Percy Jackson - As Armas Sagradas escrita por Rafael Ed Kepler


Capítulo 10
Defesa absoluta. A Fortaleza das caçadoras.


Notas iniciais do capítulo

Maaaais um capítulo o/ segundo do dia :3 espero que gostem ^^



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                Depois de alguns minutos de explicações de ambos lados, entendi certas coisas: Nico podia entrar e sair do Tártaro quantas vezes quisesse, e tinha plena certeza que os poderes divinos dos deuses terá sido drenado por completo daqui à exatas quarenta e duas horas.

                Expliquei nosso próximo destino, as Caçadoras. Nico pareceu não gostar da idéia.

                -Cara. Eu e você não fomos os únicos a treinar de forma mais intensa nessa semana. As caçadoras também ampliaram seu regime de treino, estão muito mais poderosas agora. - disse ele

                -Nada além do esperado. - comentei - Thalia não ficaria parada ao perceber um inimigo forte.

                Silha nos guiou até a fortaleza das Caçadoras. Sim, você leu certo, Fortaleza. Era quase um castelo de tão grande, um grande prédio se erguia, totalmente cercado por muros de quase dez metros de altura. Nesses muros, haviam diversos buracos, o que deveria ser um sistema de defesa. Estávamos longe, eu diria que pelo menos duas centenas de metros, mas mesmo assim, aquilo parecia gigantesco.

               

                -Certo, Nyah! - disse Silha - Tomem cuidado. Quando derem um passo à mais, as armadilhas começarão a ser ativadas.

                -"As" ? - perguntou Nico - No plural?

                -Sim.Nyah! - respondeu Silha - São incontáveis. Posso sentir pelo menos uma centena delas, mas, com certeza, não é só isso.

                -Perfeito. Continuam cautelosas como sempre. - falei.

                Olhei para Nico, sua aparência me assustava. Ele estava exausto, não descansamos depois da batalha, suas olheiras estavam muito mais profundas, como se o mesmo não descansasse há eras.

                -Deixe que eu vou. - falei.

                -Nunca. - disse Nico. - Não me subestime, Percy. Aposto que chego no castelo antes de você.

                Olhei para ele. Mesmo com sua aparência cansada, ele parecia gostar da idéia das armadilhas. Não pude evitar, sorri e disse:

                -Há,  tente não ser morto, então!

                -Igualmente! - respondeu ele.

                Então corremos. A cada passo sentia algo estralar de leve em baixo do chão, e surgia as mais inesperadas armadilhas. Lanças brotavam do chão, buracos se abriam e fechavam como bocas, gás venenoso era solto e até ratoeiras com Ambrosia estavam dispostas no chão.

                Eram perigosas armadilhas, mas, nenhuma em particular era difícil de evitar. À medida que eu e Nico avançávamos, as armadilhas iam se tornando mais intensas e perigosas, um punhado de areia se juntou e transformou-se em um leão de cinco metros de altura, ele foi em direção à Nico, porém, uma parede de sombras apareceu na frente dele e o mesmo sumiu, junto com as sombras.

                Quando chegamos à cinquenta metros de distância, de todos os incontáveis buracos no muro, foram disparadas flechas.

                Uma que solta de um buraco mais baixo, veio em minha direção, movi a cabeça de leve e esquivei, porém, notei que a flecha piscava de uma forma estranha, uma luz vermelha brilhava e cessava rapidamente na ponta da flecha. Foi aí que ela explodiu.

                Saltei para longe, antes que a explosão me atingisse, apesar de ter um arranhão em meu rosto ter surgido, não tinha nenhum dano grave, ainda.

                Olhei para cima, aquele céu de flechas se aproximava mais e mais, todas elas piscavam da mesma forma que a anterior.

                -Como vai escapar dessa? - perguntou Nico, ao meu lado. - Precisa de ajuda? É só admitir derrota.

                -Nem pensar. - respondi.

                Obviamente, Nico não seria atingido, já que ele só precisava usar as sombras para que as flechas e as explosões apenas o atravessassem.

                Puxei minha espada e olhei para o céu. Com um movimento de corte, todas flechas estavam congeladas, com absoluta precisão, era algo inexplicável o meu controle sobre o gelo enquanto segurava Urano. As flechas foram pouco a pouco se despedaçando, até não restar nada no céu, apenas uma leve chuva.

                -Ah, que sem graça. - disse Nico.

                -A aposta não terminou ainda.- falei. - Vence quem entrar no castelo primeiro, certo?

                -Certo!

                Corri em direção ao muro, reuni todas forças que tinha e saltei. Quando vi que nem mesmo minha força divina seria capaz de saltar aquela imensa parede de concreto, criei degraus no muro e escalei até o topo.

                Quando cheguei no outro lado, Nico já estava lá.

                -Perdi... - comentei, aterrissando ao seu lado.

                -Cara, acho que temos alguns problemas. - disse ele.

                Segui o olhar dele e encontrei quatro caçadoras com seus arcos totalmente retesados, com flechas cujas pontas piscavam em vermelho.

                -ATIRAR! 


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Notas finais do capítulo

Que acharam? >



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