Assim na terra como no inferno escrita por Nickolas


Capítulo 2
Prólogo: Novos ares Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Bem aqui vou eu novamente, espero que gostem e só avisando que esse capítulo não está completo. Eu estou terminando de escrever mas ficou muito longo então resolvi dividir em dois, aqui vai a parte um.

Boa leitura.



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E cedo pela manhã e eu já estou acordando, esquento meu café num clima bem frio, é um dia nublado e a temperatura não passa dos 10°. Hoje é um dia diferente dos outros já que se der tudo certo terá inicio minha carreira de detetive, resolvo então ligar para o delegado Walker e ver se está tudo certo.

–Olá Paul, como vai?

–Cara, você por acaso sabe que horas são? – responde ele não bravo, mas apenas irritado.

–Oh desculpe, é que não queria deixar nada pra última hora e quis confirmar. Está tudo certo com o...ah como é mesmo o nome dele?

–O Eddie? Claro ele também está ansioso para esse encontro. Faz algum tempo que ele está atrás de um parceiro que dê conta, e com seu histórico na policia isso não vai ser problema.

–Ótimo, onde nos veremos?

–19 horas naquela cafeteria de sempre está bom para você?

–Por mim tudo bem. Obrigado pelo apoio

–Disponha, e não ache que não vou cobrar depois. Ah Alex...bom dia para você também – ele então deliga o telefone, muita gente vê como um grande defeito esse lado arrogante dele mas aprendi a conviver e a nem ligar para isso. Especialmente hoje que é muito importante para mim, sinto que minha empolgação como de uma criança na manhã de natal.

Resolvi então sair de casa, fui fazer um seção de treinos, aulas de Boxe seguido de Taekwondo e a tarde almocei com minha namorada Natália. Cheguei em casa tomei um banho e fui ao encontro de Paul e meu futuro parceiro de profissão. Estava frio como sempre, vesti minha jaqueta de couro uma causa jeans e fui de motocicleta para a cafeteria. Cheguei ao local e estacionei bem em frente a porta, haviam algumas pessoas na porta, um casal fumando e outro cara falando ao celular e também fumava. Entrei e de cara avistei Paul, ele estava sentado numa mesa ao canto ao lado de uma janela.

–Hey cara, como vai – ele se levantou apertamos as mãos e ele me deu um abraço, Paul usava uma roupa social com a camisa azul claro. Ele é negro com cabelo bem curto e está um tanto fora de forma.

–Estou bem, e você como vai? – ele disse enquanto nós dois já íamos nos sentando a mesa.

–Ótimo como sempre.

–E pelo visto atrasado como sempre – tudo bem que nunca fui um cara pontual mas hoje cheguei um tanto que na hora, não pode ser considerado um atraso.

–Como assim? Vai me dá um desconto pelo menos não fui o último a chegar.

–Resposta errada meu amigo, Eddy já está aqui. Ele disse que foi ao banheiro mas com certeza ele está lá fora fumando...aliás, olha ele vindo – eu olho para atrás e vejo o tal detetive. Ele tem cabelos meio longos e aparentemente cacheados que chegam ao pescoço mas ele usa uma toca para disfarçar. Tem olhos verdes e embora não tenha um corpo atlético parece estar em forma. Ele se aproxima e Paul toma a palavra.

–Alex esse é Eddy – eu me levantei e apertamos as mãos, experiência semelhante a quando um grupo de amigos apresenta uma garota conhecida deles pra você, pelo menos nesse caso não haveria aquela vergonha inicial já que estávamos lá a negócios.

–Olá, como vai? – eu disse.

–Bem eu prefiro pular essas burocracias de educação, espero que você não se importe mas eu acho um saco o clima antes do gelo quebrar – falou ele se sentando na cadeira a minha direita, eu estava de frente para Paul – a propósito, estou bem sim.

–Alex o atrasado e Eddy o ignorante...bem acho que estamos devidamente apresentados – a coisa toda aconteceu com um tom de ironia, não me senti desconfortável aliás erámos homens agindo como homens.

–Então acho que já podemos começar a beber – eu disse estendendo a mão para um garçom.

A conversa desenvolveu muito bem, falamos sobre trabalho, futebol, mulheres, e consequentemente algumas experiências de vida. Descobri que Eddy era um cara solitário, seu pai foi um ex-padre e sua mãe morreu de câncer como ele era criança. Ele não namorava e toda semana saia com uma mulher diferente, então pelo visto para afogar as mágoas ele fumava e bebia bastante.

Enquanto já nos despedíamos eu perguntei.

–Então quando vamos trabalhar? Vou precisar fazer um teste ou algo do tipo?

–Não vai ser necessário, Paul falou muito bem de você e hoje confirmei que você é o ajudante que estava precisando.

–E como vamos trabalhar, remuneração?

–A caixa fica por conta de Paul, agora o trabalho é comigo. Amanhã eu tenho uma pendência a resolver, você podia vir comigo.

–É claro, em que horário.

–Bem eu já tenho seu telefone, amanhã entro em contato.

Nós nos despedimos, ele seguiu seu rumo e eu subi em minha moto que estava bem próximo a saída, então fui para casa.


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Notas finais do capítulo

Por favor cometem, isso é muito importante.



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