Harry Potter And Gweniver Hillary escrita por Dreamer


Capítulo 10
Capítulo 10 - Confusões (criatividade nivel zero)


Notas iniciais do capítulo

Demorei denovo, foi mal meeeesmo!



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Às cinco para as três saimos do castelo em direção a casa de Hagrid. Ele mora numa casinha de madeira na orla da Floresta Proibida. Havia um cão e um par de galochas na porta da casa. Quando Harry bateu na porta, o cão latia ferozmente. Rony levou um susto. Depois ouvimos Hagrid dizendo:

– Para trás canino! Para trás! - ele falou abrindo a porta.

Entramos em sua casinha. Hagrid fzia força para segurar o cão enorme. Havia um aposento na casa. Tinham presunto e faisões pindurados no teto, uma chaleira de cobre que fervia no fogão e no canto uma cama maciça com coberta e colchas de retalhos.

– Fiquem a vontade - disse Hagrid soltando Canino, que correu em direção de Rony, pulou em cima dele e lambeu seu rosto. Ele não parecia um cão tão feroz assim...

– Este é Rony e Gwen - Harry nos apresentou para Hagrid, que foi colocando o chá nas xícaras e arrumando uns biscoitinhos no prato.

Não entendo como britânicos gostam tanto de chá...

– Mais um Weasley, hein? - exclamou Hagrid olhando para Rony. - Passei metade da vida expulsando seus irmãos da floresta. Olá Gwen! Não parece ser encrenqueira, não é? Parece ser tão delicada como aparenta?

– É, só pareço mesmo... - Harry e Rony riram.

– Hagrid, essa garota pode ser tudo, menos delicada. - disse Rony sorrindo.

Não consegui comer os biscoitos e acho que nem Harry nem Rony conseguiram. Eram tão duros que quase quebrei meu dente. Mas fingimos que gostamos. Contamos a Hagrid como tinham sido a primeira semana de aula. Canino apoiou a cabeça no colo de Harry e o cobriu de baba. Me segurei para não rir.

Achamos engraçado que Hagrid chamou Filch de "guitarra velha".

– Quanto aquela gata. Madame Nor-r-ra, ás vezes eu tenho vontade de apresentar Canino a ela. Ela me segue por toda parte quando vou até escola. O Filch é que manda ela fazer isso.

– Se você quizer que eu apresente o Canino à ela, não faço questão nenhuma! - disse rindo e fazendo carinho na cabeça de Canino. Todos riram.

Harry contou da aula com Snape. Ele falou para ele não se preocupar. Que Snape não gostava quase de nenhum aluno.

– Mas ele parecia que realmente me odiava.

– Bobagem! - disse Hagrid - Por que o odiaria?

Hagrid não olhou para Harry quando disse isso.

– Então, Rony, como vai seu irmão Carlinhos? Eu gostava muito dele. Tinha muito jeito com animais!

Hagrid mudou de assunto muito nervoso. Talvez houvesse algo escondido nessa história. Rony contava tudo sobre o trabalho de Carlinhos. Harry ficou interessado em uma notícia recortada do Profeta Diário. Dei uma lida rápida. Parecia que Gringotes tinha sido arromabada, mas nada foi roubado, pois o cofre foi esvaziado ainda naquele dia. Estava perdida nos olhos azuis de Harry novamente lendo o jornal, até que ele exclamou:

– Rúbeo! Aquele arrombamento de Gringotes aconteceu no dia em que fomos no cofre! Talvez etsivesse acontecendo enquanto a gente estava lá!

Hagrid evitou olhar para Harry e mururou algo, colocando mais biscoitinhos nos pratos.

– O que houve, Harry? - perguntei.

– Quando fui para Gringotes, Hagrid esvaziou cedo o mesmo cofre que foi arromabado. - disse Harry sussurrando - era uma saquinho minúsculo. Talvez fosse isso que os ladrões procuravam!

– O que tinha dentro do saquinho?

– Não sei. Hagrid falou que era assunto de Hogwarts.

Saímos da casa de Hagrid com os bolsos cheio de biscoitinhos duros. Educação é outro nível...

Chegamos na Sala Comunal e Hermione estava lendo o livro da aula de História da Magia em uma poltrona.

– Onde estavam? Gwen, procurei você por toda parte! - disse Hermione marcando o livro e o deixando em cima da poltrona. Caramba, me esqueci completamente de Hermione!

– Estava na casa de Hagrid, com Harry e Rony. - os dois foram saíndo de fininho, mas puxei eles de volta.

– Porque não me chamaram? Fiquei sozinha aqui na Sala Comunal!

– B-bem, é que nós não te achamos e... - Harry disse nervoso inventando uma desculpa.

– Você estava na sala de aula ainda com Snape, não iamos voltar lá. Ele é assustador. - disse Rony ironicamente.

– Quer biscoito? - disse oferecendo - Só cuidado para não quebrar os dentes... - falei sem graça.


As aulas de voo começa hoje. Toda a quinta-feira faremos a aula com os alunos da Sonserina. O que era bom e ruim. Ainda não sei se Draco é... bem, deixa pra lá.

Quase todos como sempre recebiam pacotes ou cartas das corujas. Neville recebeu hoje um pacotinho que veio com uma bola. Segundo Hermione, se chamada Lembrol. Quando fica vermelho, quer dizer que esquecemos de alguma coisa. Foi exatamente o que aconteceu quando Neville o segurou. Draco sempre ganhava vários pacotes de doces de casa. Exibia para todos. Hoje ele foi até a mesa da Grifinória com um sapo de chocolate na mão.

– Olá Gwen - disse segurando o chocolate atrás nas costas. - Trouxe um sapo de chocolate para você, eu já tenho muitos. Pode ficar com esse. - disse sorrindo, e depois olhando rapidamente para Harry.

– Ahn... obrigada Draco. - não tinha como recusar. ERA CHOCOLATE! Ele me deu a caixinha azul com um sapinho dentro.

– Depois me dá a carta? - disse Rony interessado.

Harry ficou o encarando.

– Porque ele te deu o sapo? - disse Harry desconfiado.

– Não sei... para ser gentil, talvez?

Harry ficou pensativo e meio confuso. As vezes os dois se encaravam por alguns segundos.

Eu e Hermione estavamos a caminho para a aula de voo. Harry e Rony procuravam evitar Hermione. Não ia deixar ela sozinha como a da última vez.

– Não acredito que teremos a aula de voo com a Sonserina. Voar em uma vassoura não parece ser uma coisa tão boa quanto dizem. - disse Hermione.

– Acho que voar deve ser legal. O pior é termos que encontrar o pessoal da Sonserina tantas vezes. - disse disfarçando.

– Ah, não! Olha por quem vamos passar... - disse Hermione falando baixo com o olhar em Draco, Crabbe e Gola. Quer dizer, Goyle. Meu coração acelerou. PORQUE MEU CORAÇÃO ACELEROU?

Tentamos passar sem fazer contato visual.

– Olá Gweniver. - disse Draco desencostanto da parede. - Já está a caminho para a aula de voo?

– É estamos. Ah, olha! Já estamos atrasadas! Vamos Hermione... - disse virando o rosto e puxando Hermione.

– Ei, espere! Podemos ir junto com você? - Draco falou se aproximando e ignorando Hermione como se não estivesse lá.

– Qual é a parte de "Nós estamos atrasadas" você não entendeu, Malfoy? - disse Hermione irritada.

– E eu não estou falando com você, Granger. - disse Draco estupidamente.

– Já sei. Que tal... corrida até à aula? Quem chegar por último é mulher de troll!! - disse já correndo puxando Hermione junto comigo.

– Animada, não é? - disse Crabbe atrás da gente correndo falando para Draco. Ele não respondeu.

Chegamos na aula como loucos. Rimos e todos ficaram nos encarando. Fiquei perto de Harry e Rony, Hermione ficou do meu lado. Draco ficou de frente para mim me observando.

– Boa tarde turma! - disse Madame Hooch. Ela tinha cabelos curtos e brancos com olhos amarelos. - Vamos! Cada um de um lado de uma vassoura!

As vassouras eram muito... usadas.... velhas... acabadas... tudo bem, vou parar de criticar a pobre vassoura.

– Estiquem a mão direita sobre a vassoura - mandou Madame Hooch diante de nós - E digam "Suba!"

– Suba! - todos falamos.

A vassoura de Harry foi emediatamente para sua mão. A da Hermione só se mexia, já a do Neville, nem um movimento. A de Draco precisou que ele mandasse só duas vezes. Ele olhou orgulhoso para mim.

– Suba! Vamos! Suba! - disse nervosa - Vassoura! Suba agora!! - a vassoura foi direto na minha mão dessa vez.

– Suba! Suba! Sub... AAAAI! - A vassoura de Rony bateu em seu nariz. Harry não parava de rir. - Cala boca, Harry... - disse ele sem graça.

Madame Hooch nos ensinou a montar na vassoura sem escorregar pelo outro lado. Ela passou corrigindo todos os alunos. Harry e Rony ficaram contentes quando ela disse a Draco que ele segurava a vassoura errado havia dois anos. Ele ficou meio envergonhado. Parece que as histórias sobre passar por helicópteros trouxas era uma baita mentira.

– Agora, quando eu apitar, deem um impulso forte com os pés - disse a professora - Mantenham as vassouras firmes, saiam alguns centimetros do chão e voltem a descer curvando o corpo um pouco para frente. Quando eu apitar...três...dois...

Mas Neville, de tanto nervosismo e com medo de cair da vassoura, deu o impulso forte antes mesmo de o apito tocar os lábios da Madame Hooch.

– Volte aqui, menino! - gritou ela, mas Neville só subia cada vez mais alto. Deu para ver seu rosto pálido com medo, gritando de desespero. Ele ficou preso em uma estátua que havia em um pedaço do telhado do castelo. Depois, ele caiu no chão com tudo. O barulho foi muito forte mesmo. Madame Hooch foi desesperadamente socorrer Neville.

– Pulso quebrado. - ouvi a professora murmurar - Vamos, levante-se. - disse o ajudando a levantar se virando para o restante da sala. - Nenhum de vocês vai se mexer enquanto levo este menino no hospital! Deixem as vassouras onde estão ou vão ser expulsos de Hogwarts antes de poderem dizer "quadribol". Vamos, querido.

Neville saiu chorando segurando o pulso quebrado acompanhado de Madame Hooch o abraçando pelo o ombro. Depois que ela ficou bem distante, Draco começou a rir.

– Vocês viram a cara dele, o panaca?

Os alunos da Sonserina riram também.

Não me controlei, tive que retrucar. Afinal, Neville era meu amigo, apesar de Draco também ser.

– Cala a sua baca, Draco - eu disse estufando o peito.

– Uuuuui, defendendo o Neville? - ele me disse me gozando - Nossa, Gweniver. Nunca pensei que fosse gostar de um manteiguinha derretida.

Fui para bater nele mas os alunos da Sonserina me seguraram.

– Olhe! - disse Draco pegando alguma coisa na grama - É aquela porcaria que a avó do Neville mandou.

– Porcaria é você seu... - eu disse indo para bater nele denovo, mas Harry entrou na minha frente e me interrompeu.

– Me dá isso aqui, Malfoy. - Falou Harry em voz baixa. Todos pararam de conversar para ouvir.

Draco riu e me olhou em seguida.

– Acho que vou deixar em algum lugar para Neville apanhar, que tal em cima de uma árvora?

– Me dá isso aqui, agora!! - eu e Harry falamos ao mesmo tempo. Eu ia o pegar para bater, mas Draco foi mais rápido e montou na vassora e saiu voando.

– Venha buscar, Potter!

– Desça aqui franguinho! - eu disse o desafiando. Mas Harry insistiu em pegar a vassoura.

– Harry, não! - gritou Hermione. - Madame Hooch disse para a gente não se mexer. Vocês podem ser expulsos!

Mas Harry não lhe deu atenção. Ele fez exatamente o que a professora o orientou fazer com a vassoura. E saiu voando. Harry parecia muito alegre. Todos deram vivas e gritaram. Draco ficou abobado.

– Me dá isso aqui! - mandou Harry.

– Ah, é? - disse Draco querendo o caçoar mas ainda preocupado. Ele saiu voando em velociadade, mas Harry parecia já saber fazer aquilo também. Draco escapou por um triz.

– Aqui não tem Crabbe nem Goyle para salvar a sua pele, Draco - berrou Harry.

– Harry! Quando você o apanhar, trás ele aqui em baixo pra eu poder bater na cara dele!!!! - eu disse berrando para Harry. Todos riram inclusive Harry que escutou. Não entendi o motivo do riso. Draco parecia com mais medo ainda.

– Apanhe se puder, então! - gritou e atirou a bolinha de cristal no ar.

Harry foi o mais rápido possivel. Foi até uma janela do castelo e conseguiu pegar a bolinha. Inacreditável. E voltou todo feliz com o lembrol na mão e todos o receberam gritando e pulando.

– Harry Potter! - era Minerva... a felicidade acabou. Harry foi tremendo até ela.

– Nunca... em todo tempo que estou em Hogwarts... - Ai. Doeu. Ela perdeu a fala de tanto espanto. - Como se atreve? Poderia ter partido o pescoço!

– Mas não foi culpa dele professora! Ele estava só...

Calada, Srta. Hillary... - me esforcei MUITO para não a responder.

– Mas Draco...

Chega, Sr. Weasley. Potter, me acompanhe, agora.

Harry acompanhou a professora e olhava para as caras vitorosas de Draco, Crabbe e Goyle.

– Ei, Gwen. Corrida até a próxima aula? - Draco disse me pergunatndo como se nada tivesse acontecido. Como se tudo fosse uma grande brincadeira.

Malfoy...– dessa vez eu não o chamei de Draco. Ele estava atras de mim, virei com toda a força possivel e o peguei pela blusa. - Você sabe o que você fez, seu grande idiota? É tudo culpa sua! Se Harry for expulso de Hogwarts, você vai pagar caro! - eu disse gritando em seu rosto, eu o empurrei para o chão com muita força. Ele não parecia ter se machucado, mas vi lágrimas se formando em seus olhos. Crabbe e Goyle o levantaram. Ele se maguou, tenho certeza. Mas não contive a minha raiva. Só de pensar que Harry poderia sair da escola, já me doía. E o que ele falou e Neville foi horrivel.

– Gwen, se acalma. Harry vai ficar bem, e Neville já deve estar no hospital. - disse Hermione colocando a mão no meu ombro.

– Se aquele Draco fizer mais alguma coisa eu...

– Não faça isso! Apesar de ter dado uma bela de uma lição nesse maluco. Vamos esperar a Madame Hooch chegar para terminar a aula.

Depois de um tempo a professora chegou, dessa vez fomos mais devagar. Alguns conseguiram, como eu e Rony. Alguns quase caiam ou se mateviram na mesma altura, mais ou menos. Como a Hermione. Draco voava bem alto. Eu e Rony riamos e apostavamos corrida no ar. Draco parou e começou a nos olhar rindo e nos divertindo. Depois o encarei e voltei meu olhar para Rony brincando.

– Finalmente uma coisa que sei fazer melhor que ela! - disse Rony apontando para Hermione com dificuldades de subir no ar.

– Não fala assim dela! Ela é legal, sério!

– Ela me irrita. Fica me corrigindo como se fosse a sabe-tudo! - disse Rony a imitando. Dei uma pequena gargalhada pela imitação ridícula de Rony.

Rony... sinto-lhe informar que ela é a sabe-tudo. - eu disse fazendo um olhar de sinceridade.

Descemos da vassoura por causa do sinal de Madame Hooch anunciando que era o final da aula. Depois tivemos mais algumas aulas. Era finalmente a hora do jantar! Harry nos contou tudo o que aconteceu. Miverva o viu pelo vidro de sua sala apanhando o lembrol na vassoura. Ela achou Harry genial para ser o mais novo apanhador do quadribol da Grifinória. Ela disse que à anos a Grifinória não tem um apanhador dos bons. Ela conversou com o Olívio Woohoo (o capitão do time da Grifinória) para o treinar para os jogos.

– Voces está brincando. - eu e Rony dissemos ao mesmo tempo.

– Apanhador? - disse Rony cheio de comida na boca encantado com o acontecimento - Mas os alunos do primeiro ano nunca... você vai ser o jogador mais novo do último...

Século. - disse Harry comendo um pastelão - Olivio me falou.

Rony ficou tão admirado e impressionado que ficou ali sentando de boca aberta olhando para Harry.

– Vou começar a treinar na semana que vem. Só não contem à ninguém, Olívio quer fazer segredo.

Fred e George entraram nesse momento no salão, quando viram Harry, correram até ele.

– Grande lance - Falou George em voz baixa

– Grande lance?! Foi fantás...

– SHIIIIUUUUU! - disseram todos ao mesmo tempo.

– Ah é... me desculpem. Segredo. É... foi mal. - disse sem graça.

– Olívio nos contou tudo. Estamos no time também. Somos batedores - disse George terminando a frase.

– Sabe de uma coisa, tenho certeza que vamos ganhar a taça de quadribol esse ano - disse Fred - Não ganhamos desde que Carlinhos terminou a escola, mas o time deste ano vai ser brilhante. Você deve ser bom, Harry, Olívio quase saiu nos pulos quando nos contou.

– Ficamos sabendo também da lição que você deu em Draco, Gwen. - disse George - Aquele garoto precisava disto.

Bem,– eu disse me achando - sabe, mecheu com os meus amigos, mecheu comigo!

– Você é muito forte, Gwen. Quem sabe você possa entrar no time também... - disse Fred me abraçando pelo ombro e se aproximando do meu rosto.

– Vamos, Fred! Temos que ir! Lino Jordan acha que encontrou uma nova passagem para sair de Hogwarts! - os dois se despediram e se foram. Ouvi umas coisinhas de lonje:

– Qual é, Fred! Disfarça um pouco que ta afim dela! - disse George o cutucando com o cotovelo.

– Aí, não me machuca cara. E eu não amo ela.

– Eu não disse nada sobre amar... disse "estar afim". - disse George entregando o irmão.

Depois de um tempo Hermione chegou.

– Harry! O que aconteceu lá?

– Harry vai ser o mais no... - Rony me interrompeu colocando a mão na minha boca.

– Bem, expliquei a Minerva o que na verdade havia acontecido. Foi tudo um mal entendido. - disse Harry mentindo.

– Ah, que bom então! Ainda bem que não foi expulso. Mas admito que gostaria de ver Gwen dando um belo de um soco na cara daquele Malfoy.

– Todos nós gostariamos. - disse Rony rindo, ele deveria estar imaginando a cena.

Depois que terminamos de comer, saímos do salão e fomos a caminho da Sala Comunal. Nós nos perdemos nas escadas que ficavam se mechendo o tempo todo. Até que entramos em uma porta aleatória.

– Que lugar é esse? - perguntou Rony. Era um lugar escuro e empueirado com umas estátuas estranhas.

– É o terceiro andar! Não podemos estar aqui! - disse Hermione assutada.

– Olha! É a Madame No-r-ra! Ela vai nos entregar ao Filch! Corram! - eu disse puxando a blusa de Harry para correr logo.

Filch estava chegando. Ouvimos passos e um "Tem alguem aÊ!". Corremos e chegamos em uma porta trancada. Rony a balançava e tentava a abrir.

– Já era! Sem chances, acabou! - ele disse desesperado.

– Ahh, saia da frente! - disse Hermione esbarrando nele. - Alohomora!

A fechadura deu um estálo e a porta se abriu - nós nos atropelamos e entramos na porta e depois a fechamos, ouviundo alguma coisa.

– Para que lado eles foram, Pirraça? - era Filch perguntando - Depressa, me diga!

– Peça "por favor".

– Não me enrole, Pirraça, vamos, para que lado eles foram?

– Não digo nada se não pedir "por favor" - disse Pirraça com aquela voizinha irritante.

– Está bem, por favor.

Nada! Hahahahaha! - disse Pirraça rindo maléficamente - Eu disse que não diria nada se você não pedisse por favor! Hahahahahaha! - Ouvimos Pirraça voar rápido para longe e Filch o xingar com raiva.

– Ele acha que a porta está trancada! - Harry falou - Acho que escapamos. Sai pra lá, Rony! - Rony puxava a manga do robe de Harry fazia quase um minuto. - O que foi?

– H-H-Ha-Harry... - disse Rony em voz baixa. Ele e Hermione estavam paralisados olhando para um... para um... para...

Foi um momento em que pensei que estava tendo um pesadelo. Que aquilo não era real. Não conseguia gritar. A voz não saia. Agora eu sei porque o terceiro andar é proibido.

Um cachorro. Gigantesco. Ocupava o espaço entre o teto e o piso. Três cabeças. Três pares de olhos que giravam enlouquecidos. Três narizes que nos farejavam. Três bocas babado sem parar. Presas enormes e amarelas. Ele rosnava muito alto. Era de ensurdecer.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH!!!!!!!!! - todos nós berramos procurando a maçaneta e correndo. Filch não estava mais lá. Bom, pelo menos não reparei. Estava correndo rápido demais. Corremos o mais longe possível da criatura. De algum modo chegamos no retrato da Mulher Gorda.

– Onde foi que vocês andaram? - perguntou ela, preocupada olhando para nossos rostos suados e nossos robes caídos sobre os ombros.

– Não interessa! Focinho de porco! Focinho de porco! - ofegou Harry. Entramos no Salão comunal tremulos e caimos nas poltronas. Eu me joguei no chão (não me pergunte o porquê).

– O que. Foi. Aquilo? - disse pausamente e traumatizada.

Niguem respondeu. Pareciam ainda que estavam desesperados. Até que Rony finalmente falou:

– Que é que vocês acham que eles estão querendo, com uma coisada daquelas trancada numa escola? - perguntou Rony - Se existe um cachorro que precisa de exercícios é aquele.

Hermione voltou com o folêgo... e o mau-humor.

– Vocês não usam os olhos, não é? Vocês não viram em cima do que ele estava?

– No chão? - disse Harry caçoando.

– Eu não fiquei olhando para as patas, estava ocupado demais com as cabeças. - Rony falou ainda desesperado.

– Não, não estou falando do chão. Eles estava em cima de um alçapão. É claro que está guardando alguma coisa.

– Bem pensado, Hermione. Aquele cão não estaria ali por nada. Deve ser alguma coisa realmente muito importante. - disse admitindo. Hermione se levantou e olhou feio para os dois.

– Agora eu vou me deitar, antes que me metam em mais alguma coisa que possam nos matar, ou pior, explusar. Tenham uma boa noite. Você vem Gwen?

– Já estou indo. Ainda estou imaginando aqueles olhos me encarando. Acho que não vou conseguir dormir essa noite.

Hermione olhou para os dois feio denovo e bateu a porta.

– Ela tem que saber as suas prioridades... - disse Rony inconformado. Harry só concordou com a cabeça.

– Rony, Gwen. Acho que sei onde aquele pacotinho do cofre arrombado foi parar.


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