Crystal Ball escrita por Carter James


Capítulo 3
#Second chapter - Lily's love


Notas iniciais do capítulo

WASSUPPPPPPP
Carter James em carne, osso e alma postando o segundo capítulo de Crystal Ball! ~e esperando a Beta dela de Ex(changes) entrar para que ela poste o primeiro capítulo de Ex(changes)~
Obrigada pelos reviews! Estou meio triste porque foram menos do que no preview... im-watching-you.
O motivo de minha negligência com minhas fics é Doctor Who. OMG, NÃO HÁ SÉRIE MAIS FODA QUE ESSA *---* ROSE/TEN ALL THE WAY /ódioamarthajones
Sabe o que é muito feio? Favoritar a fic e não deixar review. Isso é muito feio gente.
E eu tive planos para postar uma one de Dia dos Namorados, só que por causa de Doctor Who eu acabei deixando para última hora e tal. Mas ainda vou postar.
Enjoy the chapter, 'til the end notes.



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#Second chapter – Lily’s love

{Lily Evans}

Respira, Lily. Respira. Acalme-se, não vá dar escândalo. Não tem nada para se alarmar. É tudo historinha para boi dormir. Esse não é seu amor. Não é. Não pode ser. É só brincadeirinha. Não tem nada a ver. Essas coisas não existem.

Oh, meu Deus. James Potter está encostado na árvore, tomando um café naquele copo de papel com tampa de plástico. E eu estou estática olhando para o nada. Marlene está rindo da minha cara.

De todos os carinhas da jardinagem, os carteiros, os outros estudantes, os professores... Qualquer um poderia ser. James Potter pode ser zoação.

Já não bastasse o cretino querer ser o mesmo que eu – jornalista – não. Ele tem que estar em todo o lugar que eu estou.

Stalker.

Marlene não vai me deixar em paz nem na próxima vida! Até posso ouvir: “há há, Lily, aquele lá não é seu amor? Agora me diz se eu não estou certa desde o começo, me diz?”

Ai, por quê? Por que ele? Não podia ser um esquilo? Não podia ser o Bernie da aula de sociologia, aquele com mais espinhas que parece um ralador de queijo? Ou... Uma lata de lixo? Tinha que ser James Potter?

Ah... Claro que tinha. É uma brincadeira da Marlene. É isso. Só pode ser. Ela pagou essa tiazinha para fingir ser uma vidente, pediu para o Potter chegar um pouco depois de nós, quando já estivéssemos dentro da tenda... Só pode ser isso.

Gente, ri, é uma piada!

– Do que está rindo, Lily? – perguntou Lene, me olhando preocupada.

– É uma brincadeira sua, não é mesmo? Você pagou a Trelawney – indiquei com a cabeça a mulher que nos olhava curiosa. – Para me dizer isso e depois disse para o Potter ficar aí fora! Muito boa, Marley!

Ela me encarava cada vez mais preocupada, mas isso não me abalou. Continuei rindo. Que nem uma hiena.

– Lily, sem querer te alarmar... Mas eu não tramei isso não. Juro por meu celular. Juro por meu curso de Design. Juro por nossa amizade.

Abri a boca e não voltei a fechá-la. Marlene me arrastou de volta para a cadeira e pediu um copo de água para Sibila, que foi buscar. Tomei tudo em um gole só.

– Agora... – pigarreou Sibila. – Vamos para a outra mocinha.

Marlene começou a prestar atenção na tiazinha. Mas eu já estou longe dali.

Não é possível, de maneira alguma, que James Potter seja o meu amor. Quero dizer, sem chances. Eu o desprezo. Ele me chama para sair, desde o primário, para me irritar, ou para que eu seja mais uma na listinha – que eu tenho certeza que ele tem – de garotas.

Não é ele. De acordo com a Silly*, é ele. Mas não é. Porque esse negócio de ver o futuro numa bola de cristal é furada. Ela não tem poderes interiores. São só gases. Eu recomendaria um bom Luftal.

É. Não é James Potter. Ela é apenas uma charlatona.

Ah, Marlene está pagando a tiazinha. Eu hein, ela é careira. Quinze libras cada consulta. Como se isso conseguisse mudar minha vida.

~**~

O Potter continua encostado na árvore. E eu me pergunto onde estaria Sirius e Remus, esses três não se desgrudam. É até uma coisa meio homossexual. Nada contra. Gays são pessoas do bem. Pessoas legais. Ao contrário dele.

Marlene olhou de mim para o ser inúmeras vezes e começou a rir descontroladamente quando ele veio até nós. Desgraçado, por que não fica na sua árvore bonitinha, com seu cafezinho, quietinho?

Nãao, ele tem que vir. E ainda sorrindo. Aquele sorriso característico de eras que ele tem. O maroto-safado-curvado-para-o-lado. Esse sorriso. Esse – argh – merdinha.

– Lírio! Lene! – cumprimentou.

Eu quero me enfiar em um buraco no chão, que desse para o centro da terra. Falam que lá tem dinossauros. Dinossauros são legais. Principalmente pterodátilos, eles conseguem voar para bem longe.

Marlene, para ajudar, não para de rir.

– Qual seu problema, Lenezita? – perguntou o desprezível, enrugando a testa.

Marley segurou a barriga, depois que riu mais um pouco e se apoiou em meu ombro.

– Ataque de risos – curvou os lábios em um sorriso malicioso. – Sabia que...

Fodeu! Ela vai contar. Ela vai. Ai meu senhor, por que você vai fazer uma coisa dessas Lene? Eu sou sua amiga, a pessoa que você devia proteger, dar carona, e principalmente, a pessoa que não quer que você mencione a visita na vidente maluca!

– Há há, Mar. Agora vamos, está tarde, e eu quero carona pra casa – disfarcei.

Até agora, não olhei uma vez para os olhos castanho-esverdeados-achocolatados do Potter. Eles são a perdição. Sério. E eu não gosto nem um pouco dele. Nem um pouquinho. Mas os olhos dele...

Ai meu Deus. Esqueçam isso dos olhos dele. Mas lembrem-se de que eu não gosto nem um tantinho dele. Ok?

Puxei Marlene daí, deixando um Potter confuso para trás. Fomos em direção ao compacto amarelo – é, amarelo canário – da minha amiga. Que saudades do meu carrinho! Ele não era tão vergonhoso.

Sentei no banco do carona e Marlene ligou a ignição. E começou a rir de mim de novo. Affe, parece que não sabe mais o que fazer!

– Lene, chega!

– HAHAHA, não dá, HAHAHA, eu sabia Lily, HAHAHA, eu sabia! HAHAHA, o futuro é previsível!

Rolei os olhos e fiz um bico emburrado.

– O futuro é previsível – repetiu.

– Não acredito que você tá acreditando naquela velha charlatona! – desdenhei.

– Lily, queridinha, eu suspeitava disso por anos!

Cruzei os braços. Pela milésima vez, Potter não é meu amor! Nem meu amigo, nem meu pai (?), nem meu vizinho, nem meu carteiro, nem meu colega, nem meu primo! Ele não é nada meu.

– Cara, isso foi uma brincadeira! Esse negócio de vidência não existe! – falei, rangendo os dentes.

Marlene ficou séria pela primeira vez.

– Engula essas palavras, Lily Evans – disse ela, apontando o indicador para a minha cara. E quase que nós atropelamos um ciclista.

– Ei, olha a pista!

– Engula suas palavras, que eu olho a pista – desafiou.

Me segurei nos lados do assento. Ai, Jesus, é agora que eu morro! Adeus mundo cruel... Pelo menos, no paraíso ou no inferno, não há James Potter nem Marlene McKinnon para me atazanar. Hm. Morrer não me parece mais tão terrível.

– Ok, ok! – rendi-me. – Eu retiro o que eu disse! Agora, será que dá para prestar atenção no trânsito?

Satisfeitíssima, Marley voltou seus olhos para a rua. Graças a Deus. Mas como eu disse, morrer não me pareceu tão horrível. Seria até melhor do que viver nesse mundo de malucos. Que tentam matar você e se matar junto porque você não acredita em vidência.

Com o estômago meio embrulhado, vi minha casa ficando mais visível. Lar doce lar! Não... Espera.

Luz do quarto ao lado do meu, acesa no meio de semana? Tuney está em casa. Tuney está em casa com o Vernie. Tuney está em seu quarto com o Vernie. Tuney deve estar fazendo coisas em seu quarto com o Vernie.

Não se esqueçam do detalhe que o quarto dela é ao lado do meu. Porque eu não esqueço. Eles não deixam.

Realmente, morrer não é ruim perto disso.


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Notas finais do capítulo

EAAAAAAI? O que acharam?
Que tal uns reviewzinhos muito gatos, huh?
Eu sou a pior autora do mundo, eu deveria estar escrevendo, mas sabe... EU ASSISTO TV SERIES ENTÃO NÃO TÁ DANDO. Desculpem, a sorte é que CB tem capítulos adiantados.
Vocês já ouviram falar de The Lizzie Bennet Diaries? O-M-G,eu sou completamente viciada nessa web-serie! Sabem, a Lizzie e o Darcy são tão... JILY, AAAAAAAAAA. Eu acho que a Jo escreveu James e Lily pensando em Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy, porque né.
Anyway,
Até semana que vem, com mais um capítulo de... CB! -vozdelocução-
"Se você tem cinco minutos para ler uma fic, tem um minuto para deixar um review".