Os Marotos - A Criação do Mapa escrita por Bianca Vivas


Capítulo 22
Coisas Escondidas, Coisas Desconhecidas


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente um aviso: a origem da Casa dos Gritos é completamente diferente da que eu irei contar aqui. E só não digo mais nada, para não dar spoiler.
Segundamente: esse é o penúltimo capítulo. Ou seja, estamos na reta final da fanfic. Choremos.



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A maria-fumaça vermelha serpenteava pela paisagem ainda coberta de neve rumo à Hogwarts. Em seu interior, aquecidos e comendo todos os doces que seus bolsos conseguiam carregar, estavam Tiago, Sirius, Remo e Pedro. Os Marotos haviam fechado as cortinas da cabine e agora discutiam as férias de Tiago.
— Tem certeza que ele disse que ouviu o feitiço no Ministério? — perguntou Remo, pela milésima vez.
— Sim — repetiu Tiago, já impaciente. — E também disse que já usou o feitiço uma vez e....
— Não deu certo — completou Pedro, que também já estava achando a conversa entediante. — Não sei porque você fica insistindo em perguntar isso toda hora.
— Porque isso é muito estranho — Remo alteou a voz, ficando vermelho. — Como funcionários do Ministério estavam discutindo feitiços que ainda não estavam prontos na frente de um desconhecido?
— Esse desconhecido é o filho de um dos melhores aurores do Ministério — Tiago expôs seu argumento novamente. — Não iam achar que estavam falando algo demais, iam?
— Relaxa, Reminho, nem todo mundo é neurótico que nem você — Sirius começou a rir.
— Eu não sou neurótico! — ele gritou e, em seguida, tornou a abaixar a voz. — Só acho isso muito estranho.
Tiago revirou os olhos e foi em defesa do irmão de sua amiga.
— Olha, não vamos desconfiar do Malcolm. Ele é irmão da Marlene, nossa Marlene. A gente tem que confiar nele.
Para não contrariar Tiago ou Sirius que estavam decididos a apoiar Malcolm, Remo ficou quieto. Mas tinha certeza de que havia algo de estranho naquela história de Malcolm. Ele ainda iria investigar e descobrir o motivo, ah ia.
Os seus pensamentos voaram de Malcolm para Hogwarts assim que viu a Estação de Hogsmead se aproximando. Os meninos desceram do trem e embarcaram na carruagem puxada por cavalos que deviam ser invisíveis. Ao chegar no Castelo, mal comeram e já foram se deitar. Estavam exaustos da viagem e, no caso de Sirius, das férias também. Aguentar Narcisa, Belatriz e Walburga na mesma casa não era uma tarefa nada fácil.
Os dias seguintes foram passando e os professores pediam cada vez mais deveres. Mal sobrava tempo para explorar o Castelo e quando chegaram na metade de Janeiro, Sirius começou a se perguntar se Narcisa não viria lhe dizer a data do próximo duelo. A Lua Cheia se aproximava e ele ainda não vira nem o rosto pálido da prima.
— Ela é uma covarde, isso sim — disse Tiago uma noite, quando estavam na Sala Comunal. — Deve estar morrendo de medo de perder o duelo.
— Ou está com medo de Dumbledore — sugeriu Pedro.
— Bem mais provável — Remo concordou sem tirar os olhos do dever de Transfiguração.
Tiago fechou a cara para os dois. Sirius, por sua vez, permanecia com a expressão impenetrável. À medida que Janeiro passava e não aparecia um novo oponente, ele ia perdendo seu ar de rebeldia e o medo crescia em seu interior. Duvidava que Narcisa havia se acomodado ou tinha medo de Dumbledore. Seu palpite era que, com a ajuda de Belatriz, ela iria aprontar alguma. Temia que fosse algo que pudesse prejudicar Remo.
Fevereiro foi chegando e a neve foi dando lugar a uma chuva fina. Logo foi marcado o jogo de Quadribol entre Grifinória e Sonserina. Com a proximidade do jogo, os treinos ficaram mais intensos e Tiago quase não via os amigos, exceto durante as aulas. Tinham que conversar muito baixo enquanto prendiam Diabretes da Cornualha nas aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas e mais baixo ainda enquanto praticavam o feitiço Vera Verto nas aulas de Transfiguração.
Os Marotos agora nem se reuniam mais para explorar o Castelo ou treinar para os duelos. Não fazia sentido Sirius ficar praticando todos os dias quando nenhum duelo acontecia. Para se manter em forma, existia o Clube de Duelos. A pior perda, porém, era que se eles não tinham tempo para se concentrarem no Mapa, eles nem conseguiam pensar sobre Animagia. As pesquisas haviam parado há muito tempo e o assunto parecia ter sido varrido da cabeça dos meninos.
Em meados de Fevereiro chegou o grande jogo entre as casas rivais: Grifinória e Sonserina. Tiago havia feito seu melhor treino desde que entrara para a equipe na noite anterior e, apesar da leve garoa que não dava trégua há uns bons dias, ele estava confiante da vitória.
Acordou bem cedo e vestiu as vestes de Quadribol. Sirius, que apesar de apresentar preocupação, vivia repetindo que Tiago iria arrasar com os sonserinos. Pedro tinha os olhos brilhando de animação, imaginando uma vitória contra a Sonserina e até Remo, que estava com a cara enfiada em Hogwarts: Uma História mais uma vez, dizia palavras de incentivo entre uma página e outra.
Quando Le Fae, a capitão do time, chamou a equipe para ir até os vestiários, a mesa da Grifinória inteira aplaudiu. Estavam passando pelo corredor que levava para fora do Castelo quando encontraram com a McGonagall.
— Bom dia, Professora McGonagall — cumprimentou todo o time em uníssono.
— Bom dia — disse a Professora. — Le Fae, acho bom ganharem esse jogo. Não suportaria perder para Sonserina como perdi para Lufa-Lufa.
Todos sabiam o quanto Minerva McGonagall amava Quadribol e era competitiva quando se tratava de um jogo contra a Sonserina — mesmo que ela vivesse dizendo que essa rivalidade entre as Casas tinha que acabar.
— E Potter — ela chamou quando eles já estavam indo embora —, apostei com o Professor Slughorn que seria o artilheiro da temporada. Não me decepcione.
— Pode deixar, Professora McGonagall — o menino respondeu, com uma ponta de gratidão e surpresa por conta daquela demonstração de confiança da professora de Transfiguração.
Quando a mulher se afastou, Morgan deu um tapinha nas costas de Tiago. Ela sorria.
— Acho que escolhi um bom artilheiro. — Ela saiu andando, com seus longos cabelos negros esvoaçando nas costas.
No vestiário, Morgan passou as últimas instruções ao time. Não podiam deixar que os batedores da Sonserina perseguissem os artilheiros e nem ela própria como da última vez. E, agora que McGonagall revelara a aposta, ela daria um tempo para Tiago fazer o máximo de gols que conseguisse antes de pegar o Pomo.
— Não subestimem a Sonserina como fizemos com a Lufa-Lufa — foi o último aviso dela para o time antes de saírem do vestiário.
Quando entraram no campo, segurando as vassouras de corrida, Tiago sentiu o estômago afundar. Uma leve pontada de nervosismo chegou até ele quando percebeu que aquele era seu jogo de estreia. Enquanto caminhava, percebia que o gramado estava molhado, mas pelo menos a chuva havia cessado.
Tiago olhou para cima e viu a quantidade de gente nas arquibancadas. Todos os seus amigos ali, torcendo por ele e pela Grifinória. Finalmente ouviu os gritos dos torcedores. Não tinha como perderem. Ele viu Le Fae e Shafiq apertarem as mãos e, em seguida, o apito soar. Todos os catorze jogadores montaram nas vassouras e subiram em direção ao céu cinzento.
Ele viu Le Fae parar num ponto bem alto para ter ampla visão do campo e viu os goleiros tomarem seus lugares também. Momentaneamente, se sentiu perdido. Como se não soubesse o que estava acontecendo, até que ouviu a conhecida voz do narrador da Corvinal ecoar pelo campo.
— E começa o jogo — ele gritou. — Sonserina começa bem, já com a posse da goles. Rowle passa para Fawley que passa de novo para Rowle... Eles parecem estar fazendo Marback de boba, minha gente — a arquibancada inteira riu, mas o narrador tratou de acrescentar: — Acho que eles vão se arrepender de fazer isso.
E iam mesmo. Chowes acabava de mandar um balaço para Rowle e Bierbauer se preparava para mandar outro para Fawley. O susto dos dois foi tão grande que Fawley deixou a goles escorregar um pouco de sua mão. Tiago percebeu a brecha e acelerou a vassoura.
Como estava cercada, a única opção de Anala era atirar a goles para outro artilheiro e Tiago correu para agarrá-lo. Saiu voando em disparada. Ouviu um balaço zunindo em seu ouvido e percebeu que Chowes emparelhou com ele de um lado, para protegê-lo, mas logo atrás vinha Shafiq, empurrando sua vassoura.
— Grifinória está com a goles, depois de uma jogada brilhante de seus batedores — a voz soava —, Anala passou pra Tiago, mas Shafiq está perseguindo o Potter, e não está pra brincadeira.
Ouviram um grito vindo do local de onde falava o narrador. Foi no exato momento em que Shafiq empurrou Tiago da vassoura e ele começou a cair. Marlene, que estava na arquibancada, prendeu a respiração e abraçou Sirius, sem querer olhar.
Le Fae, percebendo o que estava acontecendo gritou antes de qualquer professor:
— Aresto Momentum! — Tiago pousou suavemente no chão.
Ele estivera apavorado enquanto caia. Achou que iria morrer. Mas agora que estava estirado no gramado úmido, se sentiu perfeitamente bem. Percebeu que as pessoas a sua volta haviam prendido a respiração e que até o narrador do jogo estava mudo. Sentiu uma onda de adrenalina percorrendo seu corpo. Antes que Le Fae conseguisse colocar os pés no chão, Potter montara novamente na vassoura.
Já estava voando novamente, para deleite da torcida da Grifinória. Aramis Blauth, o narrador, deu um grito de felicidade.
— É isso aí meu povo! Potter sofreu uma feia falta, mas já tá voando normalmente. — A cada palavra, a torcida da Grifinória dava vivas. — E a Madame Hooch tá subindo pra marcar a falta sofrida por Potter. Primeiro jogo dele e já é eletrizante, imagina os próximos!
Os Marotos respiraram aliviados quando viram que Tiago estava bem. Comemoraram ainda mais quando viram que seria ele a pessoa a bater a falta.
— Potter segura a goles, chegou a hora dele mostrar pra que veio — Tiago se concentrava, seus olhos fixos nos de Bulstrode, a goleira da Sonserina. — E ele se prepara para jogar a goles... Bulstrode se inclina pra pegar, parece que ela vai defender, ela vai defender e...
A goles passou pelas pontas da luva de Bulstrode, mas ela não conseguiu agarrá-la. Tiago imediatamente sentiu o abraço quente de seus colegas de equipe.
— Vamos acabar com eles, Potter — disse Chowes, batendo no bastão que segurava e voando para o outro lado do campo.
— E o jogo recomeça... Alvah de posse da goles, passa para Potter, ele voa rápido, rápido demais... Uma balaço passa zunido, foi arremessado por... Shafiq? — Quando ouviram o nome do artilheiro da Sonserina que havia derrubado Tiago, a arquibancada da Grifinória começou a vaiar. — Madame Hooch, não era pra Shafiq ser expulso? — perguntou Blauth, irritado, no microfone mágico.
Madame Hooch pareceu perceber que havia esquecido de expulsar Shafiq e montou em sua vassoura. Shafiq não queria sair do campo. Começou uma briga entre juíza e aluno.
— E a Professora McGonagall viu a briga e decidiu ir lá no campo, ela está gritando alguma coisa para Shafiq, talvez seja uma detenção ou uma azaração, vou torcer para ser uma azaração — a última parte, Blauth acrescentou bem baixinho.
No meio da confusão que se deu o jogo ficou parado. Os jogadores da Grifinória aproveitaram para fazer uma pausa e foram descansar um pouco. Quando McGonagall finalmente conseguiu tirar Shafiq do campo, a equipe da Grifinória voltou atacando com todas as armas.
Chowe e Bierbauer rebatiam todos os balaços que vinham em direção aos seus jogadores. Nada passava por eles. Megan Moller, a goleira, impedia qualquer goles de entrar nos aros da Grifinória, até as mais impossíveis. Alvah, Marback e Potter faziam um trio imbatível. Nas poucas vezes em que perdiam a goles, Moller recuperava e devolvia a eles. Era difícil saber quem goleava mais, mas existiam grandes chances de ser Potter. Ele voava com incrível rapidez e, quando viam, já havia colocado uma goles num dos aros.
Morgan Le Fae era a única que ficava parada no campo. Estava observando para ver se encontrava o Pomo de Ouro. Ele não estava em lugar algum. Avery estava do outro lado do campo, e fazia o mesmo. Até que, como um beija flor dourado, o pomo rodeava o pé de Avery.
— E parece que Morgan avistou o pomo, torcedores — gritou Aramis. — Ela tá indo em direção a ele com Avery em sua cola. Mas... Espera, ela está voltando?
De fato, Morgan dava meia volta no campo e se dirigia para o lugar onde Avery estivera minutos antes. Ela voava rapidamente em direção ao pomo e quando o apanhador sonserino percebeu a manobra que ela fizera, já era tarde demais. Os dedos longos de Morgan Le Fae já haviam se fechado sobre o pomo de ouro e ela descia de sua vassoura para receber os abraços calorosos de seus colegas de time.
A comemoração na Sala Comunal da Grifinória era intensa. Potter era quase tão aclamado quanto Le Fae. Pedro não parava de repetir para um grupo de garotos do primeiro ano “... E você viu como ele se levantou depois daquela queda? Esse é meu melhor amigo”, e batia no peito cheio de orgulho. Tiago, apesar de estar amando aquela atenção toda, já estava enjoado de repetir várias vezes a mesma história.
— Vamos dar uma volta por aí — sugeriu Remo.
Tiago assentiu e foram até o dormitório. No caminho apanharam Pedro e Sirius. Potter abriu o malão e tirou de lá sua Capa da Invisibilidade. Os meninos a vestiram e saíram despercebidos pelo retrato da Mulher Gorda. Saíram andando sem rumo pelos corredores de Hogwarts e, sem querer, se depararam com a estátua da bruxa corcunda de um olho só.
— Que tal darmos uma volta por Hogsmead? — sugeriu Sirius, travesso, já sacando a varinha.
Remo estava prestes a protestar, mas Sirius já havia aberto a passagem e entrava dentro do túnel. Os meninos despiram a Capa da Invisibilidade para tornar a caminhada mais fácil. Quando chegaram ao porão da Dedosdemel, tornaram a vestir a Capa e se certificaram que o dono da loja de doces não viria ali tão cedo.
— Alohomora — sussurrou Tiago para a porta da loja de doces que estava trancada aquela hora da noite.
A porta se abriu com um clique surdo e os quatro amigos, cobertos pela capa de Tiago foram explorar o vilarejo bruxo. Como era noite, não havia muita coisa para ver. Os únicos estabelecimentos abertos eram o Cabeça de Javali e o bar Três Vassouras. Eles não se aventuraram a entrar em nenhum deles, com medo de serem reconhecidos como alunos de Hogwarts e serem mandados de volta ao Castelo.
— Que é aquilo? — perguntou Pedro, apontando para uma casa aparentemente abandonada quando chegaram no ponto mais distante de Hogsmead.
— Não sei — disse Remo —, mas acho melhor voltarmos antes que percebam a nossa falta. Ela não me parece amigável.
— Ah, deixa de frescura Reminho. É só uma casa — caçoou Sirius.
— Mesmo assim, é uma casa aparentemente abandonada. Não deveríamos ficar entrando nela assim.
— Ninguém tinha falado nada em entrar na casa — começou Tiago —, mas agora é exatamente isso que iremos fazer. Lumos!
Com a varinha acesa ele subiu correndo a encosta que levava até a velha casa. Sirius e Pedro correram atrás dele e, mais uma vez, Lupin se viu obrigado a fazer o mesmo. E quando chegou perto, percebeu que a casa era ainda mais velha do que ele pensava. Estava cheia de poeira e, a julgar pelo rangido que fez quando Tiago abriu a porta da frente, há muito tempo ninguém pisava ali.
Por precaução, eles vestiram a Capa da Invisibilidade novamente e entraram na casa. Tinha um grande hall e janelas de vidro maiores ainda, todas pretas de poeira. Avançaram mais e encontraram uma pequena sala, toda mobiliada, e uma escada que levava ao andar superior. Ao invés de subir e explorar a parte superior da casa, entretanto, eles se detiveram na outra porta da casa. Ficava de frente para a porta pela qual entraram e se encontrava aberta. Quando chegaram viram que ela levava à um túnel selado magicamente. Tentaram de tudo, mas não conseguiram ultrapassar aquela barreira.
— Acham que isso leva aonde? — Tiago perguntou se jogando novamente contra a barreira.
— Para Hogwarts, é claro — Sirius afirmou sem pestanejar. — Provavelmente para os terrenos da escola, talvez até para a Floresta Proibida.
— Se a gente conseguisse abrir, bem que o Remo podia ficar aqui quando se transformasse, né? — Pedro comentou e o que ele disse foi tão genial que Tiago abriu um largo sorriso.
Ele pegou a Capa da Invisibilidade que haviam jogado no chão durante as tentativas de atravessar a barreira mágica. Jogou a Capa sobre os amigos e disse, com urgência:
— Precisamos voltar para Hogwarts. Agora.


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Notas finais do capítulo

Bem, como eu disse, sobre a Casa dos Gritos: segundo JK Rowling, a Casa foi construída para abrigar Remo Lupin durante suas transformações, assim como sua passagem secreta que dava no Salgueiro Lutador, em Hogwarts (e está foi feita pelo próprio Dumbledore). Aqui eu fiz diferente porque simplesmente eu não conseguia aceitar que tanto a Casa dos Gritos quanto a passagem não existissem desde sempre e criei mais um ponto onde a minha história diverge da história original.
Bem, obrigada por lerem e espero que tenham se divertido.



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