I Love To Love You escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 27
Incríveis balinhas


Notas iniciais do capítulo

Gente, nome do capítulo ficou um lixo !! Então sem comentários para isso neh
hehe'
Vi que leitores novos favoritaram a fic, então quero reviews de vcs okay, eu não mordo tah
Boa leitura



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P.O.V. Percy


Annabeth me coloca em cada situação, que às vezes da vontade de pegá-la e raspar todo seu cabelo. Ela queria que eu, Perseu Jackson, fosse conversar com o Castellan. ARGHT!! O que essa loirinha tem que eu não consigo negar o que me pede. Lá estava eu, caminhando para o Central Park, para encontrar o idiota do Luke. De longe o vejo sentado em um banco, sua cabeça apoiada em seu braço esquerdo, enquanto o outro brincava com um saquinho de balas, me aproximo e fico de frente á ele. Luke ergue a cabeça e franzi a testa. Ficamos nos encarando por um tempo, eu meio que balançava meu corpo.

- Han... Oi? – isso foi mais uma pergunta, ele parecia não estar acreditando que eu estava ali, na verdade nem mesmo eu estava acreditando nisso.

- O que faz aqui? – perguntou-me com a boca cheia de balas. Revirei meus olhos.

- Essa é uma boa pergunta – ironizei.

- Se veio aqui para me acusar de alguma coisa...

- Não é isso – o interrompi – Annabeth me mandou.

Luke ergueu uma sobrancelha e mandou um monte balas para dentro da boca. Ei, eu conhecia aquelas balas, eram as que estouravam na língua. Isso era uma tentação para mim, pois eu adorava essas balinhas, respirei fundo e desviei meus olhos daquele pacote. Luke pareceu notar, pois soltou uma risadinha e mandou mais um punhado para dentro.

- Hummm.... Essas balas são as melhores – provocou-me, bufei, me controlando para pega-las – Sabe Jackson, o sabor delas é incrivelmente incrível – Fechei meus olhos com força. DROGA !! Com tantas outras balas no mundo, ele compra logo aquelas que são minhas preferidas, e pior que Luke sabia disso – E ainda tem esses estalinhos que deixa tudo mais divertido.

Não aguentei e olhei para o loiro que continha um sorriso sacana no rosto.

- Me dá – falei, antes mesmo de sair correndo atrás dele. Ambos saímos iguais foguetes pelo Park, todos nos olhavam como se fossemos algum tipo de doidos que fugiram do hospício.

- LUKE EU NECESSITO DESSE PACOTE – gritei, o loiro deu uma gargalhada enquanto mandava para dentro as balinhas que eu queria.

- NUNCAAAA – gritou de volta, não sei por que mais comecei a rir da maneira como ele falou. Não demorou muito para nós dois estarmos parados apoiados nos joelhos, bem ofegantes.

- Toma – disse o Castellan entregando-me o saquinho de balas, peguei como se minha vida dependesse disso, mas se realmente dependesse eu estaria morto, pois o saquinho estava completamente vazio. Virei o pacote de cabeça para baixo e encarei Luke com a testa franzida e tentando recuperar o ar.

- Fala sério, vazio? – ele ainda teve a ousadia de rir.

- Você disse que queria o pacote, não as balas – travei o maxilar e o fuzilei.

- Você sabe o tanto que amo essas balinhas, o tanto que gosto do barulhinho que elas fazem quando entra em contato com minha língua, o tanto que adoro o gosto delas, o tanto que... – Luke gargalhou.

- Ai que drama. Eu compro outras, vamos.

Começamos a caminhar, no inicio estava um silêncio desconfortável, até que vimos uma cena que fez a gente rolar no chão de rir. Um garoto ganhando um baita fora de uma menina, podia ser maldade nós rimos, mas era mais forte que a gente. Nos recuperamos e Luke decidi falar.

- Eu lembro do dia que você recebeu aquele fora da menina que morava ao lado de casa.

Eu rir com essa lembrança.

- E da Rachel te dispensando – mais risadas. Chegamos a uma lojinha de doces. Luke pediu um pacote das incríveis balinhas e fomos embora.

- Toma – falou entregando-me o pacote, mal pode esperar para provar aquelas belezuras, abri o saquinho e mandei um monte para minha boca, fechei meus olhos as sentindo estalarem na minha língua.

- Que delicia – disse, dando um pulinho de alegria. Luke riu.

- Isso foi gay – debochou, encarei-o de olhos estreitados.

- Gay é sua avó.

- Aposto que sua avó é mais gay que a minha – disse ele.

- Não, aposto que sua avó é um milhão mais gay que a minha – retruquei.

- Você que pensa, aposto que sua avó é um trilhão mais gay que minha avó.

- Claro que não, aposto que sua avó infinito milhões mais gay que a minha.

- Nem existe esse número Percy – falou rindo, e eu o acompanhei.

- No meu vocabulário existe sim.

- Só no seu – fomos andando, sem rumo igual fazíamos antes. Entã embrei-me do que Annabeth queria que eu fizesse.

- Então Luke, Annabeth queria saber o motivo de você sair daquela maneira – fui direto ao assunto, nunca gostei de enrolações.

Ele olhou para o horizonte, seu olhar voltou a ser triste, depois de um tempo Luke resolveu falar.

- Vi Thalia e Nico se beijando – arregalei os olhos, eu sabia que o Castellan possuía uma paixão antiga pela a punk.

- Ohh... hum... – nesse momento desejei ter Annabeth ali, ela com certeza saberia o que falar – Sabe, ás vezes... tipo... a vida sabe...

Ele me olhou com uma expressão confusa.

- Você nunca foi bom para dá conselhos – assenti.

- É nunca fui, mas aprendi que bem... a vida nunca vai nos surpreender somente com coisas boas, ela testa nossa capacidade de enfrentar os obstáculos, e se a gente falhar ela sempre vai mandar alguém para nos ajudar, o que quero dizer é que... Argh!! Que você nunca vai está sozinho, entende.

Luke mantinha sua expressão de confusão.

- Aonde você aprendeu tudo isso? – rolei meus olhos.

- Annabeth vem me dando uma ajudinha.

Ele me lança um sorriso malicioso.

- Sei que tipo de ajuda é – arregalei os olhos e quase engasguei com o ar.

- NÃO – gritei – esse tipo de ajuda não, é outro. Mas bem, voltando ao seu assunto, bom... Sério eu queria que ela estivesse aqui, Annabeth sempre sabe o que falar.

Soltamos uma risada fraca.

- Você gosta dela né – disse Luke, parei de andar na mesma hora, o pior é que nem eu sabia dos meus sentimentos pela loirinha.

- Sinceramente não sei – o loiro começou a rir, provavelmente o motivo foi pela expressão que fiz – Do que está rindo.

- Da sua expressão – eu não disse, ás vezes era até estranho a maneira como nos conhecia.

- Eu não falo nada – falei voltando a andar – Mas vamos lá pra casa, assim ela pode vê o que fazer.

- E se a Thalia ou o Nico tiver lá ainda.

- Bom, ai tenho que tomar medidas drásticas – falei com o ar sombrio.

- Que tipo de medidas?

Soltei uma risada maléfica.

- Falar para Annabeth tirar eles de lá – Luke riu como se isso fosse alguma brincadeira, o olhei sério – Annabeth pode ser mais perigosa do que parece.

Nisso ele fechou a boca e fomos para minha casa, comendo as incríveis balinhas.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??
Quero reviews
Se tiver erros me desculpem não tive tempo de revisar
Beijos
Karol Oliveira