Lembranças do Passado escrita por Songbird, Songbird


Capítulo 7
Returning home/ Bonus Tania Denali


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas, aqui está mais um capítulo da fic. Obrigada a todas as meninas que comentaram. Lembrem-se, o comentário não é obrigatório mas é de total importância para o aprimoramento da história.

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Boa leitura!



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Por Edward

Ainda não acreditava, parecia uma coisa surreal.

Há mais ou menos uma hora atrás estava a caminho da minha morte, agora estou a caminho de minha casa com a mulher que eu mais amei na minha vida e o meu filho recém descoberto.

Ainda não conseguia acreditar, eu perdi um filho que se foi junto com minha esposa e ganhei outro com o amor da minha vida, minha Bella. O mais engraçado de tudo isso é que o nome do meu filho com Bella era Henrique, o mesmo nome que seria do meu filho com Anabella.

Lembrar de Ana ainda mexia muito comigo, construímos um laço muito forte de amizade e companheirismo, e eu aprendi a amá-la, mas nunca da mesma intensidade que amei Isabella. Lembrar de sua morte só me deixava deprimido, pois durante muitos anos ela foi uma das pessoas mais importantes da minha vida, que sempre esteve comigo em todos os momentos que precisei, desde minha saída da casa de meus pais.

Ainda lembrava de seu jeito alegre e divertido, do seu ciúme, e da forma como ela me olhava quando morreu. Depois tudo aconteceu muito rápido, a levaram para o pronto socorro ,minutos depois foi declarada oficialmente sua morte. Não saí mais de casa, posterior a isso, não me importava com nada, a cada minuto que passava, ficava lembrando que havia perdido as pessoas que eu mais amava na vida, primeiro Bella, depois Ana e meu filho.

Mas, foi aí que o destino resolveu interferir novamente, trazendo Bella de volta à minha vida, e junto com ela meu filho, um filho fruto

~~

Ao entrar em casa, fui recebido com um abraço caloroso de minha irmã Rosalie.

– Onde você estava? Quase nos matou do coração, moleque. Não sabe o medo que tive de perder você Ed.

Me perguntou aflita. Respondi ainda em seu abraço.

– Agora estou bem Rose, não precisa mais se preocupar.

– Nunca mais faça isso conosco filho, nunca mais. Estávamos preocupados, pensando haver acontecido algo. Não sabe o grande susto que tomamos ao ver o bilhete que você deixou. Mas agora, tudo já passou e você está bem, não é verdade filho?.

Não a respondi, pois com sinceridade, não conseguia nem olhar seu rosto depois de todo mal que ela fez para Bella.

– Que susto que você nos deu meu filho. - Falou Carlisle me dando um abraço seguido de um tapinha nas costas.

– Antes de tudo, o importante é que eu estou bem, e queria mostrar a vocês a razão da minha volta e a única pessoa responsável, por eu ainda estar vivo.

Tânya se manifestou e pela primeira vez notei notei a presença dos meus sogros.

– E quem seria essa pessoa Edward?

– Vocês logo irão vê los Tânya.

– Pode entrar agora.

Falei um pouco mais alto para quem estava do lado de fora da casa escutar.

No momento em que Bella entrou em casa, olhares surpresos se direcionaram a ela.

– Bella?

Los Angeles - Califórnia

– Veja, ela está acordando.

Observou o médico que estava cuidando do caso.

– A... A ... Água.

– Aqui querida. Beba devagar.

Falou a infer me irá a ajudando a beber a água com pequenos flocos de gelo.

– Onde eu estou... Você! Não, por favor, se afaste de mim, se afaste...

Suplicou atordoada antes de cair novamente na inconsiência

Por Tânia Denali

Quando tinha 26 anos de idade, eu era noiva de um milionário chamado Damon Salvatore.

Nós nos amavamos muito, bom pelo menos, era o que eu achava.

Nessa época minha mãe Sasha ainda era viva e não aprovava meu relacionamento com ele de maneira nenhuma, assim como a mãe de Damon devido minhas condições financeiras.

Minha mãe era empregada na casa da família Salvatore há 40 anos e eu me revezava em lhe ajudá-la em seu trabalho doméstico e conciliando meus estudos.

Damon e eu namoramos durante três anos até que eu me descobri grávida. Foi uma grande surpresa para todos.

Contrariando a esposa, Giuseppe Salvatore ordenou que Damon casasse comigo e assumisse nosso filho.

Uma semana antes do casamento o flagrei me traindo com minha própria irmã Reneé Denali Swan.

Damon descontou toda sua raiva em mim naquele dia, depois de uma intensa discussão, ele me agrediu fisicamente até ficar inconsciente. Perdi meu filho e meu útero naquele dia.

Para mim, aquele poderia ser o fim.

Anos mais tarde sofri um pequeno acidente de carro e por alguma armadilha do destino, quem me atendeu foi Charlie Swan, marido de minha irmã Reneé.

Depois desse dia, nos tornamos melhores amigos. Sem querer, acabei lhe confessando que estava desempregada e quase passando fome, devido ao fato de minha mãe ter morrido recentemente e quebrar qualquer ligação com a família Salvatore. Ele me oferecera um emprego de babá de suas filhas gêmeas Anabela e Isabella, que nasceriam naquela primavera.

Minha admissão no trabalho criou muitos desentendimentos entre ele e sua esposa. A cada dia que passava eu via o casamento deles desmoronar. O cotidiano do casal era resumido em brigas e discussões. Eu poderia facilmente pedir demissão e acabar com os conflitos no que diz respeito a mim. Mas, não tinha mais forças para me afastar de Charlie. Eu o amava.

Antes das meninas nascerem, eles se separaram e como nenhum deles queria ficar longe das meninas, eles fizeram o seguinte acordo.

A mais velha das gêmeas, Anabella , ficaria sob a tutela do pai, Charlie Swan. A mãe, Renee Dwyer seria responsável pela mãos nova, Isabella. Elas não saberiam que são irmãs gêmeas, para evitar mais conflitos entre seus pais. Cada uma teria uma figura familiar. Uma teria somente uma mãe e a outra, um pai. Esse fora o combinado.

Com o divórcio, minha aproximação de Charlie foi inevitável. Nada mais nos impedia de ficarmos juntos. Meses depois estávamos namorando e um ano após isso, encontrávamos casados e felizes. Registrei e criei Ana como minha filha dando todo amor e carinho antes direcionado ao meu filho.

Minha filha me enchia de alegria a cada pequeno gesto que fazia, quando me abraçava e me chamava de mamãe, sentia que havia ganhado o melhor dos troféus e a cada dia, meu amor por ela só aumentava.

Anos depois Ana foi pra faculdade e conheceu Edward Cullen. Ele era um rapaz muito bonito e educado, o melhor genro que eu já tive. Anabela o amava muito, era visível através do seu olhar, diferentemente dos de Edward que só expressavam carinho, admiração e afeto.

Com o casamento é um filho, o amor seria construído com o tempo.

Isso nunca chegou a acontecer.

Minha filha falecera na porta da igreja no dia do seu casamento com Edward levando junto com ela o filho do casal em seu ventre

Dia a dia, via meu genro definhar de tristeza pela falta que ela lhe fazia.

Hoje pela manha, recebi um telefonema de Esme, dizendo que meu genro havia deixado uma carta dizendo que todos os que ele mais amou se foram e não via motivos para viver. Assim, resolveu se suicidar.

No mesmo instante, avisei Charlie e fomos rumo a casa dele.

Ficamos horas esperando desesperadamente por notícias até que a porta se abre e Edward entra por ela. Rosalie levantou correndo do sofá que estava sentada para abraçá -lo.

– Onde você estava? Quase nos matou do coração, moleque. Não sabe o medo que tive de perder você Ed.

Me perguntou aflita.

– Agora estou bem Rose, não precisa mais se preocupar.

– Nunca mais faça isso conosco filho, nunca mais. Estávamos preocupados, pensando haver acontecido algo. Não sabe o grande susto que tomamos ao ver o bilhete que você deixou. Mas agora, tudo já passou e você está bem, não é verdade filho?.

Ele ignorou a mãe e se direcionou ao pai.

– Que susto que você nos deu meu filho. - Falou Carlisle me dando um abraço seguido de um tainha nas costas.

– Antes de tudo, o importante é que eu estou bem, e queria mostrar a vocês a razão da minha volta e a única pessoa responsável, por eu ainda estar vivo.

– E quem seria essa pessoa Edward? - Perguntei curiosa.

– Vocês logo irão vê -los Tânya.

Olhando para a porta falou um pouco mais alto que o normal.

– Pode entrar agora.

No momento em que a menina entrou na casa, mal poderia acreditar.

Olhares de surpresa e espanto se espalharam entre os presentes.

– Isabella?


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