Ex(changes) escrita por Carter James, AliceDelacour


Capítulo 6
|| Six degrees of drunkness, part 2


Notas iniciais do capítulo

N/A: Opaopaopa, CARTER VOCÊ POR AQUI? QUE ACONTECEU MULHER?! VOCÊ FOI EXPULSA DA ESCOLA E AGORA ESTÁ NO BEM-BOM? A resposta é: não. A razão é: eu estou sendo uma dickhead com vocês, e me desculpem. Eu queria muito conseguir escrever aqui sempre, mas a escola é um problema. Mas estou cumprindo o prazo, o que é bom (?) e espero ter excedido expectativas nesse capítulo. E digam olá para a nova capa, uma que eu finalmente gostei de verdade e que ficou razoável (?). Palavrinhas da minha amiga Alice now.
N.B. Boa noite, cridas. A Carter caprichou nesse capitulo, viu? Está gigante, haha. Eu estou louquinha para mais interação Marlene/Dorcas/Lily e JILY, e esse capítulo está cheio da primeira! (Surta)
Enjoy!



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||Capítulo V – Six degrees of drunkness, part 2

James Potter

Eu sei, eu sei. Eu a deixei sozinha, no meio de pessoas desconhecidas e que podem fazê-la ingerir alguma substância suspeita. A culpa não é minha! Mas eu e ela, o pouco que já sei sobre Evans, é que nós não pertencemos ao mesmo mundo.

Não.

– Ela tem muitas qualidades traseiras além de belas pernas, se você sabe o que eu quero dizer. – elogiou Quentin. – Americana apenas. Não que isso fosse algum problema para mim.

Sirius bateu nas costas dele.

– O big brother aqui não vai deixar que ninguém encoste um dedo na ruivinha. – apontou para mim. – É uma pena.

God, parem de falar da Evans. Ela nem é tãaaao assim.

Remus, o mais sensato, encarou-me incrédulo.

– Prongs, você já viu as pernas dela? Só perdem para as da McKinnon, e isso é dizer algo.

Sirius amaldiçoou a família dele, e sua quinta geração. Nada de anormal, afinal ele odeia a família dele.

– Nem me fale da McKinnon.

Ri de sua desgraça, porque é isso que verdadeiros amigos fazem.

– Ela te deu um fora de novo? E olha que o ano letivo nem começou.

Shut the fuck up, James. Um dia, uma garota irá te dar um fora e você vai ver o que é ser rejeitado. – fuzilou-me com os olhos.

Chuta que é macumba!

– Acho isso meio impossível, Pads. As mulheres me amam. – pisquei para uma das líderes de torcida mais próximas, que deu uma risadinha e acenou.

– Tenho certeza de uma que não te ama. – implicou Sirius.

– Diga.

Ele deu um sorriso colgate.

– A sua estudante de intercâmbio favorita.

Bufei.

– Ela nem conta como uma garota.

Meus amigos fizeram sinal de rendição e foram conversar com o resto do pessoal.

Hm, o Padfoot me deixou meio pensativo. Quer dizer, a Evans foi uma das únicas garotas que não caíram matando em mim e... Isso não é exatamente normal. Ela e as meninas do Acapella não são muito minhas fãs, mas... Evans meio que me odeia agora, não?

Well, azar o dela.


Lily Evans

Dorcas Meadowes e eu fomos até o banheiro onde a suposta bêbada chorona estava. Eu só sei sobre bebedeira porque eu leio muito. E sempre ajudava Tuney quando ela ficava alta e depois, na ressaca.

Ew! Que nojo! Cheiro de vômito. Deus, isso está me dando ânsia...

Lily, respire pela boca. Quando você virar médica – sim, eu vou fazer medicina -, vai ter de lidar com esse tipo de coisa o tempo inteiro. Stay strong.

– Dooooooorcas, por que eu não sou amada? Eu sou feia? É o meu nariz? É o tamanho dos meus peitos? A vaca da Brittany Tyson tem peitos maiores que os meus, tenho certeza que ele vai querer ficar com ela!

Seriously, essa garota está em um caso terrível de broken-heart. Isso eu não sei lidar muito bem não.

– Desculpe por isso. Marls sempre é tão elegante. Ela é a líder do nosso grupo de Acapella, sabe? Ela é sempre tão centrada... – explicou Dorcas, quer dizer, Meadowes. Ah, não sei.

– Aaaaaaaah! – lamentou-se “Marls”. Qualquer que seja o nome dela. E se preparou para mais um jato de vômito.

Respirei.

– Eu seguro o cabelo dela. Pegue água e-. – olhei para a blusa que ela usava. – E se conseguir, uma blusa nova.

Ela assentiu e saiu.

Hey, girl, wassup? – comecei a me aproximar. – Vou te ajudar nesse momento estranho, então.

Segurei seu cabelo para que ele não ficasse pior do que já estava.

– Então, eu sou Lily Evans. Qual é o seu nome?

Ela me encarou.

– Marlene McKinnon, prazer. Desculpe por isso, é que meu namorado, ele-. – soluço. – Terminou comigo e tá difícil.

– ‘Kay, eu entendo. Não tem problema.

– O pior de tudo é que as traíras das minhas amigas não estão aqui, e você, uma completa estranha com sotaque americano...-

– O que tem de errado com meu sotaque exatamente?– choraminguei, irritada.

Sério, qual é o problema do meu sotaque? Só porque eu pronuncio o “-r” e eles não? Poxa vida. Marlene me ignorou.

– E a vaca da Emmeline tá com o Fenwick, a Hestia e a Gwen devem estar comendo uns caras agora, aquelas vadias...

Ooook, não conhecia nenhuma delas, óbvio, mas era melhor deixa-la botar tudo para fora – literal e figuradamente – para se sentir mais contente.

– Por que eu ainda tento, Evans?

– Pode me chamar de Lily, se quiser. – sorri.

– ‘Kay, Lily. Por que eu ainda tento? Nenhum cara quer ficar comigo de verdade! Eles só se interessam pelo meu corpo...

Futilidade, a gente vê... Em todo lugar (?).

–... E quando descobrem que eu sou chata e nada interessante, eles apenas pulam fora!

– Só nessa pequena conversa, eu sei que você não é chata nem desinteressante, McKinnon. – confortei-a.

– Você pode me chamar de Marls, Marley ou Lene, se você quiser. Marlene é nome de velha, e eu sou bem jovem.

Dei de ombros e fiz um sinal de positivo.

– Olha, são esses caras ridículos que tão perdendo! – falei. – Os poucos que eu conheço, já posso dizer que são babacas e que só querem transar loucamente todos os dias.

– De fato, garota.

Para uma bêbada, ela não perdeu muito a compostura.

– O que posso fazer para que você se sinta melhor? – tentei.

– Você sabe cantar, Lily?

Arregalei os olhos.

– Hmmm – respondi desconfiada, balançando a mão em um gesto de “mais ou menos”.

– Cante para mim. É como a minha mãe me conforta. – abaixou a tampa do vaso e sentou-se nela.

Dei uma risada. Isso me lembrou The Big Bang Theory, quando Penny  pediu para que lhe cantassem Soft Kitty.

Girl, você não espere que eu dê uma de Sheldon e cante para ti, quer? – continuei rindo daquela situação patética.

Na verdade, é que eu não sei cantar coisa nenhuma. Eu tenho pena das pessoas que me ouvem cantar no chuveiro, ou no meu quarto quando eu estou feliz. Pena de seus pobres tímpanos, tão jovens...

Além da vergonha, ah, sim. E se eu cantar tão mal que antes da pessoa ficar surda ela ria de mim? Seria o cúmulo da humilhação pública do século. Do milênio. Da minha vida inteira e o pior é que VOCÊ SÓ VIVE UMA VEZ (#yolo).

– Por favoooor, Lily Evans! Pensei que você quisesse me ajudar... – fez carinha de gato de botas.

Bati o pé.

– Isso não funciona comigo, desculpe-me Marlene/Marls/Marley/Lene. – enumerei seus apelidos. – E eu não sei cantar.

Marlene McKinnon bufou e me olhou com uma cara do tipo: “Are you serious?”. Uma coisa que eu responderia que não sou, afinal, eu não sou Sirius Black... Ignore o que eu acabei de falar... Apenas ignore. Não estou nos meus melhores momentos, já que uma menina bêbada acabou de me pedir para cantar.

– Ginger, todos sabem cantar. A diferença é se você sabe cantar bem ou mal.

– Então acho que eu sou parte da segunda categoria.

Ela levantou os braços em sinal de rendição. Ou apenas estava tentando se estabilizar no acento do banheiro para que não caísse e morresse por ter batido a cabeça no chão.

Meu Deus, estou com sérios problemas psicológicos.

– Se você não vai cantar, então eu vou voltar ao meu modo de depressão bêbada. – ameaçou.

– Não vou te impedir.

Marlene me mostrou a língua e cruzou os braços.

– Era para você se sentir culpada e cantar! – explicou exasperadamente em tom óbvio.

Dei de ombros.

– Diga exatamente o que você quer, se não eu não vou compreender.

– Americanos são tão lerdos assim? Tsk.

Oh! Eu estava um passo a frente dela, para ficar clara. Eu tinha retrucado, por céus. Os britânicos deviam aprender mais a ler entrelinhas, se não eles serão deixados para trás por mentes mais inteligentes, como nós, americanos.

E isso já aconteceu antes, lembrando-se da época da colônia de povoamento nos Estados Unidos. História básica.

– Não precisa ofender a minha pátria, Marlene.

Sorry. – mas eu juro que a ouvi pronunciar: “not sorry”. – Mas você não vai mesmo cantar para mim? Por favor! Eu sou uma pessoa em necessidade, estou de fossa, sabe? Meu coração dói.

Segurando-me para não falar: “vá ao cardiologista”, respirei fundo e pensei nas possibilidades: eu posso cantar tão mal que ela vai pedir para que eu pare, e me deixar em paz; ela pode dormir enquanto eu canto; ela pode rir enquanto eu canto; ela pode morrer de surdez enquanto eu canto.

Isso não me agrada.

– Marlene McKinnon, eu não sou a pessoa qualificada para isso.

– Eu sei disso. As pessoas qualificadas para isso estão curtindo a festa, e como você é a única disponível, eu não tenho escolha, senão apelar.

Ouch! Palavras podem machucar mais que socos.

– Hmm... – eu estou realmente ponderando cantar para ela? O que ela fez comigo? O que eu bebi essa noite? Ou fumei? Ou ingeri?

A porta foi aberta abruptamente e eu me virei aliviada.

– Eu trouxe a água! E esse negócio que parece uma camiseta! Marlene, por favor, foi a coisa mais elegante e clássica que eu consegui arranjar... Não me mate.

Obrigada, blond-girl.


James Potter

Eu não estou preocupado com a Evans. Ela deve estar fazendo o maior sucesso entre as loucas do meu colégio, bem... Ela é uma. E além do mais, o cabelo ruivo dela deve ser uma boa coisa. Todos gostam de cabelo ruivo. Porque é ruivo.

E pessoas ruivas normalmente são interessantes.

Se bem que a Evans é uma exceção a esse pensamento.

Fui despertado de meu estupor por uma das garotas do segundo ano. Pirralhas mas... Deus, eu sou homem. Elas têm um corpo bem legal e sabem o que fazer, normalmente. Não são totalmente crianças.

Minha mãe me bateria se soubesse o quão machista eu sou.

– Hey Jay, o que você acha de dançar comigo?

Sorri galanteador.

– Claro.

Dei um tchau para Sirius e Remus que ainda não sabiam que garota ir atrás e acompanhei a...

Qual é mesmo nome dela? Nah, irrelevante.

– Então... – comecei.

– Sarah. – essas meninas deviam ter algum apreço a si mesmas, e ficar bravas por eu não saber o nome delas.

Se eu fosse uma garota – não que eu pense muito em como seria ser uma -, eu ficaria bem brava se um garoto não soubesse meu nome e mesmo assim quer enfiar a língua em minha garganta.

– Sarah. – concordei. – Você está muito bonita hoje.

Ela corou de um jeito meio estranho. Não que exista um jeito certo de corar, mas ela ficou parte vermelha e parte branca, como se ela fosse pintada. Isso é o resultado de anos fazendo plásticas com pouca idade.

– Obrigada, James. Você também não está nada mal.

– Eu sei.

Quem pode, pode, meus caros.

Dançar com Sarah não foi nada “oh, essa é especial”. Eu não estou procurando uma pessoa especial no momento – Deus me livre, eu sou de todas -, porém às vezes eu fico pensando como seria me apaixonar realmente. Não sou uma garota para sentir “borboletas” no estômago, nem nada disso, então... Como seria?

– Você quer ir a algum lugar mais reservado? – atiradinha essa que eu arranjei, hm.

Abri a boca para responder, quando fui interrompido por um Sirius correndo entre as pessoas.

– Prongs! Você não vai acreditar com quem sua irmãzinha está.

Nada é pior que Amos Diggory, Padfoot. Nada. Sara olhou de Sirius para mim e fez uma cara de interrogação (não muito diferente da cara normal dela, se quiser saber minha opinião).

– Você tem uma irmã?

– Apenas uma garota que veio morar lá em casa por intercâmbio. – dei de ombros.

Encarei Pads.

– Com quem? – levantei uma das sobrancelhas.

Sirius fez uma expressão de desgosto eterno.

– Venha ver.

Segui-o até a garagem – que fica perto da cozinha, o que não foi uma boa escolha para a arquitetura da casa... – e o que eu vi foi uma coisa desagradável em vários níveis.

– McKinnon e Meadowes?!

Preciso de uma bebida. Mais forte que cerveja, se for possível.


Lily Evans

Carregar Marlene com ajuda de Dorcas para pegar um ar fresco é uma das coisas mais difíceis do mundo. Ela pode estar em forma, mas meu Deus, essa garota pesa. Ou sou só eu que sou fraca?

Devia ter levado os exercícios da educação física mais a sério.

– Cuidado! – alertou-me Dorcas. – Vai que ela vomita...

– Nananana, nem cogite uma coisa dessas. – calei-a. A situação já estava ruim o suficiente. Não precisava de mais, obrigada.

Deixamos Marlene sentada em um dos cantos e enxuguei o suor de minha testa. Verão maldito...

– Por que Potter e Black estão te olhando desse jeito?

Virei minha cabeça rapidamente – quase me deu torcicolo – e me deparei com esses dois indivíduos me encarando.

Creepy.

Potter falou alguma coisa – ou gritou, mas realmente não deu para ouvir, já que a música é alta e ruim (brrr) – e chamou Black para dar o fora daqui.

Lazarento.

– Você os conhece, ginger? – Dorcas e Marlene me perguntaram ao mesmo tempo. Creepy ².

– Hm, eu sou a aluna de intercâmbio que está na casa dos Potter. – elas iam dizer algo, porém eu as cortei. – Sim, eu falo inglês perfeitamente bem, obrigada. Mas minha mãe é louca e queria que eu aprendesse mais sobre a cultura de meu sangue.

Eu pensei que elas iriam rir da minha cara, contudo, elas soltaram um suspiro de alívio. O suspiro de Marlene foi meio nasalado, depois de tanto chorar.

– Ufa! – agradeceu Dorcas. – Por um momento pensei que você fosse amiga desses idiotas.

Ri alto.

– No dia em que anunciarem a volta de Merlin para a tv, talvez. – triste, mas isso nunca vai acontecer. Sometimes, ironia dói, até mesmo quando sou eu que a faço. – Por que, afinal? Vocês não gostam deles?

Elas se entreolharam e colocaram a mão na boca, como se estivessem vomitando.

– Eles são muito cheios de si, só porque são bonitos e estão no time de futebol da escola. – explicou Marlene.

– Além de serem os caras mais populares da escola. E de algumas outras também. – continuou Dorcas.

HÁ! Eu sabia de tudo isso. Eu nunca erro na primeira impressão.

– O Lupin é o menos pior, de fato. – concluiu Marlene. – Oops, desculpe Dorcas. Falei o nome proibido.

A outra fez um gesto de descaso.

– Eu já segui em frente. Lupin não é mais nada para mim. Nada.

Se eu pudesse falar alguma coisa, eu falaria: “parece que você está tentando convencer a si mesma, e não a nós”. Mas, como eu não sou amiga dessas garotas, eu não disse nada.

‘Kaaay, aca-awkward. – falei. – Então, vocês são meio que as únicas garotas que não gostam deles?

Elas ponderaram.

– É.

Hm. Isso é bom. Conheci as duas únicas meninas que não caem de amor por esses caras – Marotos, é, lembro-me de Potter ter comentado uma vez – cujos eu também não sou fã.

Awesome.

(...)

Rindo de algumas coisas estranhas que Marlene fez durante sua infância, me peguei pensando o quanto eu sentia falta de sair desse jeito. Ser fangirl é ótimo, mas solitário...

Menos quando você tem amigas fangirl. Aí é tudo ok.

Sinto-me sendo cutucada no ombro e me dou de cara com Lupin. Ih. Observei o olhar de Dorcas se tornar parte dolorido e parte malévolo. Tão mal que me deu medo. E tão triste que me fez querer abraça-la e dizer “está tudo bem”.

– Hm, Evans. – coçou a nuca. – É melhor você ver como seu suposto irmão está agora.

– Tecnicamente, ele que estava responsável por mim, e não ao contrário, Lupin. – respondi seca. Não se envolva nem amistosamente nem outra coisa com um Maroto. Regra número 1 da Marlene e da Dorcas.

Ele bufou e me fuzilou.

– É sério. Estou preocupado com ele. – o olhar dele era bem apreensivo e eu não iria deixar ninguém na mão. Isso não é muito Lily-ish.

Amaldiçoei seus filhos e dei um tchau rápido para as meninas. Não sei como será o primeiro dia de aula, mas eu gostei de algumas pessoas aqui, pelo menos. Então não está sendo tão ruim.

Poderia ser pior.

Caminhei atrás de Lupin e passamos por quartos onde pessoas faziam coisas muito impuras, que fariam Petúnia cuspir e fariam qualquer criança ter pesadelos para sempre.

Acho que até eu terei pesadelos depois daquela cena no banheiro... Agh. Por que as pessoas não conhecem o fechar de portas? Isso pouparia muito trauma no futuro.

Chegando à sala, eu não sabia se chorava, ria ou filmava para postar no Youtube.

– O Potter tá HAHAHAH oMG HAHAHAHA, dançando HAHAHAHA a macarena? HAHAHAHAH. – segurei minha barriga de tanto rir.

Lupin tentou ficar sério.

– Não ria da desgraça da criança, Evans.

Dei uma cotovelada em seu braço.

– Tenha um pouco de humor, Lupin. Quem sabe assim, você não fique mais suportável e Dorcas volte contigo?

Ele mandou um olhar de aviso: “entre nessa área, que você morre”.

– Apenas a verdade. – rendi-me. – Quanto ele bebeu?

– Bastante.

Oh, really?

– O que faremos? – perguntei.

– Bem, eu vou tentar tirá-lo de cima do balcão e você o leva pela casa. – pareceu que estava explicando uma coisa para um bebê que acabou de aprender a falar. Pah! – Supondo que você saiba dirigir.

Well...

– Claro que sei. – disse em tom de desafio, cruzando os braços.

Fui deixada sozinha, enquanto ele buscava Potter e tentava parar Black de encher o copo do amigo. Bati o pé seguidas vezes, impaciente.

Voltou com o bêbado a tiracolo.

– Agora é contigo, ginger.

– Não prometo nada. – peguei Potter pelo pulso e fiz menção de arrastá-lo para a saída. – E como vocês vão para casa? – apontei para ele e para Black com a mão livre.

– Hm, a gente pega uma carona com qualquer um.

Fiz sinal de positivo e caminhei com Potter até fora. O garoto estava quase perdendo os sentidos, então eu tenho de ser rápida.

Parei na frente do carro. Com a pouca consciência que tinha, Potter tentou pegar as chaves e destrancar o veículo enquanto ria sozinho e murmurava coisas sem sentido.

Retirei suas chaves.

– Eu dirijo hoje, Potter. Você está bêbado demais até para piscar.

– Posso estar bêbado, mas pelo menos eu sei o lado do motorista. – retrucou com a voz arrastada e mole, se isso for possível.

– Droga de ingleses que não sabem fazer carros. – murmurei ao perceber que estava abrindo a porta errada.

(...)

Depositei-o – melhor palavra: joguei-o – em seu colchão e sai o mais rápido possível de seu quarto bagunçado e masculino. As coisas que têm lá... Deus, me fazem tremer de medo.

Se eu tenho pôsteres de meus vícios, ele tem pôsteres dos vícios dele. E bem, vícios de garotos são assustadores.

Não compre uma Playboy. Por favor. Por mim.

Potter tem muita sorte por seus pais não o esperarem acordados, como os meus. Eles teriam um ataque do coração ao ver o filho naquele estado deplorável. E talvez, quem pagasse o pato fosse eu, já que eu deveria estar cuidando dele...

Ah, ao contrário. Então ele que se ferrou. HÁ. Não que eu seja do tipo dedo-duro e diga o que ele fez. Nah, já não nos damos bem o suficiente.

Estou exausta. Por isso que eu não gosto de festas, elas desgastam seu cérebro e furam seus tímpanos. Ficar em casa não causa nenhuma consequência. Talvez, só um ganho de peso.

Gordos só fazem gordice, e fangirls fazem mais gordice que gordos. Fato.

Eu preciso descansar e parar de devanear. E me preparar psicologicamente para a escola começar daqui alguns dias. Animação nível -14847483785737.

Não importa em que lugar do mundo você esteja, toda a escola vai ter o mesmo tipo de pessoas. Os populares (topo da pirâmide social), os conhecidos e os piece of shit, também conhecidos como alternativos/nerds/naturalistas/etc. Ou seja: eu.

O problema não é a escola em si, e sim as pessoas que estão nela. E o pior é que você não pode fugir, porque todo lugar é igual.

Deprimente. Deprimente.


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Notas finais do capítulo

N/A: Uma das coisas mais difíceis em escrever UAs é porque normalmente - quando eles não se conhecem-, você tem que mostrar a evolução do relacionamento entre o James e a Lily, além de mostrar como eles se descobrirão apaixonados um pelo outro. Estou preocupada quanto a isso, mas quando a hora chegar, espero fazer meu melhor. E desculpem se tiver um erro de "tempo". É difícil escrever algo com um determinado tempo, e não apenas jogado no espaço, sabe? Eu não sou uma pessoa com noção de tempo em fics, nem quando eu leio fanfics. E se vocês tiverem tumblr, me sigaaam! HEHEHEHEHE. #carterclamaporreviewspf
N.B. Tsk, tsk. James, ninguém nunca lhe disse que não se pode misturar bebidas? Haha, boa ressaca na próxima manhã, eu estarei rindo aqui, enquanto isso. Beijos, Alice!
Até a próxima! (daqui duas semanas, eu espero)