Confused Mind (Peetniss) escrita por The Hunter


Capítulo 42
Capítulo 42 - Atrasado - POV Peeta


Notas iniciais do capítulo

Olááááá Cupcakes, eu sei que eu demorei! Mil perdões (isso já tá ficando chato ¬¬)
MAAAAAASSS, eu fiz um longo capítulo pra vcs curtirem *-* e me matarem dps...
Senti sdds de vxs >—____<
Sem mais delongas, com vocês... Peeta Mellark!



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Acordo e meus olhos demoram para se acostumar com a luz precária. Percebo que estou deitado em algo macio, e tento descobrir onde estou. Me levanto da cama onde me encontro e me sinto instantaneamente tonto, estou em um pequeno quarto mobiliado apenas com a cama, um pequeno guarda roupa e um tapete. Vejo uma porta aberta e descubro que há um banheiro ainda menor que o quarto. Me olho no espelho e vejo um sujeito pálido e com os cabelos desgrenhados. Como vim parar aqui?
Volto ao quarto e avanço pela outra porta que abre facilmente. Me sinto perdido, mas vou em direção à uma voz que fala com alguém, pela ausência de uma segunda voz, suponho que quem quer se seja, está falando no telefone. Me encontro novamente naquela loja de roupas peludas e vejo a vendedora de bigodes de gato mais uma vez. Assim que me vê, ela se mostra aliviada e desliga o telefone avisando que ligaria novamente.
–Peeta Mellark.
–Tigris... certo?
–Certíssimo. Vejo que ainda se lembra.
–Infelizmente, eu acho.
–Bom, todos podemos afirmar que não são boas lembranças.
–Nem de longe.
Depois de um momento de silêncio, ela volta a falar
–O que houve para você simplesmente desmaiar em frente à minha loja?
Me lembro então das imagens que vinham à minha mente, mas as bloqueio com toda convicção. Minto.
–Não sei bem, só me senti mal.
–Deve estar com fome. Eu já volto.
Ela sai e eu aproveito para olhar a loja mais uma vez, nada parece ter mudado. Tudo parece exatamente igual à cinco anos atrás. Ela volta rapidamente com uma bandeja com alguns pães e pedaços de queijo em cima. Meu estômago ronca em súplica audível.
–Devo dizer que minhas condições melhoraram.
–Concordo.
Nós comemos alguns sanduíches até eu me sentir farto. Então me lembro do motivo de ter ao menos chegado naquela região. Olho para fora, vejo que o sol está bem forte e percebo que passei uma noite inteira aqui. Entro em pânico automaticamente, afinal a reunião é hoje e eu nem sei que horas são.
–Tigris, por favor, que horas são?!
–Hmm... - Ela olha em seu relógio no canto do balcão - 14h.
–Ah Meu Deus!
–O que foi? - Ela me olha confusa.
–Eu preciso estar no hotel arrumado em 30 minutos!
Ela continua confusa, mas não perco mais tempo. Saio em direção à porta da frente e saio de lá gritando um agradecimento.
Começo a andar o mais rápido que consigo, mas sei que não conseguirei chegar a tempo no hotel andando. Olho para a rua e todos os carros passando e simplesmente ergo o braço esperando que alguém pare para mim. Continuo andando com o braço erguido olhando para trás, até que um carro desacelera e para ao meu lado. A janela se abre e revela uma mulher loira e um pouco artificial, como ainda costuma ser a Capital.
–Precisa de carona?
–Sim, por favor.
–Entre.
Entro no carro e coloco meu cinto.
–Onde você precisa ir.
–Hotel... - tento me lembrar do nome do hotel - Hotel Dully, Duno...
–Hotel Dunch?
–Esse mesmo!
–Tudo bem - Ela acelera o carro e vira à esquerda.
–Então, qual seu nome?
–Peeta. Mellark.
–Peeta Mellark? Nossa, Peeta Mellark está no meu carro - ela ri e eu rio também para acompanhá-la.
–Meu nome é Namily Ril - Ela estende a mão sem tirar os olhos da rua. Eu a cumprimento.
–Prazer.
–E então, Peeta Mellark, por que está precisando de carona? - Ela vira mais uma rua.
–Estou atrasado para uma reunião.
–Uma reunião... que importante. - Ela diz com a voz cantada.
Passamos um momento em silêncio que para mim era o melhor que poderia acontecer. Olho para o relógio do carro. 14:17. Terei o mínimo de tempo para me arrumar.
Continuo pensando quando sinto algo em minha perna e vejo que é sua mão. Ela pousa a mão em minha perna e olha para mim de relance. Coro imediatamente sem saber o que fazer nessa situação. Fico com medo de ser grosso e ela simplesmente me largar na rua.
–É uma pena que você tenha essa tal reunião, não? - Ela me lança um olhar malicioso, apertando minha coxa - Estamos chegando.
Sinto o suor escorrer pela minha testa e fico imensamente grato quando vejo a fachada brilhante do hotel.
Ela estaciona e olha para mim.
–Muito Obrigado - tento abrir a porta, mas está lacrada.
–Não mereço nem uma forma de agradecimento? - Ela chega para perto, enquanto eu ainda tento abrir a porta. Ela me beija rapidamente e continua me olhando, quando encontro o botão da trava perto do painel. Obrigatoriamente, vou mais para frente tentando alcançar o botão, quando ela tenta desabotoar minha camisa. Ao ouvir o som da trava destrancando, pulo do carro e fecho a porta.
–Quem sabe... outra vez... - gagueijo e corro até o hotel.
Subo de escadas mesmo, sem paciência para esperar o elevador, passo o cartão que estava no meu bolso, no sensor e entro no quarto, jogando meus sapatos e minhas roupas no chão enquanto vejo o horário no relógio em cima da cômoda. 14:23.
Corro para o banheiro e tomo um banho à jato, colocando qualquer camisa e calça social que tenho. Enquanto afivelo o cinto, o interfone toca e aperto do botão com o cotovelo, ainda lutando contra a fivela.
–Senhor Mellark, seu carro está aqui.
–Obrigado, estou descendo.
Fecho o cinto e coloco as meias. Pego meus sapatos e entro no elevador que já está me esperando. Me apoio nas paredes de metal enquanto ele desce, colocando os sapatos e quando o elevador apita, avisando que chegou eu já estou arrumado. Ao sair do hotel, passo pela porta espelhada, arrumo meu cabelo e vou em direção ao carro. O motorista abre a porta para mim e eu entro respirando aliviado.
Mas então um nó se forma em minha garganta enquanto tento adivinhar sobre o que é essa reunião. Depois de poucos minutos chegamos em frente à um alto prédio e o motorista abre a porta novamente. Agradeço e entro no prédio nervoso. O recepcionista me olha e pergunta meu nome. Me diz para subir ao 2º andar que já estão me esperando. Pego outro elevador e assim que saio do elevador, me encontro em uma sala ampla com apenas uma mesa e muitas pessoas sentadas em volta em completo silêncio.
Um bolo se forma em meu estômago, quando o provável sujeito Brian Liv me cumprimenta.
–Peeta Mellark! Entre, temos muito o que conversar.


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Notas finais do capítulo

Eaiiii pessoas??? Gostaram??
Vão me matar por ainda não acabar com o suspense??? ehueheuheuhueheueheuheu
Essa Namily é assanhada hein! kkkkkkkkkkkk
Bom, mandem seus reviews pra mim, dizendo se gostaram, odiaram, amaram? Reviews longos!!



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