A Gotinha De Amor Que Faltava escrita por Sill Carvalho, Sill


Capítulo 7
Capítulo 7 - O Sorriso de Uma Criança


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoinhas hahahahah :) capítulo chegando para a alegria de quem estava a espera o/

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Capítulo dedicado a cinco leitoras super gentil que recomendaram a fic: Catherine Jetene, Gabs Schwartz, Isabela Black Weasley, Lorena Quevelyn, apangela79. AMEIII muito, fiquei a lá caco, o sapo dos muppets, lendo o que cada uma escreveu :)

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Lá vamos nos desvendar o coração ranzinza mais uma vez.

Boa leitura pessoal :)



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Naquela manhã algo totalmente novo acontecera na vida de Emmett McCarty – o coração ranzinza –, saiu do interior de seu apartamento segurando a pequenina mão de sua filha Julia – a criança que um dia ele renegara.

Aquela garotinha olhava para cima, como se olhasse para um arranha-céu. Seus lindos olhos azuis, herdados do homem que se negara lhe dar uma gotinha de amor, procurava algo que lhe mostrasse que seu papai realmente a queria ao seu lado.

Hoje Emmett não estava tão indiferente quanto o dia anterior – o mesmo dia em que Julia chegara para ele. Seu lado ranzinza e seu egocentrismo pareciam perder força, pouco a pouco diante a gotinha de amor que era sua filha.

Já na garagem, Emmett abriu a porta do veículo, pegou a filha no colo e a colocou sentadinha na cadeira de segurança, sem demonstrar nenhum tipo de irritabilidade ou algo do gênero.

Juntos, pai e filha, que aos poucos se conheciam, seguiram com destino a um dos shoppings mais luxuoso da região, o Somerset Collection Mall.

A primeira loja que Emmett levara a filha fora a de artigos infantis em geral. Lá ele deixou que Julia escolhesse o peniquinho que mais lhe agradara. E assim ela o fez, escolheu um da Fisher Price que tinha rostinho no encosto e local para seu próprio papel higiênico, na cor rosa, mas o que mais chamou a atenção da pequena Julia fora o fato de que o peniquinho tocava musiquinha cada vez que era usado. Emmett mal pode acreditar que aquilo existia tão surpreso ele ficara. Entretanto, achou melhor levar dois, um para o banheiro do quarto e outro para o do corredor para que a filha não precisasse correr de um lado para o outro quando precisasse usá-lo.

Embora Julia não fosse um bebê de meses, Emmett comprou seis mamadeiras – exagero de homem inexperiente e sozinho –, varias chupetas – em cores diferentes –, para o caso de perder alguma. Escova de dentes, shampoo, condicionador, sabonete liquido e em tablete, cotonetes, pomadas para assaduras, colônia, algodão e lencinhos umedecidos.

Com algumas sacolas em mãos, e a filha no colo, Emmett saiu da loja de artigos infantis e entrou diretamente na de roupas, que ficava poucos metros da anterior. Devo ressaltar que algumas das vendedoras vieram em sua direção cheia de sorrisos, do tipo que demonstra interesse em um homem atraente, que carrega sozinho uma criança para as compras. Certamente sua esposa Rosalie não aprovaria em absolutamente nada a forma como olharam para seu marido.

Talvez fosse exagero dizer, que por pouco não tiraram na sorte qual delas o atenderia. Embora Emmett ainda estivesse usando sua aliança de casamento, nenhuma delas parecia enxergá-la, ou apenas fingia não vê-la.

Emmett parecia meio deslocado dentro daquela loja com temas infantis, e roupas coloridas. Vestidinhos de vários modelos estavam ao alcance de seus olhos.

A mais nova das vendedoras – uma moça alta, com longos cabelos avermelhados –, que não deveria ter mais que dezoito anos, foi quem o atendeu.

Emmett colocou a filha sentada sobre o balcão, onde a vendedora lhe mostrava a infinidade de roupas que poderiam servir em Julia. Ofereceu-se para ajudar a garotinha provar todas, porém, por conta dos vários machucados que Julia tinha espalhados pelo corpo, Emmett disse que não era necessário. De forma alguma gostaria que uma estranha entrasse em sua vida particular, muito menos, expor sua filha a uma situação desagradável sob o olhar curioso e acusador.

De tudo ele levara uma quantidade, digamos; exagerada. Vestidinhos casuais, vestidinhos de festas, conjuntinhos de todas as cores, saias, shorts e blusinhas avulsas, calcinhas, meias, pijamas e agasalhos. Acessórios, uma infinidade deles, de todos os tipos e cores. Obviamente tudo fora sugerido pela vendedora, aprovado pela pequena Julia, e concedido por Emmett.

A criança que chegara para os braços do pai com olhinhos tristes aos poucos estava ganhando um novo brilho. Algo que a pequena Julia não saberia explicar, mas que é conhecido como, felicidade.

Enquanto Emmett efetuava o pagamento com seu cartão de credito American Express Black Centurion – cartão de crédito mais exclusivo do mundo –, Julia olhava para o seu papai com adoração, não pelo o cartão, obviamente ela ainda não tinha conhecimento de todo poder aquisitivo que o sobrenome McCarty carregava, mas sim, pela mudança de comportamento em relação a ela.

Emmett saiu da loja, cheio de sacolas, enquanto a pequena Julia caminhava ao lado, agarrada a um dos pulsos do pai. Uma das vendedoras o acompanhou, levando algumas sacolas até o carro no estacionamento.  Devo ressaltar que ela gostara muito do que viu.

Emmett retornou ao shopping com apenas a filha nos braços, entrando dessa vez em uma loja de calçados infantis. E lá não fora diferente, mais uma vez, saiu carregado de sacolas. Novamente ele precisou deixá-las no carro, e quando voltou, Julia pediu para ir ao banheiro, Emmett ficou confuso, não sabia para onde levá-la. Não podia ir ao banheiro feminino, tampouco levar sua filha a um banheiro masculino, mas para sua sorte, uma moça estava saindo do banheiro feminino acompanhada de duas garotinhas, então Emmett pediu que a moça ajudasse sua filha usar o banheiro. Julia não queria largar a mão do pai por nada no mundo, mas também não estava mais conseguindo segurar o xixi, com os olhinhos vidrados no pai, ela entrou no banheiro de mãos dadas com a moça e as outras duas garotinhas. E quando ela retornou Emmett a esperava do lado de fora, Julia soltou a mão da moça e correu com as perninhas trôpegas para os braços do pai.

O último tour daquela tarde no shopping fora nada menos que em uma loja de brinquedos. O mundo dos sonhos de qualquer criança, ainda mais quando a criança em questão jamais teve nada parecido.

Emmett parou em frente a grande loja de brinquedos com a filha nos braços. Julia olhou para as vitrines depois para Emmett. Olhou novamente, dessa vez, para a entrada da loja, depois para Emmett mais uma vez. Ela parecia não acreditar no que estava prestes acontecer. Como se aquilo fosse um sonho impossível.

Julia depositou ambas as mãozinhas roliças nas bochechas do pai, e, de repente seus olhinhos azuis ficaram feito duas grandes bolas de gude. Em surpresa total.

- Vai complá uma bonequinha pla mim, papai?

Emmett lhe deu uma piscadela antes de responder.

- Se é uma boneca que você quer. Uma boneca você terá. Vá em frente?! – disse sugestivamente ao colocar a pequena Julia de pé na entrada da grande loja.

Com essa frase Emmett propôs aos olhos daquela criança um brilho sem igual. Julia lhe sorriu, revelando covinhas idênticas as suas. O sorriso inocente daquela gotinha de amor martelou forte o coração ranzinza, quebrando parcialmente o gelo.

Irrevogavelmente a doce Julia era sua filha, uma autentica herdeira McCarty, e o seu pequeno sorriso de covinhas iria sempre confirmar isso.

- Vai lá – ele a incentivou.

Julia olhou para o interior da loja em direção aos vários corredores de brinquedos, depois para onde o pai estava, olhou para cima e estendeu sua mãozinha direita para ele.

Emmett encarrou aquela mão tão pequenina, e, dessa vez, não teve coragem o bastante para negá-la. Mais uma vez ele estava sendo tocado pelo afeto inesperado daquela criança. A mão pequenina se perdeu na grande palma de sua mão quando ele a segurou com cuidado.

Pai e filha entraram na grande loja de brinquedos de mãos dadas. Naquele momento Emmett sentiu algo que jamais sentira antes. Algo como instinto de proteção paterna. Os genes clamavam pelo reconhecimento. Rosalie precisava vê-lo naquele instante, certamente seria um marco em sua vida. Emmett observava com atenção a expressão naquele rosto pequenino a cada brinquedo que seus olhinhos azuis alcançavam.

A pequena Julia via tudo àquilo como um sonho lindo. Seu coraçãozinho pulsava forte contra o peito em pura felicidade. Seu sorriso de dentinhos de leite não deixava o rosto inocente por um segundo se quer. 

Em determinado corredor, Julia viu um pônei de pelúcia cor de rosa, em tamanho médio. E naquele instante até mesmo Emmett se surpreendera. Julia mexeu sua mãozinha pedindo liberdade, assim que Emmett a liberou, ela saiu correndo com suas perninhas roliças e trôpegas em direção ao pônei. Havia um fora da caixa, como se estivesse ali para um teste, ou talvez a sua espera. Julia o agarrou entre seus bracinhos e apertou forte contra o peito, chegando a fechar os olhinhos.

Surpreso, Emmett ficara apenas observando, com afeto recém-adquirido.

Julia abriu os olhinhos e virou erguendo a cabeça para olhar para Emmett, porém sem afrouxar o abraço em torno do bicho de pelúcia.

- Dá ele pla mim papai?! – Quelo ele, quelo muito – suas perninhas não paravam de mexer tão ansiosa ela estava pela resposta.

- Gostou tanto assim dele?! – pediu Emmett, já sabendo a resposta. Era irrevogável a sensação de carinho e conforto daquela criança para com o pônei de pelúcia.

- Eu gosti papai, gosti mesmo – respondeu, beijando a cabeça do pônei.

- Então está bem – respondeu Emmett, com seu sorriso de covinhas encantadoras. Totalmente rendido ao brilho nos olhos de sua gotinha de amor.

- Obligada papai. Obligada... – agradeceu olhando para cima.

- Escolhe outros que você goste – sugeriu.

- Não pecisa...

Emmett maneou a cabeça de forma divertida, e se encaminhou em direção à prateleira de bonecas.

- Gosta dessa aqui? – questionou, segurando uma caixa que continha duas bonecas Barbie e uma carruagem – Carruagem, Barbie a princesa e a popstar.

- Te linda papai – seus lábios rosados se abriram em um “O”.  Entretanto ainda assim ela não desgrudara do pônei.

Emmett foi fazendo um amontoado de caixas no meio do corredor. Sempre perguntando se Julia gostava, e ela balançava a cabeça positivamente com os olhinhos deslumbrados.

Depois de tanto andar pelos corredores, Julia estava sentadinha no chão ao lado das caixas de brinquedos olhando todas brevemente, mas, sem jamais deixar o pônei de lado. Seu pai exagerado não parava de fazer acréscimos. Barbie de todos os lançamentos. Com castelos, carros, entre tantas outras coisas que a marca disponibilizava.

Emmett deu a volta no corredor e voltou com uma minúscula bicicleta da Barbie, com rodinhas e cestinha. Julia ficou de pé com aquele sorriso lindo idêntico ao do pai, e foi ao encontro dele – segurando o pônei.

- Essa é pla mim papai?

- É sim. Você gostou?

- Eu gosti muitão – respondeu, erguendo as mãozinhas para que Emmett segurasse o pônei. Com um sorriso caloroso Emmett segurou o brinquedo adorado, então Julia subiu na bicicleta, e quando seus pezinhos alcançaram os pedais, ela deu uma gargalhada gostosa, o que ocasionou inesperadamente em Emmett uma vontade absurda de abraçá-la.   

Uma das funcionarias da loja se aproximou trazendo um carrinho de compras.

- Precisa de ajuda, senhor? – obviamente ele precisava, mas a educação pedia que a pergunta fosse feita.

- Acho que essa garotinha aqui – apontou para Julia que estava sentada na bicicletinha. – Vai precisar de ajuda para levar todos esses brinquedos até o caixa.

A jovem atendente olhou em direção à pequena Julia, que deslizava os dedinhos roliços sobre o guidão da bicicleta e lhe sorriu. Julia retribuiu o sorriso revelando suas covinhas iguais as do pai, chegando apertar os olhinhos.

- Você tem um papai muito legal – brincou a moça.

Julia olhou para Emmett antes de sussurrar.

- Meu papai, meu paizinho... – Emmett lhe deu uma piscadela, se divertindo com a sensação prazerosa de fazer uma criança sorrir.

A jovem colocou tudo dentro do carrinho, que ficou parecendo mais uma montanha, e conduziu em direção ao caixa.

Julia desceu da bicicleta e agarrou novamente o pônei, ficando ao lado do pai. Emmett pegou a bicicleta e levou até o caixa, segurando com apenas uma das mãos. Com a mão livre ele segurava a mãozinha da filha.

Enquanto todos os brinquedos eram passados na maquina e devidamente empacotados em sacolas, a jovem que o ajudara sugeriu alguns bons livros de contos infantis. Emmett ficara com todos que ela sugerira. Por um bom tempo ele não precisaria comprar livros para entreter Julia. Um dos funcionários da loja levou tudo até o carro no estacionamento.

Até mesmo a bicicletinha cor de rosa estava agora no porta-malas do range rover, branco. Tudo dentro do veículo, Emmett voltou com a filha para a praça de alimentação.

Julia ficou sentadinha em frente à Emmett enquanto se alimentavam. Vez ou outra, ele a ajudava com algo. Com um suspiro Emmett olhou deliberadamente no visor do celular. Certificando-se de que ainda tinha tempo suficiente para levá-la a consulta na pediatra.

- Eu goto de batata, papai – confessou ela, com a boca cheia de batatas fritas.

- É eu estou vendo – disse ele, sorrindo descaradamente. – Mas vai com calma gotinha, não quero vê-la engasgando – Emmett tomava um gole de seu refrigerante quando a pequena Julia o surpreendeu com uma pergunta.

- Agola você já gota de mim papai? Você nunca vai fazê um dodói em mim, né?

Emmett sentiu-se como se levasse um soco no estomago. Segurou a mãozinha direita de Julia e depositou um beijo no dorso de pele macia e delicada – que agora cheirava a batatas fritas.

- Eu nunca irei machucar você.

- De vedade? Jula, julandinho?

- Juro, jurandinho – respondeu.  – Agora termina de comer seu lanchinho, está bem?!

Julia levou a mãozinha direita à barriga, e suspirou.

- Eu não tonsigo tudinho...

- Tudo bem, come só o que aguentar – sugeriu Emmett, passando o guardanapo na boca da filha.

- Tá bom papai – respondeu ela, voltando à atenção a seu refrigerante e as deliciosas batatas fritas.

Enquanto comia, Emmett esteve o tempo inteiro olhando para o celular, que estava sobre a mesa da praça de alimentação. A vontade de ligar para Rosalie era absurda. Seus dedos serpentearam sobre o aparelho e quando se deu conta estava discando o número dela.

E, mais uma vez, Rosalie se negou a atendê-lo. Ela não tinha ideia do que estava acontecendo em Detroit, não tinha noção de que sua gotinha de amor esperava para conhecê-la.

Emmett olhou para Julia, que agora brincava com a comida. Então voltou sua atenção ao celular e escreveu uma mensagem para Rosalie.

“Volta para casa Rose. Sinto sua falta.” – suspirou ao enviar. Olhou novamente para a filha. – Já podemos ir? – questionou para certa garotinha, que estava com a boca toda suja de ketchup. – Você está parecendo uma palhacinha, sabia? – retirou outro guardanapo e limpou novamente a boca de Julia, que lhe sorriu, achando graça do comentário que o pai fizera.

- Palacinha – repetiu ela, sorrindo apertando os olhinhos. – Julinha palacinha.

Emmett a pegou no colo e seguiu em direção ao estacionamento.  Antes de alcançar o veículo seu celular anunciou que havia uma mensagem de texto. Sacou o aparelho celular de dentro do bolso usando a mão esquerda, pois a outra ele mantinha a filha no colo. Apertou para conferir a mensagem que logo surgiu na leta.

“Eu também sinto sua falta”.

Com uma habilidade incrível Emmett escreveu de volta, usando somente a mão esquerda.

“Volta para casa, amor. Você irá gostar.”

Esperou por alguns segundos, encarando o visor do celular. Até que surgiu uma nova mensagem, porém não era nada do que ele esperava. A mensagem fora curta de fria.

“Se cuida”, somente isso. Emmett suspirou frustrado ao guardar o celular novamente no bolso.

A pequena Julia encostou uma de suas mãozinhas no rosto do pai.

- Papai bonitinho... – murmurou, olhando-o com amor.

- Ah eu sou feio, muito feio – brincou ele.

Julia maneou a cabeça negativamente.

- Não é vedade. Você é um papai lindão.

Emmett gargalhou.

- Você tem que me achar bonito mesmo. Afinal, você parece comigo.

Julia tocou ambas as bochechas de Emmett.

- Você tem fulinho aqui ô – apertou bem em cima das covinhas de Emmett. – Igualzinho tem em mim – estendeu ambas as mãozinhas – Mas eu sou menina.

Emmett continuou gargalhando.

- Mas parece comigo – respondeu ele, orgulhoso.

- Pulque você é o meu papai – respondeu Julia, encostando a cabeça ao ombro de Emmett.

- Sim, eu sou o seu papai e você é a minha gotinha.

Emmett abriu a porta traseira do veículo acomodando Julia a sua cadeirinha.

“Obrigado Edward”, agradeceu mentalmente a gentileza que o irmão lhe fizera em comprar a cadeirinha, mesmo quando ele havia sido um grosso. Fechou a porta olhando para Julia através do vidro da janela. Ela estava distraída com o seu mais novo amigo, o pônei cor de rosa.

Emmett deu a volta em torno do veículo, sentando no banco do motorista. Estendeu a mão direita ao aparelho de som, apertando power. A musica que tocava era payphone, maroon 5. Instantaneamente seus pensamentos vagaram até Rosalie. Porque diabos não voltava para casa? Já havia se passado pouco mais de um mês desde sua partida. Que tempo era esse que não tinha fim?!

“Onde estão os planos que fizemos para nós dois.”, pensou ele regido pela musica que tocava.

Antes de dar partida no motor, Emmett olhou para a filha, que brincava com o pônei. Ele saiu do estacionamento do shopping direto para a clínica pediatra onde sua mãe, Esme, havia marcado uma consulta para Julia. Certamente a clinica a qual a pequena Julia faria com frequência exames de rotina, e, tomaria sempre suas vacinas dali em diante.

A doutora Kate Denali fora extremamente profissional e atenciosa para com a pequena Julia. Não havia dúvidas de que pediatria era sua paixão. Em sua mão esquerda carregava uma bela aliança de casamento, e sobre sua mesa de trabalho havia a fotografia de uma linda bebê de meses apenas.

Entretanto, a pequena Julia lhe chamou atenção mais que qualquer outro paciente que atendera naquele dia. Quando Julia ficou só de calcinha para que fosse examinada minimamente pela doutora, seus diversos hematomas e cicatrizes de queimaduras – inclusive as mais recentes – gritavam que ali estava uma criança vitima de maus tratos.

Emmett ficou por cerca de uma hora e meia na clinica com a filha, realizando uma bateria de exames. Nada havia sido a seu pedido. Tudo já havia sido solicitado e combinado entre a doutora Kate Denali e Esme – avó da criança.

Esme queria estar a par do histórico médico da neta. Era de total importância saber tudo e qualquer problema que a pequena Julia possa ter. Inclusive para que pudessem evitar riscos com alergias graves.


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Notas finais do capítulo


Entoces gostaram do capítulo? Hahahaha

O papai ranzinza está mudando o/ quem está gostando levanta a mão o/

Acho a coisa mais fofa quando a Julinha encontra o pônei ♥ ownt, ela amou ele ♥

No próximo capítulo falarei um pouco mais sobre a consulta, ok.

Deixem suas impressões sobre a gotinha, o papai, e o capítulo.

Vejo vocês nos reviews, combinado?!

Beijo, beijo

Sill