Percy Jackson - As Armas Sagradas escrita por Rafael Ed Kepler


Capítulo 4
Rumo ao desconhecido.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora... Estive fora esse final de semana e não pude escrever T.T Obrigado pelos reviews e apoios, fiquem com o capítulo. Espero que gostem >



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Quando olhei para trás novamente, a sereia não estava mais ali, a esfera deixou de brilhar. O silêncio predominou por alguns minutos, até a segunda esfera começar a brilhar de forma mais intensa, me cegando completamente.

Quando abri os olhos novamente, não estava mais no mesmo lugar, bem, na verdade, eu continuava no acampamento, mas no passado, naquela manhã, para ser mais específico.

A manhã em que o misterioso Shine apareceu, a manhã em que tudo que eu conhecia foi destruído ou tirado para longe de meu alcance.

O ponto daquilo? Exatamente na hora em que cometi o erro de mexer meus músculos. Podia ver o estado do chalé de Zeus, suas paredes douradas jaziam ao chão, pequenas cortinas de fumaça deixavam os destroços, como se um incêndio houvesse começado ao soco de Shine.


–Quando... ? - perguntou uma pessoa ao meu lado, o reconheci como um campista do chalé de Hermes.


–Ele atingiu alguém! Quem foi!? - perguntou um segundo, mais distante.

–Eu vi! Foi Percy Jackson! - falou outra voz na multidão.

–Jackson? - outra voz perguntou, porém, esta reconheci como a de Clarisse. - Jackson foi derrotado em um soco?


A voz dela demonstrava alívio e medo, ao mesmo tempo que era glorificante me ver morto, era aterrorizador saber a força do oponente.



–Garoto apressado... Deveria ter esperado um pouco... - reclamou Dionisio.


–PERCY! - gritou, aquele grito fez até meus ossos tremerem, Annabeth.


Não pude ver de onde saíra o grito, porém, não pude mais ouvi-lo. Um tumulo começo, sussurros e mais sussurros, alguns gritavam desesperados, outros, simplesmente se calavam. Nunca havia me sentido tão importante antes.



–CALEM-SE! - disse Dionisio, sua voz se sobressaltou pelas demais, e calou toda multidão quase que instantaneamente.


–Entendo, você realmente tem poder sobre esses jovens. - disse o Shine.

–Então, você atacou o acampamento meio-sangue, lugar onde os filhos humanos de todos deuses do Olimpo vivem, o que pretende com isso? - perguntou Dionisio.

–O que pretendo? Não, o que nós pretendemos. - disse o Shine - Nosso objetivo é matar os deuses, apenas isso. Não nos importamos com esses jovens, porém, eles podem ser úteis. Afinal, existe poder divino em cada um deles.

–Vocês tem rancor contra nós? - questionou Dionisio.

–Rancor? Essa não é bem a palavra certa. - disse o Shine - Sabe, Shine é uma palavra que impõem respeito, não da forma como vocês, mas diríamos que somos opostos.

–Opostos? - disse Dionisio.

–Sim, sim. Shine significa morte. Esse nome impõem medo, impõem respeito. Somos os senhores da morte, não como Hades ou Thanatos, que apenas recolhem as almas dos mortos, nós somos o espírito da morte. Ou seja, o medo dos humanos, está sempre ligado direta ou indiretamente com a morte. Porém, quando isso acontece, o que eles fazem? Rezam para Deus. Claro, isso não envolve muito vocês, deuses do Olimpo, mas o ponto que quero chegar é, vocês, imortais, são seres que não precisam existir, só a existência de vocês é uma ofensa à nosso nome.


–Então, vocês são contra todos imortais. - concluiu Dionisio.


–Exatamente! - concordou Shine - E, depois de muita discussão, resolvemos destruí-los.


Pois bem, seja lá o que tenha sido essa visão, começou a perder o foco, até eu estar de volta a pilha de entulhos do acampamento.



–O-O que foi isso? - pensei alto.


–Uma visão enviada por seu pai. - disse uma voz ao meu lado.


Me virei lentamente, no meu lado não havia ninguém, apenas o vento soprando a fumaça que pairava no ambiente.



–Nyah! Aqui em baixo!



Fiz o ordenado, e, encontrei ao lado de meu pé direito, um gato negro. Seus olhos eram de um azul profundo, a cor do mar.



–Q-Quem é você? - perguntei. Certo, por que eu gaguejei? Bem, gatos pretos são, normalmente, sinais de azar, e creio que um gato preto falante não seria muito diferente. Se eu tivesse um pouco mais de azar, eu seria capaz de tropeçar em uma entrada secreta para o Tártaro!


–Sou o mensageiro de Poseidon! Vou lhe acompanhar nesta jornada, Nyah! - disse o gato, ou melhor, a gata. A voz era feminina, o que, provavelmente, significava que era uma fêmea... Certo?

–Nyah? Este é seu nome? - perguntei.

–Ah, não, meu nome é Silha. Nyah! - respondeu a gata.

–O que é esse Nyah então? - questionei.

–Que Nyah? Nyah! - perguntou ela de volta.

–Essa expressão que você usa. - expliquei.

–Que expressão? Nyah! - disse ela.


Pensei por um segundo, e decidi que tinha coisas mais importantes à fazer do que discutir com uma gata negra falante sobre suas manias estranhas.



–Ah, deixe pra lá. - falei.


–Se você diz... Enfim, vou guiá-lo até a espada do Olimpo, Percy Jackson. Nyah! - disse a gata - Ela fica em um lugar bem afastado, espero que esteja pronto.

–Pronto para que?


Não tive resposta, minha cabeça rodeou algumas vezes, minha visão escureceu e eu apaguei.



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Notas finais do capítulo

Como foi? Gostaram da Silha? >



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