Harry Potter And Gweniver Hillary escrita por Dreamer


Capítulo 9
Capítulo 9 - Aulas


Notas iniciais do capítulo

Desculpem meeeesmo pela demora! Tem muita coisa da escola para resolver! D:



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Tudo bem. O problema agora é: Como é que raios vamos achar o caminho para a aula?! Pelo o que li em Hogwarts, uma história , há cento e quarente escadas no castelo, algumas levam a lugares diferentes a cada dia da semana, alguns degraus desapareciam do nada. Portas que só abririam se pedissemos por favor, ou fazer cócegas (o que é muito estranho de falar, na verdade). Algumas portas até se fingiam de portas as quais na verdade são paredes. Poderia ter uma mapa pra isso! O pior, é que não dá para decorar os lugares nem pelos quadros e nem pelos brasões, porque eles sempre estão mudando de lugar!

Oh não, Pirraça!

– Olá gorotas, - só se via o sorriso o enorme em seu rosto - como posso ajuda-las?

– Ahn... eu estou aqui também. - disse Neville engolindo seco.

– N-nós queremos encontrar o caminho para a aula. - disse Lilá. É Lilá né? Acertei?

Ele riu e disse:

– Por esta porta, calourinhos... - e apontou para a porta do nosso lado com um tapete avermelhado no chão.

– Muito obrigada, Pirraça. - disse Hermione orgulhosa por encontrar o caminho - Você não é um poltergeist tão ruim a... - Pirraça puxou o tapete em que Hermione pisára. Ela caiu com o traseiro e fez-se um barulhão (deve ter doido muito)

– Arrrrrgh!!! Eu vou te matar seu fantasminha ridiculo de uma... - Eu disse tentando correr atrás dele. Só se ouvia aquele riso maquiavélico irritante. Precisou de Parvati, Lilá, Hermione e Neville me segurarem para eu não sair correndo.

– Gwen, não adianta correr atrás dele para bater! Ele é um poltergeist, esqueceu? Não sente nada. - disse Hermione sempre com razão esfregando o traseiro de dor.

– Tudo bem. Ainda vou armar uma pra esse coisinha...

Continuamos a andar e procurar a nossa sala certa. Até que encontramos uma porta escrita AQUI!

– Será que é aqui? - disse Parvati cutucando a porta.

– Bom, se está escrito aqui pelo menos deve ser um sinal. - Disse abrindo a porta. Quando abri, era uma pegadinha. Jorrou água em todos nós! Ficamos insopados! Fechei a porta rápido mas não fui rápida o suficiente. Depois só se ouvia aquela risadinha melancólica familiar.

– PIRRAÇA! EU VOU... - dei um soco na porta e fez um buraco. Não saía mais água. E para nossa sorte chegou o nosso "belíssimo" zelador Argo Filch. Ele achou que estavamos aprontando, nós tentamos o convencer de que foi Pirraça, mas ele não acreditava e já teve uma má impressão. Fomos salvos por uma professora gordinha chamada Prof. Spout. Ela nos mostrou o caminho até a nossa aula. Graçaaas aos céus não chegamos atrazados!

Harry e Rony já estavam sentados nas mesas. Eu e Hermione sentamos perto dos dois.

– Como conseguiram chegar aqui tão rápido? - perguntei me esticando para enchergar Rony.

– Não, chegamos agora a pouco. - Filch nos pegou no caminho, mas depois o professor Quirrell nos salvou!

– Nós também fomos pegos! Pirraça aprontou pra gente. - disse ainda meio brava com a situação.

– Entramos sem querer no terceiro andar...

– Ei, porque não esperaram Neville? -perguntou Hermione.

– Neville... Neville!! Rony, esquecemos do Neville! - disse Harry espantado.

– O coitadinho deve estar sofrendo lá fora e...

Todos estavam rindo da situação de Neville até que ele se identificou mostrando que já estava lá. Decidi ajudar um pouco...

– Estão brincando? - disse atuando - Se não fosse por Neville não teriamos chegado! Eles nos salvou de um monte de furadas! - disse pisacando para ele. Hermione entrou no jogo.

– É verdade! O que seriamos de nós sem ele? Deveriam ter o esperado! - disse ela entortando o bico. Eles pareciam meio culpados. Nós duas riamos em silêncio.

O professor chegou na sala. Era um professor bem... pequeno, chamado Flitwick. Ensinava feitiços. Teve que subir em uma pilha de livros para enxergar por cima da mesa. No começo da aula, ele fez a chamada e na vez de Harry ele deu um gritinho e caiu de cima dos livros. Não aguentei e ri muito junto com Rony, enquanto Hermione e Harry ficavam preocupados.

Ele vai nos ensinar a levitar objetos. Começaremos pelos mais simples das coisas. Uma pena. O professor Flitwick fez um discurso sobre levitação e finalmente chegou onde interessa.

– Agora repitam comigo sem as varinhas: Wingardium Leviosa!

– Wingardium Leviosa! - dissemos todos juntos.

– Muito bem! Agora peguem as varinhas e façam este movimento. - disse o professor fazendo um circulo com a varinha devagar.

Todos tentavam mas não conseguiam.

– Wingardium Leviosar! - disse Rony sacodindo a varinha apontando para a pena.

– Pare! Pare! Assim você vai acabar arrancando o olho de alguem. E é Leviosa. Não Leviosar! - disse Hermione certa.

– Ah é? Se sabe tanto por que não faz? Vai! Vai! - disse Rony irritado.

Hermione fez exatamente o que o professor mandou e a sua pena flutuou. Ela fez um olhar orgulhoso para Rony e ele se deitou na mesa irritado.

Simas explodiu sua pena. Todos riram e depois o emprestaram outra. Tentei também mas não consegui fazer a pena flutuar. As vezes ela se mechia.

– Gwen, tente ir mais devagar. Assim. - Harry disse segurando minha mão e movimentando. Apesar de ele estar meio confuso também, conseguimos fazer a pena flutuar.

– Valeu, Harry! - disse sorrindo e colocando a mão em seu ombro. Ele corou.

Na primeira semana ainda foi meio confuso. Temos três aulas por semana de Herbologia com a Prof. Sprout na estufa de plantas atrás do castelo, onde aprendiamos os tipos mais estranhos de plantas e fungos e pra quê eram usados. O Prof. Binns ensinava História da Magia. O mais estranho disso é que ele era um fantasma.

Miverva ensinava Transfigurações. Ela transformou uma mesa em um porco e depois de volta a uma mesa. Achamos que iriamos aprender fácil à simplesmente fazer isso. Mas ela nos deu um fósforo o qual teriamos que transformar em agulha. Hermione foi unica que obteve resultado. Caramba, se não consegui nem transformar um fósforo em uma agulha imagine um mesa em um porco?

A aula que eu mais esperava ter era a de Defesa Contra a Arte das Trevas. Me decepcionei com o Prof. Quirrell. Foi uma grande piada. A sala tinha um cheiro horrivel de alho. Dizia ele que era para expantar um tal vampiro que ele encontrou na Romênia que temia de vir ataca-lo. Aquele turbante fedido o qual usava na cabeça era um presente de um principe africano que o deu como agradecimento por ter o livrado de um zumbi chato. Óbviamente não acreditei, e provalvelmente ninguem da sala. Os gêmeos Weasleys acham que o turbante deveria estar cheio de alho também.

Sexta-feira eu e Hermione fomos ao Salão principal juntas com Harry e Rony e FINALMENTE encontramos o caminho certo sem nos perder nenhuma vez.

– O que temos hoje? - perguntou Harry enquanto punha o açúcar no mingau de aveia.

– Poções duplas com o pessoal da Sonserina. Snape é diretor. Dizem que ele sempre protege eles. Vamos ver se é verdade.

– Sonserina? Ah, não. Aquele Malfoy é um mimado. - disse Hermione colocando a mão na testa. Rony cochichou algo no ouvido de Harry.

– Gostaria que Miverva nos protegesse. - A Prof. Miverva era diretora da Grifinória, mas nem por isso era legal com a gente.

O correio chegou. As corujas sobrevoavam e pousavam em seus correspondentes. Harry e eu nunca recebiamos nada. Mas hoje nós dois recebemos. Abri meu envelope enquanto Harry desdobrava seu bilhete. Era de minha mãe!

Querida Gweniver,

Seu pai se acostumou com o fato de estar em Hogwarts, mas não fala comigo direito desde então. Acredito que tenha ficado na Grifinória por ser uma herdeira. Desculpe não contar que nossa linhagem era de Godrigo, seu tatara-tatara-tatara-tatara-avô, pois não sabia se você realmente iria para Hogwarts, e seria uma decepção. Estou com saudades de você, minha filha. Gostaria que viesse aqui nas férias. Não se esqueça de me responder!

Com amor, mamãe.


Por incrível que pareça, estava com saudades de minha mãe. Queria contar tudo o que estava acontecendo. Mas só deu tempo de escrever que estava com saudades também e que Hogwarts era perfeito! E que conheci Harry Potter. Entreguei para Sórem minha carta de volta e depois saí correndo até o caminho para a aula de poções para não me atrasar.


A aula de poções fica um uma das masmorras. Era alto e bem frio ali. Por um lado, até que não achava ruim ter aula com o pessoal da Sonserina. Draco Malfoy, apesar de irritante tem algo que... me encanta. Não eu não gosto dele, se é o que está pensando. Mas não mensionei isso com ninguem. Esbarrei com Draco na hora de entrar na sala.


– Me desculpa, - sorri rápido - pode entrar. - disse dando caminho para Draco passar. Ele até pensou por dois segundos em ir mas depois desistiu.

– Não, vai você. - disse ele sorrindo e se perdendo em meus olhos (frase intensa).

Só sorri e entrei.

– O que foi aquilo? - perguntou Rony.

– N-nada! Eu só sorri não tem nada a ver com... - disse nervosa e fui interrompida.

– Não isso! Malfoy sendo educado. Não é uma coisa que se vê todo dia, não é? - disse para Harry.

– Tomara que mantenha desse jeito a aula toda. - disse Harry o encarando.

Sentamos e Snape já estava na sala. Todos fizeram silêncio e ele começou a chamada. Quando chegou em meu nome ele falou:

– Gweniver Hillary. Ora, a mais nova herdeira de Godrico Grifinória. - disse bem devagar.

Eu fiz uma reação estranha. Draco sorriu levemente pela minha reação.

– Bom, sabe como é... é que... - e ele me interrompeu continando a chamada. Mas ele parou logo que viu o nome de Harry. Foi uma reação maior, a de Snape.

– Ah sim. - disse baixinho - Harry Potter. A nossa nova celebridade.

Draco e seus amigos nojentos Crabbe e Goyle deram risadinhas escondidas com as mãos. Não poderia demonstrar nada por Draco. Não deixei quieto e respondi no volume suficiente só para os três ouvirem:

– Se Harry já é uma celebridade agora, imagine no futuro. A fama que vai ter. - os três ficaram calados e não riram mais.

– Valeu, Gwen. - disse Harry baixinho enquanto Snape terminava a chamada.

– Por nada, aquele Draco é bem irritante, não? - disse disfarçando. Harry balançou a cabeça.

Depois da chamada Snape nos encarou profundamente com aqueles olhos escuros frios.

– Vocês estão aqui para a prender a ciência sutil e a arte exata do preparo de poções. - lá vem discurço. Ele falava devagar e claro e, como a Prof Miverva, tinha o dom de deixar a sala em silêncio facilmente. - Como aqui não fazemos gestos tolos, muitos de vocês podem pensar que isto não é mágica. Não espero que vocês... - tédio. É exatamente isso. Parei de prestar atenção em Snape. Hermione parecia super interessada e Harry anotava algumas coisas. Rony parecia se esforçar para prestar atenção no discurço mega "emocionante" do professor, Draco as vezes cruzava olhares comigo e sorria levemente. Harry escrevia com seus olhos verdes sempre brilhando e as vezes olhando para ver o que Snape tinha a falar. Não aguentei e tive que o olhar, até que:

– Potter! - Disse Snape de repente, me fazendo prestar atenção. - O que obteria de adicionasse raiz de asfídelo em pó a uma infusão de losna?

Raiz do quê em o o quê em uma sei la o quê de quem? Pensei e olhei para Hermione para ver se ela sabia e ela já estava com o braço erguido.

– Não sei, senhor. - disse Harry nervoso.

A boca de Snape se contorceu em um pequeno riso de desdém.

– Tsc, tsc, a fama pelo visto não é tudo. - Snape disse sem dar atenção a mão de Hermione. Harry ficou muito envergonhado com isso. Não consegui deixar quieto.

– A fama que "pelo visto" - falei o imitando - você não tem. Falei com o maior orgulho, mas só depois percebi o que falei. Ele me olhava com aqueles olhos frios, quase me congelando. Só faltava ele tirar a varinha do bolço e me matar. Todos seguravam o riso.

– Menos 20 pontos para a Grifinória. - disse Snape pausadamente. Me abaixei na minha cadeira e cruzei os braços de raiva.

– Vamos tentar outra vez, Potter. Se eu lhe pedisse, onde você iria buscar bezoar?

Hermione levantou a mão antes de Snape terminar a pergunta. Draco e seus "amiguinhos" seguravam o máximo para não rir. Fiz força para não o responder novamente. Ardia deixar quieto e fazer Harry passar vergonha.

– Não sei - disse Harry baixo - Mas acho que Hermione sabe, por que o senhor não pergunta a ela?

Alguns garotos não aguentaram e riram. Porém, Snape não gostou.

– Achou que não precisava abrir os livros antes de vir, Potter? - disse Snape - E menos 10 pontos da Grifinória por sua impertinência.

Todos da Grifinória ficaram indignados. Parecia que ele fazia isso de propósito.

As coisas não melhoraram nem um pouco para nós, alunos da Grifinória. Snape nos separou e mandou fazermos uma simples poção para curar furúculos. Ele caminha pela sala com aquela capa preta se arrastando pelo chão nos observando. Ele criticava quase todos, menos Draco, de quem parecia gostar. Ficava dizendo como o Draco fazia correto suas orientações. A cada vez que Snape o elogiava, olhava para mim, se mostrando. Do nada uma fumaça verde invadiu a masmorra. Neville derreteu o caldeirão fazendo cair poção nos sapatos de Simas e nos dele, a poção explodiu em Neville. Todos ficaram com os pés em cima do banquinho gritando. Os braços e as pernas de Neville estavam formando furúnculos borbulhantes (nojento). Ele gemia de dor.

– Menino idiota! - vociferou Snape. - Levem-no para a ala do Hospital - ordenou a Simas.

Neville choramingou quando os furúnculos pipocavam e seu nariz.

– Você, Potter, por que não o disse para não adicionar as cerdas? Achou que pareceria melhor se ele errase, não foi? Mais 10 pontos perdidos da Grifinória.

Fiz exatamente essa cara. A injustiça era tanta, que dessa vez, harry foi tentar argumentar. Mas Rony o deu um pontapé na cabela e disse:

– Não force a barra! Já basta Gwen o respondendo. Snape pode ser bastante indigesto.

Eu, Rony e Harry subimos as escadas para sairdas masmorras e Hermione ficou exclarecendo dúvidas. Harry e eu ficamos meio incomodados com o fato de que perdemos pontos logo na primeira semana.

– Ânimo! - disse Rony. - Snape está sempre tirando pontos de Fred e Geoge. Posso ir a casa de Rúbeo com você?

– Rúbio? - perguntei.

– Hagrid. Rúbeo Hagrid. Ele me enviou uma coruja dizendo para estar lá. Quer ir junto, Gwen? - disse Harry.

– Mas é claro! Não é todo dia que vou em casas de meio-gigantes, não é?







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