My Cure escrita por Lacrist


Capítulo 19
Capítulo 18 - Noite da Fogueira


Notas iniciais do capítulo

Por favor meninas, ME PERDOEM! Sei que demorei 1 mês pra atualizar a fic mas como eu falei em Emergency e nos respectivos grupos das fanfics (que quase ninguém se pronuncia, diga-se de passagem), que está super difícil pra mim. To cheia de provas, trabalhos, seminários, aulas online para fazer e me preocupar. Também tem o meu emprego que as vezes é tão estressante que eu saio com uma dor de cabeça do caramba. E como eu estudo e trabalho longe de casa, passo o dia inteiro na rua. Só vou para a casa para dormir, sério mesmo.
Hoje eu graças a Deus consegui arranjar um tempo para escrever. Esse capítulo ficou bem diferente do que eu pretendia escrever e eu quero lhes dizer que já montei o roteiro de My Cure. Ela terá 30 capítulos (29 + o epílogo provavelmente). Espero que vocês não tenham me abandonado =((
Agora quero agradecer a linda da Fernanda Petrova pela recomendação. Poxa, fiquei tão feliz que mesmo não postando regularmente a fic ainda recebe recomendações tão lindas *-* Ganhei o dia com essa recomendação, obrigada sua linda
Espero que vocês gostem do capítulo, acho que ele ficou bem grande KKK
Tenham uma boa leitura!



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O dia estava ensolarado, lindo, perfeito. Meus amigos desfrutavam da piscina, riam e brincavam, inclusive Caroline.

Mas eu não sentia vontade de fazer nada. Não depois do que aconteceu ontem. Não depois de ver que o Damon se divertia tanto quanto qualquer um ali na piscina.

Me joguei na cama e tampei a minha cabeça com um travesseiro quando ouvi os gritos de alegria dos meus amigos e desejei sumir desse lugar para sempre.

Ainda bem que amanhã eu iria embora dali. Estava com saudades de ir visitar a minha mãe no hospital e queria muito ver o meu pai também. Eu precisava da minha família. Mesmo que a minha mãe não possa fazer nada por mim, eu tenho certeza de que ela consegue me ouvir. Foi uma das coisas que o médico falou assim que ela entrou em coma.

Ouvi o barulho da porta se abrindo mas nem me dei ao trabalho de retirar o travesseiro do rosto. Senti que o colchão afundava um pouco mais, indicando que alguma pessoa havia se sentado na cama.

– Tire esse travesseiro do rosto agora. – Anna disse, com um tom de voz bastante autoritário.

– Não estou com vontade. – retruquei, apertando ainda mais o travesseiro contra o meu rosto.

– Porque você está assim, amiga? Está passando mal? – Anna retirou o travesseiro do meu rosto e eu bufei, deitando-me de barriga para cima com os cabelos bagunçados.

– Não. – respondi, irritada. – Antes fosse isso.

– Então o que aconteceu? – Me sentei na cama e suspirei. Eu precisava contar aquilo para alguém e Anna era uma das minhas melhores amigas.

Respirei fundo e tomei coragem para falar.

– Eu disse ao Damon que o amo ontem à noite.

– Sério? Nossa, que lindo! – ela bateu palminhas, sorrindo de um jeito sonhador. Ao olhar para o meu semblante carrancudo e insatisfeito, logo percebeu que tinha alguma coisa errada. – Acho que essa é a parte em que você me diz o que foi que deu errado nessa declaração de amor.

Tudo deu errado. A única coisa que o Damon fez depois de ouvir a minha confissão foi pedir desculpas e me deixar sozinha na praia.

– Não acredito que ele fez isso! – exclamou, olhando-me de forma perplexa.

– Mas ele fez. Foi cruel, amiga e doeu. – eu disse, sentindo uma vontade louca de chorar.

– Aquele idiota! Eu vou matá-lo! – Anna se levantou, irritada, marchando para a porta como um soldado. Levantei num pulo, pronta para impedi-la.

– Amiga, não faça nada por favor! A última coisa que eu quero agora é que ele pense que eu estou me martirizando pelo que aconteceu ontem.

– Mas é exatamente isso o que você está fazendo, amiga. – disse Anna, soltando uma risadinha que me irritou um bocado. – Ficar trancafiada aqui dentro ao invés de se juntar com os outros já levanta muitas suspeitas, não acha?

– Hoje eu não estou afim de me socializar. – respondi, emburrada.

– Nem mesmo com as suas melhores amigas? – perguntou Caroline, entrando no quarto junto com Bonnie. Ambas estavam de biquini e transbordavam alegria. Bem ao contrário de mim, que parecia a Samara do filme O Chamado.

– O que aconteceu com você? – perguntou Bonnie, olhando fixamente para o meu rosto.

– Ela confessou seus sentimentos ao cafajeste do Damon porém, ele foi frio com ela e a abandonou na praia. – disse Ana, indignada. Caroline arregalou os olhos e colocou uma das mãos sobre o peito.

– Mas ele não disse nada? – Bonnie perguntou, parecendo mais confusa do que eu.

– Pediu desculpas e foi embora como um cachorrinho enfiando o rabo entre as pernas! – exclamou Ana, tão irritada quanto eu.

– Isso é impossível! – disse Caroline, parecendo não acreditar no que estava ouvindo. - Porque ele faria uma coisa dessas?

– Porque ele não sente o mesmo por mim! Eu agi precipitadamente, não devia ter falado nada. Eu estraguei tudo! – falei, franzindo os lábios para não cair no choro.

– Não estragou não, ok? Hoje na Noite da Fogueira queimaremos tudo o que tem nos feito mal. – disse Caroline, sorrindo e batendo palminhas. Fiquei feliz por vê-la tão animada.

– Noite da Fogueira? – Franzi o cenho, sentindo-me desorientada de repente.

– É algo que nós estamos organizando para nossa despedida da Casa de Praia. – disse Bonnie, ajeitando seus cabelos.

Ao ver o meu olhar totalmente duvidoso e desanimado, Caroline pigarreou, chamando a minha atenção.

– E nem pense em dizer que não vai. Está na hora de queimar a página Damon Salvatore da sua vida.

O tempo agradável naquela noite me encorajou a ir para a Noite da Fogueira que as meninas tanto falavam. Por todo o resto da tarde, as três pegavam caixas de papelão e colocavam diversos tipos de objetos dentro antes de levarem tudo para a praia. Eu não sabia o que elas estavam tramando, mas tinha o palpite de que elas sabiam exatamente o que estavam fazendo.

Fui ao encontro das minhas amigas, que estavam sentadas em volta da fogueira e riam como ninguém. Só quando cheguei mais perto é que pude perceber que o motivo da alegria delas era a garrafa de vodka que estava debaixo do braço de Ana.

Sentei-me entre Bonnie e Caroline e vi as caixas de papelão uma ao lado da outra atrás de Ana. Fiquei me perguntando o que eles estavam tramando.

Os meninos chegaram logo depois e meu coração saltou quando vi Damon se aproximando. Jeremy e Tyler se empurravam e Damon ria dos dois de um jeito relaxado e descontraído que me deu raiva.

Jeremy se abaixou e deu um beijão na bochecha da namorada, que o empurrou. Ele riu, sentando-se ao lado de Ana e passando um braço por cima de seus ombros. Damon se sentou ao lado de Jeremy e Tyler sentou-se ao seu lado, fazendo com que Stefan não tivesse escolha a não ser sentar entre Tyler e Bonnie, que corou quando ele apertou sua bochecha e deu um meio sorriso.

Evitei olhar para o Damon, encarando qualquer outra coisa que me chamasse a atenção, como a garrafa de vodka que Caroline havia acabado de pegar da mão de Ana.

– Como todos sabem, amanhã iremos embora desse lugar maravilhoso. Então, decidi que devíamos fazer uma espécie de cerimônia de encerramento, ao invés de uma despedida tradicional regada a festa e bebida. Hoje faremos diferente! Acredito que todos nós tenhamos algo de que queremos nos livrar. Seja uma mágoa, um trauma, um sentimento... Hoje nós vamos nos divertir, cantar, dançar e beber. Quando for meia-noite, nos reuniremos em volta da fogueira e pegaremos nossas respectivas caixas, retiraremos algo de dentro dela e falaremos sobre o objeto em questão, explicando o porquê de querermos nos livrar daquilo antes de jogarmos o respectivo objeto na fogueira. – disse Caroline, eufórica e animada. A ideia parecia legal, mas ninguém tinha me avisado nada sobre o lance da caixa.

– Mas... – falei, pronta para interrompê-la.

– Relaxa, nós preparamos uma caixa para você esvaziar. – disse Bonnie, piscando para mim e me estendendo a garrafa de vodka quase vazia. Peguei-a prontamente de sua mão, bebendo com vontade.

Todos se levantaram e uma música eletrônica começou a tocar. Os meninos gritaram e segurando latinhas de cerveja, começaram a dançar feito doidos.

Jeremy puxou Ana pela cintura e os dois começaram a dançar de uma forma obscena que me virar o rosto para o outro lado, o que eu preferia não ter feito.

Meu olhar encontrou acidentalmente o olhar de Damon. Ele também dançava e parou por um momento quando seu olhar cruzou com o meu. Lembrei-me do quanto ele se divertia, pouco se importando comigo e o fuzilei com o olhar antes de virar o rosto e pegar uma latinha de cerveja do isopor que eu nem tinha visto quando cheguei.

Dei vários goles na latinha e comecei a movimentar o meu corpo de forma sensual. Caroline e Bonnie deram gritinhos empolgados e se aproximaram de mim, balançando os quadris de um lado para o outro.

Tyler não tirava os olhos de Caroline.

– Posso dançar com você? – disse Tyler, se aproximando de Caroline e sussurrando ao pé de seu ouvido. Eu e Bonnie demos uma risada e saímos de perto.

Stefan surgiu por trás de Bonnie, levantando-a pela cintura, fazendo com que ela desse um grito que foi substituído por uma risada. Eu ri também, saindo de perto dos dois.

Comecei a andar pela praia, chutando a areia e sentindo a brisa fria refrescando a minha nuca que estava um tanto suada pela dança.

Fechei os olhos e umedeci os lábios com a ponta da língua, abrindo os braços para sentir o vento que passava por mim. A sensação de liberdade era quase acolhedora e me fazia esquecer momentaneamente o porquê do meu coração estar sangrando tanto.

Permaneci ali por um bom tempo, sentindo que o vento podia ser capaz de levar todo o tormento que me inundava, toda a dor que eu sentia, varrendo toda a angustia que existia em meu peito.

(...)

Eu, Ana, Caroline e Bonnie estávamos em volta da fogueira. O fogo estava bem mais alto do que na hora em que eu havia chegado. Já era meia-noite e cada uma segurava a sua respectiva caixa de papelão.

Jeremy, Damon, Stefan e Tyler resolveram não participar da brincadeira, o que me deixou um pouco mais aliviada.

Bonnie foi a primeira a se pronunciar, tirando de dentro da caixa um ursinho de pelúcia velho. Ela deu um passo à frente, sorrindo de um jeito triste e sonhador.

– Meu antigo namorado me deu esse ursinho quando completamos 1 ano de namoro. Antes de ir para Londres, ele me prometeu que voltaria para me buscar, mas... ele não voltou. – As lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Bonnie e eu senti que poderia chorar a qualquer momento. Eu e as meninas conhecíamos bem a história do seu ex. – Seu avião caiu e ele acabou morrendo mas isso não é tudo. Descobri que ele estava indo para Londres encontrar com a sua noiva. Sim, ele namorava comigo, mas tinha uma noiva o esperando em Londres. Não sei qual das duas notícias me causou mais desespero e tristeza só sei que foi tudo tão estranho que nem eu mesma sei como aguentei passar por aquilo tudo. – disse ela, olhando para o ursinho que estava em sua mão. – Mas agora, eu sinto que estou pronta para me livrar de todas as lembranças e seguir em frente. – Bonnie enxugou as lágrimas do rosto e jogou o ursinho na fogueira junto com mais alguns objetos que seu ex havia dado para ela. Ambas assistimos os objetos queimando em silêncio e Bonnie voltou para o lugar que estava, parecendo lívida e aliviada.

Ana foi a próxima, segurando um cordão um pouco enferrujado em frente ao rosto.

– Não gosto muito de falar sobre a história desse cordão. A única coisa que posso dizer é que estou pronta para me livrar dele. – disse ela, jogando o cordão na fogueira e se virando de costas logo em seguida, voltando para o lugar onde estava.

Caroline deu um passo a frente e tirou de dentro da caixa uma foto de Klaus.

– Klaus me fez muito mal. Por causa dele, eu quase morri. Literalmente. Fiquei traumatizada por culpa daquele idiota e eu sinto que nunca serei capaz de perdoá-lo por isso. – disse Caroline, chorando e jogando a foto de Klaus na fogueira com um ódio iminente. Ela assistiu o fogo queimando como se desejasse que Klaus em carne e osso estivesse no lugar da fotografia.

Respirei fundo e peguei a minha caixa de papelão. Eu nem sabia o que as meninas tinham colocado ali dentro. Me aproximei da fogueira o suficiente para sentir o calor que as chamas provocavam e coloquei a minha mão dentro da caixa, pegando uma foto desgastada de minha infância com Damon. Nós dois sorríamos, abraçados.

Olhei para as minhas amigas com assombro por um momento, mas elas apenas acenaram positivamente com a cabeça, me encorajando.

– As vezes nós temos que nos livrar de algumas coisas para que outras melhores possam ocupar o seu lugar. Sabe, esvaziar aquela caixa que está repleta de objetos vazios e falsos e tristes, que não lhe acrescentam nada, só te diminuem. – Parei por um momento quando senti que um soluço escapava da minha garganta. Eu já chorava horrores ao olhar para aquela foto. – Talvez essa seja a hora de me livrar dos vínculos que me prendem a minha infância porque está na cara que nada voltará a ser como era antes. Damon nunca se sentirá confortável o bastante para ser meu amigo e muito menos deixará o medo de lado para sequer tentar se envolver comigo então, eu vejo que não existe razão para insistir em algo que não tem a menor chance de acontecer. – Joguei a fotografia na fogueira e como Caroline fizera, eu a assisti queimar.

A fotografia foi diminuindo, o fogo comendo suas beiradas, escurecendo nossos rostos sorridentes até não sobrar mais nada.

Chorando, levantei a cabeça e encontrei Damon parado há alguns metros. Eu não o tinha visto parado ali antes e não sabia se ele havia ouvido e assistido toda a cerimônia.

Seu rosto não demonstrava nenhuma expressão. Os lábios estavam fechados e os olhos, claros e frios, não transpassavam nada. Larguei a caixa no chão e saí correndo para o lado contrário de minhas amigas e passei pelo Damon como um furacão, entrando na casa logo em seguida.

Uma mão me virou pelos ombros e me encurralou na parede.

Era ele.

Damon.

– O que você quer? – perguntei, tentando me soltar, mas Damon pressionava meus ombros com força na parede atrás de mim.

– É isso o que você pensa de nossa infância? Acha que queimando aquela foto vai fazer com que tudo o que passamos seja esquecido? – esbravejou, totalmente transtornado.

– Eu me esqueci uma vez, lembra? – Aquelas palavras pareceram machucá-lo, porque de uma hora para a outra, seus olhos ficaram marejados.

– Isso não faz o menor sentido! – exclamou, segurando-me com mais força quando eu comecei a me debater.

– O que não faz sentido, Damon? Você e esse seu comportamento idiota ou aquela infância bonitinha na qual eu comecei a me recordar recentemente, onde eu era feita de trouxa por você desde pequena? – Olhei no fundo de seus olhos, querendo mostrar o quanto eu havia ficado decepcionada com ele.

– Você não sabe o que está dizendo! Eu nunca te fiz de trouxa! Eu sempre te amei, garota! – ele disse, soando acusatório, indignado. Aquela confissão tão repentina me deixou atordoada e eu me encostei ainda mais na parede.

– O que você sente por mim agora, Damon? Não quero falar do passado! E preciso que você seja claro comigo e que não saia correndo como um covarde como fez da última vez. – Damon ficou em silêncio por um tempo, apenas olhando fixamente para o meu rosto. Esperei por sua resposta pacientemente.

– Nós não podemos mais ficar juntos. – murmurou, desviando os olhos do meu rosto.

– Eu não aguento mais isso, Damon! – exclamei, irritada. Nós gritávamos tanto que tenho certeza de que os outros conseguiam nos ouvir. - Nós não estamos dentro de um filme onde os protagonistas encontram uma penca de barreiras para ficarem juntos. Isso aqui é a vida real e eu não vejo nada que nos impeça de ficar juntos além de você mesmo.

– Pois você tem razão. Sou eu que não quero ficar com você. – A dor que me atingiu quando Damon proferiu essa frase pareceu me deixar sem ar.

– Você não me ama mais, é isso?

– Eu te amo até demais. – Damon me encostou totalmente na parede, alcançando os meus lábios e me dando um beijo intenso que me deixou trêmula da cabeça aos pés. Agarrei seus cabelos com as minhas mãos, apertando tanto seus fios que meus dedos doeram. Damon apertou meu corpo contra o dele com uma ferocidade quase sufocante e me soltou logo em seguida, deixando-me encostada na parede com a respiração ofegante. – Você já me machucou demais, Elena. Não posso deixar que você faça a mesma coisa novamente.

– Eu não vou fazer. – respondi, sentindo vontade de puxar seu rosto para mim e beijá-lo outra vez.

– Você já esqueceu tudo o que vivemos uma vez. Além do mais, suas palavras me feriram por anos. Pode me chamar de covarde, mas a verdade é que eu te amo tanto que sinto medo, Elena. Medo do que você é capaz de fazer comigo. E é por isso que eu devo ficar longe de você. – Minhas lágrimas voltaram a escorrer pelo rosto quando Damon disse aquilo.

– Então nunca mais me dirija a palavra! Sai daqui, sai da minha frente! – Comecei a esmurrá-lo no peito, empurrando-o para sair de perto de mim. Ele fez exatamente o que eu pedi, saindo do meu campo de visão para que eu pudesse deslizar pela parede e chorar como eu sempre fazia.

Chorar já fazia parte da minha rotina há muito tempo e só agora eu tinha percebido isso.

Abracei as minhas pernas e solucei cada vez mais alto. Minha vida ia de mal a pior e eu não sabia mais o que fazer para sair desse infinito buraco negro que eu havia me enfiado.

Tentar ser uma pessoa melhor não estava adiantando. Minha mãe ainda não havia saído do coma, meu pai ainda estava triste, Damon nunca ficaria comigo e eu me sentia exatamente como um barco naufragando.

Um barco acabado, desgastado, velho, sem estrutura nenhuma para permanecer navegando.

Um barco sem nenhuma perspectiva.

Deitei-me no chão frio em posição fetal. Meu rosto doía de tanto chorar, mas a dor era tanta que eu não conseguia parar.

Fiquei me perguntando se eu sempre teria um motivo para chorar e cheguei a conclusão de que enquanto eu amasse alguém como o Damon - que só sabia me deixar confusa - eu sofreria por toda a eternidade.

Até o fim dos tempos.


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Notas finais do capítulo

Sei que vocês estão doidas para vê-los juntos de verdade, como namorados mas isso vai demorar um pouco mais para acontecer. Desde que planejei essa fic, eu sempre tive em mente a ideia de que ela tinha que ser diferente das outras no sentido dos protagonistas ficarem juntos. As vezes tenho a impressão de que acelero demais o romance dos protagonistas e quero que nessa história seja diferente. Eles já confessaram que se amam, mas ainda há coisas que os impedem de ficar juntos (tipo o próprio protagonista) mas não será só isso que atrapalhará os nossos pombinhos. Eu prometo que toda a espera valerá a pena e que o nosso lindo casal ainda terá momentos fofos.
A partir do capítulo 19, My Cure entrará em uma nova fase. Sei que as vezes pode ser cansativo ler tanto drama mas desde que tive a ideia dessa fanfic eu decidi que essa seria uma das fics mais dramáticas que me aventurei a fazer. No começo ela até que tinha um pouco de comédia e talvez eu volte a fazer outras cenas assim, mas nessa nova fase será um pouco difícil ter comédia.
Espero que vocês comentem esse capítulo e que leiam essas notas finais. Vou responder todas as reviews assim que der, não vou deixar de responder vocês. POR FAVOR, entrem no grupo do face e as que já estão lá POR FAVOR interajam comigo. Me façam perguntas, qualquer coisa, mas não me deixem no vácuo HSAUHSUA
https://www.facebook.com/groups/628139443865770/?fref=ts
Sei que demorei mais COMENTEM MUITOOOOO! E tenham uma boa noite e bom começo de semana. Amo vcs!