Confused Mind (Peetniss) escrita por The Hunter


Capítulo 33
Capítulo 33 - Não, de novo, não...


Notas iniciais do capítulo

LEIAM - IMPORTANTE

Eai cupcakes, eu voltei...
Olha, me desculpem, só hoje eu percebi o que eu tava fazendo, tava deixando a fic de lado, tava deixando vocês de lado, tava abrindo mão de uma coisa que eu nem tinha percebido que era tão importante pra mim. Hoje eu tava vendo os reviews e as recomendações. Lembro de quando comecei a escrever a fic e todos me apoiaram, e muitos estão comigo até hoje. Eu agradeço muito a vocês, porque sem vocês, essa fic não seria nada, Eu não seria nada. Me desculpem, mas agora eu voltei de vez.

E pra provar isso, eu vim com um capítulo pra abalar a história amhUUahAUMHAUhmuahUAMah



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Acordo com um calor extremo. Abro os olhos e vejo tudo à minha volta em chamas. Olho para o lado e Peeta não está, tudo parece estar acontecendo em câmera lenta. Tento me levantar e não consigo, pareço estar presa à cama por cordas imaginárias. Depois do que me pareceu uma eternidade, consigo me levantar e desço as escadas. Próximo à porta, vejo Peeta andando ou menos, tentando, ele parece ter machucado seriamente a perna. Mas o que me incomoda é que ele sabia que eu estava lá em cima quando tudo isso aconteceu, ele simplesmente optou por fugir e se salvat. Vou até ele o mais rápido que consigo chamando seu nome, mas ele parece não me ouvir. O puxo e ele me encara surpreso
-Katniss, corra! O que você está fazendo?! Corra!
Me sinto tão desnorteada e confusa que meu instinto escolhe por concordar e começo a correr, mas tudo volta a acontecer lentamente. Parece que quanto mais eu corro, mais longe eu fico da porta. Viro o rosto e Peeta estende o braço, mas pára antes de me tocar. As pontas de seus dedos começam e derreter e se dissolvem em uma espécie de névoa, que envolve seu corpo inteiro. O calor das chamas me invade se tornando insuportável tudo começa a derreter e se desmaterializar. Minha cabeça está quase explodindo à esse ponto. Então tudo explode.
Levanto assustada e está ao meu lado dormindo. O abraço com todas as minhas forças. Ele se assusta e levanta rapidamente, mas então percebe que sou eu e se acalma. Ele me abraça de volta.
-O que houve?
-Que bom que está aqui
-E por que eu não estaria?
-Porque você derreteu
-O que?
-Nada, deixa pra lá. Só eu pesadelo
-Ah, você tá bem?
-To sim - Olho para o relógio e vejo que ainda são 3:17 da manhã. 
Solto um suspiro de satisfação. Ainda me sinto exausta. Me deito novamente e sinto meu corpo tremer, não de frio. Estou com medo de dormir, medo de ter outro pesadelo e dessa vez, eu não acordar. Mas por outro lado, o cansaço é tanto que fico dividida entre dormir e enfrentar os sonhos ou acordar e aprender a conviver com a exaustão.
Mas Peeta parece sentir meu nervosismo, pois me abraça, me prendendo à seu peito e me fazendo sentir sua respiração quente em meu pescoço. Isso me acalma um pouco, pois sei que assim ele está ao meu lado. Coloco minhas mãos sobre às dele e entrelaço nossos dedos. Aos poucos, o sono começa a me invadir e me entrego ao cansaço.
Acordo com filetes de luz em meus olhos. Abro os olhos e vejo que Peeta não me soltou a noite inteira. Isso me traz uma felicidade que não consigo explicar. Me viro para ele ainda presa em seus braços e sopro seus cabelos presos à sua testa. Ele involuntariamente mexe o nariz e não consigo deixar de sorrir. Sopro novamente e ele mexe os olhos, abrindo-os lentamente.
-Bom dia - ele diz dando um sorriso fraco
-Bom dia...
-Dormiu bem? Quer dizer, depois...
-Sim, eu estava junto com você, não? E você?
-Bom, eu também estava tendo pesadelos, quando você me acordou, mas fiquei melhor depois - ele respondeu com um olhar perdido
-Que bom... - ficamos naquele silêncio confortável por um tempo
-Hoje, eu tenho que ir na padaria...
-Ah, sério?
-É, me desculpa
-Tudo bem, vou tomar um banho
Lhe dou um beijo e saio para o banheiro. Lembro de pegar uma toalha e saio do banheiro e vou até o quarto
-Peeta, você viu... O que houve? - Ele está sentado na cama com as mãos nos cabelos em frente ao rosto com uma expressão preocupada
-Ah, nada - ele não tinha percebido que eu tinha voltado - só... dor de cabeça - ele sorri e levanta da cama, descendo as escadas
Acho estranho, mas prefiro ignorar. Abro o guarda-roupas, pego uma toalha e vou para meu banho. Desço e o encontro olhando pela janela tomando um café. Chego por trás dele e o abraço, apoiando minha cabeça em seu ombro. Ele toma um susto, mas logo se acalma
-O que foi, você tá tão nervoso hoje?
-Não é nada, só alguns negócio com a padaria, nada de mais - ele se vira pra mim e me beija - Eu vou tomar um banho pra ir pra padaria
-Tá... - Ele sobe para o banheiro e eu fico na cozinha tomando o meu café
Ele vai embora e eu fico na sala. Como a mexer nas coisas procurando algo pra fazer, até que encontro um tesouro particular. Nosso livro de plantas. Me lembro da época onde Peeta e eu criamos esse livro. Eu observava sua mãos presas ao pincel, traçando linhas delicadas e coloridas no papel. Lembro quando meu pai me ensinara sobre essas mesmas plantas, antes de sua trágica morte. Lembro de quando minha mãe trazia pacientes para casa para tratar e eu fugia para longe, para não ter que ver. Minha vida mudou muito daqueles tempo para cá.
Decido fazer uma surpresa e saio em direção à padaria. Ele parecia tão estressado...
Quando chego lá, eu o vejo. Junto à parede ao lado o balcão. Aos beijos com Delly. Com o barulho do sino preso à porta, ele se vira e me olha assustado. E com a mesma velocidade que entrei, saio de lá. Não posso ir pra casa, se o conheço, é pra lá que ele vai. Vou o mais rápido que consigo para casa de Gale, torcendo pra que eu consiga segurar minhas lágrimas até lá.


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Notas finais do capítulo

Eai eai eai eai??
Quero muitos reviews, to morrendo de saudades de vocês
Me xinguem, me ameaçem, me matem, a vontade, eu mereço
E agora? O que houve?
Delly sai daqui mano!