Ex(changes) escrita por Carter James, AliceDelacour


Capítulo 2
|| Really, bitch, really?


Notas iniciais do capítulo

N/A: WASSUUUUUUUP?
Cara, I'm so so so so sorry. A culpa é totalmente minha. Eu comecei a olhar Doctor Who e não li nenhum livro que me inspirasse. Omg, eu sou uma autora terrível. Desculpem mesmo. Demorou mas chegou.
N.B:
Oh, god, Im a bad beta. You can AK me. Haha. Ok, eu sei que eu deveria deixar as minhas notas prontas. Mas sou preguiçosa e tenho Walking Dead pra ver. E Doctor Who mas culpem a Carter por isso.
Então, aqui está o primeiríssimo capitulo de EX(CHANGES)!!!! /morre.
Ele está lindjo. E perfeito. E... Enfim, Lily está uma drama queen aqui.
Love u guys ♥



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||Capítulo I – Really, bitch, really?

Lily Evans

Só tenho uma coisa a declarar: eu só aceitei esse intercâmbio por causa do McFly.

Afinal, eu moro nos EUA! Eu sei falar inglês. Por que diabos eu iria para a Inglaterra de intercâmbio?

Em minha legítima defesa, tudo foi ideia da minha mãe.

Ela botou naquela cabeça dela que eu não era britânica o suficiente.

Really, bitch, really?

Deve ser porque, hã, eu sou AMERICANA!

Ou quase isso. Minha família é da Inglaterra, e eu nasci lá. Porém, nos mudamos para os Estados Unidos quando eu era bem pequena, com uns três ou quatro anos, ou seja, eu me considero americana.

E sou feliz assim.

Minha mãe teve que estragar a minha vida! Quem, em santa consciência, muda a filha de PAÍS, no meio do colegial? EU VOU PARA O OUTRO LADO DO ATLÂNTICO.

Para ficar numa família que não é a minha! Já que, a propósito, eu tenho família lá. Meus tios, primos e etc. Mas, minha mãe quis me colocar numa família desconhecida! D-E-S-C-O-N-H-E-C-I-D-A!

Really, bitch, really?

Estou muito, muito, demasiadamente irritada. Neste momento, estou sendo obrigada a arrumar minha mala. Meu voo é daqui dois dias, e bem, eu preciso de uma mala para o ano inteiro!

Trezentos e sessenta e cinco dias do outro lado do Oceano, em um lugar que eu não faço a menor questão de visitar.

YAY!

O ponto positivo é o McFly, como eu já havia mencionado nesse monólogo.

Contudo, eles não compensam uma MUDANÇA para a INGLATERRA!

Acho que se eu me matar, eu não vou precisar ir! Ou minha mãe vai mandar meu cadáver para a família de lá? Não vou descartar essa possibilidade.

Como é que minha mãe havia dito? Ah, sim: “tente ser educada com eles”. HAHAHAH, sério isso? Eu, Lily Evans, educada? Francamente, pensei que ela me conhecia.

Em minha opinião, educação é uma forma de falsidade. E eu odeio falsidade.

Enfim, acho que devo arrumar essa mala desgraçada. Eu não sou emancipada ou sou maior de dezoito anos, o que quer dizer que vou nesse intercâmbio de qualquer jeito. Pelo menos posso dirigir.

(...)

Onde, por Hades, estão meus coturnos? Só preciso deles para fechar essa mala dos infernos, e eles, de repente, sumiram!

Que nem naquele filme dos bruxinhos. Coincidentemente meu nome é igual ao de uma personagem. E ela também é ruiva.

Do que eu estou falando? Pelo amor de Deus. É o estresse de estar indo pegar um avião em menos de quarenta e oito horas! É pressão demais.

Fecho os olhos e me largo na cama. Tento me sufocar com meu travesseiro, mas fui impedida pela minha irmã cavala.

– Anormal, a mamãe está te chamando para jantar. E se você não vier eu vou ficar com seu lugar na mesa – ela é um doce, não acham?

Como eu amo o sarcasmo!

– Já vou, égua – eu também sou um amor de pessoa. Vai dizer?

Ela me mostrou o dedo do meio.

– Vai comer o Dursley – mandei.

Ouvi-a se afastando. Eu não sabia se conseguiria escutar todo aquele blábláblá de meus pais de novo. Fazia semanas que eles só falavam daquela maldita viagem que eu faria. Sabe, há coisas acontecendo no mundo. Por que eles não falam delas?

Eu teria que fazer amizades. E depois teria de esquecê-las. Isso é masoquismo. Eu não entendo. Meus pais sabem que eu sou meio difícil de agradar e quando eu viro amiga de uma pessoa é para sempre. E se eu me apegasse a alguém na Inglaterra? Como seria depois?

Pareço uma antissocial boboca. Amaldiçoei um pouco mais minha vida e decidi comer alguma coisa. Eu não penso de estômago vazio.

– Filha, querida, não está ansiosa? – bateu palminhas, minha mãe.

Quase soltei um palavrão. Quase, eu tô aprendendo a me segurar. Começou a baboseira de sempre.

– Sinceramente? Não.

Meus pais se entreolharam. Tiveram aquela típica conversa com o olhar que eu odeio, mas após anos de prática, comecei a entender.

“Ela ainda está em negação”. “Não se preocupe, ela vai ver que é uma grande chance para ela”. “Talvez, amor. Nem eu mesmo tenho certeza se foi uma boa ideia”. “Claro que foi!”

Finalmente, eles retomaram a droga da conversa comigo. Petúnia comia, rindo para seu prato. Nós duas concordamos com apenas uma coisa: Estados Unidos é melhor que a Inglaterra. E ela ainda se gabava, dizendo que seria ela que ficaria aqui e toda essa merda.

Prensei a carne com meu garfo.

– É uma grande oportunidade, Lil’s – comentou papai.

Revirei os olhos.

– Para que, exatamente? Eu não sou mexicana, nem francesa, nem austríaca, nem brasileira ou o caralho a quatro! Eu sei falar inglês!

Meus pais torceram o nariz para o meu palavrão.

– Você é britânica, e deve agir como tal – explicou mamãe.

– Eu sou AMERICANA! Passei a maior parte da minha vida aqui e não estou a fim de mudar.

Sim, eu sei que eu estava sendo mimada, mas sinto muito! Eu não quero ir para outro país.

– Você vai nos agradecer depois.

Isso soou como uma maldição. Sai que é macumba! Fiz um gesto de garra com a minha mão para expulsar o mal. E depois, fiz um sinal da cruz.

Limpei minha boca com o guardanapo. A comida não me parecia muito apetitosa depois da conversa.

– Vou me retirar. Ainda tenho que achar meus coturnos.

– Estão no banheiro – avisou mamãe.

Ah! Lembrei que o havia deixado lá no final de semana e nem voltei a busca-lo. Talvez eu seja meio irresponsável. Mais um porquê de não confiarem em mim em outro país.

(...)

Não acredito em como dois dias passam rápido.

Lá estava minha família, Alice (minha melhor amiga) e eu no aeroporto. Despedidas molhadas por parte dos meus pais. Não chorei. Caramba, eles que me mandavam para outro país e depois choram?

Really, bitch, really?

Abracei Alice, e combinamos nos falar quanto pudermos por Skype e celular.

Minhas malas já haviam sido despachadas, e eu carregava uma mochila que continha meus itens mais preciosos: celular, macbook, headphones e fones normais. Além de dinheiro e uns livros.

– Até daqui um ano – falei, por fim. – Vou sentir falta de vocês.

Eu fui sincera. Mesmo eles fodendo a minha vida, eu sentiria falta dos meus pais.

– Vamos nos falar toda semana – adicionou meu pai.

Assenti. Suspirando, passei pelos detectores de metais e não os vi mais.

(...)

Taylor Momsen cantava Under the Water nos meus Beats. Eu tinha que colocar no último volume, porque o cara do meu lado roncava feito um porco. Eu reclamaria – xingaria ele até não poder mais - se não tivesse minha música.

De tempos em tempos, as aeromoças me perguntavam se eu precisava de alguma coisa e de às vezes o piloto anunciava turbulência. Um voo completamente normal. E até que passou rápido.

Eu devia procurar as pessoas que me receberiam. De acordo com a minha mãe, eles eram a Família Potter e estariam segurando aqueles cartazes com o meu nome. Meio embaraçoso. Mas necessário.

Um casal com aparência jovem segurava o tal aviso. A mulher era ruiva e cerca de dez centímetros mais baixa que o marido, moreno com cabelos arrepiados.

“Seja educada” falou uma vozinha na minha cabeça. Talvez valesse a pena, eles pareciam muito gente boa.

– Você deve ser a famosa Lily! – começou a Sra. Potter. – Prazer, Dorea Potter. E esse é meu marido, Charlus.

Apertei a mão dos dois. Realmente, eles pareciam muito legais.

– O prazer é todo meu – respondi, sorrindo.

Acho que eles se contiveram e não torceram o nariz ao olhar o tipo de roupa que eu usava. Não podia culpa-los, meu gosto é meio moleque demais.

Caminhamos até o carro deles. E que carro, Jesus! Primeiro que eles tinham um chofer. E segundo era um Rolls-Royce Phantom Extended Wheelbase. Pisquei, impressionada.

Com ajuda de Eric (o motorista), todas as minhas malas foram devidamente colocadas no porta-malas e partimos para a casa dos Potter.

Três palavras sobre a “casa” deles:

Really, bitch, really?


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Notas finais do capítulo

SO, WHAT YOU THINK, FOLKS?
Bem, desculpem mesmo, e espero que tenham gostado. A minha Lily sempre vai ser dramaticamente louca, então... É.
Deixem reviews, e acompanhem CB também, pfpfpfpfpf.
Como eu disse lá em Crystal Ball, favoritar uma fic sem deixar review é uma coisa muito feia. Então, estão avisados, ok?
Até semana que vem (eu acho...)
"Se você tem cinco minutos para ler uma fic, tem um minuto para deixar um review".
N.B.
I love Charlus and Dorea Potter. Eles são os pais de James, e não essas pessoas aleatórias que os autores inventam. HDASHDSA, bye!