Para Sempre Te Amarei escrita por Lola


Capítulo 2
Capítulo 2: Um pequeno pedaço do paraíso


Notas iniciais do capítulo

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Os dias foram passando, e eu não via mais o dono dos meus pensamentos. Eu o procurava em todos os lugares que ia, caçava aqueles olhos azuis no meio da multidão tentando de alguma forma reencontrá-lo, senti-lo, ouvir sua voz... Durante todo esse tempo aquele garoto que com poucas palavras já mecheu tanto com minha mente, tomou meus pensamentos, me fazendo imaginar variadas situações onde seriamos apenas nós dois. Eu estava me sentindo uma garotinha boba procurando ele em todos os lugarem, na escola, nno parque ou até mesmo no mercado, como se ele tivesse feito algum tipo de feitiço que me ligasse à ele, que me fizesse deseja-lo sem nem ao menos conhece-lo. 

 Estava dentro do mercado olhando para todos os lugares, prestando atenção em cada pessoa que entrava e saia dali, o procurando... Era como se eu estivesse caçando ele, como se ele fosse uma droga que eu precisava, estava desesperada para ve-lo novamente, pelo o menos pra saber seu nome, para ouvir sua voz, nem que fosse pra dizer adeus! - Procurando alguém? - E como se não bastasse eu ter pensado nele a semana inteira, quase pulei em seus braços ao senti-lo tão perto de mim.

 - Só... Observando! - Falo meio sem graça pela a nossa proximidade.
 
 - Nossa você é uma garota muito observadora. - Disse sorrindo, não pude evitar perceber o quanto seu rosto pálido fazia armonia perfeita com seus cabelos negros e olhos azuis, seus ombros eram largos ele era alto, e seu fisico era quase perfeito, seus lábios avermelhados combinavam perfeitamente com o sorriso de dentes brancos. 

 - As vezes é bom observar. - Digo sem conseguir desprender minha atenção de seus olhos. 

 - Sabe eu passei esses dias todos me perguntando... Qual seria o nome daquela garota linda! 

 Olhei para ele sorrindo. - Ela se chama Elena. - Disse.

 - Damon Salvatore. - Pegou minha mão, depositando um beijo demorado na mesma o que me fez suspirar. - Agora diga, como foi sua semana!

 Pensei em dizer que passei literalmente cada segundo pensando na hora em que iria ve-lo novamente, mas eu era timida de mais pra dizer algo assim. - Bem eu fui pra escola, briguei com meu irmão, fui pro campo, mais brigas com meu irmão... E passei quase todos os dias no hospital, fazendo trabalho comunitário.

 - Em que área? 

 - Pedriatra... Eu ajudo a cuidar de crianças com câncer, ela são incriveis. - Falo e Damon fica sério.

 - Tenho certeza de que iria adorar conhece-las. - Fala voltando pro sorriso maroto nos lábios.

 - E a sua semana como foi? - Pergunto.

 - Suponho que a senhora tenha vindo comprar algo não? - Pergunta me lembrando que estamos no mercado. - Fico pensando... Se alguém estivesse morrendo e precisase disso! 

 - Bem acho que ninguém depende de chocolate e whiskey! - Falo sorrindo lembrando do que tinha que comprar para minha mãe. 

 - Isso não é verdade... - Fala sorrindo. - Se não se importa vou te acompanhar até a sua casa. 

 - Ah... Tudo bem. - Eu sei que deveria correr, fugir, ou simplesmente ignora-lo... Mas Damon me trazia uma certa segurança até aquele momento desconhecido por mim, eu queria estar com ele só por simplesmente me sentir eu mesma com ele. Damon foi meu parceiro, meu amigo, minha segurança... Durante muito tempo ele simplesmente foi uma parte de mim.

Como ele havia dito, me acompanhou até minha casa, Damon era um garoto incrivel, cheio de histórias, ele parecia uma pessoa feliz, mas não se via alegria aguma em seus olhos... A verdade era que Damon se sentia sozinho, vazio e mesmo a compainha constante de seu irmão não era capaz de por um fim a essa solidão. Ele não acreditava em milagres e nem mesmo em Deus, não tinha fé de que alguma coisa iria dar certo em sua vida... Damon teve um momento de alegria assim como eu, que se tornou eterno. 

 - Você ainda não respondeu à minha pergunta. - Falo com descaso tentando desfarçar a curiosidade. 

 - Estive deitado em uma cama esperando que a morte viesse depressa ao meu encontro. - Damon me olha. 

 Depois que Stefan o levou para a casa naquela mesma noite Damon passou mal, sua visão virou um borrão e ele perdeu o controle sobre as pernas, mas antes que caisse Stefan estava lá para segura-lo. - De vagar ai campeão. - Stefan o sentou no sofá. - Respira! 

 - Minha cabeça... Eu não consigo sentir minhas pernas... - Damon não conseguia mover as pernas nem os braços, ele estava estático e sua cabeça parecia explodir. 

 - Já vai passar... Você andou bastante hoje, seu coração deve tá cansado. - Stefan disse brincalhão. - Então, vai dizer quem era a garota? - Stefan tenta destrai-lo enquanto aplica a pinefrina com uma siringa grande e uma agulha de 29 cm direto na veia. 

 Damon apertou os olhos sentindo a agulha fazer contato com sua pele, enquanto de seus olho caiam algumas lágrimas de dor. - Eu não quero mais essa vida... 

 - Sinto dizer, mas você vai ter que me aguentar por um bom tempo. - Stefan disse segunrando a mão do irmão e limpando suas lágrimas. - Agente vai vencer isso Damon. Juntos!

 - Eu não quero vencer... Eu quero desistir disso tudo. Eu cansei de lutar pra conseguir manter meu coração batendo, sabendo que não adianta nada. - Damon olhava pro teto fixamente. - Eu não tenho muito tempo de vida...

 - Você tem 50% de chances Damon... E eu vou cuidar de você até você ficar bom! 

 - Eu nunca vou me casar, nunca vou ter filhos ou netos... Eu não quero viver!

 - Morrer não é uma opção... Você tem que curtir a vida! 

 - Curtir pra que? Pra ter lembranças? 

 - É exatamente... Pra ter lembranças. - Stefan coloca a siringa em cima de uma mesinha ao lado do sofá enquando coloca um algodão no braço do irmão.

 - Eu não vou poder levar elas pro tumúlo. - Damon deixa mais uma lágrima cair.

 - Não... Mas quando seus netos perguntarem qual a maior loucura que você já fez, você poder responder que pulou de paraquedas ou ficou bebado na estátua da liberdade... E que seu irmão. - Stefan segurava o rosto de Damon no meio das duas mãos. - Idiota, chato e que te ama mais do que qualquer coisa, estava do seu lado.

 - Você é muito inocente Stefan.

 - E você muito pessimista.

 - Sou realista. 

 - Você não está sendo realista, tá desistindo sem nem ao menos tentar.

 - Sem lutar? A quanto tempo estou lutando Stefan? 

 - A tempo de mais pra saber que Deus tá te dando uma chanse de viver... E você tá jogando fora. 

 - Uma hora meu coração vai parar de bater, e o seu Deus não vai poder fazer nada... 

 - Se for preciso eu arranco meu coração e entrego pra você... Porque mesmo que você desista, eu vou continuar lutando. 

 - Foi assim... - Damon riu após terminar de me contar o que havia acontecido enquanto eu permaneci séria o encarando. - Sabe por que sua compainha me faz tão bem? - Pergunta e eu nego com a cabeça. - Porque eu sinto que sou normal, perto de você... E porque pela a primeira vez em 20 anos não tinha alguém me segurando pelo o braço com medo que eu caisse.

 - O que você tem? - Pergunto e ele sorri... Aquele sorriso era capaz de fazer eu me esquecer de tudo. 

 - Leucemia. - Riu. - 20 anos tentando sobreviver a isso

 - Você deveria acreditar mais em você. - Digo olhando em seus olhos azuis.

 - Você não consegue mais acreditar em nada quando ve sua vida acabando aos poucos. - Damon nunca teve medo de morrer... E isso era o que mais me assustava. 

 - Bem se você não tiver fé... Eu vou ter por você. - Acariciei seu rosto corado. 

 Damon estava bem próximo de mim, sua respiração quente tocava meu rosto e eu sentia o calor de seu corpo colado ao meu. - Eu preciso ir... O Stefan deve estár dando queixa de sequestro na delegácia. - Rimos. - Eu te vejo à noite? 

 - Sim! - Sorrio enquanto Damon me dá um abraço de despedida.

 - Até daqui a pouco garota! - Damon fala se afastando de mim. 

 Fiquei radiante por saber que iria encontra-lo, na verdade fiquei imensamente feliz ao ver aqueles olhos azuis novamente depois de tanto tempo, meu interior se contorcia de alegria e felicidade, o que para uma garota como eu era algo estranho essa sensação, e hoje apenas queria senti-las novamente. 

 Passei um bom tempo me arrumando, me preparando para encontra-lo... Meu coração praticamente pulava do peito, minhas mãos tremulas... Deus o que seria isto? O que um simples olhar pode fazer comigo? Me perguntava olhando meu reflexo no espelho empoeirado. Passei o dia na janela olhando para fora, esperando, e esperando... Até que vi a lua e tive a certeza de que meu coração pularia do peito a qualquer minuto. 
 
 Sai de casa e encontrei Damon em pé com os braços cruzados encostado no muro da varanda. - O que estas a fazer Senhor? 

 - Apenas a observar! - Diz sorrindo. - As vezes é bom observar.
 
 - Diga-me quem lhe dera este conselho estúpido? - Pergunto me aproximando do rapaz.

 - Uma moça que conheci, e por quem me encantei! - Fala sorrindo e segurando minha mão, para depois depositar um beijo na mesma. 

 A noite estava com um brilho imensurável que chegava a atingir ao extremo deixando-me totalmente bestificada pela a magnetute da pureza e graciosidade que a lua proporcionava... Estava tudo realmente perfeito e a presença de Damon ao meu lado só melhorava tudo. - É impresão minha, ou cada vez que lhe encontro está mais linda?

Não consigo conter o sorriso bobo que escapa de meus lábios, Deus como ele era exageradamente lindo... Quase perfeito! 

 - Damon... Me conte sobre sua vida? - Peço e ele me olha sério, pela a primeira vez ele não tem o sorriso sarcástico nos lábios perfeitamente deleniados.

 Damon toma uma espressão séria, e posso ver dor e até errependimento em seu olhar frio e distante, em questão de segundos Damon mudou do garoto doce e brincalhão pra um homem sério e machucado. Seu corpo era tenso, sua respiração ofegante, e os olhos indecifráveis e distantes, como se estivesse preso em algum tipo de encantamento. Damon estava ali de ante de mim, mas sua mente vagava por um lugar denso e obscuro de seu passado dolorido. Não disse uma palavra se quer, e meu interior me amaldiçoava por ter tamanha burrice a ponto de faze-lo se calar. 

 - Diga o quer saber sobre mim e lhe contarei... Na medida do possivel. - Fala voltando aquele gracioso sorriso explendido, e me ilumina cada fibra do corpo. 

 - Seus pais? - Pergunto-lhe o observando ficar tenso novamente. 

 - Minha mãe morreu no meu parto, e meu pai... Meu pai morreu quando eu tinha oito anos de idade. Sendo assim somos apenas eu e meu irmão.

 Ficamos calados por longos minutos até que resolvo dar fim ao silêncio ensurdecedor. - Como ele te deixou sair sozinho? Voltou a fugir de casa? 

 - Na verdade prometi a ele que não tentaria me matar. - Disse e eu congelei com a idéia... Damon era misterioso, reservado... Era quase que impenetravel, sua vida se baseava em tentativas mal sucedidas de suicidio e altas doses de whiskey, mas ainda sim era curioso e exitante saber mais sobre a vida daquele jovem com sonhos e realidades frustradas. - E porque me sinto mais a vontade com você. 
 
 - É bom saber disso... - Rio me proibindo de olha-lo, mas sentindo seu olhar sobre mim. Me permito encara-lo uma vez que sua mão repousa sobre meu rosto ruborizado, me acariciando a face. - Eu queria te ver.

 - Não é a unica. - Fala como se tivesse se auto-julgando culpado por um crime imperdoavel. - Eu não consigo parar de pensar em ti. - Diz novamente voltando aquela expressão fria e séria, como se pensar em mim fosse um erro, e talvez fosse, talvez ele seja arrogante, inprudente e perspicaz de mais para ser capaz de aceitar pensar em outra pessoa além de si mesmo, talvez tudo o que me tenha dito até tal ato fora apenas mentiras para me conquistar, ou talvez simplesmente ele seja capaz de se importar tanto com alguém, que não se permitira sentir ou deixa-la se envolver, só para não faze-la sofrer. 

 - Não é o unico. - Como se estivesse sendo agarrada meu interior se debatia gritando que não, mas eu não o ouvia... Eu queria correr dali e me esconder no buraco mais profundo, ao mesmo tempo que desejava monotoriamente beija-lo intensamente e torna-lo em um momento único. Não queria que meu tempo com Damon fosse fugaz, queria que se possivel aquela conversa se prolongasse por uma noite enteira. 

 - Quando minha estava grávida de mim, descobriu que tinha câncer cerebral, e a gravidez era arriscada... Só um de nós sobreviveria, e ela escolheu á mim, ela disse que deixasse-me viver, que dessem tempo ao tempo e o tempo faria a escolha certa... Ela lutou de todas as maneiras possiveis pra se manter viva até meu parto... - Damon parou de falar por um momento provavelmente recordando-se de algo. - Era pra eu ter morrido naquele dia... Mas ela não deixou, deu a vida por mim. - Damon mantinha a expressão séria em seu rosto amargo e sombrio. - Eu me sinto egoista cada vez que tento tirar minha própria vida.

 - Por que tenta se matar?

 - Por não ter esperanças de viver. - Fala me penetrando o olhar. - Por ver que o que antes era um principio, hoje já não me importa mais. 

 - deverias acreditar mais em si próprio, deverias ter fé Damon.

 - Oras... Pra que fé? Ela não me levará à lugar algum, minha fé se foi Elena... Eu sou um garoto perdido e sem esperanças.

 - Pois então se encontre. - Seguro a mão de Damon. 

Damon puxa suas mãos e desce os degraus da varanda. Por um momento pensei que ele me abandonaria. - Você vem? - Pergunta abrindo os passos e andando de costas.

Sorrio e caminho até ele. - Aonde agente vai?

- Quero te mostrar um lugar.

- Não era eu que deveria fazer algo do tipo? - Damon dá aquele sorriso que faz meu coração se contorcer de alegria.

- Mudança de planos. 

- E aonde nós vamos? 

- Surpresa!

(...)

Já caminhávamos a um bom tempo, Damon parava inumeras vezes para recuperar seu folego e eu o ajudava a andar algumas vezes. Ele me contava sobre sua infância, os amigos, de como o irmão o ajudava... Eles só tinham um ao outro, o pai morreu e a mãe também, não conheciam seus parentes, mas vinham de uma familia rica. Damon e Stefan haviam nascido na Itália, ele contava como se sentia bem lá, como todo o lugar era maravilhoso.

- Chegamos. - Fala andando mais um pouco e então tenho a visão perfeita do paraiso. - Quando eu era criança, vinha pra esse lugar com uma amiga... Pamela, Paloma... Não me recordo bem de seu nome, mas creio que ainda vive na cidade. 

- Então você já morou aqui? - Pergunto deslumbrando a visão perfeita daquele lugar.

- Até meus oito anos, que foi quando começei a apresentar os sintomas da doença, ai meu pai decidiu voltar pra Itália... Uma semana depois morreu em um acidente de carro. - Fala respirando fundo. - Esse lugar continua lindo. 

- É... - Tento falar mais sinto descargas elétricas se espalharem por meu corpo, os olhos azuis de Damon se afundando nos meus, seu rosto tão próximo. Sempre foi assim, no momento em que estávamos juntos, ele sempre me fazia sentir desta forma... Desde o primeiro momento.

- Me fala sobre você. - Disse se sentando.

- Uma resposta por uma pergunta? - Falo e ele sorri.

- Cor preferida? - Pergunta e eu me sento ao seu lado.

- Roxo e a sua? 

- Preto... - Fala rindo. - To de luto pela a minha vida. - Dá um meio sorriso. Era incrivel a capacidade que ele tinha de fazer piada com qualquer coisa, até nos momentos mais dificeis que passei ao seu lado. Não me lembro de um dia em que não sorri.
 
- Comida preferida?

- Estrogonofe de frango. - Falo sorrindo. - E a sua?

- Pizza. - Fala.

- Momento mais feliz? - Pergunto e ele me olha sério e depois me lança um sorriso timido e lindo.

- O momento que vi você. - Fala e eu sinto meu rosto ferver. - Definitivamente foi quando eu te conheci.

Sorrio pra ele. - E o seu?

- Não sei se ainda tive um momento feliz... Acho que o momento mais feliz da minha vida foi na minha infância quando conheci a Caroline... Minha melhor amiga. - Pior dia?

- Quando descobri a doença e quando meu pai morreu. - Fala abaixando o olhar... Por um segundo me arrependi por ter tocado naquele assunto tão delicado. - E o seu?

- Quando minha irmã morreu. - Falo abaixando o olhar. - Ela era a garota mais linda de toda Mystic Falls, poupular, cheia de amigos... Vivia sempre sorrindo e ajudando as pessoas... Era incrivelmente feliz. - Falo sentindo meus olhos arderem. - Agente vivia brigando, discutindo... Mas sempre que eu precisava ela estava lá. 

- O que aconteceu? - Pergunta.

- Ela queria ir para uma festa - Falo me lembrando daquele dia. - Meus pais não deixaram ela ir porque era uma festa depois da meia noite e haveria drogas, álcool e sexo... Então ela fugiu com o namorado... - As lágrimas já molhavam meu rosto e eu tentava segura-las. - Quando eles estavam voltando Tomi perdeu o controle do carro e caiu da ponte. Os dois morreram. 

- Você era muito apegada a ela? - Pergunta.

- Ela era tudo o que eu queria ser. - Falo lembrando de Emy. - Ela tinha acabado de completar 21... Ela foi pra festa pra comerar, tinha sido aceita em Harvard, ia cursar medicina, se mudaria para Nova Yorke em uma semana. E ai de repente tudo acabou... Meus pais ficaram arrasados, começaram a brigar constantemente, um culpando o outro pelo o que aconteceu, minha mãe virou uma alcoolatra, meu pai foi embora de casa... E eu e Jeremy tentamos segurar a barra um do outro. Nossas vidas acabaram naquele dia... Emy que cuidava de mim e do Jer... Meus pais saiam pra trabalhar e ela ficava com agente. - Rio lembrando do que nós três aprontavamos. - Apesar das brigas, nós eramos muito unidos. E hoje em dia eu tento fazer de tudo pra demonstrar pro Jeremy que tá tudo bem e que é só uma fase. 

Damon fica calado por um momento. - Mas apesar de tudo isso eu posso dizer que sou feliz. 

- E é isso que mais me facina. - Diz por fim com aquele sorriso que fazia qualquer problema desapararecer. - Maior mico que você já pagou? 

- A não... - Começei a rir me lembrando. - Um dia eu e Emily fomos levar o Jeremy no shopping, e ele tava na fase emo dele... Vivia cheio de correntes na calça. - Rio alto lembrando daquele dia. - Ai uma corrente enrroscou em um extintor de incendio e ele saiu puxando o ixtintor.

Damon começou a gargalhar, e a gargalhada dele era tão gostosa de se ouvir... Me fazia sentir bem. - Agora me conta qual foi o seu maior mico.

- Um dia eu e Stefan fomos para o cinema. - Fala. - foi a primeira vez que tinha ido, e no meio do filme me deu vontade de ir no banheiro. Ai eu levantei e fiquei igual tonto procurando a saida da sala. Ai eu vi a saida de emergencia. - Começei a rir imaginando a cena. - Eu abri a porta e uma cirene começou a gritar, tipo geral olhou pra minha cara.

- Deus do céu... - Rio mais ainda.

- Isso foi semana passada. - Fala rindo e eu o acompanho. 

Perdi a noção do tempo que ficamos ali conversando sobre nossas vidas, sobre o que queriamos fazer, sobre sonhos e desejos. Descobri que Damon era um garoto incrivel, cheio de histórias para contar, ele já havia viajado para todos os ligares do mundo, sempre com uma história divertida de cada lugar que estava... Deus a voz tão anjelical de meu moreno ecoando pelos o meus ouvidos, como sinto falta dessa voz.

A noite já havia caido e eu me levanto, passo a mão pela a arvore aonde nossos nomes estão gravados, olho novamente para o campo antes de começar a caminhar até minha casa. Minha história com Damon pode ser considerada uma história linda de amor, um amor que aconteceu de repente, que nos fez tomar decisões, fazer escolhas... Escolhas de que nunca me arrependi por ter feito, porque apesar de cada lágrima que derramei por elas eu fui feliz... Depois daquele dia, eu e Damon começamos a nos ver todos os dias, saiamos juntos, eu mostrava a cidade pra ele, ele me mostrava lugares que frenquentava quando criança, Stefan estava sempre junto, mas na maioria das vezes nos abandonava por uma garota... Stefan era divertido, sempre ajudando o irmão, dando os remédios no horário certo, o fazendo rir a todo momento, um exemplo de irmão, era lindo por dentro e por fora. 

Em uma semana nós agiamos como se nos conhesecemos a um seculo. Três semanas ele me acompanhava em festas na casa de meus amigos, Caroline e Stefan estavam saindo, e eu não gostava muito disso conhecendo o jeito dele. E então eu já me via perdidamente apaixonada pelo o moreno radiante... Não havia como não me apaixonar por ele, a cada dia que passava junto com ele, a cada palavra que ele dizia, cada sorriso e cada vez que o via, já sabia que iria conseguir mais ficar sem ele, sem o sorriso brincalhão que ele mantinha sempre nos lábios... Damon tinha alguns momentos de tristeza, mas eram apenas momentos, a vida dele era sempre carregando aquele sorriso lindo e sincero nos lábios perfeitamente delineados, e que eu desejava mais do qualquer coisa. 

Eu saindo da escola quando vejo Damon encostado no muro na frente da escola, com as mãos no bolso olhando para o chão, ele levantou a cabeça e suas perolas azuis pousaram em mim, me fazendo arfar só por ele estar olhando para mim. As garotas da escola ficavam cochichando e dando risinhos olhando para o meu moreno, babavam nele, e ficavam mandando e beijos e piscando para ele que sorria e abaixava a cabeça envergonhado. Caminhei até ele e ele camimnhou até mim, nesse momento o mundo havia parado de girar, as pessoas ao meu redor desapareceram e tudo o que eu enchergava eram aqueles olhos azuis chegando mais perto de mim, senti o olhar das garotas queimando sobre mim quando ele me puxou para um abraço apertado me dando um baijo no topo da cabeça, para depois me soltar e rir pra mim... Ahhh aquele sorriso me causavam suspiros a noite toda, me tirava a fome, me fazia esquecer tudo e todos

- O que faz aqui? - Pergunto olhando para o lado vendo Caroline conversando animadamente com Stefan. - Ah!

- Ele queria vir buscar ela e eu resolvi vir junto. - Falou rindo. - Então nega, o que agente vai fazer hoje? 

- O que você quer fazer branco?

- Diz você carvão. - Fala e eu rio.

- Não sei macarrão sem molho.

- Espanador de nuvem. - Agente começa nossas brincadeiras bobas sem nexo algum. - Mas sério o que você quer fazer?

- Agente pensa em alguma enquanto caminhamos até minha casa. - Falo e ele sorri.

- Tá bom então senhorita: Eu vou te abrogara a andar até a minha casa. - Fala e nós caminhamos para minha casa conversando e rindo de cada coisa boba... Um sorriso bobo brota em meus lábios ao me lembrar disso, olho para a lua da varanda de minha casa pensando nele, no que ele dizia... 

- Ah Damon como sinto sua falta. - Suspiro lembrando de meu amado. 

Damon... Meu moreno sempre soube como me acalmar, como me dar forças, ele sempre foi meu porto seguro, eu me casei com outro homem, tive filhos... Mas meu verdadeiro e unico amor sempre foi e sempre será Damon, depois de quinze anos meu sentimento por ele nunca mudou... Nunca mudará, e eu espero o dia em que poderei reencontrá-lo nas portas do paraíso, e serei feliz novamente... 

Toco meus lábios me lembrando daquela sensação deliciosa que tomou conta de mim quando ele me beijou pela a primeira vez...


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Notas finais do capítulo

NHOOOW ESPERO QUE GOSTEM !!