga que eu não lhe avisei – disse ele e saiu do cômodo.

Cato agora tinha certeza de que algo muito estranho estava acontecendo em suas terras, mas como iria descobrir isso ele ainda não sabia, mas que descobriria não tinha a menor duvida.



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Hazelle saiu do quarto dando lugar a Rue que apesar de verem em seus olhos o quanto quer perguntar para Katniss o que ela vai fazer, mantêm-se calada apenas ajudando-a a trocar-se.




– Rue olhe em minhas coisas se minha mãe colocou algum espartilho – diz Katniss e Rue a olha com espanto, afinal ela sempre teve horror a essa peça de roupa.


– Achei – diz Rue depois de revirar um dos baús que trouxeram.

– Ajude-me a colocar – disse Katniss e Rue prontamente a ajudou.

– Você realmente esta decidida a ter seu marido – disse Rue sorrindo.

– Ele já é meu, só não se deu conta disso ainda.

Peeta fica ocupado durante quase toda manhã com os afazeres da fazenda e com a mente no incêndio do milharal e quem pode ter causado ele e ao voltar no final da manhã com Clove ao seu lado ele tem uma enorme surpresa.

– Quem fez isso? – pergunta Peeta seriamente referindo-se ao quadro de sua mãe que agora ocupava lugar de destaque na sala de convivência.

– Fui eu – responde Katniss surgindo da outra sala em um vestido carmesim e o corpo sensualmente marcado pelo espartilho, fazendo-o direcionar o seu olhar diretamente para seu decote – Porque? Não gostou? Você disse que eu era dona, então achei que não teria problema algum em dar ao quadro de sua mãe o destaque que ele merece.

– Gostei muito, obrigado – disse Peeta comovido enquanto Clove retirava-se visivelmente zangada.

– Vamos você precisa comer alguma coisa – disse Katniss passando seu braço entorno do braço de Peeta.

– O que é isso, por que esta agindo assim?

– Foi você mesmo que disse que ninguém da casa precisa saber como é seu casamento, só quero evitar comentários – disse ela tranquilamente.

– Isso inclui ate beijo em publico? – pergunta Peeta maliciosamente.

– Se for necessário – disse Katniss sorrindo.

– Muito bom saber disso – disse Peeta antes de puxá-la ficando a centímetros de distancia um do outro, sentindo sua respiração.

– Peeta estão chamando-me na fazenda vizinha parece que um homem esta férido – disse Ripper sem perceber que havia atrapalhado um momento entre os dois.

– Pode ir e leve Beetee com você – disse ele e ela se foi.

– Por que a chamaram – pergunta Katniss.

– Ela faz infusões e aplicações de ervas medicinais – disse ele enquanto iam ate a cozinha.

– MELLARK – era Thresh entrando na casa aos gritos.

– O que aconteceu homem? – pergunta ele aflito.

– Corra você precisa ver o que aconteceu na vila dos empregados!


Peeta e Katniss partem em direção a pequena vila que formaram na fazenda para abrigar os seus empregados, mas o que havia acontecido ali, pegou a todos de surpresa. Peeta jamais pudera imaginar que seus olhos veriam algo dessa natureza em sua fazenda.



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Notas finais do capítulo

O que será que esta acontecendo na região sul? E ai o que acharam do capitulo? Ruim, fraco, bom... Por favor me digam eu preciso saber do que vocês acharam, se fui bem, se mereço recomendação. E visitem a oneshot Um dia qualquer. Beijos e ate o próximo capitulo.
Fics que recomendo:

http://fanfiction.com.br/historia/322586/Apenas_Uma_Noite.../
http://fanfiction.com.br/historia/165233/A_Garota_Da_Capa_Vermelha_-_Continuacao
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