I Love To Love You escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 31
Deixa eu cuidar de você


Notas iniciais do capítulo

Gente, será que alguém querendo me matar? Sim ou Com certeza? hehe' Última semana de prova, ai já sabem neh !!
Estou aqui atendendo um pedido da minha maravilhosa leitora, Sra Potter Jackson Mellark, e agradecendo pela sugestão da minha outra linda leitora Mi C Jackson filha de Atena !! Capítulo dedicados a vcs !!
Boa Leitura



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Percy POV’s

Respirei fundo, uma, duas, três vezes tentando achar a concentração necessária para fazer aquilo. Não me atrevi a olhar para trás, talvez alguma risada podia tirar o pouco de concentração que eu tinha e ai, bom...já era. Coloquei o skate no chão, é como surfar pensei. Fechei meus olhos e imaginei o mar, sorrir com o pensamento, eu adora estar em contato com o mar. Cuidadosamente, pus meu pé esquerdo em cima do skate, como se fosse minha prancha, com o outro dei impulso, abri os braços para encontrar o equilíbrio, senti uma leve brisa tocar meu rosto e me forcei a abrir os olhos. Sim pessoal eu estava andando de skate, olhei para Annabeth que mantinha uma expressão brincalhona, e um lindo sorriso estampado, estranho o fato dela não estar com raiva, por eu ter quase concluído o desafio. Comecei a contar, um, dois, três, quatro, cinco...claro que em alguns momentos, desequilibrei, mas me mantive firme em cima do skate, dezoito, dezenove e por fim vinte. Graças aos deuses.

- UUUUHUU –gritei, mas foi só fazer um mínimo movimento, que perdi o que restava de equilíbrio e cair de cara no chão – Ai – gemi de dor. Ouço algumas risadas.

- Percy – a voz de Katie continha preocupação – Você está bem?

Com um pouco de dificuldade, conseguir sentar.

- Tirando a dor que meu corpo está sofrendo, estou sim, obrigada – sorrir minimamente. Charles ajudou-me levantar, para logo em seguida, da ‘’delicados’’ tapinhas em minhas costas.

- Eu disse que você conseguiria Percy, foi demais – ele riu – Tirando a parte do tombo – então começou a gargalhar junto com John.

- Cara, nos ignore, parabéns.

- É vou ignorar mesmo – mas acabei rindo junto com eles. Silena me abraça.

- Foi fácil não foi? – perguntou animada, mexi em meu cabelo.

- Nem tanto – Rafael chega, para mim ele iria me zoar, ou até mesmo brigar por eu ter conseguido vencer a aposta, mas aconteceu ao contrário. O moreno sorrir e estende a mão.

- Bem vindo ao grupo Jackson – minha sobrancelha se ergue automaticamente, mas aperto sua mão.

- Obrigada – disse meio em duvida, antes de soltarmos as mãos, ele me lança um olhar brincalhão.

- Alias, belo tombo – nem preciso falar que todos começaram a rir né, mas para garantir, todos começaram a rir. Talvez Rafael não seja tão horripilante igual eu pensava. Me viro para Annabeth, a mesma continha o mesmo sorriso travesso, aquele sorriso que eu simplesmente sem explicação, adorava.

- Parece que alguém me deve um jantar – a loira solta uma risada melodiosa, e me abraça. O.k. esse gesto me pegou de surpresa, principalmente vindo dela, mas apenas deixo-me levar pelo cheiro de limão que imanava de seu cabelo.

- Parabéns Cabeça de Alga – nos afastamos, tenho certeza que estou corado – No final das contas, você não é tão inútil quanto pensei.

Soltei uma risada irônica.

- Vou levar isso como um elogio – Annie me manda uma piscadela. Escutamos ao roncar e nos entreolhamos.

- Foi mal gente – John está com a mão na barriga – Estou com fome.

- John isso foi sua barriga? – Silena pergunta espantada, ele apenas balança a cabeça em concordância, arrancando risadas da turma.

- Pensei que fossem quinze hipopótamos dançando balé – pronunciou Annabeth. Sério, de onde ela tira essas ideias, coisa de louco isso.

- Vamos comer hot dog então – Rafael propôs, todos concordaram. Colocamos os skates debaixo do braço e nos sentamos em uma barraquinha onde vendia cachorro quente, fizemos nossos pedidos e ficamos conversando atoa.

- Então Annie, como está em Nova York? – John quis saber. Silena sorrir de um jeito malicioso.

- Algum gatinho? – sem saber bem o motivo meu rosto esquentou.

- Gatinho basta eu – brinquei, a loira socou meu braço, acho que essa parte do meu corpo adormeceu de tanto ela bater.

- Nova York, é bem...digamos interessante, é grande, iluminada e muito movimentada, nem de madrugada os barulhos sessam – contou – Quanto aos gatinhos, nenhum que me interessa.

Fiquei meio inquieto com essa parte, que garota insensível.

- E a música Annie? – ela sorriu para Katie.

- Ainda continua sendo minha paixão.

- Montamos até uma banda – falei – Com ela no vocal.

Enquanto nossos pedidos não chegavam, ficamos falando sobre diferentes assuntos, percebo Rafael se concentrar em um ponto fixo, sigo seu olhar e vejo que é um violão, sua cor era marfim, ele se levanta fazendo a galera o encarar, caminha até o garoto com o violão e fala algo que não escutamos, em seguida ele volta para mesa com o violão em mãos e o entrega para Annie que o olha confusa.

- Estou sentindo falta de sua voz gracinha – reviro meus olhos, Annabeth sorrir e e posiciona o instrumento de maneira correta.

- Qual vocês querem que eu cante?

- Uma que venha do seu coração Annie – pediu Silena, a loira abaixa a cabeça envergonhada, mas acaba dedilhando as primeiras notas da canção. (http://www.vagalume.com.br/manu-gavassi/odeio.html)

Eu odeio o seu sorriso, e seu jeito de falar
Eu odeio quando você me olha, e eu dou risada sem pensar
Eu odeio quando você me chama para conversar
Eu odeio quando você vem, e odeio mais ainda te esperar

Eu não sei o que fazer
Não tem ninguém aqui pra me impedir de te escrever
Outra canção pra me fazer entender
Que eu te odeio tanto porque gosto de você

Eu entendia um pouco de português, na Goode eles ensinavam quando estávamos em nossos primeiros anos, Annabeth cantava olhando diretamente para mim.

Eu nunca acreditei que era mesmo pra valer
Eu nunca admiti que me importava com você
Agora tanto faz não quero mais me esconder
Estão falando na sua frente que eu te odeio
Por gostar tanto assim de você

Sua voz era divina, e eu via que ela se identificava muito com a música, passei o olho em redor da mesa e todos estavam sorrindo, para mim e para a loirinha. Annabeth fechou os olhos, o jeito que ela se expressa através da música era incomum, era sensacional.

Eu odeio dar conselhos que você nem vai usar
Eu odeio quando você fala dela e eu finjo não ligar
Eu odeio ver você com alguém que não tem nada a ver
Eu odeio ela ser tão sem graça
E você nem perceber

Eu não sei o que fazer
Não tem ninguém aqui pra me impedir de te escrever
Outra canção pra me fazer entender
Que eu te odeio tanto por que gosto de você

Nesse trecho, sua expressão mostrava algo tipo, de dor, e isso me cortou o coração.

Eu nunca acreditei que era mesmo pra valer
Eu nunca admiti que me importava com você
Agora tanto faz não quero mais me esconder
Estou falando na sua frente que eu te odeio
Por gostar tanto assim de você

Você vai acordar um dia e perceber
Que mesmo sendo, um pouco estranha do meu jeito
Eu tentei te convencer

Que hoje eu acredito que é mesmo pra valer
Confesso, eu admito que me importo com você
Agora tanto faz não quero mais me esconder
Estou falando na sua frente que eu te odeio
Por gostar tanto assim de você.

Annabeth terminou olhando bem dentro dos meus olhos, era como se ela pudesse enxergar minha alma, todos, inclusive quem não estava junto de nós aplaudiram. A loira abaixou a cabeça, era estranho vê-la envergonhada, mas confesso que isso só aumentava sua beleza. Ela entregou o violão para seu dono e o agradeceu, nossos pedidos chegaram e comemos com animação, eu não desgrudava meus olhos da pessoa a minha frente.

Depois de da uma voltinha na cidade, voltamos para casa, despedimos do pessoal e ficamos de nos encontrar amanhã. Entramos em nossos quartos, fui direto para o banheiro, tomei um banho e deitei, por um tempo fiquei fitando o teto branco da casa de Rafael, não conseguia parar de pensar em Annie cantando aquela música, era como se ela a cantasse para alguém, sua voz era doce, eu me sentia tão atraído por ela que era uma coisa inexplicável, adormeço com esses pensamentos.

Annabeth POV’s

- Mas será que ele é tão lerdo para não perceber que a canção se referia á ele?- falei contendo as lágrimas, estava no telefone com Rafael, eu sei que estávamos na mesma casa, mas e dai, eu quero que seja assim e ponto final (desculpem o mau humor).

- Tudo tem seu tempo Annabeth – Rafa suspira.

- Ele é tão idiota, que da vontade de soca-lo até ele virar carne moída – meu amigo rir do outro lado da linha.

- Suas ideias me emocionam – consigo sorrir – Mas é serio, ele ainda vai enxergar seus sentimentos.

- Tomara Rafa, obrigada Bad, você sabe que te amo né.

- Claro que sei – consigo ouvir sua risada.

- Convencimento mandou lembranças, boa noite.

- Boa noite chatinha, te amo também – sorrio com isso.

- Eu sei – ambos riem e desligamos, tento dormir, mas assim que consigo, sou atormentada por pesadelos. Decido levantar, olho no relógio que está ao lado de minha cama, 2:00 da manhã. Troco de roupa, colocando um jeans e uma regata azul, calço o tênis e escovo os dentes, Com cuidado para não acordar ninguém vou até a porta e saio de casa. Eu sei exatamente aonde eu vou, caminho pelas ruas escuras e silenciosas de São Francisco, não estava frio, pelo contrário, estava um ventinho bem gostoso. Quando menos espero, sinto alguém pegar em meu ombro, sem pensar apliquei um golpe de judô um Tai Otoshi, peguei essa mão e desequilibrei seu corpo, o fazendo passar por baixo de meu braço, depois levei meu pé esquerdo para o lado e meu pé direito para o outro, o puxei para baixo e o deixei no chão, o garoto gemeu de dor, mas ai percebi que esse menino era o Percy.

- Deuses Percy – falei o ajudando a levantar – Me desculpe.

- Não precisava me aplicar um golpe desses – disse segurando sua costela e se curvando, fechei a cara.

- Quem manda você do nada me assustar, pensei que fosse um marginal querendo meu corpo nu.

Ele teve a ousadia de rir.

- Estava tomando água, quando vi você saindo, então decidir te seguir. Aonde vai?

- Não lhe interessa – falei ríspida continuando a andar, o moreno me segue.

- Você tem uma educação de da inveja hein – não falei nada, apenas revirei meus olhos. Depois de alguns minutos andando em silêncio, chego ao meu objetivo: a minha antiga casa. Paro em frente à porta e fico só observando, fecho meus olhos e suspiro, como eu sentia falta dali, percebo o olhar de Percy sobre mim.

- Minha casa – digo, tiro um grampo do bolso da calça e com facilidade destranco a porta. Entro com o Jackson logo atrás, fecho a porta e ligo as luzes. Um turbilhão de lembranças começa a invadir minha mente. Caminho lentamente pela sala, tocando em tudo, ela ainda estava com os móveis, como Frederick deixou, respiro fundo tentando não chorar.

- Annie – chama o moreno – Você está bem?

Como resposta, balanço a cabeça e digo um ‘’sim’’ fraco. Subo as escadas lentamente, é como se tudo estivesse em câmara lenta, passando por mim como um borrão. À medida que subo os degraus, imagens de mim brincando com meu pai passa por minha pessoa, emoção tomam conta do meu ser, vejo sorrisos, lágrimas, e escuto sua voz me chamando de princesa. Entro em seu quarto, minhas mãos estão tremendo, como se fosse um sonho, eu o vejo em uma manhã ensolarada, os raios de sol entrando pela abertura da janela, meu pai está deitado em sua cama, dormindo calmamente, então eu entro com um sorriso no rosto e uma bandeja de café da manhã, coloco-a sobre sua mesinha e pulo em cima dele, começamos a brincar, era como se eu nunca fosse ter problemas, como se minha vida fosse um conto de fadas, eu a princesa e Frederick o rei.

Pego uma camiseta bege de seu guarda-roupa, a levo sobre meu nariz onde inspiro, seu perfume bem fraco ainda está na gola, lembro-me de seu abraço, o abraço mais gostoso que alguém já me deu, tão confortável.

Percy está parado na porta do quarto, eu estendo os braços e ele como um milagre, entende a mensagem vindo me abraçar. Seus braços fortes em torno de minha cintura me davam a sensação de proteção, ali naqueles braços eu desejei nunca sair. Mas. Acabei me separando, olhei em seus olhos, tão lindos, era um verde tão vivo que se eu pudesse ficava o olhando para sempre.

- Vem – peguei sua mão o puxando para fora – Quero lhe mostrar um lugar.

Chegamos no fundo da casa, bem no fundo tinha uma árvore que seu nome me era desconhecido, em cima dela, a casinha que eu e Frederick construímos. Arrastei Percy até ela, subimos a escadinha de cordas até o interior. Eram dois cômodos, um quartinho e uma salinha. Possuía dois colchões de solteiro, uma estante com alguns livros que estavam cobertos pela poeira, poucas prateleiras com saquinhos de biscoitos e balas velhas, perto das prateleiras no chão havia uma lanterna, como estava escuro, peguei-a e bati em minha mão para vê se ainda funcionava, por sorte ela acendeu, vasculhei o lugar com a luz e encontrei um radio velho, coloquei em meu colo e tentei liga-lo.

- Bela casinha – falou Percy, sorrir.

- Meu pai e eu construímos – o moreno pareceu chocado – Sabe, estávamos aqui sem fazer nada, então ele teve essa ideia, Frederick sempre um homem brilhante. Então aqui virou nosso refúgio.

Por alguns instantes ficamos calados, apenas ouvindo o som dos grilos lá fora. Um trovão me faz pular de onde estava, quase sentando no colo de Percy, o mesmo que começa a rir.

- Acho que vai chover – sussurra tão perto do meu rosto que posso sentir seu hálito.

-É – me afasto constrangida – Parece mesmo.

Consigo arrumar o rádio, e quase de imediato começa a tocar uma música (http://www.vagalume.com.br/within-temptation/our-farewell-traducao.html)

Encaro Percy que me olha, agora é cinza no verde, verde no cinza.

- Aquela música que você cantou era pra mim não era? – pergunta com a voz suave, abaixo minha cabeça, e fingir estar entretida com um fio de minha blusa. Começa a chover, os pingos caiam na telha da casinha. Percy com toda delicadeza levanta meu queixo. Fazendo-me encara-lo – Eu adorei.

Isso arrancou um sorriso meu, ele acariciou meu rosto, seu toque deixou um rastro de fogo em minha bochecha.

- Sabe Annabeth, você fica tão linda quando está envergonhada – fala em meio uma risada, tenho certeza que estou mega corada – Suas bochechas ficam vermelhinhas, você abaixa a cabeça e fingi está prestando atenção em outra coisa.

Como ele havia reparado tudo isso?

- É tão difícil falar sobre seus sentimentos assim?

- Já sofri tanto na vida Percy, que ás vezes é até confuso saber distinguir o que estou sentindo – ele se aproxima.

- Deixa eu te ajudar – sussurra em meu ouvido, e arrepio toda. O moreno beija meu pescoço, tenho certeza que meus pelos se levantaram, um fogo que estava apagado dentro de mim, volta a acender – Deixa eu cuidar de você.

Meu coração bate tão forte, que sinto ele na minha garganta, será possível que eu estava apaixonada por Percy Jackson? Tanto garoto no mundo e eu fui me apaixonar logo por ele? Ele que era um fruto proibido pra mim.

O moreno segura minha cintura, a música ainda tocava, enquanto se podia ouvir a chuva mais forte do lado de fora, seus beijos percorrendo meu pescoço, fazendo-me ir a delírio. Por impulso sento em seu colo, Percy aperta minha cintura de forma possessiva, solto um gemido em seu ouvido, percebo um sorriso se formar na boca do moreno contra minha pele. Seus beijos sobem do pescoço para minha orelha.

- Seja minha Annabeth – minha respiração estava pesada, meu cérebro congelou, eu não conseguia raciocinar direito, essa era uma sensação desconhecida para mim, mas era a melhor – Só minha.

Passamos a nos encarar, novamente cinza no verde, verde no cinza, formando uma cor única, Percy possuía um brilho nos olhos, algo que o fazia se sentir feliz, ou talvez fosse o reflexo dos meus próprios. Lentamente ele foi se aproximando, iguais aquelas cenas de filmes, mas aqui era vida real, era a minha vida. Uma imagem tomou conta de meu cérebro, Melissa rindo, ‘’não se envolva demais querida’’ sua voz ecoou em minha cabeça, outra imagem veio sem permissão, Percy e Drew no quarto o dia que os flagrei, isso foi tudo para me separar do moreno. Ele me encara com o olhar tristonho.

- Não podemos – murmurei, não conseguindo mais segurar as lágrimas. DROGA !! Eu odiava chorar na frente das pessoas. Percy se levanta, ficando cara a cara comigo, ele toca o meu rosto e isso é tudo para meu coração acelerar.

- Claro que podemos Annabeth – novamente se aproxima, mas me afasto.

- É errado Percy – meus dedos se escondem em meu cabelo – É completamente errado.

Desço a escadinha, não me importando com a chuva que caia sobre mim, então corro, corro até faltar ar em meus pulmões, as lágrimas se misturando com a água da chuva, a música ainda martelava em minha mente, alguém me puxa pelo pulso, e esse alguém, claro era ele.

- Percy, me deixe, por favor – peço, seu cabelo negro está caído sobre os olhos, nossas roupas grudadas em nossos corpos, a respiração dele estava pesada.

- Não – e com isso o moreno cola nossos lábios, meu mundo parou, a chuva agora caia lentamente sobre nós, meu estômago dava cambalhotas, era como se eu flutuasse, como se eu tivesse morrido e ido direto para o paraíso, novamente o fogo dentro de mim se acende, nossas bocas se encaixavam perfeitamente, como se fossem desenhadas uma para outra, nossas línguas travando uma batalha gostosa, os lábios de Percy eram macios e quentes, nosso beijo termina, assim que a música acaba.

O Jackson cola nossas testas, o peito de ambos subia e descia de maneira descompassada, uma alegria que a muito estava escondida dentro de mim, brota novamente.

- Annabeth – sua voz não passa de um sussurro, seus olhos estão fechados, acho que tentando captar o momento em que estamos – Não consigo mais viver sem você.

Se possível meu sorriso se amplia, ele abre os olhos me encarando, provavelmente esperando uma resposta, estou tão feliz que fico sem palavras, Percy começa a rir.

- Isso é um fenômeno incomum – brinca, ele percebe que não estou entendendo, agora eu tenho certeza que lerdeza é contagioso – É a primeira vez que te deixo sem palavras.

Dou-lhe um soco no braço, mas logo em seguida um selinho.

- Também não consigo viver sem você Cabeça de Alga – um sorriso invade a boca dele.

- Melhor voltarmos, não quero que nenhum de nós peguemos um resfriado.

O caminho de volta, o que podemos dizer? Parecíamos duas criancinhas, fomos pulando de poça em poça, espirrando água um no outro, Percy me carregou em suas costas, tentei carrega-lo, mas acabamos os dois no chão.

- Você é muito gordo – falei rindo, ainda no chão com ele em cima de mim.

- Sou nada, sou gostosinho – gargalhei, o moreno me beija. Ahh !! Como seu beijo era bom, entrelaço minhas mãos em seu cabelo molhado, trazendo-o mais para mim, mordo seu lábio inferior, e escuto um suspiro que me satisfaz, finalizamos com um selinho demorado. Ele se levanta e me ajuda a ficar de pé. Abraçados chegamos em casa.

Em passos silenciosos entramos, assim que chego no corredor onde leva aos quartos, Percy me prende na parede, beijando meu pescoço.

- Percy, vamos acordar o pessoal – o moreno morde o lóbulo de minha orelha, me fazendo arfar.

- Dorme comigo – pedi – Minha cama fica tão vazia sem ninguém para me esquentar.

Solto uma gargalhada baixa.

- Estarei lá em cinco minutos – recebo um selinho e vou para meus aposentos, onde troco rapidamente de roupa, e vou para o quarto ao lado, sem acreditar no que aconteceu.

Entro e Percy está deitado, ao me vê um sorriso se abre em seu rosto, me direciono até ele e deito na cama, recebo um beijo de boa noite. Pouso minha cabeça em seu peito, seu braço em torno do meu corpo de uma forma protetora e outro fazendo carinho em meu rosto, em questões de segundos, mergulho no mundo dos sonhos, pensando em como essa noite foi uma das melhores.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??
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Beijos
Desculpem se tiverem erros, tenho que dormir agora
Karol Oliveira