Para Sempre Lidinho escrita por Érica, Mariana R


Capítulo 61
Dança comigo?


Notas iniciais do capítulo

"Somos mais que uma ilusão, porque não há dúvida que essa história dos dois é tão linda como nunca houve nenhuma."... (Luis Fonsi)



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“Eu quero fazer um brinde aos noivos! Mas antes de tudo preciso falar do meu amigo Lorenzo que com muita garra e esforço conseguiu domar essa Loira má que nós tanto amamos. Você tem meu respeito, Doutor! Não é para qualquer um aturar o mau humor desta mulher, se ela já é intragável diariamente imagina com TPM?! Por isso pode contar também com meu apoio na ação de divorcio!”

Aplausos entusiasmados se seguiram. Com seu discurso bem humorado, Nando arrancou risos dos convidados e ate Marcela, sempre tão impaciente com o roqueiro, sorriu com a piadainha. Ela estava feliz demais para se importar com as bobagens que Nando falava, a verdade é que ela só tinha olhos para meu pai. Era visível a qualquer um, não só pelos gestos que trocavam, mas a maneira como se olhavam parecia irradiar o amor que sentiam um pelo outro. Eles tinham sorte por terem se encontrado e mais sorte tinham por terem feito dar certo.

“Esse Nando não toma jeito, hein?”

Falou Juliana se aproximando de mim. Transitar era quase impossível diante de tantos convidados, por isso me mantive afastada de todos, num canto perto a praça. De onde estava, pude observar sem reservas Adriano do outro lado na companhia de Fatinha e Bruno.

“Não toma, mas eles sabem que é só zoação.”

“É verdade... – Um sorriso surgiu no rosto da minha amiga – E você? Viu quem tava na igreja?”

“Eu vi muita gente, seja mais especifica...”.

Mas não era necessário, pois era somente nele em quem pensei desde o fim da cerimônia. Duvidei da minha sanidade ao vê-lo sentado no fundo da igreja, mas aquele sorriso em minha direção... Bem, eu acho que foi para mim, era prova suficiente do seu retorno. Como sempre, Dinho aparecia do nada trazendo um turbilhão de emoções.

“Precisa? Vi como seus olhinhos brilharam quando ele chegou... O que não entendo é o que você tá fazendo aqui marcando bobeira ao invés de ir lá se pendurar no pescoço dele!”

“Isso não faz meu estilo! – Alisei a saia do vestido, distraída – Eu não to desesperada a esse ponto, sem falar que seria o mesmo que dizer que ele me fez muita falta...”.

“E não fez?”

Indagou minha amiga sabiamente. Não poderia mentir para ela, nem queria isso.

“Sim, muita...”

Desviei o olhar de onde Dinho estava conversando animadamente com Bruno e Fatinha. Ainda não trocamos uma palavra, e pelo que vejo, ele não parecia disposto a isso. Em nenhum momento veio me procurar e não sei se sentia raiva ou alivio por ter mais tempo para me recompor.

“Então?”

Inquiriu Juliana um pouco impaciente.

“Então o que? Ele não me procurou, por que tem que ser eu a ir falar com ele?”

Disparei um pouco ríspida. Minha amiga revirou os olhos e suspirou exasperada fazendo eu me sentir uma criança idiota que não tinha razão no que dizia. E por mais que detestasse, eu estava agindo de maneira estúpida esperando que ele viesse a mim.

“Quer que eu comece a listar os motivos?”

E certamente em todos eu era a culpada. Mas será que ela não vê que não é tão simples assim? Não era só chegar e dizer ‘Oi, Dinho!’. Era bem mais complicado que isso. Era bem mais confuso e amedrontador do qualquer coisa que eu já fiz. O nosso ultimo encontro ainda estava muito vivido na mente.

“Quer saber? Eu dou um jeito nisso!”

Ju agarrou minha mão e sem que pudesse evitar, me arrastou ate a grávida e os dois rapazes que conversavam. O dialogo cessou quando chegamos e com um sorriso descarado no rosto, Fatinha resolveu mostrar porque era a pessoa mais inconveniente que já conheci.

“Lia! Tava mesmo te procurando para te parabenizar, sabe? Você tava um arraso entrando na igreja, quase tão bonita quanto à noiva... Imagina quando for o teu casamento! Espero que logo, a barriga...”.

“CALA A BOCA, Fatinha!”

Gritei em desespero temendo o que aquela maluca poderia revelar. Meu rosto estava vermelho de vergonha, fato que só piorou quando Dinho levantou uma das sobrancelhas em questionamento silencioso. Ao meu lado, Ju ria desconcertada e seu irmão parecia alheio ao que se passava.

“O que é que tá rolando aqui?”

“Nada, Dinho! É só bobagem da Fatinha... Né Fatinha?”

Lancei um olhar mortal para a Loira que apenas sacudiu os cabelos e riu alto. Anotei mentalmente que a faria pagar por isso. A começar por Juliana que me levou ate ali.

“É como a Marrenta disse... É só bobagem, mas não sei se por muito tempo...”.

“Dinho, dança comigo?”

Convidei-o sem pensar. Só queria ter a chance de sair dali e mantê-lo longe da língua cumprida da minha ‘amiga’. Sem esperar por resposta, peguei sua mão e o arrastei para a pista de dança. No palco, Nando e Gil tocavam fazendo a animação dos presentes. O Idiota me olhou indiferente e me culpei pela minha atitude impensada.

Levá-lo lá tinha sido relativamente simples, mas agora parada diante dele não sabia o que fazer. Por que tinha que me olhar tão... Distante?

“Acho que o que você tá querendo fazer começa assim...”.

Tomando a iniciativa, Dinho aproximou seu corpo do meu e enlaçou minha cintura com um dos braços segurando minha mão na sua. Hesitei alguns segundos, mas suspirando, acabei cedendo ao gesto. Meu corpo ficou tenso com o contato do dele, tão próximo que sentia sua respiração tocar meu rosto. Me recriminei pelo convite para dançar, não estava preparada para senti-lo assim de novo.

“Está com medo de mim, Lia?”

Brincou ele sem humor sobre minha passividade. O que Dinho pensaria se eu dissesse que estava morta, mas não de medo, e sim de desejo por ele?

“Nã-ão...”

Ótimo, gaguejar só tornou minha negação mais imbecil!

Dinho riu do meu constrangimento.

“Você tava linda lá na igreja! Quase não te reconheci, sabia?”

“Por quê?”

Perguntei espantada fugindo do olhar analítico dele.

“Acho que foram os sapatos de salto. Esse detalhe desviou minha atenção...”.

“HUM, ate parece!”

Nada é para sempre, amor! Hoje nos resta compartilhar a mesma lua e amanhã quem sabe haverá separação ou sorte... Ninguém sabe, amor! Ninguém sabe o que pode acontecer amanhã. Quero te amar hoje, quero abrir todas as portas da minha alma...

“Você parece nervosa... Tá tudo bem?”

Droga, ele estava fazendo de novo! Aquele lance que só ele sabia... Ele estava me lendo!

“Tá, claro! Por que não estaria?”

“Não sei, me diga você...”.

E começar por onde? São tantas as coisas que quero te dizer... A primeira é perdão por toda minha estupidez ao me afastar de você. Perdão por não ter confiado nos seus sentimentos ou nos meus e ter terminado nosso namoro tão impulsivamente.

“Esse não é o momento...”.

“E quando será?”

Te quero hoje! Quero abrir uma janela ao coração... Isso é amor! E é tão grande que não cabe nas minhas palavras. Quero te amar hoje, quero te amar hoje... Caso não haja um amanhã...

“Desculpe...”

“Por quê? Pelo que?”

“Por tudo! Por ser assim... Tão Lia.”

Seguindo o ritmo da canção, colei-me ao corpo dele balançando ao som da musica. Meus passos eram lentos, sincronizados aos deles.

“Isso nunca foi um problema para mim.”

“Mas eu fiz de mim um problema.”

Fiz mais, afastei você quando tudo o que mais queria era te ter perto. E agora to aqui, sem saber o que dizer ou fazer para que você saiba que estou arrependida.

Recostei a cabeça no ombro de Dinho. Embora não tenha demonstrado emoção, ele não me repeliu como temia. Agradecia internamente pela inconveniência de Fatinha, o estimulo certeiro para me fazer conversar com ele. De uma forma torta, estávamos juntos.

Fechei os olhos pensando em cada detalhe do homem que me conduzia. Fisicamente ainda era o mesmo cara de um mês atrás, mas quanto ao interior? Seriam seus sentimentos os mesmos?

“Senti sua falta...”.

A confissão saiu sem querer, mas não me importei. Ele estava ali, finalmente, e aspirar seu perfume era reconfortante. Sentir seu calor era o suficiente para saber que sempre estaria segura entre seus braços. Não via nada além dele, as pessoas ao redor desaparecendo, restando só nós dois e aquele momento mágico.

Somos como areia e mar. Somos mais que uma ilusão, porque não há duvida e essa história dos dois é tão linda como nunca houve nenhuma... ♫

“Tenho que admitir, eu estou surpreso. Não esperava essa recepção da sua parte, a julgar pela nossa despedida...”.

“Que não foi bem uma despedida, certo? Você me deixou lá e foi embora...”.

“Recriminações? Pensei que era o que desejava.”

“Claro que não! Eu, eu...”.

“Shhh... – Dinho pôs dois dedos sobre meus lábios – Não diga nada.”

Ninguém sabe o que pode acontecer amanhã. Quero te amar hoje, quero abrir todas as portas da minha alma...

“Quando voltou? Eu te liguei várias vezes...”.

Não queria parecer acusadora, mas minha voz ligeiramente aguda não foi fiel a minha intenção.

“Eu sei.”

“E?”

“E só. Para resumir a história, eu voltei há três dias. E não achei uma boa ideia responder aos seus telefonemas, quis fazer isso pessoalmente.”

Três dias... Então, quer dizer que ele esteve no Brasil todo esse tempo e nem pensou em me procurar. Apesar de não ter esse direito, me sentia magoada.

“Onde você ficou? Não foi no Hostel!”

“Eu fiquei hospedado num hotel, temporariamente. Não vou mais morar no Hostel... Meu antigo apartamento vagou e convenci meu pai a alugá-lo para mim.”

“Não vai mais embora?”

Soltei a respiração que ate então não percebi prender. Um sorriso se desenhando no meu rosto.

“Não.”

O sorriso acabou não surgindo tamanha frieza com que ele falou. Era como se não pesasse o fato de que eu queria que ele ficasse.

Te quero hoje! Quero abrir uma janela ao coração... Isso é amor! E é tão grande que não cabe nas minhas palavras. Quero te amar hoje, quero te amar hoje... Caso não haja um amanhã...

“Por que tá tão duro...”.

“Como tá a sua história com tua mãe?”

Dinho me interrompeu bruscamente com o assunto do qual odiava falar. Mais uma vez Raquel pairava sobre nós como uma nuvem negra de tristeza.

“Eu não quero falar sobre isso...”.

“Você nunca quer...”.

“Por que tá fazendo isso? Por que tem que falar dela agora?”

Quero te amar hoje, quero te amar hoje... Caso não haja um amanhã...

“Porque não vou fingir que tá tudo bem quando sei que não tá. É por isso.”

“Lia dança comigo?”

Em meio a um inicio de discussão, não notei o rapaz que se aproximou por trás de mim.

“Vitor? Eu não...”.

Dinho soltou minha mão e quis matar Vitor por se meter entre nós. O jovem de olhos azuis me olhou questionador e lançou a Dinho um sorriso de escárnio que em nada o afetou. Envolvida naquela situação bizarra, pude ver os grandes contrastes entre meus dois ex. Dinho era praticamente um homem e sabia o que queria, e Vitor, apesar de ser uma boa pessoa, tinha atitudes de um cara imaturo. Estava claramente disposto a causar uma confusão, algo que eu não permitiria.

“Dá licença, mas eu e o Dinho, a gente já tava dançando.”

Ignorei o espanto no rosto de Vitor e me concentrei no Idiota que diferente do que eu esperava, deu dois passos para trás.

“A música já acabou. Você pode dançar com quem quiser.”

Não reparei, mas a musica tinha terminado. Talvez por estar tão perdida nas sensações, o que não imaginava é que ele iria me mandar passear assim como estava fazendo. Pior, me jogar nos braços do meu ex.

“É isso que você quer?”

“Não sou eu quem tem que querer alguma coisa aqui.”

Me dando as costas, ele saiu caminhando por entre os convidados ate sumir de vista.

“Não liga, Lia! Ele sempre foi um idiota.”

Sem ainda ter digerido a partida de Dinho, fui conduzida por Vitor pela pista de dança.

“Você tá muito bonita.”

Droga, por que ele foi embora?

“Lia, tá me escutando?”

“Eu, eu... – Suspirei desanimada – Desculpa, to com a cabeça cheia.”

“Por causa do Idiota?”

Cerrei os dentes diante do insulto. Não era porque Dinho era conhecido por Idiota que Vitor tinha o direito de se referir a ele assim. Minha paciência que já não era lá essas coisa, começava a desaparecer.

“A gente vai dançar ou não?”

Tudo o que menos queria era dançar, ainda mais com Vitor que se mostrava um belo imbecil. Mas qualquer coisa que me impedisse de ir atrás de Adriano era válido. Ainda não acreditava que tinha me deixado sozinha na companhia do ‘príncipe’. Com isso quis mostrar que não se importa?

“Claro! Dancemos!”

Mas independente do quanto Vitor se esforçasse para prender minha atenção, minha mente vagava ate Dinho que aquela altura já tinha sumido da festa. Busquei com olhar um sinal dele, mas em nenhum lugar do Misturama podia ver sua presença, nem sozinho nem com nenhum de nossos amigos.

“Ai!”

“Desculpa!”

Desculpei-me pela quarta vez por ter pisado no pé do meu acompanhante. Dizia que não era intencional, mas francamente tava cansada de ficar ali fingindo que tava tudo as mil maravilhas quando queria rachar a cabeça de Dinho por ele ser tão, tão... Idiota! Droga, a gente tava indo tão bem, mas foi só ele falar da minha mãe para estragar tudo!

“Não tem problema, Marretinha!”

Quis protestar, dizer que só Dinho podia me chamar daquele jeito, mas fiquei calada. Não iria fazer uma cena na festa de casamento do meu pai. Respirei fundo procurando calma.

“Sério, Lia... ‘Cê’ sabe que eu ainda gosto de você, né? Nosso namoro acabou de uma forma errada, mas eu quero tentar... Eu sei que posso te fazer feliz, nós dois sabíamos que era só questão de tempo ate ele te machucar de novo. Eu to disposto a reatar, eu sou o cara certo para você.”

Agradecia meu queixo ser ligado ao resto do meu rosto, caso contrário ele já estaria no chão tamanho a minha descrença.

“OI?! Se isso for uma piada, não teve a mínima graça! Eu tentando ser educada e você dizendo esse monte de besteira? Pra mim já deu! Escuta bem o que eu vou te dizer, Vitor: Não, obrigada, eu dispenso seu consolo! Primeiro, porque eu não pedi! Segundo, porque eu teria que ser muito otária para embarcar num relacionamento com um cara que não tem nada a ver comigo e que não sabe metade da pessoa que eu sou! Nosso tempo já passou, entendeu? EU AMO O DINHO!”

Deixei meu ex mudo na pista de dança e sai andando sem rumo. Muita ingenuidade ou imbecilidade dele imaginar que eu embarcaria naquela cona furada mais uma vez. O mais patético era ele acreditar piamente que era o cara certo para mim! Não, ele não era! Só existia um cara e por mais Idiota que fosse, ele era o único para mim.

“Lia!”

Chamou Tatá ofegante, segurando meu braço. Atrás dela estava nossa tão indesejável mãe, Raquel.

“O papai e a Marcela já vão! Eles pediram para te chamar pra gente se despedir.”

Ignorando minha irmã, fuzilei com o olhar a mulher mais velha.

“O que tá fazendo aqui?!”

“Eu não sou penetra, se é o que está pensando. A Marcela me convidou, e espero que pelo menos aqui, você aja como alguém civilizada.”

“Claro! Nada como a hipocrisia social para te salvar, né?”

Sem me preocupar com o olhar magoado de minha mãe, saí em busca do meu pai e de sua nova esposa. Encontrei-os em poucos minutos.

“Ah, aí esta você! Vem Lia, eu e seu pai já estamos indo para o aeroporto!”

Abracei a noiva esfuziante e em seguida meu pai. Aproveitando que outros convidados os cumprimentavam, puxei Marcela para uma conversa.

“Por que você a convidou?”

Não precisei citar nomes, Marcela com sua astucia sabia exatamente de quem falava.

“Por que não convidá-la? Ela é sua mãe e da Tatá também, faz parte da história do meu, agora, marido. Querendo ou não, não posso negar esse fato. Acho que tá na hora de todos nós aprendermos a convivermos juntos... Além do que, fingir que ela não existe não vai fazê-la desaparecer das nossas vidas, vai? Sei que é difícil para você, Lia, mas você precisa superar esse obstáculo. Abra mão da tristeza e deixe a felicidade te alcançar. É fácil, é só querer.”

Marcela voltou para perto do meu pai e para os outros convidados. Minutos depois, partiram, tendo ela antes jogado o buque que para a sorte de Bruno caiu no colo de Fatinha.

A festa ainda continuou animada, mas eu não me sentia no espírito de comemoração. Todos dançavam, conversavam ou interagiam entre si, mas eu permaneci quieta em um canto pensando no que minha nova madrasta havia dito. Ao anoitecer, já cansada, voltei para o meu apartamento com Tatá e minha vó Paulina. Ju nos acompanhou, mas retornaria em seguida para a festa.

“Tem certeza que não quer continuar lá?”

“Tenho, Ju! Eu to cansada, não dormi nada essa noite... Vou tomar um banho e cair na cama.”

“Ah, assim não tem graça! A Fatinha e o Bruno também vazaram, e o Gil já tá meio de ‘pileque’. Ele tá feliz, mas a Marcela é a mãezinha dele né? Ciumento como ele é, vê-la com outro homem foi demais para ele!”

Sorri ao pensar no Gil, meu mais novo maninho, bêbado. Pobre da Ju que ia ter que enfrentar a ressaca!

“Boa noite, amiga! E boa sorte!”

“É, eu vou precisar!”

Juliana se foi e eu entrei no apartamento trancando a porta atrás de mim.

“Dia longo esse, hein?”

Exclamou Dona Paulina caminhando para cozinha.

“Você não faz ideia do quanto vó...”.

Me joguei no sofá exausta. Um dia de casamento, retorno de Dinho, pentelhação de Vitor e aparição de Raquel eram demais para mim.


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Notas finais do capítulo

Capítulo by: Érica!

Demorei, mas to aqui! Awn... Dança LiDinha ao som de "Nada es para siempre" es 'lindjo'! Lia, sua lesa corre atras daquele homem antes que eu roube ele para mim! AFF, Vitor Babacão de pentelhação é dose, mas nada como um belo pé na bunda para ele aprender! Gostou? Curtiu? Comente! Beijos!



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