Harry Potter And Gweniver Hillary escrita por Dreamer


Capítulo 11
Capítulo 11 - Dia das Bruxas




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Draco não acreditou que Harry não foi expulso. Minha vontade era de jogar isso na cara dele. Talvez Draco não fosse um bom amigo mesmo...

Eu, Harry e Rony estavamos muito pensativos sobre aquele alçapão de baixo do cachorro doido lá. Já Hermione não estava se preocupando com nada. Ela mal olhava para os dois, e estava falando pouco comigo. Não entendi por que ela ficou tão brava comigo.

– O que será que aquele cachorro está guardando? - eu disse ainda pensando naqueles dentes enormes.

– Ou é uma coisa muito valiosa ou realmente perigosa - falou Rony.

– Ou as duas - acrescentou Harry.

Realmente era impossível de saber o que era esse objeto misterioso. Media no máximo uns 7 centimetros. Mas agora o que nós mais estavamos interessados era de como nos vingar de Draco, e para a nossa alegria, vamos dizer que essa oportunidade cehgou uma semana depois. Foi quando as corujas sobrevoaram o salão como de costume, mas foi chamada a atenção de todos por um pacote bem grande, e esse pacote era de Harry. Havia uma carta no pacote. Harry não me deixou ler, mas Roony conseguiu dar uma espiada.

– Uma Nimbus 2000! - Rony gemeu de inveja - Eu nunca nem pus a mão em uma.

– UMA O QUÊ? - eu gritei de espanto e felicidade. Todos olharam. Nós saímos corendo do salão, querendo desembrulhar a vassoura logo, antes da primeira aula. Mas esbarramos em Crabbe, Goyle e Draco. Draco tirou a das mão de Harry o pacote o e apalpou.

– É uma vassoura - ele disse atirando-a de volta a Harry.

– Ah, não. Jura mesmo? Pensei que fosse um porco enrolado em um pacote. - eu disse caçoando da cara dele. Crabbe e Goyle riram, mas depois Draco fez um olhar para eles pararem.

– Você vai se ferrar dessa vez, Potter, alunos do primeiro ano não podem ter vassouras.

Rony soltou uma.

– Não é uma vassoura velha qualquer, é uma Nimbus 2000. Que foi que você disse que tem em casa, Draco? Uma Comet 260? - Rony riu para Harry. - A Comet pode ater encantar quem vê, mas não tem a mesma classe que a da Nimbus!

– Que é que você entende disso, Weasley, você não poderia comprar nem a metade do cabo. Vai ver você e seus irmãos têm que economizar para comprar palha por palha.

– Pelo jeito, sabe bem melhor que você, não é Draco? Achando que arraza com uma Comet 260 por aí, contando mentiras sobre suas "aventuras" - eu disse sarcasticamente - Porque não vai aprender a montar na vassoura direito primeiro e depois vai lá se matar em helicópteros?

Draco ficou calado. Só olhou para baixo e se sentiu magoado como da ultima vez. Rony e Harry uivaram. Antes que alguém pudesse dizer mais alguma coisa, o Prof. Flitwick apareceu do lado de Draco.

– Não estão brigando, espero - falou com uma voz esganiçada.

– Potter recebeu uma vassoura, professor - disse Draco bem depressa.

– Eu sei - respondeu o professor Flitwick, abrindo um grande sorriso no rosto para Harry - A Prof. Minerva me falou das circunstâncias especias, Potter. E qual é o modelo?

Harry ia informar, mas como meu orgulho foi maior de esfregar isso na cara de Draco eu disse bem claro com cara de sarcasmo.

– Uma Nimbus 2000, professor. A melhor do mercado bruxo. Passou aquela Comet 260, sabe? - eu disse segurando o riso. Já Harry e Rony estavam já gargalhando baixo.

– E para falar a verdade - Harry acrescentou - foi graças a Draco aqui que ganhei a vassoura.

Nós três subimos as escadas nos matando de tanto rir, de ver a cara de Draco

– Verdade - disse Harry - Se ele não tivesse roubado o Lembrol de Neville eu não estaria no time.

– Então suponho que você ache que ganhou um prêmio por desobedecer ao regulamento? - ouvi a voz zangada de Hermione. Ela olha para o pacote de Harry o desaprovando.

– Pensei que você não estava falando com a gente. - comentou Harry. Eu não falei nada. Só ia escutar no que ia dar.

– É, continue a não falar, está fazendo tanto bem à gente. - disse Rony.

Hermione se afastou de nós com o nariz empinado.

Não consegui prestar atenção nas aulas desse dia. Pensava na confusão que Draco fez, mas de algum modo me olhava diferente. E eu também. E ele sabia disso. Mas de algum modo Harry me encantava. Talvez fosse o começo de algum novo sentimento, mas parece que isso ainda não fluiu na minha cabeça. No meio da aula de Ruínas Antigas, chegou uma caixinha ver em minhas mãos. Eu abri, e dentro continha um sapo de chocolate, sem a embalagem dele, só o sapo. E em baixo um bilhetinho.

Me desculpe pelo o que fiz, com o seu amigo, Potter. Sei que isso te deixou brava, e ou continuar odiando Potter, não à você. Me desculpe.

Draco Malfoy.


Não pude deixar de sorrir. Olhei para trás, e sorri para ele. Ele sorriu de volta. Parece que Harry notou algo de estranho, mas guardei a caixinha bem rápido. Agora estou realmente confusa sobre Draco. Me senti mal por eu ter falado tudo aquilo para ele.

O dia estava terminando e eu, Rony e Harry comemos voando para abrir a nova vassoura de Harry. Iamos subir as escadas, quando avistei um sujeito loiro me chamando atrás de uma estátua. Parei no meio caminho.

– Gwen, você não vem? - disse Rony para mim.

– Ahn, podem ir. Já alcanço vocês. Eu esqueci uma coisa no salão principal...

– Tudo bem, então. Vamos, Rony! - disse harry correndo novamente.

Fiquei o procurando atrás das estátuas, mas não o encontrei.

– Draco...? Onde é que você...

– Buuuu! - disse ele pulando colocando as mãos no meu ombro por trás. Eu assutei e olhei para trás.

– Pelas barbas de Merlin, Draco! Não faça mais isso comigo. - eu disse colocando a mão no rosto. Ele riu. - O que veio fazer aqui?

– Vim conversar com você! Seria o único momento em que aqueles dois nojentos não estariam com você. - disse ele.

– Eles não são nojentos! Ah, e me desculpe por ter falado daquele jeito com você.

– Está desculpada. Gostou do sapo? - disse ele contente.

– Já está no meu estômago - disse apontando para minha barriga e rindo.

Nós dois rimos e conversamos por bastante tempo. Ficamos sentados em uma janela olhando as estrelas. Ele contou das histórias que teve com seu pai. Só as vezes ele me deixava falar, pois queria se gabar para mim. Mas eu não ligava, achava até engraçado. Ele ficou um tempo olhando para mim enquanto ria e disse:

– Gwen, por que você não fica com a gente? O pessoal da Sonserina são mais legais que o da Grifinória.

– Eu não! Prefiro mil vezes o pessoal da Grifinória. Afinal, sou herdeira de Godrico! - disse me gabando dessa vez. - E aquela sua amiga loirinha esquizita?

– Bem, ela é divertida às vezes também. Ela não gosta de ver você falando muito comigo. Sabe, ela não é como... ela não como você.

Eu fiquei tentando entender o significado de "como você" por um tempo. Eu olhei no relógio e já eram sete horas.

– Draco, tenho que ir. Preciso bater um papinho com a Hermione e...

– Aquela sangue ruim? - disse ele com ar de nojo.

– O que foi que você disse? - eu disse já brava novamente com ele.

– Quer dizer, ela é de família trouxa, não é? Se eu fosse você não andaria muito com nascidos trouxas.

– Escute aqui, Draco. Hermione é uma bruxa inteligente, muito bem obrigada. E ela com certeza é melhor que você. - eu disse argumentando. Hermione era minha amiga, não tinha como não a defender, por mais irritante que ela seja.

Ele pareceu magoado denovo, mas dessa vez arrependido com o que disse.

– Olha, Draco. Você é meu amigo também. Me desculpa por essa, é que eu argumento com tudo e...

– Está tudo bem. Me desculpe. Antes de você ir, eu trouze mais um sapo pra você... - ele disse me dando a caixinha.

– Como sabe que gosto tanto de sapos de chocolate? - disse sorrindo.

– Não sabia. Só achei que você iria gostar.

Olhei para a caixinha azul brilhante, e depois olhei para Draco.

– Obrigada, Draco. - eu disse beijando a bochecha dele e depois pulando da janela. - Até amanhã. Disse acenando.

Enquanto subia as escadas, vi Draco paralisado e totalmente rosa. Parecia que estava viajando.

Cheguei finalmente no quadro da Mulher Gorda.

– O que estava fazendo alí em baixo sozinha, em mocinha? - perguntou ela com um leve sorriso no rosto.

– Nada, só estava conversando com o meu amigo.

– Sei... nada de namoradinhos muito cedo, hein? - disse ela colocando as mãos na cintura.

Eu dei uma gargalhada e disse a senha. Entrei, e quando vi Rony estava dormindo no sofá, roncando com a boca aberta.

– Rony. - falei baixo. - Rony. - falei um pouco mais alto - Rony! - geitei dessa vez.

– O que? O que?! Como foi o treino?! - perguntou Rony ainda meio dormindo.

– Sou eu! O que você ta fazendo aqui?

– Eu estava esperando Harry chegar para poder me contar sobre o treino - disse ele esfregando os olhos - mas pelo jeito peguei no sono.

– Quer companhia?

– Claro. Sente aqui. - disse Rony dando um espaço no sofá.

Pelo jeito o papo com Hermione vai ficar para depois.

– Animado para as provas, Rony? - disse puxando assunto.

– Nem um pouco. Estou só me ferrando em poções, principalmente. Snape não ajuda em nada.

– Se você fosse amigo da Hermione, poderia pedir ajuda à ela. - admiti. (((ingnorem o escrito do gif)))

– Nunca! Aquela garota é realmente irritante. Viu como ela se acha? Não sei como você a suporta.

– É, eu também não sei. - disse rindo - Mas eu acho que eu aprendi a relevar as coisas.

– Mas aquele narizinho empinado...

– Eu sei... eu sei.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, e fiquei pensando em Harry. Mas ao mesmo tempo em Draco.

– Ahn, Rony... o Harry, ele... já mensionou alguma coisa sobre mim?

– Harry? Porque quer saber? - disse ele confuso.

– Por nada, só curiosidade.

– Bem, ele disse que você é uma ótima amiga, que é beeeem forte, diferente...

– Diferente?

– Bom, acho que diferente das outras meninas, talvez?

– Pode ser - disse pensativa - ele já disse algo mais que o normal do... nivel de amizade?

– Ele falou que você é muito bonita, e que quando ele... - Rony parou de falar do nada e fingiu bocejar.

– Quando ele...?

– Ah, só isso mesmo. Não é nada - ele desfarçou. Talvez ele não pudesse falar. - Acho que Harry não vai chegar tão cedo, vou dormir. Boa noite Gwen!

– Tudo bem, boa noite Rony. - disse desconfiada, mas subi para o meu quarto. Só Hermione estava acordade com a luz da varinha acesa lendo Criaturas Mágicas e onde Habitam.

– Oi Hermione. - falei baixo fechando a porta para não acordar as duas.

– Olá. - disse ela seca - Chegou tarde.

– É que eu esqueci uma coisa no salão principal. Tive que buscar e voltar todo o caminho.

Hermione só fez um "hmm" e depois ficou em silêncio. Coloquei meu pijama, escovei os dentes e fui para a cama.

– Hermione, por que você está brava comigo? - falei baixo.

Ela respirou fundo, fechou o livro e disse:

– É que você está me esquecendo. Você tem andado muito com Harry e Rony. Eu pensei que fosse a minha amiga...

– Eu sou sua amiga, Hermione. - falei um pouco mais alto mudando de posição. - Mas também sou amiga dos meninos. Acho que você deveria ser mais amigável com eles.

– Bom, isso não vem ao caso. Acho melhor resolvermos isso de manhã. Boa noite.

– Boa noite... - disse me deitando na cama novamente e intortando a boca.


No dia seguinte, resolvemos tudo. Decidi que ia passar o mesmo tempo que passo com os meninos com o tempo de Hermione. As vezes depois do jantar eu me encontrava com Draco para conversar, e comer sapos de chocolate. Mas ninguem sabia disso. Eu me sentia muito dividida entre eles. Mas o que eu tinha medo da amizade era com a de Draco, porque ele irritava todo mundo, menos à mim. As vezes eu ficava meio receiosa e não me encontrava com ele alguns dias. Eu tento tomar cuidado, mas as vezes o sentimento empedia.

Já haviam se passado dois meses que estavamos em Hogwarts. Até parecia minha casa já. As aulas também foram ficando mais interessantes, com os assuntos básicos já dominados.


Na manhça do dia das bruxas, acordamos com um cheiro delicioso de abóbora assada, que se espalhava pelos corredores. Hoje, o professor Flitwick decidiu que deveriamos treinar a a levitar objetos mais pesados. Todos estavam doidos para fazer isso des do dia em que nós vimos o professor fazer o sapo de Neville sair voando pela sala. Pegamos um chapéu e repetimos o feitiço várias vezes.

– Wingardium Leviosa! - Rony disse, e ele fez errado novamente, como daquela vez com a pena.

– Caramba, já disse que está errado! Você fica balançando essa varinha feito um doido! - disse Hermione irritada por ele quase ter acertado o rosto dela.

– Sai pra lá, senhora-sabe-tudo! - Rony disse com arrogancia.

– E eu já disse que é Leviosa! Não levios...

– Ta bom! Ta bom! Eu já entendi! Você só sabe criticar, é? - Riny gritou com Hermione e trocou de lugar comigo. O resto da aula foi tansa.

A aula terminou e Rony estava de mau humor por causa de Hermione.

– Não admira que ninguem suporte ela! - disse a Harry - Ela é um pesadelo! Só enche o saco.

Alguém deu um esbarrão em Rony ao passar. Era Hermione. Ela estava chorando.

– Acho que ela ouviu o que você disse. - falou Harry sem graça.

– E daí? - ele pareceu meio sem graça também - Ela já dve ter reparado que não tem amigos.

– Não - Eu disse focando o olhar no rosto dela - Ela tem uma amiga sim. Hermione, espera! - saí correndo atrás dela.

Ela foi para o banheiro feminino e se tracou em uma porta.

– Hermione abra! Sou eu! - eu disse batendo na porta.

– Não. Vai em bora!

– Não vou! - bati na porta denovo.

– Vai ficar o dia inteiro aí então. Não vou sair. - ela disse chorando e soluçando.

– Hermione, eu sei que Rony foi grosso, estúpido, arrogante, indelicado... bom, mas isso não vem ao caso. Você tem à mim! Isso eu garanto. Você só tem que tentar se inturmar mais com Rony e ser menos... - eu parei na palavra mandona. Depois disso eu parei de falar.

Houve um silêncio. Só dava para ouvir os soluços de Hermione.

– Tudo bem, não vou sair daqui enquanto você não abrir essa porta.

Juro que fiquei lá até anoitecer. Algumas meninas entravam e perguntavam onde Hermione estava e ficavam a caçoando.

– Que garota ridícula. Fica se escondendo no banheiro pra chorar... - disse a menina loira da Sonserina, junto com outras duas meninas.

– Cala boca, menina! Via cuidar da sua vida! Ridícula é você. - eu disse a enfrentando. Era a mesma menina que era amiga de Draco.

– Como ousa me comparar com uma sangue ruim? - ela disse como se fosse o maior desaforo do mundo - E como ousa falar comigo assim, Gweniver?

Ela sabe meu nome?

– Como você sabe meu nome?!

– Draco só fala de você. Tudo é a Gwen, Gwen isso, Gwen aqui. Eu sei muita coisa de você, na verdade, eu já estou cheia de você. - ela estava com ciumes. Lindo. - Com certeza Draco já falou de mim. Pansy Parkison.

Draco nunca nem falou o nome dela.

– Mas é claro. Sempre... - falei ironicamente. Hermione soluçou denovo. Elas começaram a rir. - Olha, é melhor vocês irem...

– E perder essa palhaçada? Nunca! - elas riram e começaram a bater na porta em que Hermione estava. - Quem mandou ser chata, sua sangue ruim! - Ela deu um pulo tentando ver Hermione.

Não aguentei soquei o braço de Panty com toda a minha força. Ela caiu no chão e ficou me olhando assutada. Ouvi uma das meninas falando:

– Parece que Draco não mentiu sobre ela ter essa força descomunal... - ela disse levantando Pany. Ela começou a choar de dor.

– Você parece macho. - disse uma menina gritando para mim ajudando Panry. Elas saíram do banheiro. Não liguei pelo o que ela falou.

Continuei lá sentada. Ouvindo Hermione ainda choramingar. Comecei a ouvir uns passos... não eram qualquer passos, eram GRANDES e FORTES passos. Hermione finalmente saiu. Eu a abracei.

– Finalmente. Vamos, jantar e...

– Espera! Gwen, me desculpa por... - ela parou de falar e olhou fizamente para alguma coisa. Era um... ERA UM TRASGO!!

Nós duas ficamos lá paralisadas. Sem saber o que fazer. Até que Hermione me puxou para dentro do banheiro para esconder. O Trasgo destruiu os banheiros batendo neles seguidamente com o seu bastão. Hermione pulou para de baixo das pias. Eu fiquei alí contra a parede horrorizada.

– Gwen!! Corra! Onde está Hermione?! - era Harry. Ele veio para nos salvar! Rony estava logo atrás.

– T-ta-t-a-ta na-na... - nada saia da minha boca naquele momento.

Harry foi bem estúpido, mas heróico. Ele saltou, conseguindo abraçar o pescoço do trasgo pelas costas. O trasgo não sentiu Harry pendurar-se ali, mas ele percebeu quando Harry enfiou sua varinha dentro da narina. O trasgo o pegou pelo pé e o virou de cabeça para baixo.

– RONY!! FAÇA ALGUMA COISA! - Harry disse gritando.

Rony olhou para Hermione, e ela mandou ele fazer algo. Eu não me movia só meus olhos se moveram. Eu estava em choque.

– Wingardium Leviosa! - Rony disse, finalmente certo.

Na mesma hora o bastão voou da mão do trasgo, esgueu-se no ar, foi subindo, subindo... e caiu bem na cabeça do trasgo. Na mosca! Foi um barulho muito alto. Depois ele ficou meio tonto, mas não caía. Eu dei um "empurrãozinho" nele e ele se espatifou no chão. O banheiro inteiro tremeu.

Harry se levantou. Tremia de sem folêgo. Rony continuava com a varinha parada no ar, epantado com o que fez.

– Ele está...morto? - Hermione foi a primeira a falar alguma coisa, depois de alguns segundos de trauma.

– Acho que não - respondeu Harry - Acho que só desmaiou. Ele se abaixou e puxou a varinha da narina do trasgo. Estava suja de uma coisa que parecia cola grumosa.

– Eca... meleca de trasgo.

Vimos o estrago que fizemos no banheiro. Era um momento de "ferrou a vida" mais tenso de todos. E para a nossa "felicidade" apareceu a Prof. Miverva, depois o Prof. Quirrel com Filch junto. Quirrel deu uma olhada no trasgo, e deu um gemidinho e se sentou depressa em uma vaso sanitário. Filch se debruçou sobre o trago. Nunca vi Minerva tão brava. Seus lábios estavam brancos. Era o fim.

– O que é que estavam pensando? - perguntou a Prof. Minerva com fúria - Vocês tiveram a sorte de não serem mortos. Por que é que não estão no dormitório?

Filch lançou um olhar penetrante em nós. Rony continuava com a varinha erguida. Então, ouviu-se uma vozinha do nada.

– Por favor, Prof. Minerva, eles vieram me procurar. - entendi qual era a da Hermione. Entrei no jogo.

– É, nós achamos que podiamos enfrentá-lo sozinhas. - acrescentei.

– Sabe, já li tudo sobre trasgos! - Hermine disse terminando a frase.

Rony deixou a varinha cair e abriu a boca. Ele com certeza ficou imprecionado com Hermione contando uma mentira deslavada para um professor.

– Se eles não tivessem nos encontrado, nós estariamos mortas agora. Harry enfiou a varinha no nariz do trasgo e Rony derrubou ele com o prório bastão. Não tiveram tempo de chamar alguém. O trasgo ia acabar com a gente quando chegaram, apesar de Gwen ser muito forte, foi uma momento de desespero.

Dessa vez o foi o queixo de Harry caiu, ele e Rony ficaram com a boca aberta olhando para nós, mas finjindo que aquilo não era novidade para eles.

– Bem... nesse caso... - disse Minerva encarando nós quatro - Srta. Granger e Hillary, que bobagem, como poderam pensar em enfrentar uma trasgo montanhês sozinhas?

Nós abaixamos a cabeça. Eu me segurei para não responder nada. Harry e Rony perderam a fala. Eles ficaram olhando para Hermione, comigo eles não se surpreenderam, pois eles sabiam que faria isso, mas a ideia foi de Hermione, isso que os imprecionaram.

– Hermione Granger e Gweniver Hillary, Grifinória vai perder 5 pontos de cada uma por isso - disse Minerva - Estou muito desapontada com vocês, principalmente você Hermione!

Ela não se desapontou comigo... deve ser porque eu já sou meio encrenqueira. Acho que Minerva esperava que a culpa fosse minha também, junto com a dos meninos. Eu ia responder algo, mas depois me toquei que ela tinha razão por suspeitar.

– E quanto à vocês dois, contiuo achando que tiveram sorte, mas não há muitos alunos do primeiro ano que pudessem enfrentar um trasgo montanhês adulto. Cada um de vocês receberá cinco pontos para a Grifinória. - quando ela falou isso, nós nos olhamos e Hermione levantou a cabeça e sorriu - Agora pode ir.

Nós saímos depressa do banheiro. Foi uma alivio se livrar do fedor daquele trasgo.

– Na verdade só ganhamos 10 pontos... - eu disse encarando a realidade.

– Focinho de porco - Rony disse e o quadro se abriu.

Todos na sala comunal estavam festejando. Eu, Harry e Rony entramos nas brincadeiras. Hermione, porém, estava parada sozinha do lado da porta. Harry e Rony foram até ela e disseram obrigado.

A partir daquele dia em diante, Hermione tornou-se amiga dos dois. Eu não estava mais dividida. Há coisas que não se pode fazer junto sem acabar gostando um do outro, e derrubar um trasgo montanhês de quase quatro metros de altura é uma dessas coisas.


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