Eu desviei rapidamente o olhar do meninos dos olhos verdes e olhei a menina fazendo o feitiço. Acho que ela nem notou que eu entrei.

- Óculos Reparo! - Ela falou apontando a varinha para o óculos do menino. Caramba! Nem tinha notado que ele tinha óculos. Fiquei muito destraída olhando para os olhos dele.

- Pelas barbas de Merlin! Como fez esse feitiço?! - eu disse emprecionada - Você tem que me ensinar! - Sentei do lado dela com cara de entusiasmo. Acho que ela se assutou um pouco.

- Bem, nós vamos aprender feitiços me Hogwarts... mas isso eu li no livro... - eu a interrompi.

- Você já leu seus livros?! - me imprecionei novamente - Já era para ler os livros?! - depois fiz uma cara de espanto

- Não. Ela que parece ser meio lunática por livros... vamos ler quando estivermos na sala de aula. - disse o menino ruivo. Depois a menina fez um olhar de "não enche o saco".

- V-você parece estar bem animada para ir para escola, não é mesmo? - Disse o menino dos olhos verdes meio nervoso.

- É eu estou... me desculpem pela maluquice. - olhei para baixo com vergonha - A propósito, sou Gweniver.

- Eu sou Ronald. Ronald Weasley. - disse o ruivo.

Eu não segurei a minha risada. Achei engraçado ele falar o nome duas vezes.

- Hermione Granger. - a menina me disse sorrindo.

- Sou Harry Potter. - o de olhos verdes falou.

Eu fiquei o encarando por um tempo depois eu me toquei de tudo.

- Não, espera... você é aquele menino... O MENINO QUE SOBREVIVIU! - dei um salto e coloquei a mão na minha boca não acreditando que era ele.

- Na verdade, é menino que sobreviveu. - disse Hermione sabiamente. - Eu li em Histórias da Magia Moderna.

Harry Potter ficou vermelho.

- Você tem aquele raio na cabeça como todos dizem mesmo? - eu disse olhando para testa dele com seus cabelos negros grudados na testa de tanto suar.

- Tem! Mostra Harry! Mostra! - disse Ronald intusiasmado.

Harry Potter levantou o cabelo e riu. Ele tinha mesmo aquela cicatriz das histórias que me contavam. Eu sorri e cruzei os braços.

- Para um bebê você foi bem corajoso em derrotar o Você-Sabe-Quem. - eu disse fazendo uma cara irônica.

- B-bem, eu não me lembro direito... só lembro de luzes verdes e...

- Nossa! Já estamos quase chegando em Hogwarts! Acho melhor os dois colocarem as vestes! Gweniver, você tambem precisa! Venha comigo! - disse Hermione me chamando para fora da cabine.

- Tudo bem, já estou indo! Foi um prazer conhecer vocês, Ronald e Harry Potter! - eu disse acenado para os dois e seguindo Hermione. - Ah, e podem me chamar de Gwen se quizerem! - disse piscando para os dois.

Depois que saímos eles falaram algumas coisas:

- Gwen é muito bonita, não acha Harry? - disse Ronald

- É, ela parece ser bem legal tambem!

- Aquela Hermione é bem irritante. Tomara que a gente não fique na mesma casa que ela.

- Bem, ela não é irritante. Ela só quer mostrar a inteligência dela.

- "Não parece ser muito bom nisso, não é mesmo?" - Ronald falou imitando a voz de Hermione - O meu feitiço quase deu certo, não é?

- Rony, acho melhor a gente se trocar logo...

- É verdade. Melhor fazermos isso rápido.

Enquanto isso, Hermione me levou para um lugar em que eu poderia me trocar adequadamente. Ela parecia ser uma garota legal. Depois que saí, decidi puxar assunto com ela.

- Então, Hermione. Em que casa você gostaria de cair? - eu disse ainda ajeitando a minha saia (um dos motivos que eu odeio saias).

- Espero ficar na Grifinória. Dumbledore é dessa casa e parece ser uma ótima influencia. Corvinal deve ser boa tambem. E você?

- Bem, eu tambem gostaria de ficar na Grifinória. Acho que tem mais as minhas características. Eu li em Hogw...

- Hogwarts, um História? - ela disse sentando em um dos bancos do trem.

- Isso! Minha mãe me deu para eu ler. Ela tambem era da Grifinória. Meu pai... bem meu pai não etsudou em Hogwarts.

- Meus pais não são bruxos... eu sofro um serto preconceito com isso. - Hermione falou abaixando a cabeça meio envergonhada. Eu tentei consola-la

- Você não tem que ter vergonha disso! Pra mim os trouxas são bem legais - eu sorri para ela.

- Obrigada Gweniver. - Ela levantou a cabeça e deu um leve sorriso. - Posso te chamar de Gwen também?

- É claro que pode! - falei bem quando o trem parou. - Acho que já chegamos!

Nós levantamos e saímos do trem. Ao saírmos, havia um home bem grande com uma lámparina na mão.

- Alunos do primeiro ano comigo! - Ele disse nos chamando para perto dele.

- Um gigante! - Eu felei imprecionada com a altura dele.

- Na verdade... - Hermione disse. Eu dei risada e continuei a escuta-la - Ele é um meio-gigante. Gigantes de verdade são bem maiores que ele. - ela disse apontando para o gigante e apertando os lábios.

- Tem alguma coisa que você não saíba, Hermione? - eu falei rindo e ela riu junto comigo.

- Vamos! Mas alguem do primeiro ano? - o meio-gigante falou bem alto - Não? Então, venham comigo!

Nós seguimos o meio-gigante, foi um caminho meio difícil e etreito de passar. Tinha um menino que ficava fungando atras de mim. Já estava me irritando.

Vocês terão a primeira visão de Hogwarts em instantes! - falou o meio-gigante.

Do nada ouvimos um AOOOOOOOOH. Eu hein...

O caminho o qual parecia nos levar em nada, abriu até a margem de um lago. Logo depois do lago era Hogwarts. Era lindo! Tinham muitas torres, grandes e pequenas. Era com certeza melhor que Beauxbatons. Tinham varios barquinhos na margem do lago.

- Somente 4 em cada barco! - gritou o meio-gigante.

Eu e Hermione entramos em um barco e logo vimos que Harry Potter e Ronald estavam com a gente.

- Ansiosos? - Perguntei sorrindo esfregando as minhas mãos por causa do vento frio.

- Com certeza. - Falou Rony admirando encantadamente o castelo.

- Olhem as estrelas estão refletindo no lago! - disse Harry Potter encantado também.

- Tomara que a gente fique na mesma casa, não é? - disse olhando para Harry Potter sorrindo discretamente.

Ele balançou a cabeça e sorriu também.

- Pode me chamar só de Harry... se você quiser. - Ele disse com uma voz fina, corando (é, denovo).

- Todos acamodados?! - gritou o meio-gigante que tinha um barco só para ele - Vamos então!

Todos os barcos saíram ao mesmo tempo. Todos ficaram em silêncio admirando o castelo que quanto mais perto chegávamos, maior ficava. Passamos por uma espécie de cortina de hera, que parecia nos levar para debaixo do castelo, em uma casinha onde desembarcamos. Depois, subimos uma escada de pedras (enorme por sinal), e finalmente chegamos em um lugar com grama e uma porta bem grande feita carvalho.

O meio-gigante bateu (parecia que estava socando) 3 vezes na porta do castelo.