The Secret Weapon escrita por Pacheca
Notas iniciais do capítulo
Hola, que tal? E ai, meu povo, como vcs tão? Eu estou exausta ;-; Já tive que fazer uma tonelada de trabalhos, adiantar trabalho para dar tempo de fazer os outros no prazo, já estudei 50 páginas de filosofia...Quando dizem que a faculdade tá ai pra matar, ela tenta ,q Enfim, continuo gostando do curso e de vocês, claro < 3 Espero que gostem e me perdoem as demoras :d
– O acampamento cresce a cada dia. – Nasuada se abanava com uma das mãos, o rosto cansado. Concordei, coçando o rosto.
– Tem de aceitar que a vinda de Roran nos trouxe bastante auxílio. Temos ferreiros, potenciais guerreiros. O próprio Roran é bastante destemido.
– Sim. Ele veio me pedir um favor. Ele quer ir com Eragon atrás de uma garota...
– A noiva dele, imagino. Eu deixaria. Ele ficará muito melhor sabendo onde está a amada do que com os pensamentos buscando-a sempre.
– Sim, eu deixarei. Fico temerosa em deixar Eragon afastado, mas não poderemos atacar ninguém nesse momento.
– De fato, Nasuada. O ataque ao rei dos anões foi um problema grave. Sem eles não teremos condições de ganhar.
– Eu sei. E a presença de um cavaleiro inimigo não melhora muito a situação. Murtagh. Eu confiei nele.
– Nós todos. E acredito que não tenha nos traído por vontade própria. Não altera nada, claro.
– Bem, informe-me mais tarde sobre a situação de seus homens, suas necessidades e perdas. Providenciarei tudo. E Silbena...
– Pois não?
– Não vá exagerar. Acaba de se curar.
– Conheço meus limites, Nasuada. Fique tranquila.
Eu tinha começado a tomar mais cuidado depois do ocorrido. Agora, por baixo do corpete, eu conseguira uma tira de couro para cobrir o tórax. Não serviria de muita proteção, mas com certeza diminuiria os danos. Ela sorriu, satisfeita. Pedi licença e me retirei, pronta para cumprir meus deveres.
Atravessei o acampamento, sentindo o sol quente de Surda nos açoitando com seus raios. Suspirei, apertando o passo. Encontrei Sano treinando com um outro homem e esperei eles acabarem antes de chamá-lo.
– O que foi?
– Preciso de um favor. Quero que conte nossas perdas recentes. Qualquer perda, homens, armas, comida, tudo. Anda.
– Aye, Capitã.
Ele saiu apressado. Respirei fundo, tentando me livrar do calor. Supervisionei calada o treinamento dos homens. Sob um sol tão hostil, ninguém durava muito tempo sem pedir uma pausa. Nem eu. Quando tive a chance, pedi Elwë para me informar do estado dos feridos. Ele estava ajudando Aidan.
– Os que podem ser salvos já foram. O restante está na linha da pura sorte. São poucos, felizmente. No máximo uns quatro.
– Muito bem. Obrigada, Elwë, pode ir.
– Está melhor de fato?
– Sim. E aprendi a ser mais responsável. Vá logo.
– Com licença.
Assim que ele saiu, Sano voltou com uma lista para mim. A letra rústica e pouco trabalhada era prova clássica do pouco contato com a escrita ele algum dia tivera. Eu não era de falar muito. Minha sorte fora ser criada num navio com nada para fazer. Agradeci e corri os olhos pela lista.
Suspirei. Aquilo era bem mais do que numa situação normal. Se eu tivesse tomado mais cuidado, muito teria sido salvo. Pena que a lamúria não traria nenhum deles de volta. Fui atrás de Nasuada mais uma vez, sem saber o que mais poderia fazer.
Elva. A garota fazia questão de estar sempre por perto. Desconcerto. Era isso que ela esperava de mim. E ia continuar esperando. Passei por ela e entreguei o pergaminho dobrado para Nasuada. Sem uma palavra, me retirei.
– Capitã. Capitã. – Ygor. Rapaz jovem, um dos meus homens. Apoiei a mão no cinto e esperei ele recuperar o fôlego, séria. – Há...Há uma senhora que afirma ter assuntos a tratar no acamapamento. Declara-se a Viajante de Além de Du Weldenvarden.
– Delrio? Leve-me até ela, agora.
– Aye, Capitã. – Respirando mais controladamente, ele refez seu caminho, agora com menos urgência. Tentei me manter séria ao rever os rostos de Delrio e Wayn, os dois parados pacientes.
– Mãe? Wayn, o que fazem aqui?
– O que havíamos prometido, garota. Viemos dar nossa ajuda. Onde está a líder?
– Sigam-me.
Agradeci Ygor com um aceno de cabeça e voltei pelo mesmo caminho, ouvindo os outros passos que me seguiam. E os olhares curiosos que nos seguiam. Um garotinho reconheceu Delrio, dos contos de piratas. Sorri. Aidan me viu e sorriu, segurando o cajado. Cajados faicilitavam o uso de magia? Por que eu estava pensando naquilo? Pisquei, anunciando minha chegada à tenda de Nasuada.
– Ela está ocupada com a garota, Capitã.
– Diga que é urgente.
– Mas...
– Diga que é urgente. Agora.
– Aye.
– Nossa garotinha virou uma voz autoritária? – Wayn sorria. Ele sempre me dizia que eu era mandona. Eu não era de verdade, só fazia chantagem para conseguir brincar no navio.
– Não fique tão surpreso, Wayn. É o sangue da mãe.
– Ela vai recebê-la.
– Deixem as armas, ordem de praxe.
– O que queria, Silbena?
– Nasuada, esta é minha mãe. Deve conhecer por Delrio.
– A Viajante. Conheço, claro. É um grande prazer, senhora. E o senhor...?
– Wayn. Ajudo no comando do navio. É um prazer, senhora.
– Silbena sempre falou muito de vocês. Normalmente muito bem.
– Normalmente?
– O bom para mim pode não ser para ela.
– Eu te conheço bem, Silbena.
– E sabe que não sou de inventar mentiras.
– Não afetou a forma como a respeito, Delrio. Posso lhes oferecer um pouco de água?
– Não seria nada ruim. Obrigada.
– Se me derem licença, preciso voltar ao meu serviço. Aidan queria falar sobre os enfermos, senhora.
– Pode ir, Silbena.
Sai da tenda, sorrindo com o rosto nem tão surpreso de minha mãe. Percorri rapidamente meu trajeto até o mago, vendo-o sorridente. Comentei de Delrio e ele disse que o sorriso dele era meu. Naquilo de nomear emoções, ele acabava tomando parte delas para si. Por isso ele se classificava tão sensível.
– Pare com isso e se concentre, ande. Os enfermos precisam de ajuda.
– Eu só preciso que Angela me consiga alguns unguentos e tudo ficará bem.
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E ai, o que acham? Beijos e até mais < 3