I Love To Love You escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 56
Fallen Gods


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura e leiam as notas finais.



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‘’Você nunca vai agradar todo mundo, então porque se importar?’’

~Taylor Momsen~

Percy POV’s

– Eu não sei o que está havendo com vocês – Poseidon gritava, estávamos nós quatro em seu escritório no clube. Melissa nos observava atentamente, seus lábios escorrendo veneno.

– Isso é a puberdade – comentou Annie, que ao meu lado fingia mexer nas unhas – Vai me dizer que você nunca teve essa fase.

Ouvir Poseidon suspirar e passar a mão no rosto.

– Vão embora – disse claramente chateado, Annabeth levantou e sem mostrar qualquer arrependimento ou compaixão pelo velho, saiu e bateu a porta.

– Me desculpe pai, eu não...

– Percy, eu já poderia esperar algo assim vinda da Annie, uma garota problemática e louca, mas de você? Nunca imaginei – fiquei de pé tão rápido que a cadeira se desequilibrou e por pouco não caiu.

– Talvez se o senhor fosse mais presente na minha vida, saberia que sou tão ‘’louco’’ quanto a Annabeth, saberia lidar comigo e com os problemas que adquiri. Então Poseidon, agradeça a garota problemática e louca por me salvar de virar um adulto alcoólatra.

Não esperei ouvir sua resposta, apenas sai daquela que sala que começava a me sufocar. Respirei fundo algumas vezes, passando meus olhos pela extensão do clube, de longe vejo Annabeth conversando com um menino. Tudo bem apenas conversar, menos quando esse garoto era Nico Di Ângelo, me aproximei cautelosamente.

– Vamos amor – abracei sua cintura e dei-lhe um selinho, ignorando o fato de que Nico observava cada movimento nosso.

– Eu acho que também vou indo – disse sem graça – Te vejo mais tarde Annie.

Nico sumiu entres as pessoas que se divertiam naquela tarde ensolarada. Encarei Annabeth, que mantinha os braços cruzados.

– Tudo bem que não queira me contar o que rolou entre você e o Nico, mas pare de agir como um jumento perto dele.

– Pelo menos não fico dando em cima da namorada dos outros – a loira estreitou seus olhos e colocou o dedo do meio. Peguei sua mão e a puxei, colocando seu corpo no meu – Você não cansa de ser rebelde?

Ela gargalhou, o que me deixou feliz.

– Não sou rebelde, só não gosto de seguir regras e não me importo com a porra da opinião alheia.

– Você é estranha. Completamente estranha.

– E você Cabeça de Alga – sorri diante do apelido – Adora minhas estranhices.

– Essa palavra não existe – comentei, recebendo um beijo na bochecha.

– Passou a existir assim que pronunciei ela.

Nos sentamos na grama, de baixo de uma árvore. Annabeth se sentou no meu colo, apoiando sua cabeça em meu ombro, onde pude me deliciar com o cheiro que imanava de seu cabelo. Entrelacei nossos dedos, e analisei as tatuagens.

– Você se arrepende? – perguntou vendo o que eu observava. Beijei seu ombro exposto e apertei nossas mãos.

– Por incrível que pareça não me arrependo – Seu corpo relaxou ao ouvir isso – Mas ainda quero saber o motivo que levou você a encher a cara.

Annabeth ficou calada por um tempo. Eu queria poder saber o que se passava pela sua cabeça nada normal. Até que depois do que pareceu uma eternidade, ela falou.

– Melissa.

Foi ai que Annabeth contou-me tudo. Sobre Dylan, o plano de Melissa, a morte de Frederick, a pedra. Eu estava chocado demais para ter qualquer reação. Esse tempo todo, ela mentindo pra mim, me protegendo de algo que eu desconhecia.

– Annabeth – sussurrei incrédulo, ela se levantou limpando as lágrimas que nem percebi que haviam caído.

– Sim Percy, eu ocultei fatos importantes de você - disse lendo meus pensamentos – Mas eu precisei fazer isso, talvez você fale que saiba se defender sozinho e que eu deveria ter te contado, e eu concordo contigo, mas eu conheço Melissa, sei do que ela é capaz e não que você e seu pai seja mais uma vitima dela.

– Só falta você me dizer que não conseguiria viver sem mim – disse amargo, causando um efeito impactante nela. Annabeth se limitou a continuar a chorar, a loira respirou fundo duas vezes e encarou-me.

– Eu conseguiria viver sem você Percy – senti minha respiração falhar – Mas não quero.

Quando percebi, estava imprensando-a na árvore e atacando seus lábios ferozmente. Senti seus dedos puxarem meu cabelo, e sorri entre o beijo mordendo seu lábio inferior.

– Não vou perder você Sabidinha – sussurrei mordendo seu pescoço – Vamos passar por isso juntos.

Ela me afastou um pouco, e sorriu derramando mínimas lágrimas.

– Promete? – a beijei transmitindo todo meu sentimento.

– Prometo.

Semanas se passaram, eu havia mostrado o colar com a pérola que minha mãe tinha deixado para mim. Ficava escondido no meu ‘’esconderijo’’, aquele onde se chega ‘’tirando’’ a parede.

– Vamos da um jeito de desmascara-la Annie – falei em uma noite, quando estávamos deitados.

– Eu sei.

Alguns meses voaram, faltava poucos dias para o festival. Annabeth e eu havíamos saído do castigo e estávamos ensaiando com a banda que até agora não tinha nome.

– Temos que arrumar o nome pra banda – Luke disse se jogando em cima de Thalia no puff.

– Sugestões? – perguntei, mas ninguém se opôs. Annabeth que se empanturrava de batatas começou a rir, recebendo olhares confusos de todos.

– Que tal, ET’s ou zumbiband ou até mesmo zumbi terrestres – Nico riu escandalosamente, me fazendo revirar os olhos.

– Acho que não é uma boa ideia – comentou iniciando uma guerrinha de batatas entres os dois, me coloquei no meio de ambos, e Annabeth abraçou minha cintura por trás.

– Temos que arranjar um nome onde não envolva extras terrestres ou zumbi okay Annabeth.

– Que tal então Percy bocó, ou jumency que é uma mistura de Percy com jumento.

– Você adora me chamar de jumento né – retruquei, ouvindo sua risada.

– Você queria o que? Que eu chamasse o jumento de Percy? Não obrigada, isso seria uma grande ofensa para o coitado.

Thalia engasgou com seu suco e começou a gargalhar, sendo imitada por Luke e Nico.

– Até namorando vocês não param de brigar – Luke disse entre as gargalhadas – Isso é estranhamente estranho.

– Fala isso o garoto com o relacionamento mais normal né – ironizei, lembrando-me das vezes em que Thalia batia nele. Luke me mandou tomar em um lugar impossível.

– Quanto ao nome? – Nico voltou ao assunto – Sei lá, a gente parece deuses da música, tipo somos fodas até demais.

O pessoal se animou com a ideia.

– Mas somos todos fora da lei, todos rebeldes, todos...

– Caídos – Annabeth interrompeu a punk, que sorriu.

– Fallen Gods – gritou o Castellan, depois de muita conversa aceitamos animados o nome da banda.

– Agora falta a música que vamos tocar – lembrei-os. Annabeth soltou uma gargalhada maligna.

– Ah meu caro, isso você pode deixar comigo.


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Notas finais do capítulo

Agradeço ao meu leitor João Victor por me auxiliar no nome da banda, valeu e capítulo dedicado a vc !!Demorei né !! Mas é que eu comecei a trabalhar e meu tempo se esgotou literalmente. Espero que sejam compreensivos e saibam que EU NUNCA VOU ABANDONAR MINHAS FIC'S E NEM VCS, e espero que vcs também não me abandonem.
Me deixem reviews e recomendações pra matar a saudade hehe'
Beijos
Karol Oliveira