O Jardim Das Cerejeiras escrita por Lisa Mellark


Capítulo 11
Capítulo 10 - Chegando em Casa.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente quero primeiramente pedir desculpa pela configuração do capitulo passado, ele ficou cheio de espaços que tentei retirar sem êxito, tentei tudo o foi possível, apaguei e coloquei o capitulo novamente e nada, bem fiz o que me restou recorri ao suporte do nyah que ate agora não respondeu-me. Bem vamos as coisas boas agora quero agradecer a todos os reviews que recebi e das boas vindas aos novos leitores.
Quanto ao capitulo espero que me perdoem caso esteja fraco, estou esses dias com um bloqueio criativo terrível. Sorry.
Lembrando que estou num grupo no face chamado Autores e Leitores então quem for meu leitor e quiser participar fique a vontade e quem for autor de fics aqui no nyah também venham participar e divulgar seus projetos lá fiquem a vontade.
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– Quem é essa mulher? – e novamente Peeta não teve tempo de responder.

– Sou a esposa dele – disse Katniss com voz firme – Sou sua mulher, sou a senhora Mellark, você escolhe.


– Peeta o que significa isso? Algum tipo de brincadeira de mau gosto? – diz Clove lançando um olhar gélido para Katniss.

– Não Clove, é isso mesmo que você ouviu – diz Peeta passando o braço em torno do ombro de Katniss e trazendo-a ate si – Como ela falou você escolhe como chamar se de minha esposa, minha mulher ou senhora Mellark, pois agora sou um homem casado – ele diz isso com um largo sorriso no rosto e Katniss o olha incrédula, pois aquele não é o mesmo homem que ate alguns minutos atrás estava frio com ela – Eu casei.


Duas senhoras surgem na sala vindo da cozinha da casa e ambas olham para o rosto de Clove que migrava do espanto para quase uma face de ira. Elas abraçaram Peeta e o olhavam como se ele tivesse apenas cinco anos de idade, enquanto o enchiam de perguntas de se ele havia se alimentado bem, se havia dormido em lugar confortável e ate mesmo arriscaram dizer que ele havia emagrecido com essa viagem. Katniss observava a tudo com um meio sorriso nos lábios, por ver o quanto seu marido era querido por aquelas mulheres.


– Katniss, essas são Ripper e Hazelle elas são como se fossem da família, trabalham para nós a muitos anos, antes mesmo de eu haver nascido – disse ele abraçando-as – Então se há alguém nesse mundo que conhece-me melhor que ninguém são essas duas aqui.

– Ripper, Hazelle essa é Katniss minha esposa – elas o olham de boca aberta – Isso mesmo eu casei, agora sou um senhor, então fechem essas bocas.

– Oi é um prazer – é tudo o que Katniss consegue dizer no momento.

– O prazer é nosso senhora – disse Hazelle – Desculpe-nos o espanto é que Peeta não falou nada senão teríamos feito algo para receber os noivos.

– Isso mesmo, como você me faz uma coisa dessas, casar sem nos avisar... – Ripper não agüenta e começa a chorar.

– Oh Ripper eu não fiz por mal, foi tudo muito rápido e não teve como avisá-las, mas prometo que em breve faremos a nossa comemoração aqui e você vai poder fazer tudo que planejou para esse grande dia – Peeta a abraça e ela parece mais satisfeita com sua promessa.

– Mas você casou mesmo, de papel passado e tudo? – pergunta Clove com uma nota de sarcasmo na voz.

– Claro Clove a Katniss é de uma família tradicional e mesmo se não fosse, jamais me uniria a alguém sem os laços sagrados, apesar que foi com um padre – ele disse isso e Katniss o olhou sem entender – É que minha família é protestante Katniss, mas quando for dar a festa eu chamo o reverendo para nos abençoar novamente.

– Pra mim isso não tem a mínima importância, minha fé vai além de uma religião – disse Katniss e Hazelle sorri em satisfação.

– Que bom que você pense assim, mas caso queira, na vila tem um padre e um reverendo, ambos são homens bons – Peeta diz isso e a conduz ate o interior da casa.

– Obrigada – ela agradece sentindo todo o peso do olhar de Clove.


Peeta conversa com Hazelle e Ripper e pedi para que preparem o quarto principal que foi de seus pais, pois ficaram lá de agora em diante. Também comunica que em breve chegaram dois novos criados, a Rue e o Beetee, o que deixa as duas mulheres muito felizes, pois serão de grande ajuda nos afazeres da casa e da fazenda.

Katniss aproveita para dar uma olhada geral nesse ambiente de entrada, uma sala ampla com objetos de requinte e bom gosto. Peeta a pega pela mão que faz com que os dois sintam ondas elétricas escapar por entre seus dedos, fazendo-o largar sua mão abruptamente, pois ele começa a conduzi-la ate o quarto que era de seus pais e teme por não resistir e acabar quebrando sua palavra de não mais possuí-la.

Quando eles passam pelo corredor Katniss percebe que há inúmeros quadros de artistas que ela talvez reconheça, mas deixara essa parte para explorar depois e entra no quarto logo após Peeta e o cômodo a deixa atordoada diante de tanta beleza, uma enorme cama encostada na parede central com criados mudos de cada lado contendo castiças e um livro. O armário é em madeira nobre, alias todos os moveis e ela caminha ate o reservado e fica atordoada com o que vê, o reservado de sua casa é extremamente confortável devido a posição social de sua família, porém o daquele quarto era de um luxo, de um requinte que Katniss jamais vira em sua vida, ela olha cada detalhe. Mas nada do que vira ate agora a preparou para o que estava por vir, Katniss sempre achou a visão do jardim através da varanda de seu quarto um sonho ate olhar a varanda daquele que seria seu novo quarto. Ela saiu ate a sacada e vislumbrou ao longe o jardim das cerejeiras com as montanhas nevadas ao fundo, aquela paisagem era tão bela quanto a que ela viu em sua chegada com a diferença que agora ela teria o privilegio de desfrutar sem sair de seus aposentos e isso lhe alegrou o coração fazendo-a liberar um sorriso que a fez corar quando percebeu que Peeta a olhava.


– Eu sei o que você esta sentindo Katniss, ate hoje essa paisagem me deixa sem fôlego quando venho aqui – disse ele abrindo o armário – Aqui tem alguns vestidos que foram de minha mãe, se quiser lavar-se e trocar-se pode escolher o que você quiser, afinal tudo que era dela nessa casa agora é seu.

– Obrigada – Katniss agradece virando-se para olhá-lo melhor quando viu um quadro enorme atrás de Peeta – Essa é sua mãe – ela pergunta aproximando-se do quadro.

– Sim – responde ele.

– Ela era linda – Katniss diz e percebe algo que a fez dar um paço para traz como se quisesse verificar se era verdade o que seus olhos viam – Esse vestido é parecido...

– Parecido não, idêntico. Quando disse que eu cuidaria do seu vestido de noiva, na verdade não estava sendo gentil, eu queria que fosse uma replica desse que minha mãe usou – ele aproxima-se dela para contemplar o quadro.

– Estou impressionada com a semelhança – disse Katniss, pois os vestidos eram iguais o que diferenciava era que o vestido do quadro era laranja e o de Katniss branco.

– Semelhante não idêntico, olhei tantas vezes esse quadro que memorizei cada detalhe – disse ele sentando na cama.


Katniss olha rapidamente os vestidos no armário e depois olha para seu marido, tentando decifrar o que ele esta pensando, enquanto Peeta esta tentando convencer-se de que será capaz de dividir o mesmo quarto que sua esposa e resistir o desejo de tocá-la.


– Porque você fez aquilo? – perguntou Katniss com o olhar baixo.

– Aquilo o que? – disse Peeta.

– Aquilo orás de me apresentar como sua esposa e ainda por cima abraçado a mim?

– Mas é o que você é minha esposa.

– Mas você disse que não me tocaria mais – indagou ela.

– Eu disse que não lhe tocaria no intuito de fazer de você minha mulher novamente, a não ser que você peça-me – disse isso e levantou-se da cama e aproximou-se dela.

– E que diferença isso faz? – Katniss já estava mudando o seu humor.

– A diferença que ninguém tem nada haver com que acontece em quatro paredes conosco.

– E Clove o que ela sua? – Katniss falha um pouco a voz ao tocar no nome da Clove.

– Ela é como se fosse uma irmã, meus pais a criaram depois que seus pais morreram, por que? Esta com ciúmes? – ele diz isso com seus lábios a centímetros do dela o que a deixa totalmente desconsertada.

– Eu ciúme? De você? Nunca! – sua voz falhou novamente e Peeta sorri.


Hazelle entra no quarto e os dois afastam-se a deixando sem jeito e Peeta sai do quarto, enquanto Hazelle segue ate o reservado para preparar um banho para a nova dona da casa. Katniss foi ate o armário escolher um dos vestidos para vestir, alem de serem lindos ela não tinha outra opção, pois seus vestidos só viriam daqui a alguns dias trazidos por Rue e Beetee.


– Seu banho esta pronto senhora, enquanto a senhora lava-se eu vou trocar o enxoval de cama – disse Hazelle abrindo um armário no canto do quarto onde guardavam apenas os enxovais de cama e banho.

– Por favor, pode me chamar de Katniss – disse Katniss sem jeito.

– Vou tentar senhora, se é assim que preferi – disse Hazelle tirando os lençóis que estavam na cama.

– Prefiro, principalmente depois do jeito que vi como vocês tratam meu marido – disse Katniss sorrindo a lembrar-se da forma como Peeta foi abordado por Hazelle e Ripper na chegada, com tanta preocupação – Como ele disse vocês são da família.

– É o meu trabalho – disse Hazelle com um brilho novo no olhar depois das palavras de Katniss.


Katniss toma um banho e com especiarias e essências depois veste-se sozinha, colocando um vestido negro de decote profundo, com rendas e bordados delicados, que deixam o vestido belo no corpo de Katniss, que olha-se no espelho enorme que há no quarto e fica muito feliz com o que vê, pois o vestido da mãe de Peeta modela-se perfeitamente ao corpo de Katniss.




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– Porque você fez isso? – pergunta Clove.

– Isso o que? – responde Peeta com outra pergunta sem entender o que ela esta falando.

– Casar-se! Você nem conhece ela, nem avisou-me de nada, por que você fez isso?

– Clove eu te amo, tenho você como uma irmã, mas eu não lhe devo explicação do que faço ou porque faço, hoje se devo alguma explicação a alguém, esse alguém é a Katniss, minha esposa e eu realmente espero que você a trate se não com carinho, pois eu bem lhe conheço, espero que com o mínimo de respeito que é o que ela merece, estamos entendidos – disse Peeta enquanto procurava algo para vestir no armário do seu agora antigo quarto.

– Vou tentar, mas por você, porque te amo, mas ainda acho que ela não é mulher pra você – diz Clove secamente, enquanto Peeta sorri achando sua atitude coisa de garotinha com ciúmes do irmão.

– E qual seria a mulher ideal para mim então?

– Eu – responde Clove e sai do quarto a passos fortes enquanto Peeta sorri achando tudo um infantilidade.


Antes de lavar-se Peeta pedi para Ripper providenciar que chamem Thresh ate a casa, pois ele quer saber como transcorreram as coisas na fazenda durante sua ausência. Peeta lava-se e depois veste a roupa que havia separado anteriormente, uma calça branca e camisa branca, como ele não pretendia sair mais de casa naquele dia optou por uma roupa leve e quando se deu conta que estava todo de branco foi quando saiu do quarto e encontrou com Katniss no quarto principal usando preto, ambos deram um breve sorriso com o contraste e Peeta a chamou para comerem algo e Katniss prontamente aceitou.




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Tresh estava saindo do hectare onde estava sendo colhido o café quando um dos criados da fazenda chega e comunica que o senhor Mellark chegou e quer vê-lo. A principio Thresh não entende, pois quando Peeta chegava de qualquer viagem ele mesmo tratava de encontrá-lo pelas plantações estando cansado ou não, mas vai a seu encontro. Quando esta fora do hectare ele vê um homem em um cavalo vindo ao seu encontro.


– Thresh o Mellark onde ele esta? – pergunta o homem ofegante.

– Acabou de chegar de viagem, porque? O que foi homem? – pergunta Thresh apreensivo.

– O milharal da senhora Cresta, atearam fogo, ela esta precisando de ajuda – Thresh prontamente reuniu uns homens que estavam na colheita e mandou que pegassem cavalos e charretes e fossem ate a fazenda Cresta ajudar a conter o fogo, foram cerca de cinqüenta homens e logo depois correu em direção ao seu cavalo e montou-o.

– Volte com eles, vou falar com o Mellark, ele vai saber o que fazer – disse Thresh e partiu para a casa grande.


Quinze minutos depois Thresh adentra a casa chamando por Mellark que esta a mesa saboreando uma refeição com Katniss.


– Mellark, você precisa vir comigo, atearam fogo no milharal da fazenda dos Cresta a senhora pediu que viessem buscar ajuda aqui – disse Thresh ofegante.

– Chame alguns homens...

– Já fiz isso mandei uns cinqüenta homens irem na frente enquanto eu vinha lhe chamar – disse Thresh interrompendo-o.

– Você fez bem, vou pegar meu cavalo, enquanto isso vá a nossa vila e reúna mais alguns homens e siga ate a fazenda com ou sem minha presença – Thresh concordou com a cabeça enquanto Peeta levantava-se da cadeira e saia.


Peeta corre para pegar o seu cavalo, quando chega á entrada do estábulo ele ouviu passos de alguém que o seguia, virou-se e surpreendeu-se ao ver que era Katniss.


– O que esta acontecendo? – pergunta ela.

– O que você ouviu, atearam fogo no milharal da fazenda vizinha e ela pediu-me ajuda e eu estou indo ajudar – disse ele entrando e logo viu seu cavalo – Black amigão quanta saudade, mas vamos nos divertir depois, agora temos algo importante a fazer – disse ele enquanto selava o cavalo.

– Eu vou com você! – afirmou Katniss.

– Claro que não, eu não sei em que circunstancia se deu esse incêndio – diz ele severamente.

– Vou sim, se você não levar-me junto eu vou a pé – disse ela segurando as rédeas de Black – E deve ser perigo para mim, por mais que esteja em sua fazenda eu não conheço nada nem ninguém, vai me deixar andar por ai a esmo? – Peeta revira os olhos, pois sabe que pelo pouco que conhece de Katniss ela é capaz sim de sair a pé ate a fazenda Cresta, mesmo sem saber onde é.

– Dei-me sua mão – diz Peeta puxando-a para cima do cavalo onde ela logo ajeita-se na garupa do animal e entrelaça seus braços pela cintura musculosa de Peeta para logo depois sentir seu cheiro de suor, enquanto Peeta reúne forças para concentrar-se tendo as mãos de Katniss roçando seu abdômen – Pronta?

– Sim!



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Thresh chega à fazenda e encontra os homens do Mellark trabalhando para apagar o incêndio que estava prestes a tomar mais um hectare, pois depois que Mags mandou chamá-los as chamas já haviam consumido quase dois hectares do milharal, porém com a chegada de ajuda agora tudo ficaria mais fácil, pois os homens do Mellark haviam conseguido controlar uma área das chamas e com certeza o resto do hectare seria uma pequena questão de tempo. Estavam todos a olhar para as chamas que pareciam controladas e do nada cresceram e passaram para outro hectare fazendo todos entrarem em desespero, mesmo com a chegada de Thresh e outros homens, as chamas teimavam em crescer. Homens e mulheres levavam água ate as chamas de forma ordenada, enquanto outros homens estavam com folhagens verdes enormes apagando o que ficava das chamas para evitar que voltassem a crescer.

O desespero e o cansaço já esta dominando a todos, pois o dia já estava indo embora e dando lugar á noite tornando o trabalho de conter a propagação do fogo mais difícil. Mags esta diante do maior foco de incêndio quando alguém aponta para um morro que fica ao lado milharal e quando um a um daqueles que encontravam-se próximos a ela vão virando-se para ver do que tratava-se, Mags acompanha o olhar de todos e vê acima do morro com as cores do por do sol que misturavam-se com as chamas um homem vestido de branco e uma mulher vestida de negro como a noite que estava por vir.


– Mellark, eu sabia que podia contar com você! – afirmou Mags a si mesma.


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Notas finais do capítulo

Eu sei capitulo fraco, mas prometo recompensar no próximo, fiz esse só pra não deixar vocês sem nada perdoem-me se não ficou tão bom, mesmo assim espero reviews para saber o que acharam. E em breve tem surpresa uma oneshot Um dia qualquer e junto com ela uma surpresa. Beijos e ate o próximo capitulo.

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