Casa Comigo? escrita por le97le


Capítulo 2
Say "I do"


Notas iniciais do capítulo

Bom, por um pedido eu decidi colocar o casamento...

Espero que gostem tanto quanto eu gostei.
Até lá em baixo.



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Ela respirava fundo.

Suas duas melhores amigas dividiam o cargo de madrinha e ambas aproveitavam o dia no SPA com a noiva, sua mãe e sua sogra.

Ela estava nervosa. Muito.

Tudo naquele lugar remetia ao que ela passaria dali a algumas horas. E isso a deixava mais ansiosa.

Por culpa de uma tradição idiota, ela estava há cinco dias sem ficar com ele, sem abraçá-lo, sem beijá-lo. Só conseguira duas ligações de cinco minutos.

E isso a deixava irritada.

Precisava vê-lo.

Depois de seis anos convivendo seis dias por semana e conversando por mensagem nas 24 horas separados, ela não agüentava mais não sentir a pele dele na dela.

-.-.-

Ele, por outro lado, já havia passado da fase nervosismo. Agora, ele estava na fase do desespero.

Seus dois melhor amigo e seu irmão, também conhecido como seus padrinhos, riam.

“É porque não é com eles”, ele pensava enquanto andava de um lado para o outro.

– E se ela não vier? E se ela lembrar que sou um idiota e me abandonar? E se...

– PARA! – Um de seus amigos gritou enquanto o outro ria mais alto. – Ela virá. Eu entrei em contato com a madrinha dela, Alice.

O noivo deu um sorriso fraco. O casamento estava servindo como parte do plano “cupido” de sua noiva, o qual pretendia fazer seu irmão pedir a madrinha dela em casamento. Afinal, eles estavam juntos a tanto tempo quanto ele e sua futura mulher.

Ele suspirou.

Pensar em sua noiva o lembrava o quanto sentia falta dela.

Aquelas madrinhas demoníacas não o deixaram ouvir a voz de sua amada por mais de cinco minutos.

Odiava o fato de não poder ver sua pequena. Ele sabia que sua memória não fazia jus a real noiva.

-.-.-

O vestido perfeito na noiva perfeita.

Era um tomara-que-caia em corte de coração que acentuava sua cintura e então caia em uma linda saia-rodada rendada.

(n/A: http://www.google.comhttp://imguol.com/2012/09/21/vestido-modelo-tomara-que-caia-com-cintura-marcada-com-um-laco-e-saia-com-aplicacoes-de-bordados-de-flores-preco-sob-consulta-na-martha-medeiros-11-3062-7907-1348258820952_300x500.jpg )

Sua maquiagem impecável em sua pele de porcelana. Acima dos olhos havia uma pedra de brilhante azul que combinavam com as pedras do colar e os detalhes de sua cinta-liga.

Como coisa antiga, estava a presilha da família Swan com pedras vermelhas que combinavam com o batom e a única rosa vermelha do buquê.

O sapato branco bem posicionado a lembrou de que seriam substituídos pelas sandálias baixas no final da festa.

O véu longo rendado deixou em sua mente que, realmente, seu amor por ele não havia fim.

Ela suspirou.

Estava pronta.

Na verdade, ainda faltava uma única coisa: o noivo.

Entrou na limusine preta com a ajuda de suas amigas enquanto sua mãe e sogra lutavam contra as lágrimas.

As quatro foram em um carro separado.

Olhou no relógio do celular, o qual logo lhe seria retirado, e viu que estavam 45 minutos atrasada.

Ela conseguia imaginar seu lindo noivo andando de um lado para o outro enquanto passava a mão em seus cabelos, em um sinal de nervosismo, esperando-a.

E essa simples imagem mental a tranqüilizou.

Pegou o celular e digitou:

“Não estou fugindo, espere mais cinco minutos e eu chego. Serei a de branco. Te amo :) “

-.-.-

Ele, apesar de não acreditar no que lia, respondeu:

“De branco? Eu não... Serei o de preto e branco. Droga de fantasia de pinguim. Te amo mais (: “

A mensagem acalmou um pouco os nervos dele.

Edward Cullen.

Ele olhava para o fim do enorme corredor da igreja e se perguntava se seria capaz de aguentar o tempo dela andar até ele ou se correria até ela.

Ele deu uma risada nervosa.

Haviam passado cinco minutos desde a mensagem.

Ela havia dito cinco minutos, mas passaram dez.

E, então, a musica, a musica, começou a tocar,

Alice e Rosalie, cujos vestidos cor de vinho acentuavam a beleza de cada uma, entraram com os braços entrelaçados a Jasper e Emmett, respectivamente.

Elas estavam tão impecavelmente arrumadas que se entendia porque os padrinhos do noivo babavam por elas.

Edward riria se não estivesse em uma situação pior.

Ele sabia que seu queixo iria ao chão ao vê-la.

A prima dele de cinco anos entrava na igreja de braços dados com o primo dela, de seis anos.

Ambos seguravam a almofada com as alianças e sorriam docemente para as câmeras.

E, quando chegaram ao final do corredor, Edward quase teve um atraque cardíaco. Sua pequena estava deslumbrante.

Até mais que isso.

Isabella Swan, futura Sra Cullen, estava mais que perfeita.

Era sua pequena e linda princesa.

E, como suspeitava, queria ir até ela e arrancá-la dos braços do pai, beijá-la e trancá-la em um quarto de modo que ninguém a visse. Onde ela seria só dele.

Mas queria fazê-la ouvir seus votos.

E ela?

Como ela se controlaria para não descer dos saltos e correr até ele se ele estava àquela perfeita tentação?

Quando ela finalmente chegou ao final daquele corredor, seu pai colocou sua mão na mão de Edward e disse alguma coisa no ouvido dele.

Edward levou a mão de sua amada aos lábios e deu um beijo devoto e carinhoso, nunca quebrando a conexão que tinham com os olhos,

Andaram até o padre que começou seu discurso com: “Estamos aqui reunidos para celebrar a união de Edward Cullen e Isabella Swan...”

Ele continuou falando e falando.

Até o noivo sussurrar para a noiva:

– Tem certeza disso, não é?

– Claro, – ela sussurrou de volta. – Por quê? Você tem dúvidas?

– Não. – Ele respondeu alto quase indignado.

– Não? – O padre perguntou. –Eu perguntei se você aceita Isabella como sua esposa.

A noiva riu baixinho enquanto o noivo enrolava:

– Não é... Não é obvio que aceito?

O padre revirou os olhos e se virou para a linda noiva, perguntando:

– Isabella, aceita Edward como seu legitimo esposo?

– Sim. – Sua resposta foi sonora e decidida.

O padre fez os noivos ficarem um de frente para o outro e chamou os noivinhos com as alianças.

– Peguem as alianças com o próprio nome. Podem fazer seus votos.

Ambos haviam treinado aquilo e decorado tudo o que deveriam dizer. Preferiram deixar o mais parecido com o original quanto possível, apesar de um não saber os votos do outro.

E foi Edward quem começou:

– Isabella, minha Bella, my B., receba essa aliança como sinal de meu amor e minha devoção. Prometo amá-la e respeitá-la, tornar feliz seus dias tristes, te dar saúde quando precisar, dar-lhe as riquezas que faltarem e estar ao seu lado até que a morte nos separe.

Ele colocou a aliança no dedo anular da mão esquerda dela.

– Para sempre minha. – Ele sussurrou de modo que só ela ouvisse.

Ela, então, olhou em seus olhos e disse:

– Edward, meu amor, meu Ed, receba esta aliança como símbolo dos meus sentimentos em relação a ti. Na frente de todos, prometo amá-lo e respeitá-lo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, sendo que a maior tristeza, doença e pobreza seria estar longe de ti. E, na presença de Deus, prometo estar com você até que a morte nos separe.

E, colocando a aliança no dedo dele, sussurrou:

–Para sempre meu.

–Para sempre. – Ele concordou.

E o padre finalizou:

– Pelo poder investido a mim, eu vos declaro Marido e Mulher. – Se virou para Edward: – Pode beijar a noiva.

Edward a segurou pela cintura, puxando-a para mais perto. Respirou fundo aquele perfume que tanto fazia falta e a beijou.

Era um beijo digno de Hollywood.

E tudo em sua volta sumia.

Não havia pessoas, ou um local específico.

Só havia os dois.

Mas o momento foi quebrado pelos aplausos e risadas dos convidados.

Ela entrelaçou o braço no dele e se viraram para o corredor.

– Primeiros passos como casados. Pronta? – Ele disse, sorrindo para as câmeras.

– Pronta!

E foram. Seguidos de seus pais e padrinhos.

Entraram na limusine e foram para o salão de festas.

Quando todos estavam em suas mesas bem decoradas, ambos entraram.

Tiraram fotos com todos, riam e sorriam. Foram abraçados, beijados e parabenizados.

Dançaram, comeram, se beijaram, cortaram o bolo e, então, chegou a hora do noivo tirar a cinta-liga da noiva.

Todas as luzes se viraram para o casal.

Algum convidado trouxe uma cadeira para sentar a noiva.

Edward começou a levantar as camadas da saia de Bella.

– Porra, quanto tecido. –Ele reclamou.

Os convidados riram.

Quando ele encontrou as pernas torneadas dela, Edward lançou-lhe um sorriso malicioso e abaixou a cabeça.

Passou os dedos de leve pela pele macia e posicionou ambas as mãos nas laterais da calcinha dela.

Beijou-lhe as canelas e os joelhos.

Ele podia apostar que sua linda Bella estava de olhos fechados e as bochechas vermelhas. Era uma expressão que não lhe agradava que todos vissem. Era algo só dele.

Pegou a cinta-liga com os dentes e começou a puxar. Sentiu-a estremecer de leve e seu sorriso aumentou.

E ele ouviu:

– Isso é o que eu chamo de se enfiar em um rabo de saia. –Todos riram.

Tinha que ter vindo de Emmett.

Edward foi puxando aquele pedaço de pano até o pé de Isabella e tirou-lhe o sapato para passá-lo pela sola de seu pé.

Colocou o sapato de volta e jogou aquela renda em um canto qualquer.

Levantou a cabeça para olhá-la: os olhos escuros e as bochechas rosadas eram o contraste perfeito para a pele branca de porcelana.

Ele a levantou e a beijou.

Cinco dias era muito tempo.

Quando todos voltaram a beber e se divertir, ele sussurrou no ouvido dela:

– Sra Cullen, aceita fugir dessa festa para fazer uma festa mais... Particular?

– Sabe, –ela respondeu com um risinho, –estou esperando essa proposta a tempo demais.

Foram se afastando sutilmente até chegarem à limusine, onde o motorista se apoiava. Acenaram para o homem, que tomou seu posto no carro enquanto os noivos entravam.

O champagne estava no gelo ao lado de duas taças, frutas e doces.

Fecharam a tela que separava o banco do motorista com os bancos de trás e foram todo o caminho até o hotel comento e se beijando

Suíte nupcial.

Era enorme.

Branca e vermelha.

Entraram e trancaram a porta.

Isabella, maravilhada, olhava o quarto quando Edward a abraçou por trás, livrando-a dos 20 botões daquele vestido. Tirou-lhe o colar, dando um beijo na nuca exposta. Quase morreu do coração ao ver seu lingerie branco rendado.

– Acredito que não sairemos daqui até a hora do nosso vôo. – Ele disse e ela riu. – Agora você é minha. E só minha.

– Eu aceito esses termos. – Ela respondeu dando um selinho nos lábios finos de seu agora marido.

– Bom mesmo.

E ele a atacou, talvez para sempre.


FIM



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Notas finais do capítulo

E aí?
Bom? Ruim? Péssimo?

Comentem e recomendem...
HAHAHA, façam uma doida feliz.

Beijos,
L.