LEIAM AS NOTAS INICIAIS, ELAS SÃO MUITO IMPORTAANTES

–AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – acordo assustada com os gritos até perceber que eles são de minha mãe, e ela está com a cara verde e pulando feito louca então eu faço a coisa mais racional possível:

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHH! – Grito também, obvio! Então Finn, que está na mesma cama que eu acorda com o meu grito e se assusta duplamente, primeiro com o meu grito, depois com minha feiura matinal

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!- Ele reage também muito racionalmente.Então resolvo fazer algo de útil e ser minimamente responsável

– O que aconteceu, mãe?

– Ah filha, eu ia te dar um beijinho de bom dia, igual quando você era pequena, então eu dou de cara com esse daí .- ela diz e aponta para o Finnick

– ei, esse daí não! Você deveria ter amado me ter como filho ao invés dessa ai- ele aponta pra mim com indiferença e infla seu ego, fazendo tanto eu quanto minha mãe, cairmos na risada. -E você filha, por que se assustou?- ela pergunta, inocente

–Será que é porque a mata atlântica resolveu se abrigar no seu rosto?- pergunto

– OH MEU DEEEUS, como pude me esquecer!- ela grita com as mãos no rosto e sai correndo para o seu quarto.

– Finalmente sós!- Finn diz e me abraça, seu fofo!

– Finalmente virgula, nós temos que nos trocar, temos que acordar todo mundo- digo, me levantando e puxando-o para fora da minha cama.Mas não antes de receber um lindo beijo de novela.

– Você é linda.- ele diz e eu sorrio, corada. – pena que tem bafo – ele completa rindo.

Meu sorriso se desfaz e eu pego um travesseiro que estava caindo de minha cama e o atiro em Finn, que perde o equilíbrio devido ao bombardeio . Enquanto isso aproveito para baforar na minha mão para ver se estou com bafo. Eca, estou mesmo.

– Ei, assim não vale!- ele diz e se volta contra mim, pegando outro travesseiro e atirando-o em mim.

Então começamos uma guerra de travesseiros , e logo Clove, Annie e Thresh entram no quarto assustados.

– Seus idiotas! Achei que fosse algo serio!- Clove diz

– Mais é algo sério- completo- estou sendo atacada, acho que não resistirei a tantos ferimentos.- digo e me deixo, fingindo-me de morta .

– Ei, nem vem, eu estou mais ferido, você que é do exercito do mal, eu só ataquei por defesa!

– Não sou nada Finn, VOCÊ QUE COMEÇOU!

– Não comecei não

– Começou sim!

– Não

– Sim

–Não

– Quem quer tomar café?- Thresh diz, apartando a nossa briguinha .

– Tô morta de fome – digo

– Você só sabe comer?- Finn me provoca

– Desde que nasceu.- Thresh diz- Tá vendo isso aqui na minha testa – ele indica uma antiga cicatriz – foi quando éramos pequenos, eu estava com a minha mamadeira, então Kat tirou-a de mim e deu uma pancada na minha testa e pegou a mamadeira pra ela.- Assim que ele termina, vem até mim e me abraça e eu bato em seu braço, repreendendo-o por dizer aquilo em voz alta, mas os três estão rolando de tanto rir.

Então eu me canso dele e nós ( Thresh e eu) descemos as escadas e nos sentamos para tomar café. Logo meu pai desce e nos dá bom dia e então os três desmiolados descem e se juntam a nós. Mas ainda faltam dois lugares.

– Alguem sabe onde estão Peeta e Cato? – pergunto

– Peeta eu não sei , mais eu vi Cato agarrando uma menina lá e sabe o pior? Ela é morena! Filho da puta! – Clove o xinga mais eu não a entendo. Não é possível. Cato, beijando mulher? Não, aquele não era Cato.

– Tem certeza que era mesmo o Cato?

– Absoluta, e ele me reconheceu depois do tapa que lhe dei.- Clove diz, com convicção.

– Você bateu nele, Clove? – Annie pergunta

– Ele mereceu, disse para mim que não gostava de morenas e deve estar lá, transando com a vadia – Clove diz e depois olha para os meus pais

– Oh, me desculpem. De verdade eu n...

– Está tudo bem querida, estamos acostumados. Kat nunca foi uma santa- Minha mãe diz e olha pra mim mas eu estou tão perplexa que ignoro seu comentário. Cato, com uma morena?

– Não pode ser. – sussurro mais para mim mesma, mais parece que todos ouvem.

– Não pode ser o que, gata?- Finn pergunta

– Cato... Não... ele... me...avisado...isso...impossivel- tento formar uma frase, mais é impossível.Estou muito pasma para raciocinar. Então me lembro de um maravilhoso detalhe, o qual uso para dizer em voz alta tudo o que estou pensando. Mas não antes de ter certeza que nenhum de meus amigos não entenderão uma palavra sequer.

– Algum de vocês fala português?- perguntei. Eu e minha família nascemos no Brasil, pois minha mãe é brasileira, então moramos lá até o colegial, onde viemos para os EUA, a terra de meu pai. Portanto, domino muito bem o português. As vezes até mais do que o inglês.

– Obvio que não. Ô língua estranha- Clove diz

– Tentei fazer espanhol. Mais odeio aquilo- Annie diz

– Nunca ouvi português na minha vida – Finn diz e todos caem na risada

Então eu começo a falar em português, em alto e bom tom:

– Mas não pode ser! Mãe, o Cato é homo! Ele não pode estar com uma morena, nem com menina nenhuma. È impossível e você sabe disso! Preciso encontrá-lo, mas sozinha. Você pode distraí-los, por favor?- digo tudo o que penso e peço socorro a minha mãe.

O melhor é ver acara deles enquanto falo, eles fazer caretas, tentam se concentrar em entender o que eu digo, ficam literalmente de boca aberta e começam a rir. Não necessariamente nesta ordem.

– OK – diz minha mãe

– Falando em sumidos mãe, cadê a vaca de Jaque? ela não estava hospedada aqui?- digo, voltando ao inglês

– Então filha, ela chegou aqui de madrugada chorando e chingando você de tanta coisa que até aprendi um novo vocabulário, e foi embora prometendo vingança

– ô gente louca, né Finn - digo e me faço de inocente,porque ela me saiu melhor que a encomenda.

Ele me encara como se eu fosse um fantasma, se levanta e vai até mim. Então ele sacode meus ombros e bate palmas em frente os meu rosto

– O que foi seu louco?

– Kat, não vai ser fácil te dizer isso, mais você tava possuída. – Finn diz serio e cuidadoso

Não me seguro e morro de rir- Finnick, eu não to – mais uma crise de riso de todos na mesa – Possuida. Eu e minha família materna- mais risadas- somos brasileiros! Nós falamos melhor português do que inglês!

– C-C-Como assim? Não!- ele se nega a aceitar como se isso fosse a noticia de um câncer.

– O que tem demais Finn?- Annie pergunta

– È estranho, mais é muito legal!- Clove diz

– Me ensina?- Annie diz

Então Finn relaxa e entra na brincadeira.

– Como se fala ‘’me faça a geleia ‘’ em português?- Finn pergunta e eu traduzo a frase e todos começam a rir e repeti-la como se fosse a coisa mais importante do mundo. O jeito com o qual eles falam é muito engraçado então eu, Haymitch , Effie e Thresh não nos aguentamos e morremos de rir também.

– E ‘’comida’’? Como se diz em português?- clove diz, eu traduzo e tudo se repete

– E ‘’cozinha’’? E ‘’ Casa’’ ? E ‘’Férias’’? E ‘’Faculdade’’? – Annie pergunta

– Eita filha, quanta empolgação!- digo e traduzo as palavras

– E ‘’ beijo’’?

– E ‘’Amor’’?

– E ‘’Agua’’?

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– Cato? Cato? CATO! ONDE VOCÊ ESTÁ?- grito com a caixa postal de seu maldito celular. Estou no carro, a caminho do motel mais próximo da balada, supondo que talvez eles estejam lá.Pois já que ele não quer atender o telefone, de algum ponto tenho que partir

Minha mãe distraiu os garotos dizendo que uma antiga amiga minha querendo me ver, e que eu iria a casa dela e que mais tarde estaria de volta.Então chego ao motel

– Moça...

– Desculpa, mais prostitutas a essa hora são proibidas- ela diz com simplicidade e vira as costas. Cumé? Eu estou de saia longa . SAIA LONGAA!

– É O QUE?

– foi o que você ouviu. Alêm de dada é surda?

– Ah, olha aqui seu restinho de aborto, se eu sou a prostituta você é a Bruna surfistinha né? Que além de rodada tem cara de travesti

– Te enxerga, ô! Volta pra esquina que aqui você não entra!

– Pra sua informação eu não sou prostituta , para a infelicidade dos homens. Deve ser horrível pagar pela sua companhia , acho que você que os paga e nem assim tem clientes.

– Sai daqui sua mal amada, vai mendigar cliente lá no inferno

– pode desistir querida. Recalque de piranha não atinge sereia- digo e saio daquele puteiro maldito, tomara que Cato não esteja lá, caso contrário, ficará lá até morrer.

Então continuo minha peregrinação pelos motéis da região, estou no meu terceiro quando finalmente recebo uma ligação de Cato.

– Seu debimental , mal amado, onde você está?

– Em um Motel chamado ‘’bibt, bobt, boo’’ por quê?

– Como por quê? Não se mova, em 15 minutos estarei ai- digo, ainda bem que não é o motel daquela prostituta.

–ok, falou.- ele diz

– Falou?- estranho o fato de ele não mandar beijos

– È, falou, do latim tchau – ele responde, indiferente

– E o beijo? – pergunto

– Que beijo? Sou macho- ele diz sério

– Ai senhor, está pior do que eu imaginei. Tchau então Cato. Não se mova.- fico perplexa, quase em choque com o que acabei de ouvir. O que deu nele?

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– O que deu em você? – pergunto enquanto o estapeio feito louca

– Ai Kat, parece que nunca me viu

– Cato, qual é a sua cor preferida?

– Cor? Ah, sei lá... preto talvez?

– NÃAAAAAAAAAAAAAO! SUA COR PREFERIDA É LILÁS! LI-LÁS!

– lilás? Não gata,isso é muito menininha pra mim

– NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAÃO! NÃO PODE SER!

– Quer parar de gritar? Sai desse chão!

– Cato, me diz exatamente o que você fez noite passada

– Catei uma gata chamada Alex, e você? Catou o Finnick né?

– Não Cato, estou falando de diferente, tipo alguma bebida estranha, ou uma queda, ou um traumatismo craniano, ou uma dor de cabeça, ou um derrame, sei La

– Não me lembro de nada na... espera ai! Eu acho que bati com a cabeça em algum lugar sim. Olha esse calo- então ele Poe minhas mãos em sua cabeça e sinto o calo

– Isso não é um calo,é um òvini parasita. Isso é grande demais para ser humano, deve ser por isso que você está assim

– Assim como, Kat?

– Assim, um homem normal

– Eu não sou assim?

– Cato, sente-se. Isso pode ser difícil pra você – então ele se sentou e eu tomei fôlego e coragem- Você é gay

– N-Não pode ser!- ele se levanta indignado e anda de um lado para o outro

– Não precisa ficar confuso, eu sei que agora tudo isso parece estranho mais você não é esse Cato. O meu Cato gosta de lilás, é Drag Queen sempre que pode, adora homens de olhos verdes, odeia meus batons,ama unhas postiças e ama a Taylor Swift!

– eu posso até ser Grag Queen, e posso até amar olhos verdes, mais eu não posso gostar da Taylor Swift.... NÃOOO!

– Eu sei que isso está sendo difícil para você, mais eu prometo que o velho Cato vai voltar. A partir de hoje Começara o tratamento Catatônico da Everdeen – digo otimista. Vou treinar Cato e fazer com que seus instintos gays voltem com força total

– Pronto para o tratamento?

– Não sei, estou com medo

– Vai ser difícil, mais eu prometo que te trarei de volta ao mundo dos vivos- digo e sorrio o puxando para um abraço.

Então após descobrirmos que a garota com a qual Cato passou a noite já foi embora há horas, faço da suíte um centro de treinamento onde Cato terá vários testes que provarão o lado gay que deve existir dentro dele

Faço do quarto um circuito, onde em cada parada ele terá que cumprir um novo desafio em um determinado limite de tempo.

Então Cato se aquece e então se dirige ao primeiro estagio, onde ele precisa fazer um olho e Drag Queen, como o da foto que mostro. Ele, que normalmente faria tudo em 15 minutos, hoje nesse mesmo tempo, não fez nem a metade da produção. Não sei como puni-lo. A punição perfeita para o antigo Cato seria me ver nua, mais hoje, temo que o oposto será ideal, mais não posso usar homens como punição se quero que eles se tornem premio para Cato. Então tenho uma ideia

– Cato, você ainda odeia abacate, né?

– Arrrrrrrgh! Nunca mais diga essa palavra de novo!

– Então se maquie certo e rápido senão você terá um belo abacate em sua boquinha

Então em 5 minutos Cato finaliza a maquiagem, ainda está um pouco enferrujado, mais dá pro gasto. Então ele pula para o próximo estágio, o teste de musicas . Infelizmente ele acerta 3 de 7 musicas então peço para o serviço de quarto um abacate, o que o faz ficar verde e pular correndo para o próximo desafio que é fazer as minhas unhas. A cor escolhida por ele é o verde e ele a faz minimamente bem, considero-o aceitável.

– Bom, já temos o seu diagnóstico Sr Ludwig

– È muito grave doutora ?

– Cato o que você tem é....

‘’Just give me a reason
Just a little bit's enough
Just a second we're not broken just bent
And we can learn to love ag….

–Alô- digo, atendendo o telefone e deixando Cato aflito esperando seu diagnóstico

– Katniss?

– Peeta? Onde você está?

– Estou na casa de uma garota, nós dormimos jun...

Não o deixo terminar. Não quero saber. Desligo o telefone em sua cara e não sei se fico mais brava com ele por ter me magoado, ou comigo por estar me magoando com isso. Afinal, eu deveria estar feliz não é? Afinal, poderei continuar com Finn enquanto Peeta se envolve com essa ai. È isso mesmo Katniss, pode ir abrindo essa carcaça, vocÊ esta muito feliz por Peeta pois você o ama e o quer feliz , pois você já fez a sua escolha.

– Eu já fiz a minha escolha- repito para mim mesma, tentando fazer com que essas palavras façam mais sentido ao meu coração quando ditas em voz alta. Tomara que funcione

– EEEi, ficou louca! O que eu tenho Kat? Como posso me curar? Eu sou gay ou não? Já sou um caso perdido? Quem sou eu? KAAAAT?

LEIAM AS NOTAS FINAIS , SERIO! SÃO MEGA IMPORTANTES