Saímos, da minha sala, juntos, de mão dadas. Eu sorria, não tinha medo de demonstrar minha felicidade. Eu estava ao lado do homem que sempre amei e que agora sei que também me ama.

GG: Acho que você gosta de segurar minha mão. – ele disse sussurrando em meu ouvido.

CW: O quê? - Não havia entendido o que ele queria dizer com isso. Foi quando eu olhei para a minha mão, ela segurava a dele.- Ah... isso que você quis dizer. Sim, eu gosto, mas se quiser que eu não faça mais isso, além do mais todos estão nos olhando – disse olhando várias pessoas do laboratório no olhando.

GG: Nem pense em soltar nossas mãos. Gosto quando você faz isso. É uma forma sua se ser carinhosa. Além do mais – continuou-, quero que todos vejam que estamos juntos.

CW: Sabe que isso poderá nos trazer problemas futuramente, não sabe? – Parei em sua frente, sem tirar minhas mãos das suas.

GG: Eu sei, porém, é um problema que quero enfrentar se tiver que passar para ficarmos juntos. Posso até ser demitido, mas eu me viro. Posso fazer muitas coisas, e você sabe, emprego não me faltará. Só quero que isso não te atinja, sei que seu emprego aqui te faz feliz e feliz é o que eu quero que você seja. Já imaginou uma Catherine mais ranzinza cuidando dos nossos filhos?

CW: Ei! – Bati em seu braço – Eu não sou ranzinza. E filhos Gil? Não acha que está planejando muito nosso futuro? Não sabemos se ficaremos juntos para sempre. – Falei e abaixei minha cabeça, não queria pensar nessa última possibilidade.

GG: Tem certeza que você não é ranzinza? – Lancei um olhar intimidador para ele, imediatamente o sorriso que estava em seu rosto se desfez- E bom, filhos – disse mudando de assunto -, eu quero ter muitos filhos, vários Gil’s e Cath’s correndo em nossa futura casa. Não acho que esteja planejando muito, é o futuro que eu sempre quis ter com você, entretanto agora eu posso compartilhar isso com você meu amor e ainda, não se preocupe, se depender de mim, ficaremos juntos por toda a eternidade.

CW: Você me deixa sem palavras algumas vezes. – Me aproximei dele.

GG: Eu sei. Quero te deixar sem palavras hoje à noite. – Ele coloca uma mão em minha cintura.

CW: Safado! – Sussurrei antes de encontrar seus lábios nos seu. Seu beijo era o melhor, mas realmente tínhamos que trabalhar. Detesto ter que lembrar dessas coisas, mas somos adultos, não somos mais adolescentes, temos responsabilidades. – Gil! - Afastei ele de mim alguns centímetros – Detesto ter que lembrar, mas temos trabalho.

GG: Certo. Porém, me espere Catherine Willows hoje à noite, você não vai se arrepender.

Colei meu corpo ao dele e quase colando meus lábios a sua orelha falei:

CW: Pode deixar, quero ver do que o Senhor Gilbert Grissom é capaz. – Ao terminas de falar, dei uma leve mordida em seu pescoço, me afastei e antes de entrar na sala onde todos já deveriam estar, o olhei e dei uma piscada sensual em sua direção. Tenho certeza que o havia enlouquecido nesse momento.

Entrei rindo na sala de convivência, todos estavam lá, menos Gil é claro. Fui até a cafeteira pegar um pouco de café, porém não havia mais nada.

CW: Quem acabou com o café? – Me virei e olhei intimidadoramente para cada um ali presente.

GS: Foi a Sara! -Greg disse com medo.

SS: Greg! Não era para você falar. Desculpa Cath, prometo que faço mais.

CW: Tudo bem Sarinha. Só da próxima vez, faça mais café logo depois de ter terminado com tudo. – Pisquei para ela.

NS: Acho que a próxima vez eu vou acabar com o café! – Nick se pronunciou.

CW: Por quê?

NS: Veja só Cath, a Sara acabou com o café, foi chamada por um apelido fofo e ganhou uma piscada sua. Dessa forma a próxima vez eu faço o favor de acabar com o bendito café.

WB: Somos dois, amigo! – Warrick acrescentou.

CW: Meninos... Nem ousem fazer isso, não garanto que estarei de bom humor no dia para reagir bem.

GG: Reagir ao o quê? – Disse Gil entrando na sala.

CW: Nada Grissom, depois te conto. – Falei rindo.

GG: Se não vão me contar tudo bem, tenho meus informantes. Né Sanders?

GS: Sim chefinho! – Greg se levantou e bateu continência fazendo todos rirem.

GG: Chega de papo, vamos aos casos de hoje. Nick, ,Warrick e Greg, duplo homicídio na Strep, boa sorte – falou entregando um papel aos meninos -. Catherine e Sara, roubo seguido de morte na casino Eclipse, pelo menos é o que dizem.

CW: Vish...

SS: O que foi? – Sara me perguntou preocupada.

CW: Gil... Sam... – Ele entendeu o recado, só ele sabia do meu “pai” naquele laboratório.

SS: Quem é Sam?

Tive dó da Sara, ela realmente estava perdida naquele momento.

GG: Não se preocupe Cath, se ele aparecer ou fizer alguma coisa me ligue que eu darei um jeito.

CW: Tudo bem. Sara, você pode indo para o carro? Tenho que falar uma coisa em particular com o Grissom. – A pedi humildemente.

SS: Tudo bem, só não demore por favor, quero chegar sedo em casa hoje. – Falou se retirando da sala.

Acompanhei ela com os olhos saindo da sala, olhei por todos os lados para ter a certeza que não estávamos sendo vigiados. Dessa forma, tendo a certeza que ninguém nos via, me lancei nos braços de Gil o beijando. Foi um beijo rápido, mas logo poderíamos dar quantos beijos quiséssemos.

GG: Se cuida, qualquer coisa me liga. – Disse quando nos separamos.

CW: Okay, nos vemos depois – dei um selinho e fui em direção à saída.

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