(Pov. Chris)

  Pronto, tudo arrumado agora só falta o principal: Clarisse, saí da praia e fui em direção a arena, com toda certeza ela estaria treinando, filhas de Ares gostam de lutar (Avá?)

   Entrei na arena e o que vi foi uma verdadeira chacina, Clarisse lutava contra cinco semideuses, acho que seus irmãos, mas eu não me preocupava com ela e sim com eles, eu já lutei com Clarisse e posso dizer uma coisa: Coitado de seus adversários.

    Eles levavam o maior pau, Clarisse atacava com uma pantera, pulando, se esquivando, atacando com sua nova lança elétrica.

     Um deles fez uma baita besteira: Atacou ela por trás, ela se virou rapidamente e bateu com o cabo da lança em seu diafragma, ele se dobrou de dor e ela girou dando um chute em seu rosto, o jogando para trás.

     -Ei – gritei me aproximando calma e cautelosamente dela – Clarisse.

     Ela se virou raivosa e jogou a lança, não tinha me visto, rolei para o lado e fiquei sobre um dos joelhos.

     -Calma, Clarisse, sou eu – murmurei, e sua expressão suavizou, ela veio até mim e me ajudou a levantar.

     -Chris – ela abriu um sorriso e me deu um selinho, todos que conhecem ela poderiam dizer que essa é uma atitude estranha para Clarisse La Rue, a filha de Ares matadora de Drakons, mas quem a conhece verdadeiramente pode dizer totalmente o contrário.

     -Er, terminou seu treinamento? – perguntei passando um braço pela sua cintura.

     -Não, mas... Por quê? – ela me olhou com um sorriso.

     -Venha comigo – a puxei em direção a praia, ela parecia confusa, e desconfiada, ao chegarmos à praia, ela olhou ao redor desconfiada, como não viu nada Clarisse voltou a andar, mas me postei em sua frente.

     -Calma, vai estragar tudo – ela me olhou confusa, a fiz contornar quase toda areia e ficar onde o mar bate na areia, a deixei parada lá na frente e me ajoelhei em sua frente, comecei a falar:

     -Clarisse, faz tempo que nós estamos namorando, e eu sempre quis lhe falar isso, mas estava sempre sem coragem, agora eu consegui reunir coragem o suficiente e te perguntar - estalei o dedo olhei para cima, em cima de uma nuvem, ao lado de Thalia Grace (que estava com os olhos fechados, que ironia, uma filha do deus do Céu com medo de altura ¬¬’), Leo estava abaixado, ele fez o sinal de positivo, e jogou uma chama na areia, Clarisse não tinha percebido ainda, a chama começou a se alastrar e palavras ficaram expostas na areia: CLARISSE LA RUE, EU TE AMO, VOCÊ QUER CASAR COMIGO?

     Ela colocou as mãos na boca surpresa e seus olhos se encheram de lagrimas, ela, Clarisse La Rue, a durona do acampamento, estava prestes a chorar, que cena inédita!

     -Você aceita? – tirei uma caixinha do bolso e estendi para ela, dentro havia duas alianças de ouro, me levantei e aproximei dela.

     -Chris Rodrigues, mas é claro que... Não... – gelei, como assim não?

     -Não? – perguntei, eu me esforcei à toa?

     -Não... Achei que isso ia acontecer comigo – uma lagrima escorreu pelo seu rosto, enxuguei-a e ela enterrou o rosto em meu peito, a abracei com força – É claro Chris, eu aceito me casar com você.

      Fechei os olhos, Afrodite, obrigado.

      Ouvi a resposta em minha cabeça: Claro querido, por um casal eu faço qualquer coisa.