Ex(changes) escrita por Carter James, AliceDelacour


Capítulo 4
|| A walk in The City


Notas iniciais do capítulo

N/A: HEY, HI, HELLO (: I'm very, very sorry. Eu não queria ter demorado tanto tempo para postar esse capítulo, mas eu tenho minhas razões. Nessas últimas semanas, eu tive que ir na casa das minhas amigas e fazer trabalhos em grupo. E eu li muitas fics - bastante boas, he - e acabei perdendo um pouco a razão. Mas em compensação eu escrevi um cap bem gordinho. E tenho algumas fics para fazer recomendação aqui. HURRAY! E ele é dedicado a Suuny, que proporcionou a Ex(changes) sua primeira recomendação! LET'S PARTYYYY.
NB: Hum, acho que a culpa de Ex(Changes) ter demorado tanto tempo para ser atualizada é minha também, he. De apresentar fanfics para a Carter, de ficar conversando com ela e de não manda-la escrever, haha. Mas vejam pelo lado bom! Pelo menos ela atualizou, hum?
Let's go!



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||Capítulo III – A walk in The City

Lily Evans

Não gosto de dar uma de turista. Não gosto de tirar ou sair em fotos, já que meu cabelo é vermelho – acaba se destacando muito – e eu sou uma pessoa não muito fotogênica. Não gosto de ter de pagar para entrar em algum lugar.

Ou seja: eu, definitivamente, não quero sair para a cidade e visitar os centros turísticos. Muito menos dependendo de carona de um realmente-irritado James Potter, que “tem o dever de me levar para conhecer as coisas por ser meu ‘irmão’”. Palavras de Dorea.

Porém, nada a impediu de me acordar às sete da manhã – quando eu estava tendo um sonho nada inocente com Dougie Poynter -, arrastar-me para o chuveiro e me colocar debaixo da ducha, enquanto ficava do lado de fora do banheiro, falando:

– Oh, Lily querida, você tem que visitar o London Eye e o museu do Sherlock Holmes!

E agora cá estou eu, vestindo moletons e esperando na mesa do café da manhã o meu querido “irmão” acordar e me levar para dar um tour pela cidade.

O que mais eu poderia querer?

...

Oh, Deus, me desculpe. Eu quase enfiei minha cabeça na tigela de cereal. Estou com tanto sono que eu poderia dormir aqui mesmo.

Levantei o meu olhar para Dorea e seu filho entrando pela porta da cozinha. Ele se encontra com os cabelos bagunçadíssimos – e pelo visto, isso é muito normal. O garoto não conhece o objeto pente? – e vestindo uma camiseta ao contrário.

Britânico ou não, ele continua sendo um adolescente que precisa de mais de doze horas de sono. Esqueça a pontualidade de manhã.

Ugh – isso foi seu bom dia. Sentou-se na cadeira na minha frente.

Agh – e isso foi o meu bom dia. Oras, não temos culpa por nossa conversa monossilábica, já que são vinte para as oito da matina!

Eu nunca acordei tão cedo assim nas férias. Fuck, fuck, fuck. Quero minha passagem de volta para os Estados Unidos e para meus pais que trabalham e me deixam acordar a hora que eu quiser. Bem, pelo menos nas férias.

– Animados para terem sua primeira saída juntos? – oh, Dorea, eu pensei que você fosse da paz!... Fangirls ficam juntas, poxa vida.

– Hmfffffff – murmuramos.

Ouvi-a bufar.

– Tratem de acordar! Não é tão cedo assim. Saiba, Lily, que os atores da BBC chegam mais ou menos nesse horário para trabalhar...

Excuse me? Virei-me para encará-la. Com um sorriso vitorioso, ela passava manteiga em sua torrada.

– E James, meu filho, que poderá sair com Sirius e Remus por mais tempo do que o costume, já que começou o dia cedo...

Ele não tentou parecer interessado, mas vi que entortou a cabeça mais para o lado para escutar o que a mãe dizia.

Dorea é uma ótima manipuladora.

– Então... Melhores?

(...)

Olho a paisagem pela janela do carro. Oh, a doce e úmida Londres! Seu dia cinzento e sua chuva quase constante.

C’mon, é quase impossível se sentir deprimido aqui.

– Para onde você quer ir primeiro? – indagou ele.

Whatever – respondi, em tom sonolento. – Comece por onde você quiser para terminar isso o mais rápido possível e voltar a dormir.

– Apoiado.

Olhe a qualidade de nossa conversa, senhoras e senhores! Para ver o quanto temos em comum e como somos bons de papo.

Oh God, eu não acredito que usei a palavra “papo”. Eu devo estar com muito sono mesmo.



James Potter

Atenção no transito. Eu não posso bater meu lindo carro em nenhum poste. Ou em outro carro. Ou em alguma pessoa. Isso o sujaria de sangue!

Lily Evans disse que eu poderia leva-la a qualquer lugar. Bem, um pub se qualifica como “lugar turístico” se for um dos melhores da cidade? Ah, que seja. Eu acho que sim.

Estacionei o carro e abri minha porta. Com a educação que mamãe me proporcionou, fui ajuda-la a sair.

– Nah, esqueça. Não preciso de sua ajuda – eu já estava quase acordado. Ela parecia um zumbi. Muito bonito, mas ainda assim, um zumbi.

– Educação mandou lembranças – desdenhei.

– Pah! – reclamou. – Não tenho educação quando acabei de acordar.

– Percebe-se.

Ela me fuzilou com os olhos e seguimos para a entrada do bar.

– Não acredito que me trouxe em um bar – torceu o nariz. – Qual é seu problema, garoto?

– Você disse “qualquer lugar” – irritei-me. – Esse é o Caldeirão Furado. E acho que você precisa de um drink, com todo seu mau-humor, ginger.

Revirou os olhos.

– Evans. Melhor Evans – corrigiu.

– Como desejar.

O Caldeirão Furado é um dos lugares no qual eu mais frequento com meus amigos. E eu nunca levaria nenhuma garota nele, por ser um pouco peculiar e não muito atraente.

Mas Evans não é daqui e deve estar acostumada com lugares desse jeito, já que, de acordo com minha mãe, é Nova Yorkina. Dizem que tem cada lugar estranho e que se você cair no East River ou no Hudson River você cria um olho a mais, ou uma perna a mais.

Nada disso poderia ser pior que o Caldeirão.

– Jovem Potter! – chamou-me o barman, Tom. – Aqui há essa hora? O que houve?

– Tom, meu amigo, eu tenho uma missão de levar a aluna de intercâmbio que está ficando na minha casa nos pontos turísticos. E como estamos muito sonolentos, resolvi que não há lugar melhor para pararmos primeiro do que aqui.

Ele deu um sorriso colgate. Se ele tivesse todos os trinta e dois dentes seria melhor.

– Eu vejo – ele encarou Evans. – Qual seu nome, moça?

– Lily Evans. What’s up? – acenou.

Tom voltou o olhar para mim e pronunciou apenas com a boca: “Americana?”. Concordei, bufando. Recebi uma expressão de pena em resposta.

– Oi! Será que podem parar de fazer essa comunicação expressional? – sempre o tom mandão. Ah, Evans, como você é agradável a essa hora da matina.

Lembrete: nunca acordá-la cedo, se não quiser passar o resto da manhã sendo maltratado e irritado.

– Deixe-a pra lá – sussurrei para Tom. – Ela não é uma pessoa simpática de manhã.

– Você também não, James – retrucou. – Nem sei o que te fez levantar no meio das férias antes do meio-dia.

Ponderei.

– Minha mãe me fez aceitar essa proposta em troca de tempo com meus amigos – dei de ombros. – Pode me ver um whiskey, por favor?

Always a pleasure, Mr. Potter.

Senti um cutucão. Evans fazia uma cara interrogativa.

– Você tem quantos anos? Dezessete? – não sei onde essa pergunta vai dar, mas assenti. – E como, diabos, você está bebendo, Potter?

– Por quê? Quer também? – indiquei meu copo no balcão.

Ela pensou por um momento.

– Nah, dispenso.


Lily Evans

All right, quer dizer que o Potter bebe ilegalmente? Isso é uma coisa que eu possa usar como barganha um dia na minha vida. Se ele virar um daqueles “irmãos” sem noção que vai querer me dedurar sobre alguma coisa, eu já sei o que fazer.

Ah, como sou bandida.

– Para onde agora, ginger? – respire, Lily. Você aguentava “água-de-salsicha”, redhead e auburn nos USA.

– Vamos para mais um lugar e acabamos com isso? – pedi. – Eu quero ter outros lugares para conhecer quando eu tiver amigos.

– E eu não sou seu amigo? – falsificou uma carinha triste.

– Está mais para irmão babaca, até agora. E eu nunca tive um desses. Só tenho uma irmã cara de cavalo e é mais que o suficiente.

Potter pisou no acelerador e eu esperava que dessa vez fosse algo melhor. Não que eu não tenha gostado do Caldeirão Furado, mas, não era exatamente um lugar agradável, I suppose. E o cara ainda perguntou: “Americana?”. Oras, como se tivesse algum problema eu ser!

Continuei a observar o céu de Londres e amaldiçoei até minha quinta geração por não ter me lembrado de pegar meus fones de ouvido.

(...)

– Essa é a London Eye? – observei, impressionada. – Oh, é igualzinha àquela do episódio da primeira temporada de Doctor Who.

– Bem, tinha que ser, não é mesmo? – retrucou Potter. – Se não, não faria sentido algum para as pessoas que moram aqui e sabem como é esse lugar.

Afirmei com a cabeça.

– Vou lá comprar os tickets. Não saia daqui, Evans – avisou-me.

– Pah!

Londres não é terrivelmente terrível como eu havia pensado, eu acho. Ela pode ser cinzenta, chuvosa e úmida, porém ainda é um bom lugar para se morar. Os Potter são felizes aqui, então deve ter algo especial para isso.

Olhei para a bilheteria, se é assim que eu posso chama-la. Como eu pensava, Potter é realmente um daqueles que flerta com qualquer rabo de saia que passa. Isso é desprezível. Eu deveria avisar a moça que vende os ingressos para tomar cuidado com esse porco-espinho.

Pah, deixe-o ser feliz enquanto jovem.

– Hey, Evans! Vamos? – vi em sua mão os tickets e também um possível papelzinho em que a garota escreveu seu telefone.

Patético e galinha. Oh, vida.

(...)

–... Então? – perguntou ele.

– Então o quê? – devolvi com outra questão.

Potter bufou.

– O que achou da London Eye?

Dei de ombros, olhando para as minhas unhas.

– Hm, sabe o que dizem da Estátua da Liberdade? – ele discordou com a cabeça. – Dizem que ela é grande e maravilhosa, mas quando você chega perto e vê algo super pequeno.

– E...?

Rolei os olhos.

– Quero dizer superestimar algo – expliquei. – Eu superestimei a London Eye.

Ele se fez de ofendido.

– Veja pelo lado bom, Potter. Eu xinguei um monumento meu também.

Andando até o carro, demos de cara com a moça da bilheteria de novo. Ela sorria para o indivíduo ao meu lado, mostrando o relógio. Acho que isso quer dizer: “acabou meu expediente”.

Potter bagunçou os cabelos – como se isso os ajudasse a ficarem mais apresentáveis, pff – e sorriu galanteador.

– Hey, Evans, eu tenho um encontro agora. Até depois.

COMÉQUIÉ, GAROTO?

– Wait... Wut? – arregalei os olhos.

– Oras, tenho certeza que você consegue ir para casa sozinha – piscou e saiu andando elegantemente – para mim, parecia mais um pato.

Olha, eu não fazia questão de ir a mais nenhum lugar. Sim, eu confesso isso. Eu queria ir embora logo que saíssemos daqui. Mas isso não queria dizer que ele podia marcar um compromisso enquanto tinha um comigo (!) e ir embora, me deixando sozinha, sem carro, numa cidade desconhecida, cheia de gente estranha e pior britânica, com sotaque americano e moletom!

SACRIPANTA DOS INFERNOS!

Se eu o assassinar, Dorea ficará muito brava comigo? Tenho certeza que não, afinal, o garoto é o demônio. Não sei como ela o aguenta. Eu estarei fazendo um favor para a pobre coitada.

...

A questão é: como eu farei para ir embora daqui?

Eu já disse que eu odeio James Potter? PORQUE EU REALMENTE O ODEIO. E quero que ele morra dolorosamente de um jeito bem cruel.

Será que eu arrisco pedir um taxi? Como será que eles pedem um taxi aqui? Assobiam? Convidam o taxista para um chá?

Eu quero voltar para casa. E eu não estou me referindo a mansão Potter.

Senti-me cutucada e dei uma meia volta.

– Hey, está sozinha, ginger?


James Potter

Tenho certeza que ela está bem. Uma ruiva sabe se cuidar. E eu tinha melhores coisas para fazer com a... Hm... Acho que o nome dela era Monica, mas eu não tenho certeza.

I just know that it was one of the best shags in my life.

Estacionei o carro em casa. Com certeza, ela já está lá. São quase cinco da tarde, e está na hora do chá, uma coisa que ninguém que se preze pode perder. Ou Dorea Potter comete um assassinato.

– Mãe, cheguei! – gritei ao entrar pela porta. Minha mãe se encontrava sentada, ávida em sua leitura de algum livro que eu não reconheci.

– James, querido – apareceu de trás dele. – Onde está Lily?

– Quer dizer que ela não conseguiu chegar aqui? – comecei a me preocupar.

Mamãe levantou-se em um salto e a coloração do seu rosto ficou vermelha. E isso só pode significar: PERIGO.

– JAMES CHARLUS POTTER, VOCÊ LARGOU NOSSA VISITA POR UMA GAROTA?

Usou nome completo: Morte certa.

Fui interrompido de responder por alguém entrando na casa. Obrigado, Deus!

Virei-me rapidamente e me deparei com Lily Evans dando um tchau para quem quer que fosse.

Thank you for the ride! – gritou. Logo, caminhou para nossa direção e cantarolou. Ela cantarolou! Pensei que ela iria me matar assim que me visse, mas acho que estou com sorte.

Yesterday you asked me something I thought you knew – saltitou. Deu um soco em meu braço, amigável – amigável! – e abraçou a minha mãe.

Andou até as escadas.

– Lily, sweetheart – riu minha mãe. – Por que essa animação toda?

Ela deu um sorriso sonhador. Opa. O quê?

– Oh, Dorea, não é nada... – fez um gesto de descaso com a mão. – Apenas conheci uma pessoa.

Mamãe levantou uma sobrancelha.

– Um garoto, suponho.

Evans mordeu o lábio inferior. Realmente, ela fica muito sexy desse jeito e...

– Sempre.

Minha mãe pegou as mãos dela e a levou para a cozinha. Caminhei atrás delas, porque eu acho que é a coisa certa a fazer.

– Qual é o nome dele?

– Ele disse que é vizinho de vocês – oh, ela não quer dizer... – Logo aqui do lado. – ela quer mesmo dizer... – Amos Diggory.

Engasguei com a minha própria saliva.

– O que disse? – tentei.


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Notas finais do capítulo

N/A: O que acharam? E não se esqueçam, eu vivo de reviews! Brinks, eu vivo de Jily, chocolate, Doctor Who e Bertie Gilbert :DDDD. E dormir, of course. E CB está em hiatus porque eu não tenho imaginação e nem tempo para pensar nesse projeto. Além de que, a maioria das minhas leitoras comenta mais em EC frequentemente, o que me desanimou um pouco. Mas quando EC estiver no final, eu volto com CB. Mais uma coisa: os links. Sim, aqui estão: http://www.fanfiction.net/s/8809533/1/And-the-Wolves-All-Cry - que é uma UA e é a coisa mais incrível do mundo. http://www.fanfiction.net/s/7286177/1/Summer-Magic - que é linda. E dá muita raiva da Lily, como sempre, mas é linda e vale a pena. http://www.fanfiction.net/s/8528896/1/All-Right-Evans - Lily e James coelhudos nessa. E raiva da Lily. Mas sempre tenho raiva da Lily. Normal. E http://www.fanfiction.net/s/8210699/1/The-Marauders-Companion - onde nossa querida geração lê Fics. Todas em inglês, but s'pose you guys don't mind... E tem o recurso de traduzir no Google Chrome! :3
NB: Yeah, a ideia de colocar o Amos Diggory como vizinho dos Potters foi minha! U-hul! HAHAHA, menos, amiga. Espero realmente que o próximo não demore, vou tentar fazer a Carter desgrudar de Doctor Who, mas não prometo nada, haha.