I Love To Love You escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 32
Ferrou


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Percy POV’s

Acho que beijar Annabeth foi à decisão mais sábia que já tomei. Era incrível como o gosto de seus lábios era de uma maneira viciante. As outras garotas precisavam se esforçar para, pelo menos, arrancar um suspiro meu, mas Annie era diferente, apenas com seu olhar meu mundo parava, meu coração acelerava e o fogo brotava dentro de mim. Sim pessoal, demorei para admitir, mas eu estava apaixonado pela loira rebelde. Abrir meus olhos e olhei para baixo, encontrei um anjo dormindo em meu peito, sem perceber deixo um sorriso vacilar.

– Ei – sussurro balançando-a devagar – Hora de acordar dorminhoca.

Annabeth solta um resmungo, fazendo-me rir, ela se aconchega mais sem mim, passo meu outro braço ao seu redor, abraçando-a.

– Quero dormir – fala, mas sua voz sai baixo devido ao sono.

– Credo Annabeth, você dorme mais que a cama – brinco.

– Por acaso, alguém lhe perguntou? – revirei meus olhos, mesmo depois de tudo, ela ainda me tirava, mas nem me importei, fiz ao contrário, rir de sua resposta.

– Acho melhor, você se levantar e voltar para o quarto. Se os pais de Rafael pegam a gente aqui...

– Eu falo que você me sequestrou durante a noite e me obrigou a beber aquele remédio, como que se chama? Ah, Boa Noite Cinderella.

Ergui a sobrancelha, a mente da loira poderia ser bem fértil. Estava começando a acreditar na história, quando ela solta uma gargalhada fraca.

– Eu estou brincando Cabeça de Alga – Annabeth olha para cima, encontrando meus olhos – Você é a pessoa mais lerda que já conheci.

Minha mão percorre seu rosto.

– A mais bonita também – rimos e fui me aproximando querendo sentir novamente sua boca em contato com a minha, mas Annie se esquivou com um sorriso travesso.

– Não vou te beijar, não com esse hálito.

Ela então se levantou da cama e beijou meu rosto.

– Até daqui a pouco Percy – e se foi me deixando com cara de bobo. O.k. Ela era difícil. Mas, ei, quem disse que coisa fácil a gente da valor. Coloquei-me de pé e fui tomar um banho.

A água ao entrar em contato com minha pele, era como se ela me revivesse todo, como se ela entrasse através do meu corpo e o percorresse todo, distribuindo sua energia. Era no banho ou debaixo de água que eu conseguia pensar direito. Tinha que da um jeito de terminar com Drew, mas sem ela estourar, conhecendo aquela lá como eu conheço, eu diria que ela era capaz de fazer qualquer coisa para destruir quem estivesse ao meu lado. Mas nem mesmo morto eu a deixaria machucar Annabeth, se bem que, é mais fácil Annie machucar Drew, rir com esse pensamento. Depois de um banho bem demorado e de ter escovado meus dentes, sai do quarto vestido com um jeans, uma camisa branca com uma xadrez jogada por cima e meu all star. No corredor, encontrei as garotas.

– Bom dia meninas – cumprimentei-as com um sorriso Colgate no rosto.

– Bom dia Percyto – falou Silena que estava sorrindo de uma maneira estranhamente maliciosa, seus olhos que a todo o momento mudavam de cor, brilhavam.

– Olá Percyzinho – Katie estava literalmente pulando, será que ela tinha algumas molas nos pés?

– Algum motivo para tanta animação? – perguntei, Silena deu um passo a frente colocando o dedo indicador em meu tórax, ela estava vestida com uma saia rodada branca e sua blusa era rosa bebê, o longo cabelo castanho estava preso em um coque bagunçado, mas ao mesmo tempo estiloso, e ela ainda usava uma rasteirinha preta com estampa de algum animal.

– Como foi sua noite Jackson? – franzi a testa não entendendo o motivo da pergunta, sua voz soou brincalhona. Katie que estava com um simples vestido branco e cabelo preso em uma trança de lado, começou a gargalhar.

– Pelo o brilho dos olhos dele Si, parece que a noite foi boa.

Então elas saíram, rindo como se o que tivesse acontecido fora normal. Revirei meus olhos, garotas. Cheguei à cozinha, os rapazes me cumprimentaram com um simples toque, até Rafael que pensei que me odiasse foi educado o suficiente para fazer isso, talvez às coisas nem sempre sejam igual pensamos. Marta e Sebastian, os pais de Rafael, me abraçaram dando-me ‘’bom dia’’.

– Então alguma ideia do que vamos fazer hoje? – John perguntou com um pedaço de pão na boca. Me sentei de frente para ele e coloquei café na xicara que colocaram para mim, peguei um biscoito e comecei a comer.

– Percy não conhece São Francisco – falou Charles, na qual eu assenti – Poderíamos mostra-la a ele.

A ideia me animou, pelo que já ouvir falar, São Francisco era maravilhosa e seria uma pena ter que ir embora e não conhece-la.

– Estou dentro – digo engolindo o ultimo pedaço do biscoito.

– A gente podia ir ao Golden Gate Park primeiro – sugeriu Rafael.

– Poderíamos fazer um piquenique – John propôs, todos nós concordamos. Depois de decidir aonde iriamos, engatamos em papo sobre carro, falei da minha Ferrari e eles piraram, depois de um tempo as garotas chegam. Annabeth vestia um short e uma camiseta dos Beatles que caia em seu ombro esquerdo, seu inseparável all star, e seu cabelo dourado estava em um rabo de cavalo alto de maneira que ficou alguns fios cor de ouro soltos e sua franja caída de lado, linda como sempre. Ela abraçou os meninos e os pais de Rafael e se sentou ao lado de Charles, me lançando um olhar brincalhão e sorriu.

– Então – começou Silena – Qual era o papo de vocês?

– Carros – respondeu seu namorado – E um piquenique.

– Piquenique aonde? – Annabeth perguntou com a boca cheia. Parece que ali eles não se importavam com modos, o que me fez sentir mais a vontade.

– Como Percy não conhece a cidade, decidimos mostra-lo, hoje vamos ao Golde Gate – contou John, os olhos da loirinha se iluminaram.

– A gente podia levar aquele fazedor de bolhas gigantes – ela olhou para Rafael – Você ainda tem né.

Ele sorriu e balançou a cabeça positivamente.

– Você acha que eu ia jogar fora o melhor investimento de nossas vidas – ambos riram, automaticamente meus olhos rolam.

Depois de todos terem terminado seu café, vou ao meu quarto escovar os dentes, quando estou saindo, mãos delicadas me empurram novamente para dentro.

– Vim da o que lhe devia – Annabeth continha um sorriso sapeca no rosto, agarrei sua cintura, encostando-a mais em mim.

– Já estava passando da hora – pressionei meus lábios contra os dela e como aconteceu da última vez, tudo ficou girando, perdi a noção do tempo. Tudo que me importa era a macia boca da loira em contato com a minha. Nossas línguas desfrutando o sabor uma da outra. Annabeth alternava entre mexer em meu cabelo e arranhar minha nuca, vez ou outra eu arfava, o que parecia deixa-la satisfeita. Eu queria beija-la até os meus pulmões gritarem por ar, e foi o que eu fiz. Ambos nos separamos com a respiração pesada, dei-lhe mais um selinho demorado.

– Divida paga – disse a loira entre um sorriso, me puxando para fora. Despedimo-nos de Sebastian e Marta e fomos ao supermercado comprar as coisas para o piquenique.

Durante o caminho eu queria poder segurar a mão de Annabeth, assim como Charles e Silena, mas não sabia se ela queria mostrar para todos que estávamos juntos (bom, pelo menos eu pensava que estávamos), então fiquei quieto, apenas ouvindo as piadas de John.

– Essa vai especialmente para Annabeth – disse ele, ela suspirou como se já adivinhasse o que seria - Porque a loira toma banho com o chuveiro desligado?

Ninguém respondeu, John riu e disse:

– Por que ela comprou um shampoo para cabelos secos. (n/a: Nada contra as loiras)

O pessoal tornou a gargalhar, Annabeth parecia não se importar com a piada, pois era a que mais ria.

– John, você é um idiota.

Chegamos ao supermercado.

– Katie e Rafael, vocês ficam com as bebidas – disse Charles, ele parecia meio o líder do grupo, sempre autoritário e responsável, não que os outros não fossem, mas ele era mais – Percy e Annabeth, vocês ficam as bobagens.

Levantei a mão.

– Que bobagens? – Annie me deu um tapa na cabeça.

– Doces, balas, bolachas, pirulitos, chicletes, bombons...

– Já entendi – falei passando a mão em minha cabeça – E manera no tapa.

Ela me deu outro tapa, sabe eu prefiro o murro no braço.

– Enquanto eu e Silena vamos achar uma cesta e ficar com a comida de verdade. Nos encontramos aqui em uma hora.

Annabeth pegou um carrinho, aqueles de colocar coisas dentro e saiu na sessão de ‘’bobagens’’ pegando tudo que via pela frente, fiquei ao seu lado.

– Qual você prefere – disse me mostrando dois pacotes grandes de bombons – Sonho de Valsa ou Ouro Branco?

– Sonho de Valsa – ela fez um biquinho, a loira sempre faz esse biquinho quando estava pensativa, não aguentei e lhe roubei um selinho.

– Vou levar os dois – disse sorrindo, continuamos a andar pelo corredor, pegando pacotes de bolachas com diversos recheios.

– Então Annabeth – cocei a cabeça – Sabe... bem...você

– Desembucha Percy.

Que linda educação dela.

– Posso te fazer uma pergunta? – não sei por que, mas senti meu rosto esquentar, aquilo era novo para mim. Ela assentiu – Sabe, quando a gente for para você sabe, o Park – ela me encarava curiosa – Será que bem... eu poderia segurarsuamão.

Falei tão rápido que Annabeth parou para poder formular.

– Poderia o que? – respirei fundo.

– Segurar sua mão – pensei que ela fosse rir da minha cara. Sabe eu nunca andei de mãos dadas com Drew, acho que esse gesto mostrava tipo, uma ligação entre as pessoas, coisas que ela e eu não tínhamos. Abaixei a cabeça, mas Annie a levantou.

– Deuses Percy, isso é tão fofo.

– É? – ergui a sobrancelha, recebo um beijo no rosto.

– É sim e claro que você pode segurar minha mão – sorrir, continuamos a andar, era incrível como ela me fazia sentir tão leve e feliz. Depois de enchermos o carrinho Annabeth me olha divertida, eu sabia por aquele olhar que ela iria aprontar. Estávamos no final do supermercado, ela então, subiu em cima do carrinho.

– Que tal? – sorrir.

– Não vai prestar, mas... – comecei a correr empurrando o carrinho, com Annabeth e as coisas dentro, quando pegamos velocidade, também subi nele. Riamos iguais duas criancinhas, mas nossa alegra acabou quando percebemos que o carrinho ia acertar o caixa.

– Freia freia freia – gritava a loira, mas já era tarde demais, não me perguntei como, mas o carrinho capotou nos levando junto ao chão, nossa compra se espalhou, agora éramos o centro de atenção de todo o supermercado. Annabeth e eu nos encaramos e caímos na gargalhada.

– Foi demais – gritou à loira.

– Foi incrível – falei, algumas pessoas se aglomeram em nosso volta. Todos rindo, escutamos um comentário.

– O amor é tão lindo – não sei quem ficou mais vermelho, eu ou Annie. Um sujeito, com mais ou menos 1,80 de altura, robusto e careca para a nossa frente, ele usava um uniforme de segurança marrom.

– Meus jovens me acompanhem, por favor.

Meu único pensamento foi ferrou.


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Notas finais do capítulo

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Karol Oliveira