The Secret Weapon escrita por Pacheca


Capítulo 41
A Dream?


Notas iniciais do capítulo

Então, sumi um tempo pq tive uns probleminhas, mas deixando isso de lado...Agora eu to viciada em Pentatonix, meu Deus :3 Ai prestava mais atenção nos video deles do que no que tava escrevendo e fiquei algumas horas nisso hehehehe Enfim, aqui estou ^~^



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Acordei com Elrohir em minha mente. Pisquei, enquanto me sentava. E nesse intervalo, ele continuava me lembrando da aula com Aidan. Empolgado, eu sabia. Também estava. E ansiosa.

Troquei de roupas e passei rapidamente no refeitório para comer alguma coisa. Depois disso, tentando controlar meus nervos, fui para o campo de treinamentos, onde encontraria meu novo aliado.

– Bom dia, Capitã.

– Aidan. Bom dia. – Parei ao seu lado, prendendo meus cabelos. Ele deu um sorriso depois de uns instantes me encarando. – Ansiedade, empolgação. Bom.

– Precisa mesmo me dizer tudo que eu sinto?

– É divertido. – Ele deu de ombros, sentando-se no chão. – Bem, vamos começar.

– Ok. Acho que eu devo dizer que já sei alguns conceitos. Só não me lembro muito. Já faz tempos que não uso mágicas.

– Bem, a energia que emana de você é realmente surpreendente. Como se não fosse só sua. – Ele cruzou as pernas, coçando a barba. – Muito bem, o que você tinha aprendido?

– O básico. Para não extrapolar na energia para não morrer, levitar pedrinhas, cura. Coisas assim.

– Ok, já é o suficiente para começar. Vamos rever esses encantamentos então.

Ele pegou uma pedrinha e me entregou. Coloquei-a na palma da mão. Ele queria que eu a fizesse levitar? Ele ergueu um pouco minha mão e disse:

– Quero que a faça subir, mas além disso, ela deve girar antes de descer. Entende? Assim. – Ele pegou outra pedrinha e demonstrou. Parecia simples, mas até ai, tudo em magia parecia fácil.

Concentrada, sentindo depois de anos aquela onda de energia imensa que eu não entendia bem, eu fechei os olhos.

As horas seguintes foram cansativas, mas válidas. Aidan me fazia praticar todo tipo de encantamento. Incluindo Brisingr. Fogo. A marca registrada do nosso Argentlam.

– Vamos treinar dia sim, dia não, o que significa que está livre amanhã. Não tente praticar, não gaste energia à toa. Depois de amanhã,vamos lá para fora. Não quero correr riscos.

– Riscos de quê?

– Confusão, é compreensível. Mas não se preocupe, é só uma precaução. Você foi muito bem hoje. Parabéns.

– Obrigada. – Fiquei de pé, um pouco fraca. – Até mais, Aidan.

– Até mais, Capitã. – Deixei-o, seguindo a passos lentos pelos corredores. Aquilo tudo tinha me deixado exausta. Elrohir parecia satisfeito.

– Silbena? – Sano vinha no sentido oposto ao meu, aparentemente preocupado. – Tudo bem? Você parece...

Quase cai. Meus joelhos perderam toda sua força de uma só vez. Sano me agarrou pelo braço, me sustentando.

– O que houve? Você está bem?

– Cansaço. Estive praticando magia com Aidan e bem...cansa. – Falei, me segurando em seus ombros. Ele ia me apoiando até meu quarto, tirando fios de cabelo da minha testa suada.

– Deve descansar então. – Ele me deitou no meu catre e tirou minhas botas. – Vai ficar bem?

– Creio que sim. Obrigada, Sano. – Ele limpou meu rosto com um pouco de água de uma jarra sobre minha mesinha e depois ficou de pé, me cobrindo.

– Melhore logo. – Ele deixou o quarto, fechando a porta devagar atrás de si. Nem dois minutos se passaram e eu já estava completamente apagada, dormindo.

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Era bizarro. Nunca usei roupas tão elegantes, muito menos estive naquele lugar. Ainda assim, ali estava eu, sentada elegantemente na ponta de uma grande mesa. Encarava um prato cheio, com um cálice de vinho ao lado.

Olhei para cima, encontrando quem sentava na ponta oposta. Galbatorix comia calado, um sorriso em seu rosto enquanto me olhava de soslaio. Não entendia como estava ali, mas não falei nada.

Podia perceber em meu pescoço a medalha que minha mãe me mostrara no navio, quando me contou que Galbatorix era meu pai. Por que eu a usava?

Ao lado da mesa, comendo calado e de olhos baixos, estava Tornac. Aquela cena toda parecia divertir Galbatorix, mas só me deixava confusa.

– Algum problema? – Olhei para cima de novo, encontrando o olhar calmo de Galbatorix. – Eleanor?

– Não, nada. – Falei, negando com a cabeça. Voltei a comer, calada. Olhei para minhas mãos enquanto comia. A minha marca sumira. Meu braço, que agora deveria estar coberto até o ombro com a marca prateada, simplesmente não existia.

Nada fazia sentido. O que infernos estava acontecendo ali? Por que eu estava jantando com Galbatorix, como se fosse o mais natural que há em toda Alagaësia?

Percebi que era um sonho quando o cenário mudou. Estava em um quarto, com uma cama imensa, uma escrivaninha cheia de pergaminhos e tinteiros, além de um armário cheio de roupas.

– Com licença. – Tornac bateu na porta e entrou no cômodo, olhando para os lados. – Eleanor.

– Silbena. O nome é Silbena. – Falei, séria. Ele concordou. Aquilo me deixou ainda mais intrigada. – O que está acontecendo?

– É um sonho. Acho que você já sabe disso.

– Tornac eu não estou entendendo nada. Por que de repente vim parar aqui, nesse sonho? Por que você...?

– Só estou aqui porque você quer. Isso é tudo da sua mente, Silbena. Isso é como seria se Galbatorix tivesse te criado. Seu nome seria Eleanor, você teria de tudo do bom e do melhor. Mas viveria com medo.

– Eleanor? Por quê?

– Ele gosta desse nome. Por que não?

– Quero acordar. Te ver assim...

– Sinto sua falta. Mas não me arrependo do que fiz. – Ele disse, aquele sorriso de antes. – Queria poder te ver.

– Tornac. – Relutante, vi aquilo tudo se desfazer como numa fogueira, queimando aos poucos. Acordei, de volta em meu quarto. Elrohir tocava minha mente, mas não dizia nada.

Fiquei de pé com pressa e deixei o cômodo quase correndo. Tinha que sair, precisava de ar, precisava de...

Deixou a montanha, mas não correu para perto de Elrohir. Não sabia porque, mas pela primeira vez queria ficar completamente só. Ao menos fingir que conseguiria.

Alguém vinha atrás de mim. Corri entre as árvores, mas parei quando ouvi a voz.

– Sou eu, Aidan. – Me virei, vendo nele o rosto do homem que me fizera esquecer por tanto tempo de Tornac.

– O que quer?

– Saudade, dor, paixão. E uma que não é sua, preocupação. – Franzi o cenho, esperando que ele continuasse. – Quem se preocupa?

– Talvez esteja lendo seus próprios sentimentos? – Dei de ombros, suando frio.

– Sei que vem de alguma coisa grande, além de mim, e além de você. Se preferir, posso jurar na Língua Antiga não contar para ninguém.

“O que acha Grande?”

“Ele pode me ajudar também.” Concordei, suspirando. Caminhando lentamente, fui refazendo meu caminho, me aproximando de Elrohir.

O grande dragão estava deitado, enroscado perto de uma caverna.

– Aidan, Elrohir. Meu dragão. – Me sentei entre as patas do dragão, simplesmente esperando que os dois conversassem. Assim como eu falava diretamente com Saphira, Aidan não se importava em falar com Elrohir.

Enquanto os dois conversavam, eu continuava pensando no meu sonho. Se é que era esse mesmo o nome daquilo. Eu tinha parte do controle. E Tornac sabia que não era a realidade.

“Vocês deveriam entrar.” Elrohir falou, atraindo minha atenção de volta. “Está cedo demais.”

“Tudo bem.”

“Tente dormir mais um pouco.” Concordei, ficando de pé. Aidan, enquanto íamos nos afastando, falou algo que eu não entendi.

– O que é isso?

– Meu juramento na Língua Antiga. Até quando eu morrer, seu segredo estará a salvo. – Agradeci com um sorriso, voltando para dentro da montanha.


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Notas finais do capítulo

De novo, Pentatonix é vida < 3 Hehehehe, até mais :3



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