Para Sempre Lidinho escrita por Érica, Mariana R


Capítulo 70
Nós somos... Amor.


Notas iniciais do capítulo

"Quando eu te vi pela primeira vez, eu vi o amor. E na primeira vez que você me tocou, eu senti o amor. E depois de todo esse tempo, você ainda é aquele que eu amo. Parece que nós conseguimos, olhe quão longe nós chegamos, meu querido. Nós devemos ter seguido o caminho longo, nós sabíamos que chegaríamos lá algum dia. Eles diziam Aposto que eles nunca conseguirão, mas somente olhe para nós aqui. Nós ainda estamos juntos e fortes... E você ainda é o único."... (Shania Twain)



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“Lia!”

                Ouvi o chamado da sala e mal me contive, ele havia chegado. Deixei o quarto quase correndo e fui ao seu encontro. Vestia camiseta e shorts apenas, mas a minha ‘simples’ produção não contava nesse momento. Ele estava em casa, finalmente.

                “Hey, que surpresa é essa?”

                Dinho estava na cozinha bebendo água. Me aproximei e ele logo me enlaçou pela cintura e me beijou demoradamente, como sempre fazia quando voltava de viagem.

                “Feliz em me ver?”

                Perguntou instantes depois, eu ainda tentando retomar o fôlego. Mesmo depois de anos, ele ainda me deixava sem ar e quanto mais eu tinha dele, mais desejosa eu ficava por mais. Uma semana distante pareceu-me uma eternidade, e embora sempre nos falássemos pelo telefone, poder tocá-lo era melhor do que qualquer coisa.

                “Muito! Mas você não me avisou que viria.”

                Acusei-o, mas não importava. Se ele sempre me surpreendesse assim, eu só poderia agradecer. Mas agora que Dinho estava em casa eu tinha que pensar na melhor maneira de contar a novidade. Eu mal cabia em mim de alegria e sei que ele também vai ficar muito feliz.

                “A verdade é que nem eu sabia... Mas tudo ocorreu bem na sessão de fotos e tive o incentivo da Fatinha para voltar mais cedo para casa. Ela não me perdoaria por perder o aniversário da Clarice.”

                “É... A Clarice também não te perdoaria, você sabe.”

                A filha de Fatinha era tão geniosa quanto a mãe, mas era um amor de criança e amava o padrinho que era tão babão quanto o pai, Bruno. E hoje, no dia do seu aniversário de cinco anos não poderia faltar à presença das pessoas importantes na vida dela.

                “E como sei. Uma mini-Fatinha na minha vida, como se uma original já não fosse o suficiente!”

                Brincou ele se derretendo pela garota. Dinho tinha toda razão, na aparência a menina era muito parecida com Bruno, mas tinha toda a personalidade forte da mãe. O que não deve ser nada fácil para o pai que tenta controlar aquele furacãozinho, mas sempre cede nas vontades dela. Quem impunha limites era Fatinha que sabe como lidar com a pequena como ninguém.

                “E quem ajuda ela a se safar sempre das enrascadas que se mete?”

                “Culpado!”

                “Então não reclame agora!”

                “Tudo bem... Vou tomar um banho, to cansado da viagem. Ah, e antes que me esqueça... Minha mãe mandou lembranças. Ela e meu pai pensam em vir aqui no final do ano. O Tico, a Barbara e a Amélia também.”

                “Tá... Eu tenho que fazer umas coisas ainda, adiantar meu trabalho. Tenho umas entrevistas para marcar, pode ficar tranquilo.”

                “Como minha esposa é responsável!”

                Debochou, mas eu sabia que ele admirava meu trabalho. Desde a época da faculdade que ele me apoiava em tudo o que me propunha a fazer e agora que iniciei minha carreira de produtora musical, ele era só elogios. Quase todos por me amar, claro, mas eu tenho consciência da dedicação que tenho com o que faço. Desejo ser uma profissional tão boa quanto ele, um fotografo maravilhoso e de muito prestigio, dono do seu próprio estúdio. Foi com esforço que Dinho construiu tudo o que tem, e mesmo adorando e sendo grato a John, seu antigo patrão, por tudo o que aprendeu, ele sentiu-se preparado para voos mais altos. Os dois mantém contato ainda, apesar de ele morar em Londres com Luana e o filho de dois anos. A Morena com quem tanto antipatizei tinha tido tanta sorte quanto eu e vivia feliz com o seu amor, assim como eu e Dinho.

                “Os anos passam e você continua o mesmo Idiota de sempre.”

                “O Idiota que você ama.”

                Dinho me beijou novamente, um beijo leve e despreocupado dessa vez. Todos os beijos deles eram diferentes, especiais e imensamente prazerosos. Após nos separarmos com algum custo, ele foi para o quarto e voltei a responder meus e-mails. Tinha pouco tempo para me aprontar para a festa da minha afilhada e o mais importante, tinha que falar com Dinho sobre a chegada do bebê.

                Ninguém sabia por enquanto, e queria que ele fosse o primeiro. Há algum tempo suspeitei, mas com medo de ser apenas um alarme falso esperei para fazer um teste de laboratório. Me senti chegar ao céu ao ver o resultado positivo, hoje mais cedo. Não planejei ter filhos agora, eu e ele decidimos focar primeiro em nossas carreiras, mas aconteceu. E só espero que isso não seja um problema, mas tenho certeza que não vai.

                Inconscientemente, girei no polegar o anel que ele me deu anos atrás. Era a minha aliança personalizada, mas também tinha outra no dedo correto. Minhas lembranças voando para o dia em que ele me pediu em casamento.

                “Por que todo pedido tem que ter um anel e esse é o meu. Nada convencional, como nós.”

                “Tá dizendo que...”.

                “Quer casar comigo, Lia?”

                “SIM!”

                Minha resposta foi dita com tanto entusiasmo que ate esqueci que só tinha dezoito anos. Mas era ele e eu o amo como poderia dizer não? Lógico que não casamos imediatamente, mas casamos. Quatro longos anos depois, assim que concluí meu curso. Mas o período de noivado foi tão maravilhoso quanto nosso primeiro ano de casamento. A cerimônia foi linda, do jeito que sonhei, e sim... Me casei de vestido de noiva, branco e ate com véu, e de tênis também. Morro de rir só de me lembrar da cara de Ju quando recusei os sapatos de salto, mas Dinho disse sim diante do padre assim mesmo e era isso o que importava.

                “Amor, você viu...”.

                “Tá embaixo da cama.”

                “Valeu!... Mas como sabia o que eu ia perguntar?”

                “Dinho você perde tudo embaixo da cama, só não perde a cabeça porque ela tá colada no pescoço.”

                “Isso não é verdade!”

                Protestou, vindo ate a sala, só com uma toalha envolta na cintura para atrapalhar minha atenção, aquele descarado.

                “Carteira, chaves do carro, relógio, celular, documentos, aliança... Você ate perdeu um sanduiche de queijo embaixo da cama! Quer que eu continue?”

                “Bem... Talvez seja verdade. Mas você sabe por que isso acontece, né?”

                E como sei!

                Dinho tentava me constranger, mas isso não ia funcionar. Nem aquele sorriso zombeteiro que ele tinha no rosto iria me tirar no sério. Em minha defesa digo que minha libido é tão normal quanto à de qualquer pessoa apaixonada. E se muitas vezes chegamos a perder o controle e tiramos as pressas o que vestíamos... Bem, era natural não? ¬¬

                “Quer fazer o favor de me deixar trabalhar?”

                “Se você prefere assim...”.

                Mas ao invés de me deixar só, Dinho deixou a toalha cair propositadamente no chão. De repente, o clima ficou muito quente.

                “O que pensa que tá fazendo?”

                “Te seduzindo! Tá funcionando?”

                Mas eu não consegui formar uma resposta coerente e quando dei por mim já tínhamos chegado ao quarto e caímos juntos sobre a cama. Era impossível, a qualquer gesto, toque, palavra... Sempre acabávamos na cama. E nem posso dizer como isso era bom!

                “Dinho, olha a hora! – Pulei da cama e fui direto para o banheiro – Se veste ou a gente vai se atrasar pro aniversário da Clarice!”

                Tomei um banho rápido, porém ainda podia sentir na pele o toque dele. Notei também os primeiros indícios da vida que gerava, meus seios mais fartos e sensíveis, e uma barriguinha que começava a despontar. Mas distraído do jeito que era, aposto como ele não notou.

                Saí envolvida num roupão, Dinho acabara de se vestir e colocava um pouco de perfume que sempre usava, e que por acaso me fez ter um súbito enjoo. Corri de volta para o banheiro e vomitei o pouco que tinha conseguido comer durante o dia. Bem, estar grávida não ia ser somente maravilhas.

                “Você tá bem?”

                “To... Foi só um enjoo.”

                “Isso que dá comer esses sanduiches estranhos que você faz. Quer um remédio para azia?”

                Azia? Eu to grávida e ele me oferece um remédio para azia?!

                “Não, Dinho! Eu não quero droga de remédio nenhum! Pode me deixar sozinha com meu vômito?”

                “Lia, não...”

                Mas antes que ele tivesse a chance de se desculpar, fechei a porta na cara dele. Dinho não tinha culpa, afinal ele não sabia do bebê, mas o meu humor de grávida inconstante falou mais alto. Depois de lavar o rosto, voltei para o quarto que estava vazio.

                “Isso, Dinho... Fique longe.”

                Suspirei pesadamente. Vai ser assim pelos próximos seis meses?

                Coloquei o vestido que havia separado mais cedo, fiz uma maquiagem leve e calcei meus sapatos de salto que nem eram tão ruins assim. Fui ate a sala e o encontrei bebendo algo, provavelmente, Whisky.

                “Podemos ir?”

                “Claro, Lia.”

                Seguimos em silêncio ate o apartamento de Fatinha e Bruno. Eles ainda moravam no mesmo lugar, e eu e Dinho morávamos no antigo apartamento dele que havia comprado do pai. Éramos vizinhos, praticamente. Fiquei a uma certa distancia dele, o fragrância do seu perfume me deixando um pouco nauseada.

                “Oi! Vocês vieram!”

                Cumprimentou-nos Fatinha ao abrir a porta. Ao lado, a filha, que logo tratou de monopolizar a atenção de padrinho.

                “DINHO! Você veio! Tá vendo mamãe, eu disse que ele viria.”

                “Como vai princesa? Sentiu saudades?”

                Perguntou ao abraçá-la forte. Era linda a relação dos dois, Dinho se tornava uma criança ao lado da afilhada.

                “CLARO! Oi dinda, Lia! ‘Cê’ tá bonita... Não acha, Dinho?”

                “Sim... Ela está linda.”

                Dinho sorriu e eu sorri de volta, qualquer raiva esquecida. Ele seguiu com Clarice para juntos dos outros convidados. Bruno me cumprimentou ao longe enquanto conversava com o cunhado, Gil. A casa era uma confusão de crianças e pessoas, mas era tudo para a felicidade da pequena Clarice.

                “Precisa de ajuda, Fatinha?”

                “SIM! Sim, sim... Aniversário de criança é uma loucura! Vem, a Ju tá lá na cozinha arrumando algumas bandejas.”

                Fomos ate lá e encontramos uma Ju muito atrapalhada.

                “Desisto! Não sei lidar com isso, sério.”

                “Quero só ver quando for organizar os aniversários dos seus filhos, Ju. Vai ser preciso uma operação de resgate para te salvar. Entre bolo e salgadinhos, aqui jaz Juliana Menezes!”

                “AFF, não é para tanto Fatinha!”

                Certas coisas nunca mudam muito menos a implicância daquelas duas.

                “E você senhorita sorridente, não fala mais com as amigas?”

                “Careeeente!”

                Brinquei para descontrair, mas para meu espanto Ju começou a chorar. Olhei para Fatinha que riu da minha expressão.

                “Que isso, Ju? Foi só uma brincadeira, você não é carente...”.

                “Não é isso... – Ela fungou – É que eu to meio emotiva mesmo. Mas vem, vamos sair dessa confusão que eu tenho uma novidade para te dizer.”

                “Podem ir lá pro meu quarto, vocês sabem o caminho.”

                Ofereceu Fatinha antes de seguir para a sala. Assim como indicou, eu e Ju fomos ate o quarto e fechamos a porta. Fiquei um pouco apreensiva sobre o que seria essa novidade, mas o sorriso da minha amiga afugentou qualquer mau pensamento.

                “EU TO GRÁVIDA!”

                Gritou me abraçando e dando alguns pulinhos.

                “Nossa... Parabéns, Ju!”

                “Eu sei, a gente se adiantou, mas o casamento é mês que vem mesmo... O problema agora é encontrar um vestido que esconda a barriga. To tão feliz, Lia! O Gil também... Ele tá amando a ideia de ser pai.”

                “Ele já sabe?”

                “Dãaam, lógico que ele sabe! Você precisava ter visto a cara dele quando mostrei o resultado... Pensei que ele fosse ter um ataque! E você não imagina o melhor, a Fatinha...”.

                “A Fatinha o que, Juliana?”

                Perguntou a Loira entrando no local com um sorriso no rosto.

                “Você tá grávida...”.

                “Ah, isso? É, eu e Bruno resolvemos dar um irmãozinho ou irmãzinha para Clarice. Não queríamos que eles tenham uma grande diferença de idade, então... E você Lia, já contou para o Dinho?”

                “Contei o quê? Vocês acabaram de me falar como eu poderia dizer a ele?”

                “Não é sobre nós Lia, e sim sobre você.”

                Não entendi o que Fatinha quis dizer, mas o seu olhar já dizia tudo. Ela sabia.

                “Do que ‘Cê’ tá falando, Fatinha?”

                “A nossa Marrenta vai ter um idiotinha!”

                “Háháhá... O quê? Lia, você tá grávida também?”

                “Bem, eu, eu... To”.

                Dei-me por vencida, uma hora elas iam saber mesmo. Mas a parte mais interessada ate agora não fazia ideia de nada.

                “Eu não acredito! Nós três, ao mesmo tempo?! Só falta dizerem que estão de três meses também...”.

                “Isso aí!”

                Dissemos em uníssono eu e Fatinha. De tão improvável que era aquela situação, caímos na gargalhada.

                “Espera... Como você sabia, Fatinha? Eu só descobri hoje!”

                “Simples, você tá com aquele brilho que toda mulher tem quando espera bebê. Mas então, o meu amigo já sabe? Ele não falou nada sobre isso.”

                “Na verdade – Pigarreei – Eu não tive tempo de contar, ainda... A gente meio que brigou.”

                “Você continua a mesma né, Lia? É bem capaz de só contar para ele quanto o bebê for nascer!”

                Repreendeu-me Ju. Ela tinha razão, eu não podia adiar mais ou era bem capaz dele descobri por outra pessoa. Pensei sobre isso durante toda a festa, e o mais difícil foi tentar aparentar calma diante dos meus amigos e ele tão perto. Enquanto estivéssemos lá, não podia falar nada e foi com alivio que voltei para o nosso apartamento horas depois.

                O clima entre eu e Dinho ainda estava estranho, culpa minha, mas... AH, será que não mereço um desconto?

                Ao chegarmos, o telefone tocava e corri para atender. Ele foi para o quarto, eu o seguindo com o olhar.

                “Alô?”

                “Lia? Aqui é a Marcela!”

                “Oi, Marcela... Tá ligando por quê?”

                Me joguei no sofá e tirei os sapatos.

                “Liguei para convidar você e o Dinho para vir almoçar aqui no sábado. To com saudades de ter a família reunida e com você e o Gil fora de casa e a Tatá tão envolvida com a faculdade de medicina... Claro que vocês tem a vida de vocês, mas quem pode me condenar porque querer a família reunida? Sua mãe também vem.”

                “Tudo bem... Eu vou sim. Agora tenho que desligar, tchau!”

                “Tchau, querida!”

                A ligação foi encerrada. Quem diria que um dia conviveríamos todos em harmonia? Dr. Lorenzo, Marcela, Dona Paulina, Tatá, Gil, eu e ate mesmo Raquel? Mas nós conseguimos, cada um respeitando o espaço do outro. Fiquei muito feliz e também bastante surpresa quando minha mãe resolveu se estabelecer aqui no Rio, a Tatá precisa tanto dela. E pensar que ate outro dia minha irmã Pirralha era só uma pirralha enxerida... E agora é uma futura médica como os pais.

                Pais... E eu ainda nem faço ideia de como é ter um filho.

                “Quer jantar? Posso fazer alguma coisa pra gente.”

                “Não... Acho que comi demais na festa.”

                E isso não tava me fazendo bem.

                “Lia... Não quis ser rude, mais cedo. Será que a gente pode fazer as pazes?”

                “Eu, eu... Claro!”

                Corri para abraçá-lo. Imediatamente fui agarrada por ele que começou a depositar beijos pelo meu rosto ate a boca. Mas ao sentir o aroma do perfume dele, um enjoo incontrolável me fez correr ate o banheiro e vomitar outra vez.

                “Lia... Desde quando meus beijos te deixam enjoada?!”

                Perguntou ele confuso e meio indignado, parado na entrada do banheiro. O cenário era lamentável, eu debruçada sobre o vaso e ele me interrogando. De tão patético e surreal, acabei rindo. Riso esse que se tornou histérico, meus hormônios agindo sobre minha sanidade.

                “Posso saber o que é tão engraçado?! Eu beijo minha esposa e ela vomita, acha que isso é engraçado?”

                “Um pouco... Não, falando sério – Respirei fundo – Não é você, amor. É seu perfume, ele é irritantemente enjoativo.”

                “Mas como? É o que eu sempre uso e você nunca passou mal por causa disso!”

                “Bem... Talvez eu não seja a mesma de antes.”

                “Lia, aonde você quer chegar? Será que pode falar o que é tudo isso?”

                “E se eu mostrar?”

                Me levantei e fui ate ele, devagar. Peguei uma de suas mãos e levei ate minha barriga. Ele não entendeu nada na hora, mas após alguns instantes foi como se tudo tivesse ficado visível aos seus olhos.

                “Você tá...”

                “Parabéns, papai!”

                “Marrentinha...”

                Lágrimas encherem nossos olhos ao mesmo tempo, mas eram lágrimas de felicidade. Era o nosso amor se fazendo mais presente em nossas vidas. Com um sorriso bobo, Dinho me beijou e me levantou do chão como se eu não pesasse nada.

                “Para, Dinho ou eu vou enjoar de novo!”

                “Quando soube?”

                “Hoje de manhã e... Eu sei que não planejamos e que é inesperado, mas eu to tão feliz.”

                “E como acha que eu to? Você me deu o melhor presente do mundo, Lia! E eu amo tanto você. E vou amar tanto a nossa filha.”

                “Filho!”

                “O que? Já sabe o sexo?”

                Perguntou confuso me pondo no chão novamente.

                “Não, mas eu sei que vai ser um menino. Gui... Guilherme.”

                “Como assim a senhorita já escolheu o nome? Minha opinião não conta?”

                “Não! Brincadeira... É que eu gosto muito e eu já sabia que ele ia existir.”

                “Que seja, então... Guilherme. Mas aposto como vai ser uma menina, você vai ver.”

                Dinho fez questão de me carregar no colo ate o quarto, achei uma bobagem, mas adorava ser mimada por ele. E como se eu fosse o seu bem mais precioso, ele me colocou com cuidado sobe a cama e sentou perto de mim.

                “Sabe que não precisa disso, né?”

                “Sei, mas eu quero que seja assim. Eu sempre vou cuidar de você, Lia. Sempre.”

                “E eu sempre vou amar você, Dinho. E amo também esse garotão antes mesmo de nascer... Vou adorar te conhecer, Gui.”

                “E eu vou adorar amar vocês dois.”


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Notas finais do capítulo

Awn... Tô tendo crises de amor! XD Amando demais esses capítulos finais. Será que a Lia vai ter um Idiotinha ou uma Marrentinha? Amizade JuLiTinha mais forte do que nunca, ate engravidarem ao mesmo tempo elas conseguiram! ~ChorandoAquiPrecisoDeAbraços~ Quero voltar ao inicio, quero que não acabe, cara! Mas vai... E só falta um. Gostaram? Mandem reviews! "Guenta coração"! X)



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