My Cure escrita por Lacrist


Capítulo 5
Capítulo 4 - Encantadora


Notas iniciais do capítulo

Olá! Eu ia postar esse capítulo ontem, mas eu tive que sair e não deu pra mim escrevê-lo todo. E também tem o fato de que minha internet está uma PORCARIA e que eu não conseguiria postar o capítulo nem se eu dançasse rumba de tanga e chinelo KKKKKKK
Terá um flash back dos dois de quando Elena tinha 9 anos e Damon 10.
O capítulo de hoje não está engraçado, mas eu gostei dele *-*
Tenham uma boa leitura!



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Meu coração estava se desmanchando. Quase podia senti-lo desfalecer em meu peito. Eu nunca pensei que meus pais fossem se separar. Eles se amavam tanto e eu estava me perguntando para onde é que tinha ido o amor que eles sentiam um pelo outro? Casamentos não são para sempre? Então porque é que o amor sempre acaba?

- Queridos, eu sei que é difícil para vocês entenderem mas eu e o seu pai não conseguimos mais conviver em harmonia. Vocês tem presenciado as nossas brigas, que tem sido constantes e achamos melhor nos separarmos. - Minha mãe estava com um semblante abatido e decepcionado, como se tivesse lutado até o último minuto. Ela não queria se separar, mas ela sabia que era necessário.

- Vocês não conseguem se acertar? - Jeremy perguntou com a voz embargada. Ele estava segurando o choro e tentando ser forte para a mamãe.

- Não, filho. Infelizmente não. Nosso casamento foi algo muito bonito, nós nos amamos intensamente desde muito jovens. Só que chega uma hora que as brigas acabam nos deixando cansados emocionalmente e nosso casamento acabou se desgastando por conta disso. Eu estarei indo embora, ficarei uns tempos morando com meu irmão, mas eu não me afastarei de vocês. - Meu pai estava sério e eu não sabia o que se passava pela sua cabeça. Será que ele estava tão abalado quanto a minha mãe?

- Não quero que vocês se separem! - Gritei, chorando cada vez mais. - Não quero que o papai vá embora!

- Eu sinto muito, filha. Mas não dá mais. - O olhar que meu pai lançou para mim era doloroso. Eu sabia que toda aquela situação era tão ruim para ele quanto estava sendo para nós.

- Você está desistindo da mamãe! Eu sei que o senhor sempre reclamou do meu comportamento mas... eu amo você, pai! Apesar de não ser a filha que você sempre sonhou, eu amo você e não quero que você vá! - Me levantei do sofá que eu estava sentada, praticamente implorando pra que ele ficasse.

- Eu também amo você, Elena. Mas já tomamos nossa decisão. Sua mãe concordou, não tomei essa decisão sozinho. - Ninguém mais disse nada. O silêncio já falava por si só. Estava tudo acabado. - Estarei sempre visitando vocês. E não se esqueçam nunca, que eu os amo. - Papai se levantou, abraçando a mim e ao meu irmão. 

Me separei dele e saí correndo pro meu quarto. A dor era horrível, eu não podia suportar.

- ELENA! - Pude ouvir minha mãe chamar por mim mas a única coisa que eu queria era ficar sozinha.

Eu entrei em meu quarto e tranquei a porta do mesmo, me jogando na cama e afundando meu rosto no travesseiro. Ali, eu gritei de dor, de tristeza, de raiva. 

Aquele com certeza estava sendo o pior dia da minha vida.

Ouvi o ronco do motor do carro e corri desengonçada até a janela, vendo o carro do meu pai desaparecer pela rua. Meu coração se apertou com aquela cena. As lágrimas insistiam em cair e eu as deixava seguir seu curso, não as impedia. Chorar estava sendo bem libertador.

O que seria de mim de agora em diante? Eu sabia que meu pai era bem rico, mas o dinheiro que minha mãe recebia em seu trabalho não seria o suficiente para nos sustentar. Meu pai teria que nos dar uma pensão, mas tinha algo que me preocupava.

Minha reputação na escola. Não só por causa do vídeo, mas também pela condição de vida que levaríamos de agora em diante. Eu estava literalmente acabada.

Abri a porta do quarto e vi minha mãe chorando, abraçada ao meu irmão. Me aproximei deles e vi Jeremy me lançar um olhar de puro desprezo. Ele me culpava! Meu irmão me culpava por toda a desgraça que estava acontecendo.

Decidi sair de casa, com os trajes de banho que usei na festa da praia. Não estava ligando para nada, eu precisava sair daquela casa.

Sem rumo, eu cheguei até uma praça que estava bem movimentada. Estava quase escurecendo e como o dia fora bem quente, as pessoas aproveitavam para sair e passear. 

Meu coração afundou ao ver a cena de uma família que se divertia. Um garotinho que deveria ter uns 7 anos e sua irmã, que parecia ter 9. Eles se abraçavam e riam, enquanto os pais os olhavam se divertir com um sorriso de pura felicidade. 

Eu nunca mais vivenciaria uma cena como aquela.

Continuei chorando e virei o rosto, não querendo mais ver aquilo e decidi voltar para a casa. Tomei um banho e debaixo do chuveiro chorei mais um pouco. Deitei em minha cama e o cansaço tomou conta de mim. 

Acabei adormecendo enquanto a tristeza me afundava como um barco prestes a naufragar.

Segunda-feira chegou tão rápido que cheguei a pensar que eu tinha entrado em estado vegetativo. Minha mãe parecia estar do mesmo jeito. Ela amava o meu pai.

Jeremy não me dirigia a palavra e eu não me preocupava em esconder o quanto aquilo me desapontava. De qualquer forma, eu tentaria conversar com ele mais tarde.

Cheguei no colégio de cabeça baixa pela primeira vez. Os alunos pararam suas conversas paralelas para me olhar e falarem mal de mim. Todos já sabiam que o tão influente John Gilbert estava se separando da linda Isobel Flemming Gilbert. Os tablóides de fofoca só sabiam falar disso.

Segui o meu curso, sentindo os olhares das pessoas perfurarem as minhas costas. Minhas amigas vieram até mim e me abraçaram. 

- Hey... tudo bem? - Caroline fez um carinho em meu rosto.

- Não. - Respondi baixinho, tentando não denunciar o quanto minha voz estava embargada pelo choro que eu prendia.

- Mas vai ficar, você vai ver. - Bonnie deu um sorriso de encorajamento que eu não consegui retribuir.

- Vem, vamos sair de perto desses fofoqueiros. - Anna me puxou pela mão para um canto mais afastado. As pessoas ainda nos observavam.

Contei para elas tudo o que aconteceu depois que eu saí da festa até a parte em que meu pai foi embora. Lembrar de tudo aquilo foi o suficiente para que as lágrimas tomassem meus olhos novamente.

- Nós ficamos sabendo da notícia porque Caroline comprou uma revista de fofoca pra ler. Tentamos te ligar no mesmo dia, mas você deixou o celular desligado. - Anna disse, pegando a revista que estava na mão de Caroline.

- Eu não queria falar com ninguém. - Eu praticamente não saí da cama no domingo, nem pra comer.

Eu não sentia fome.

- Depois que você saiu da festa, as pessoas continuaram nos zoando. Anna deu mais uma surra nos garotos que ficaram por lá e como Caroline não parava de chorar, decidimos ir embora pra casa. - A imagem de Anna dando uma surra naqueles garotos me fez ter vontade de rir mas eu estava tão chateada que a única reação positiva que consegui esboçar foi um meio sorriso.

- Aquele foi o pior dia de nossas vidas! Nunca mais pararão de nos zoar. - Caroline dizia olhando para um grupo que olhava diretamente para onde estávamos.

- Com certeza, sábado foi o pior dia pra mim também. Tudo deu errado. - Eu disse, brincando com a manga do meu casaco.

O sinal tocou e esperamos o bando de fofoqueiros entrarem para que pudéssemos seguir o nosso curso, mas ainda haviam alguns alunos no corredor e bom, todo o mundo sabia que aquilo ia feder.

Principalmente quando vi Damon e seus amigos ali por perto.

- Elas se acham as perfeitas mas na verdade não passam de um bando de garotinhas patéticas! Principalmente a Elena-eu-sou-linda-e-rica. Ou quero dizer, Elena-eu-não-sou-mais-tão-rica-assim. Como se sente sabendo que agora você é igual a nós? - Uma garota ruiva chegou perto de nós, debochando e rindo. As pessoas que passavam por ali a apoiavam.

- Nos deixe em paz e vá cuidar da sua vida! - Esbravejou Anna, já querendo partir pra cima da ruiva. Bonnie entrou na frente dela, impedindo que continuasse.

- Não mesmo! Vocês estão merecendo uma lição! Aposto que John Gilbert abandonou sua mãe porque não aguentava mais ter uma filha tão ruim quanto você, Elena. - Aquela foi a gota d'agua para mim.

- Você não tem nada haver com a minha vida! A separação dos meus pais é um assunto que só diz respeito a mim! Não abra a sua boca imunda pra falar coisas que você não sabe! - Eu não aguentava mais tudo aquilo. Aquela garota estava querendo confusão.

- Não fale assim comigo, sua metidinha! Você não é melhor do que ninguém aqui! - Ela se aproximou de mim, colocando o dedo indicador rente ao meu rosto.

- Eu falo do jeito que eu quiser, cabelo de fogo! Sai da minha frente, estrupício! - Gritei, já farta daquelas provocações ao mesmo tempo em que batia em seu dedo apontado para o meu rosto.

- Do que você me chamou? - Ela trincou os dentes, pronta para partir pra cima de mim.

- Ei, ei, ei. Parem tá legal? - Caroline entrou em nossa frente antes que nos atracássemos ali mesmo.

- É O COMPASSO, É O COMPASSO. - Um menino que parecia ser amigo da ruiva gritou, imitando Caroline. As pessoas que passavam por ali achavam graça.

- Engraçadinhos... - A loira ironizou. - Vamos meninas, não precisamos ficar aqui ouvindo as ofensas desse bando de invejosos. - Caroline gritou, fazendo os estudantes que passavam por ali começarem a nos vaiar.

Saímos andando de forma apressada, de cabeça baixa.

Eu me sentia tão mal, tão envergonhada, tão... odiada. Minha vida tinha dado uma guinada brusca e estranha de 360° e parecia que não ia parar. Algo em meu coração dizia-me que aquilo era só o começo e que o pior ainda estava por vir.

Entrei na aula de biologia apressadamente e vi Damon sentado próximo a janela, me olhando de um jeito indecifrável. Ele com certeza deveria estar adorando me ver passar por aquilo e eu o culpava por parte da minha desgraça. 

Sentei em meu lugar, ainda tentando juntar o que sobrou da minha dignidade levantando minha cabeça e estufando o peito. Se eles queriam ver uma Elena Gilbert fraca e totalmente acabada, eles estavam muito enganados.

Eu pisaria em cima de todos, nem que essa seja a última coisa que eu faça.

- Bom dia, classe. Antes de começarmos nossa aula de hoje, quero anunciar que faremos um passeio ecológico no fim do mês, que valerá nota. Vocês farão um trabalho em dupla que ainda será decidido em consenso por mim e pelos outros professores. As duplas serão sorteadas então, nem adianta dizer que vai fazer o trabalho com fulano porque você não vai. - Ouvi algumas pessoas resmungarem mas o professor nem se abalou com isso. Trabalhos ecológicos sempre são uma droga. Com duplas sorteadas é ainda pior. - No fim da aula, passarei uma folhinha para vocês levarem para a casa. É a autorização que seus pais deverão assinar para que vocês possam ir ao passeio. Nem preciso dizer que se vocês não forem será descontado 2 pontos da média, não é? Já que estamos conversados, vamos abrir o livro na página 25. - Eu e mais outros alunos ficamos olhando para o professor com cara de peixe morto enquanto outros resmungavam, totalmente indignados com o lance das duplas.

Dei de ombros e abri o livro na página solicitada. Um passeio ecológico idiota onde eu nem posso escolher a minha dupla é a última coisa com que eu tenho que me preocupar, com certeza.

(...)

- Elena, eu sinto muito pelo que aconteceu... sabe, a separação dos seus pais. - Damon pegou em meu braço, fazendo com que eu parasse de andar.

- Guarde seus sentimentos para você! Por sua culpa, além de ter que ficar sofrendo por causa dos meus pais, ainda tenho que ouvir humilhação de outras pessoas por causa daquela droga de vídeo que vocês gravaram. Isso foi muita crueldade, fizemos o que vocês pediram naquele dia na praia e isso não foi o suficiente. Nos puniram por algo que somente a Anna fez. - Falei, lembrando-me do soco que Anna dera em Matt.

Damon me olhou raivoso e soltou meu braço bruscamente.

- Você é uma mal amada do caramba! Eu vim aqui lhe desejar meus sentimentos e você vem toda arisca! Sabe o que vai acontecer com você, Elena? Um dia você vai ficar sozinha, sem amigos e sem namorado, porque ninguém vai conseguir te aturar. Toda essa sua pose de "Eu sou a melhor e a mais rica" não convence a mais ninguém. Para de fingir que ainda tem uma reputação, garota! - Arregalei os olhos ao ver a reação de Damon a minha resposta e fechei minhas mãos em punho, totalmente irritada com sua audácia.

- Quem é você pra me dizer o que eu devo ou não fazer? Minha reputação sempre foi melhor do que a sua, seu pobretão horroroso! Nem um carro você tem! Como será que seus pais te sustentam? - Levantei a sombrancelha de forma cética e percebi que Damon estava ficando cada vez mais enfurecido.

- Você não é NINGUÉM pra falar dos meus pais, entendeu? E pra sua informação, eu não sou uma dondoca mimada como você, Elena. Eu trabalho e estou juntando o MEU dinheiro para comprar o meu próprio carro. - Dei uma risada debochada.

- E que carro vai comprar com a mixaria que você deve ganhar? Um Fusca de 1894? - Damon revirou os olhos, respirando fundo logo em seguida.

- Não te interessa que carro eu vou comprar, sua idiota! Você é desprezível. - Ele olhou para o céu, antes de me olhar de forma incrédula. - Garota, ACORDA, o mundo não gira ao SEU REDOR! - Comprimi os lábios, tentando conter a fúria e a tristeza que estavam me assolando naquele momento.

- MUITO MENOS AO SEU REDOR! - Gritei, me aproximando dele indignada por suas palavras.

- Vou lhe dar um aviso porque eu ainda tenho um pingo de consideração por você e em nome da pouca amizade que tivemos em nossa infância. - Damon se aproximou de mim rapidamente, olhando-me no fundo dos meus olhos e mesmo contrariada, eu fiz o mesmo que ele. - Acorda, revê suas atitudes e as coisas que saem dessa sua boca suja antes que seja tarde demais. - Me afastei dele, incapacitada de deixar seu olhar naquele momento. 

Por um lado, eu queria ouvi-lo mas ele ainda era o Damon, o idiota que roubou meu saquinho de amendoim e que mostrou um vídeo meu com minhas amigas pagando mico para toda a escola.

- Me deixa em paz... - Sibilei, sentindo um turbilhão de sensações diferentes que pareciam perfurar meu peito exatamente como as palavras que Damon proferiu para mim.

- Quando você se der conta, eu já não vou mais estar aqui para te levantar quando você estiver no chão, totalmente acabada. - Prendi a respiração, ainda olhando para o cara mais desprezível da face da terra, sentindo-me estranha.

Damon se virou e retomou sua caminhada, deixando-me estática, confusa, estranha, triste e enfraquecida. Vários outros sentimentos me dominavam por dentro naquele momento mas era difícil distinguir cada um deles. Eram muitos, e deixaram a minha cabeça zonza.

Eu não queria ouvi-lo, não queria acreditar em suas palavras, tinha coisas mais importantes para me preocupar mas as malditas palavras que ele praticamente cuspiu em cima de mim não paravam de me cercar, impedindo-me de pensar com clareza.

De uma hora para a outra, um mal estar me atingiu e a fraqueza se sobrepôs a todos aqueles pensamentos malditos que rodeavam a minha cabeça juntamente com as palavras de Damon. Sem nem ao menos me dar conta de que eu ainda estava na escola, deixei meu corpo tombar para trás, desfalecendo como se estivesse em câmera lenta e...

Desmaiei.

Flash back on:

12 anos atrás.

- Damon, Damon, vai mais devagar! - Eu estava muito animada, pois Damon havia me prometido que me levaria em um dos seus lugares secretos que ele tanto se gabava. 
 

Eu estava curiosa e mal acreditava que ele tinha concordado em me levar para o tal lugar secreto, só que ele andava muito rápido e eu estava ficando cansada e com medo.
 

Estávamos dentro de uma mata fechada e ao contrário de mim, Damon sabia extamente onde pisar e andava com se soubesse o que estava fazendo e eu, me esquivava dos bichos que vinham em minha direção, morrendo de medo de confundir uma cobra com um galho de árvore.
 

- Calma, já estamos chegando. - Suspirei aliviada ao ouvir sua resposta.
 

Por um momento eu pensei que Damon quisesse me pregar uma peça, me levando para aquela mata fechada. Ele podia muito bem fazer uma gracinha e me deixar ali, não podia?
 

Aliás, eu só via mato, árvores e folhas por todo o lugar que eu andava. Eu ia verbalizar esse pensamento até que Damon parou de andar e eu estaquei em meu lugar, engolindo todos os meus pensamentos negativos ao olhar para onde estávamos.
 

O mato tinha acabado e agora, eu podia olhar o horizonte e o céu, límpido e resplandescente bem em minha frente e eu pensei que se eu esticasse a ponta dos meus dedos, eu tocaria o céu com minhas próprias mãos.
 

Os pássaros cantavam numa melodia linda e que parecia ensaiada enquanto algumas gaivotas voavam e faziam seu espetáculo, apenas embelezando mais o lugar.
 

Abaixo de nós, algumas árvores enormes me chamaram a atenção. Seus galhos balançavam de um lado para o outro, com uma lentidão que pareciam estar dançando a música entoada pelos pássaros.
 

- Damon... esse... lugar é... - Eu estava tão admirada com aquela beleza que eu mal podia completar a frase.
 

- Mágico, não é? - Eu sorri e olhei para seu rosto, assentindo. Era exatamente essa a palavra que eu definia aquele lugar.
 

Damon estava lindo. Quanto mais o tempo passava, mais ele ficava bonito. Seus cabelos negros estavam um pouco maiores e seus olhos azuis brilhavam constantemente por causa do sol que batia neles. Um sorriso de canto estava em seu rosto e constatei totalmente admirada, que Damon apenas completava aquele lugar com a sua beleza.
 

- Sim, encantador. - Os olhos dele se voltaram para o meu rosto e não pude decrifrar a expressão que adornava seu rosto naquele momento.
 

- Encantador, como você. - Mordi meu lábio inferior, envergonhada com seu súbito elogio.
 

- Não sou encantadora. - Abaixei a cabeça, tentando reprimir um sorriso involuntário que custava em querer me desobedecer.
 

- Se não fosse, eu não estaria encantado por você. - Minhas mãos tremiam e meu coração acelerou quando ouvi o que ele disse.
 

Sem que eu pudesse perceber, eu já estava encarando Damon novamente, mas agora, com um sorriso admirado em meu rosto.
 

Nós demos as mãos e deixamos o silêncio prevalecer. O silêncio somado com a beleza daquele lugar falavam tudo o que o coração não tinha coragem de dizer.
 

Flash back of.

Acordei abruptamente, reconhecendo a maca em que o meu corpo repousava. Eu estava na enfermaria do colégio. Eu estava tão abismada com a visão que eu tive com o Damon, que nem me preocupei com a forma que uma das enfermeiras me olhava. 

Como eu pude me esquecer de momentos como aquele? E porque eu estava me importando tanto com aquilo? 

Será que um dia eu teria todas as minhas dúvidas esclarecidas?

Só o tempo poderá me dizer.


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Notas finais do capítulo

Será Elena? KKKKKKKKK'
Só fui eu que achei que o Damon foi totalmente certo e cruel em ter dito aquelas coisas para a Elena? Ela não vai mudar tão cedo, vai passar por poucas e boas antes das mudanças acontecerem.
E que flash back foi esse? Xonei no Damon awwwn HSAUHSAU
E olhem só a coincidência: O cap. de Emergency que eu postei na quinta se chama "Encantada" e o cap. que acabei de postar aqui se chama "Encantadora" deve ser pq eu gosto mt dessa palavra KKKKKK'
Gente eu fico abismada com a facilidade que eu tenho pra escrever os capítulos dessa fic. Sério, eu sempre tenho inspiração, idéias novas e as palavras fluem sem que eu precise fazer esforço.
A idéia para essa fic já vem de muuuito tempo e é um sonho realizado poder estar compartilhando essa história com vocês.
Esse capítulo não teve nada engraçado, me desculpem mas eu gostei do resultado, apesar de tudo.
Quero agradecer aos reviews que recebi sério vocês são divas demais *----------* OBRIGADA LINDAS.
Comentem esse capítulo tbm ok? Eu gostei muito de escrevê-lo e espero que vocês tenham gostado do resultado.
Beijos, tenham uma boa tarde e um ótimo fim de semana.