Segredos Mal Guardados (Finalizada) escrita por JAG, Just a Mokingjay


Capítulo 39
Party or nah


Notas iniciais do capítulo

(JAG) OOOOOOOI gente, quanto tempo! Não me matem, serio, por favor, tava mto foda pra mim escrever, só estudo, estudo, estudo. Não to tendo tempo mais pra nada hahaha, entao, estamos aqui depois de quase dois meses! hahahaha,
(JAM) e não pensem que eu fui uma folgada de não substituir ela, porque tava dando graças a deus pela demora dela , porque se fosse comigo esse cap ainda não teria saído. E não é cu doce porque eu estou estudando em período integral agora ( projeto USP) e então ta foda a vida, mas tava morrendo de saudade de vocês minhas paçocas
(JAG) entao gente, uma notícia muito triste agora, esse é o penúltimo cap, podem chorar :'((, desculpa ter que terminar a fic assim, meio que do nada, mas é por que acho que melhor terminar logo, e sipá ter uma continuação, do que ficar nesse posta nao posta, pq acho que vcs tbm nao tao sendo beneficiados com isso. Bem, JAM, quer explicar como vai funcionar o ultimo cap?
(JAM) calma parça, gente, não é do nada nada porque velho, temos muitos caps mesmo e se a gente fosse continuar, a fic ia ficar mais sem conteúdo do que já é sabe, e a gente já tava pensando nisso há um tempo,e agora com a minha falta de vida isso só foi um motivo a mais para esse fim. Então, o cap final vai ser opcional . Teremos dois caps finais com duas versões diferentes cada um escrito por uma de nós, assim nós duas nos despedimos e vocês todos ficam felizes :)
(JAG) exato, entao, acho que vai ser legal. Lembrem que vai ter dois finais, entao se vcs se decepcionarem com um, tem o outro e vcs podem escolher! UHUL! Deixa eu pensar... VCS VIRAM DIVERGENTE? JEEESUS, achei que o filme ficou mto bom, apesar que mudaram bastante coisa do livro, mas eu gostei no geral
(JAM) eu não vi e não li é como não gosto de ser excluída, vamos ao cap. Have Fun .
(JAG) hahahah, espero que gostem pessoas, fiz com muito amor , Enjoyem



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** LEIAM AS NOTAS INICIAIS **

POV CATO

– WHAAT?

– Isso mesmo meu amor, que bom que você e eu ficamos hoje, vai ser como a nossa despedida – diz Clove com lagrimas nos olhos, xsus, ela acha que eu to apaixonado por ela.

Isso também não é cem por cento mentira, venhamos e convenhamos, quando um não quer, dois não fazem. Mas, amar já á uma coisa diferente, uma coisa que eu tenho medo. Sim, medo. Tenho medo de me ferir, de acabar sozinho, de ferir a outra pessoa, de fazer alguma coisa errada e a pessoa ficar com uma má impressão minha, de não fazer nada, de fazer, de me entregar. Tem horas que eu acho que eu vou acabar sozinho sabe, que eu nunca vou achar um amor de verdade, e isso me dói demais, porque sempre que eu vejo aqueles filmes da Disney (o que é praticamente todo fim de semana (CINDERELA RULES), sempre me imagino sendo a princesa (sim, a princesa, por que ela é diva e usa vestidos bafônicos) e a pessoa me amando pelo que eu sou no fundo, não pela minha aparência ou meus bens (afinal, é sempre a princesa que se da bem casando com o príncipe ricão).

– Mas não precisa se preocupar Catinho, a gente acaba por aqui. Olha, não quero mais que você me procure, quero recomeçar mesmo, desculpa magoar seus sentimentos, mas vai ter que ser assim. – Clove me acorda pra vida.

– Clove, você não pode ir, você é uma pessoa muito especial pra mim, serio mesmo, eu não posso ficar longe de ti. Por favor, não faz isso não. – digo ajoelhando e (praticamente) beijando seus pés com sapatos da última coleção, mal gosto pra sapatos minha Clô realmente não tem.

– Desculpa Cato, eu não vou mudar de ideia não, até parece que não me conhece – diz dando um risinho debochado.

– Ta, ta, eu sabia que essa não ia colar – digo levantando e limpando minha calça caríssima da tommy, não sei como tive a coragem de colocar essa belezinha no chão. – Mas Clô, vamo fazer o seguinte então, me da pelo menos uma chance de te fazer mudar de ideia, essas últimas horas que você tem aqui, passe comigo que você vai perceber o quanto você ta errada, pode ser?

–Pra mim ta perfeito- diz, e só seu sorriso, de orelha a orelha, compensa todo o esforço. Essa festa vai dar certo, mesmo se for de despedida também.

...

POV KAT

Bem, nós estamos presos. Sozinhos. Eu, Peeta, Finn e Annie. Prevejo merda. Como estava dizendo, estamos em uma piscina de álcool, um desperdício, misturando Jack Daniel’s com pinga de mendigo. Olhamos para Annie e ela já sai na defensiva:

–Olha gente, hoje não ta sendo um dia muito bom pra mim não, então nem começa a reclamar, se tiver que pagar alguma coisa depois a gente faz uma vaquinha, sei lá, mas nem comecem a me criticar por que...

–Nossa, desde quando ela era tão tagarela? Essa menina não para de falar, meu deus – diz Finn se dirigindo ao Peeta que concorda.

– Realmente; desencana ai Ann, nós vemos o que faremos depois que saímos daqui. E como faremos isso? – diz Peeta.

–Que tal tentarmos sair pela porta? – digo.

Vamos em direção a porta, como prevíamos, trancada. Finn e P. tentaram derruba-la e coisa e tal, mas como são fortes e marombas, não conseguiram. Eu e Ann tentamos até abrir estilo filmes de suspense, com grampo, mas devido a nossa patisse mor, não conseguimos também. Como sair de uma sala sem janela e com a porta trancada em no máximo duas horas e conseguir arrumar uma festa? Missão quase impossível. Sento do lado da Ann enquanto os meninos tentam derrubar a parede (não conseguem nem a porta mas insistem que conseguem quebrar a parede, mereço)

– E agora?

– Agora nada, a gente senta e reza pra alguém abrir a porta. – digo

– Mas e a Clove?

– Vai ter que se conformar em não ter festa mesmo.

– Nossa, para de ser pessimista! Vai dar tudo certo, tem que dar.

– Se você diz.

Tenho mil planos na cabeça, mas nenhum realmente possível. Bendita hora que nós viemos comprar essas bebidas, quem mandou sermos um bando de bêbados sem causa. Finalmente lembro do meu celular, tento ligar pro Cato. Caixa postal. Ligo então pra polícia. Aviso que estou presa em uma loja de bebida, mas bem, parece que não acreditam em mim, porque passa uns quarenta minutos e ninguém aparece. Ficamos jogando conversa a fora, até que ouvimos o som de uma porta sendo destrancada. Levantamos todos juntos, como se estivesse combinado. Entra um homem na sala, por volta de seus trinta anos, bem conservados, vale comentar.

–Olá, sou o dono da loja aqui, só pra vocês entenderem o que aconteceu foi o seguinte: meu funcionário viu a zona que vocês fizeram e ele ficou sem saber o que fazer, por isso os trancaram e me ligou.

–Ah ta – diz Ann secando-o descaradamente.

–Meu nome é Bruno, e nossa, vocês me deram um prejuízo e tanto. Olha, como eu não quero mais perder meu tempo nem o de vocês, vocês podem me ressarcir em dinheiro mesmo ou vocês, os quatro, devem vir trabalhar aqui durante um mês como funcionários mesmo, meio período. O que vocês preferem?

Olhamos uns para os outros e para a poça que fizemos, chegamos à conclusão que não temos dinheiro suficiente para pagar tudo isso, vai custar os olhos da cara.

–Nós podemos vir sim, só que só no período da tarde, pois temos faculdade de manhã. – digo por todos.

– Ótimo, me passem seus nomes e números para eu ter um meio de me comunicar com vocês.

– Seu Bruno, já que a gente vai vir trabalhar aqui dois meses mesmo, nós podemos trabalhar dois e meio e pegar umas duas garrafas de vinho? – pergunta Finn na maior cara de pau. Bruno parece analisar, mas concorda.

Pegamos as garrafas e saímos correndo, temos uma festa pra organizar ainda.

...

POV Cato

Levei a Clô no parque de diversões. Infantil, eu sei. Fomos na montanha russa infatil, com ela se cagando de medo durante toda a fila; fomos no circo, ela foi vitima do palhaço que pegou ela pra fingir ser um chafariz no teatrinho, então ela enchia a boca de água e cuspia, ri e filmei, vou zoar da cara dela eternamente; fomos no carrinho de bate-bate onde uns meninos retardados tentaram dar em cima da minha Clô mas eu fui pra cima deles mesmo. Pra fechar o dia, vamos na roda-gigante (romântico? Eu sei, eu sei, daria um ótimo namorado). Entramos na fila e Clô já agarrou meu braço.

– Cato, preciso te contar um negócio.

– Pode contar Clô.

– Mas é uma parada seria.

–Tudo bem meu amor, pode me contar todos os seus segredos que eu não vou te julgar.

–Eutenhomedodealtura.

– Tudo bem Clô, você pode me contar qualquer coisa desde que eu consiga ouvir.

–Eu tenho medo de altura- diz de uma vez e eu me seguro pra não rir.

–Mas não precisa ter medo não, eu vou estar com você. – ela já abre a boca pra protestar, mas já é nossa vez. Seus olhos se arregalam e ela fica branca. Entramos no carrinho e ela agarra meu braço, acho que minha circulação parou por lá.

– Clô, se você continuar apertando meu braço assim quando a gente sair eu vou ter que ir direto pro pronto-socorro amputa-lo.

–Desculpa, desculpa, vai falando então, quem sabe eu me distraio.

–Entao ta, e ai? Vai ficar?

–Ainda não sei Cato, eu tava decidida, agora eu to mais confusa, mas não sei, ainda to muito magoada com vocês. – diz e eu não pergunto o porquê, pois obviamente é sobre seu aniversário. Ficamos em silencio até quando a roda-gigante chega em seu ponto ápice, no ponto mais alto. Ela olha pra minha cara, apavorada; olha pra baixo, olha pra mim, pra baixo e pra mim novamente. Rio do seu desespero. Coloco a mão no seu rosto, tentando acalma-la e beijo-a. Beijo com a delicadeza que eu nunca beijei uma garota, um a confiança que nunca fiquei com ninguém e com o amor que eu nunca senti antes.

...

POV KAT

A festa já ta arrumada, o bolo na mesa e a comida pronta, as pessoas chegando e se acomodando, agora só falta o Cato chegar com a Clô. O barman já ta aqui servindo as pessoas e na mesa com o bolo já está o vinho que “ganhamos” com tanto esforço.

Cato me manda uma mensagem que já está chegando. Como eu sou uma amiga maravilhosa e sei que a Clô deve estar um bagaço e não preparada pra festa, tem um quarto com uma maquiadora e um vestido lindo pra essa diva. Apagamos as luzes e nos abaixamos. Clô desce a escada com cara de interrogação. Ascendemos as luzes e gritamos:

–PARABÉNS CLOVE!

Seu rosto fica vermelho, branco, roxo e vejo diversas sentimentos passarem por ele: primeiramente, medo, depois susto, compreendentimento (?) , felicidade e depois uma felicidade completa, e lagrimas. Lagrimas minhas, lagrimas dela, da Annie e do Cato. Ela corre na minha direção e me abraça.

–Parabéns Clô, tudo de bom nessa sua vida, desculpa por não poder passar o dia contigo mas eu tava arrumando tudo aqui, eu te amo muito ta?- sussurro abraçando-a mais forte.

–Obrigada Kat, por tudo mesmo, te amo demais amiga.

...

Depois de arrumada, Clô parece estar se divertindo mais que tudo, conversando com todo mundo e agradecendo geral. Cato ta meio alto por causa das bebidas, perdi o Finn e a Annie ta conversando com um menino da facul. Peeta ta tentando se esquivar de uma vaca da faculdade que ta tentando dar em cima dele, uma otária.

–Ei, da licença, preciso falar com ele- digo puxando o MEU Peeta das garras daquela cachorra. Depois, já longe dela, ele me pergunta:

–Com ciúmes Kat?

– De você? Nunca!

– Aham, to ligado.

– Ah, vai la chamar a Clô pra gente cantar parabéns logo, vai. – digo, mas antes de sair, me rouba um selinho e abre um daqueles seus sorrisos lindos, bobos e de mais pura felicidade.

...

Cantamos parabéns com direito até a “com quem será” com o Cato, que, como já tava meio bêbado mesmo, da um beijão na Clô na frente de todo mundo, ai tem coisa que eu não to sabendo hein, já anoto mentalmente de perguntar depois o que está acontecendo.

– DISCURSO; DISCURSO; DISCURSO – alguém puxa, Clô pega o microfone e começa a falar:

–Bem, obrigada a todos que fizeram parte disso, vocês conseguiram me enrolar certinho. Quero agradecer a todos os amigos e colegas que vieram. Obrigada a todos, vocês são muito importantes pra mim. Ahn.... Não sou muito boa com discursos não acham... Quero agradecer por me proporcionarem essa noite maravilhosa, minha última noite aqui foi mesmo inesquecível e ...

– Como assim sua última noite aqui? – Finn, que apareceu do além, ecoa meus pensamentos.

– Puta que pariu – ela resmunga- Pois é pessoas, essa noite mesmo eu vou viajar, vou morar na Escócia com meu pai.

– MAS QUE PORRA É ESSA DONA CLOVE? – pergunto já subindo no palco e tomando o microfone de suas mãos. Pego seu braço e vou puxando até o banheiro, um lugar onde nós podemos conversar em paz.

–O que foi essa merda?

–Meu pai foi transferido pra lá e ele me ofereceu essa oportunidade, de começar uma vida nova, e eu aceitei. A propósito, o voo é daqui duas horas. – diz sem graça.

– Mas que caralho em Clô, vamo que eu te levo.

– Mas as malas estão em casa e ...

–Foda-se, a gente passa lá, só chama o grupinho maravilha que eu acho que eles vão querer se despedir de você.

Ela sai e eu me olho no espelho, olhos inchados e uma carranca no rosto, parece que é assim que termina minha noite.


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Notas finais do capítulo

(JAG) Amaram? Odiaram? Tão querendo me matar?
JAM) eu gostei e acho que vocês tb, porque depois de tanto tempo o único jeito é gostar. Bom gente , se cuidem, prometo não demorar mais dois meses pro meu final , e espero que vocês gostei dele, e aceito sugestões portanto mandem elas nas reviews ou por mp mesmo. Beijos gente
(JAG) isso, mandei reviews, MPS, quero dizer tbm que fiquei meio magoada com as poucas reviews, mas tbm nao posso falar mta coisa, demorei qse dois meses pra postar um cap; olha, pfvr tentem comentar sim, nos inspira demais. Acho que vcs vão gostar mais do meu final, pq sabe né, eu sou a mais top ahushausha. Beeeijos



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