Crystal Ball escrita por Carter James


Capítulo 2
#First chapter – The beginning


Notas iniciais do capítulo

WASSUP, DEAREST FOLKS?
I missed you. And o-m-g, 18 reviews just in the preview? WOOOOOOOW, YOU GUYS ARE TOTALLY AMAZING!
Oi gente bonita!
Estou muito feliz hoje. Porque é um sábado. E porque é feriado!!!!! AAAAAAAAAAAAAAAA
Estou com saudades das férias, já que minhas aulas voltaram e estão sendo um saaaaaaco.
Primeiro capítulo de Crystal Ball! Estou ansiosa para saber o que irão achar. E Ex(changes)... Está sendo um problema. Criatividade não falta para CB, but em compensação, falta em EC.
Vejo que perceberam que eu não disse que teria um dia de postagem. Porque eu não tenho mesmo. Mas eu acho que será uma vez por semana, sempre no sábado ou no domingo.
Enjoy the little chapter.



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#First chapter – The beginning

{Lily Evans}

Ok. Marlene deve estar pirando. Pirando na batatinha.

O que deu na maluca da minha amiga para decidir me levar em uma vidente? Sabe, daquelas que leem sua mão e folhas de chá. Às vezes, até fazem previsões olhando para a lua, para Júpiter, Saturno e essas paradas?

Então. Minha melhor amiga, Marlene McKinnon, decidiu me sequestrar da minha aula favorita do dia na Universidade de Hogwarts e me levar para o meio do nada – tá, no meio do campus, que é enorme. Tem uma tendinha daquelas hippies, onde provavelmente, tem a tiazinha que vai ler minha sorte.

Por que eu não pego meu carro e vou embora daqui? Ah, é. Porque o filho da puta do Potter o bateu num poste.

VAGABUNDO. E meu bebê ainda não voltou do concerto. Triste.

Eu odeio esse tio. O Potter. Ele é um crianção que me atormenta desde nosso tempo de primário – pra vocês verem como o moleque é persistente – até agora. Eu achava que me livraria desse encosto quando fosse para a faculdade.

Mas NÃO! Porque as coisas gostam de fazer sacanagem comigo, então o ser decidiu ir para a mesma universidade que eu. E decidiu fazer o mesmo curso que eu, porém, abafem o caso. Se conseguirem, pois eu não consigo.

O lado bom...

Não tem nenhum. Talvez o fato de todos os meus amigos irem para a mesma faculdade que eu seja um fato legal. Hm...

Ainda não compensa a presença do Potter.

Todos dizem: “ah, Lily, isso tudo é um sinal! Destino! Vocês devem ficar juntos!” e toda essa baboseira. Pois a verdade é essa: essa coisa de destino não existe! Para a merda com o destino.

Uma das pessoas que dizem isso é a Lene, a garota que me arrastou para a situação de ter que me consultar com uma cartomante. Ela tem um problema parecido com o meu. Só que o perseguidor dela é outro. Sirius Black.

O pulguento, como o chamamos desde sempre, é o maior cachorro-canalha-safado da face da terra. Sério mesmo. Até agora, onde temos mais de vinte anos, ele continua o mesmo galinha de sempre. Ele é o melhor amigo do, argh, Potter.

Na época de colégio, eles eram conhecidos como Marotos, porque aprontavam de tudo. Desde pichar os armários com queijo em spray, até explodir uma privada. Junto com Remus Lupin. Que era, ops, é o mais prestável dos três.

Ah, a Dorcas tá me ligando. Minha outra melhor amiga, que tem uma paixão-secreta-mas-não-tão-secreta por Remus. Não vou atender, já basta Marlene gritando no meu ouvido, dizendo para entrar na tenda logo.

Vou enterrar meus pés na grama.

Ok, não dá para enterrar meus pés na grama, ela não é das mais fofinhas, então não consigo. Droga.

Vou ter que entrar.

Preparem meu caixão, tenho certeza que essa tiazinha envenenou o chá que tá na mesinha dela, coberta por um pano etéreo. Adeus mundo.

...

Tá. Eu ainda vivo, mas só por causa do fato de que eu não tomo tanto chá como a maioria dos britânicos.

– Olá jovens, meu nome é Sibila Trelawney, e possuo a voz interior.

Soltei uma risada, que tratei de transformar numa tosse, logo depois que Marlene chutou minha canela. A mulher maluca tem olhos maiores que a cara, parece uma mosca gigante. Cadê minha inseticida?

Ela abriu os braços e indicou as cadeiras de frente para ela e a mesa. Dei uma olhadinha no assento, para ver se não possuía nada que causasse alguma injúria em minha pessoa e me sentei. Marlene me acompanhou, sorridentemente.

– O que querem saber, minhas queridas?

Eu quase respondi: “a hora em que poderei ir embora, por favor”, mas Lene me impediu, falando na frente.

– O que você tiver para nos mostrar.

Ui, que misteriosa, McKinnon, por que não vira detetive (?)?

Sibila – que raios de nome é Sibila? – pareceu gostar da resposta. Abriu os braços. Pensei que começaria a fazer uma macumba, mas parecia apenas se espreguiçar. Olhei meio desesperadamente para a saída.

A tiazinha tirou de debaixo da mesa uma bola de cristal. Ual, que mágica! Fabulosa! Magnífica! Ah, ela é uma vidente, não uma mágica... Abafa o caso.

– Nada sobre amor – deixei escapar.

Marlene me olhou solidária. Que falsa. Como ela disse da última vez? Ah: “ai Lily, você tem que esquecer o Diggory logo e partir para outra! Tá mais encalhada que uma baleia orca!” Para vocês verem como ela é um amor de pessoa.

Sibila me encarou, desgostosamente e depois voltou o olhar para a bola. Parece que eu acertei no que ela me diria. Quem é a vidente agora? Can you handle that?

– Seu amor... – ela me ignorou totalmente. O que eu sou agora? Uma estátua? É impossível ignorar Lily Evans, eu sou ruiva!

– Eu já disse que não quero saber da minha futura vida amorosa! – reclamei.

Ela deu um sorriso maldoso, como se soubesse de algo que me faria querer saber do que ela sabia.

–... Está mais perto do que imagina – continuou.

Pisquei. E antes que pudesse me refrear...

– Perto quanto?

Sorrindo vitoriosa, observou mais atentamente o objeto de cristal.

– Do lado de fora da tenda.

Arregalei os olhos. Marlene bateu palminhas e pulou de sua cadeira. Ah, não. Ela está indo para a cortina da saída. Não, não, não. Preciso impedi-la. Preciso. Eu não quero saber do meu “amor”. Francamente, eu só tenho vinte e um anos e quero viver!

Não, isso não foi um discurso galinhador. Eu não quero nem mesmo um namorado! Eu estou muito bem sozinha, a propósito. A fase de foça de Amos Diggory já passou, há muito tempo.

Hm, mas seria interessante saber quem é o meu futuro marido! Já pensou se fosse um gostoso do último ano de direito? Ou um futuro ator, de artes cênicas?

Droga, preciso me decidir. Marlene está quase abrindo as cortininhas.

Vai Lily. Você pode escolher entre arremessar seu celular na cabeça dela, para que não o veja. Ou você pode ir até ela e descobrir quem é...

Curiosidade, fique quietinha no seu lugarzinho, ouviu, mocinha? Eu não preciso de um homem. Eu estou bem sozinha. Eu não quero um namorado, não sofro de carência...

Tá. Você venceu. Estou me levantando. Correndo. Chegando ao lado de Marlene. Olhando dela para a cortina. Da cortina para ela. Passando por um entendimento visual, que só amigas de longa data tem. Abrindo a cortina. Olhando para fora. Tudo vazio, muito incomum para um campus de universidade. Menos uma árvore pertinho da tenda, com uma pessoa.

Não. Não pode ser.


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Notas finais do capítulo

ENTCHOOOOOOM, WHAT YOU GUYS THOUGHT?
Was a shit. Yeah, I know, but I'm trying to get better.
Agora sim, os capítulos serão narrados por pessoas diferentes. A partir de onde eu não sei, no começo será mais a Lily e tal.
Estou a-d-o-r-a-n-d-o escrever Crystal Ball, no qual, eu tive a ideia durante minha viagem. Huhu, estou tirando inspiração para fics de vários lugares, pois é.
CARA, ALGUÉM JÁ LEU A SELEÇÃO? SE SIM, QUER FANGIRLING WITH ME? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA #DEAD.
Até a próximaaaa!