POV ISABELLA

4 meses.

Esse era o tempo em que o homem que eu amo me devolvera à vida.

Ainda parecia um sonho. Um sonho que queria que nunca acabasse.

Após o período de interrogatório de sua família, parecia que tudo havia encontrado seu caminho.

Edward disse-me que aquela era casa em que vivia com sua esposa falecida e minha irmã, Anabella. Também disse que as mudanças são necessárias para se iniciar uma nova vida. Então, com a ajuda de Rosalie e Esme -minha cunhada e sogra - a mansão fora reformada com requinte e sofisticação.

Ficamos na csasa de meus pais, causando uma enorme satisfação neles com nossa presença. Como Edward queria que a mansão ficasse promta no mínimo de tempo possível, a empresa contratada cedeu mais de vinte homens para a reforma em nossa casa. Assim, em menos de um mês já estava pronta, mobiliada e reestruturada.

Nos mudamos há poucas semanas e esse foi um dos primeiros passos que tomamos para iniciar uma nova vida.

Me lembrei do período em que morava na casa de Esme e a frieza que ela e Sue me tratavam. Se pensasse nisso meses atrás, me sentiria melancólica e me seguraria para não chorar na frente do meu filho. Hoje, posso dizer que minha família - Swan e Cullen - supre todo esse vazio que tinha em meu peito durante todos esses anos.

A falta de uma família e de um lar cheio de amor e carinho.

A presença de Tanya e Charlie têm se tornado cada vez mais frequente. Eles adoravam o neto e o encobriam em suas travessuras. Nossa relação era cada vez melhor, em pouco tempo criamos um vínculo de amizade e afeto tão grande que me surprendia com sua complexidade.

Minha relação com os Cullens pela primeira vez era de harmonia. Mantínhamos contato constante por causa de meu filho primordialmente. Depois começamos a nos entrosar mais e hoje posso realmente dizer que somos amigos.

Edward acha que eu perdoei sua mãe muito rápido. Ele ainda estava desconfiado com sua súbita mudança de comportamento . Segundo ele, a mesma estava ocultando algo por trás de seu sorriso e de seu afeto.

Para mim, acho que o ressentimento que ele sentia da mesma ainda era muito forte. Só dei uma nova oportunidade para a mesma provar sua mudança. Mas ela ainda não tinha toda minha confiança.

Era tão perfeito ter um homem como Edward só para mim. E tudo que ele faz por mim, é mais do que ei pedi em todas minhas orações.

Antes de ir para o trabalho Esward me amava como se fosse a primeira vez. Depois tomávamos banho juntos e depois de arrumados para mais um dia, descíamos para tomar café com nosso filho.

Nesse tempo estou fazendo um supletivo para terminar o Ensino Médio que não foi concluído devido a minha expulsão da casa dos Cullens. Eu trabalho meio período no turno da tarde na Cullen's Advocacy como a segunda secretária de Edward, não sem antes aprender tudo que necessitava com sua antiga secretária Mary, que pediu transferência para a filial de Nova York para ficar mais perto de sua família.

Henrique também havia voltado a estudar e estava cursando a 1° série do Ensino Fundamental. Como estava no final do bimestre, Edward contratou uma professora para lhe dar aulas particulares dos dois bimestres passados que ele havia perdido. Seu nome era Tia.

E assim seguíamos nossa rotina.
O relógio marcava mais de dez horas da noite. Estava preocupada com Edward já que ele nunca chegava tão tarde de uma reunião e justamente hoje que voltei mais cedo pars fazer um jantar especial para nós dois.

Henri estava na casa de Esme e dormiris lá hoje a noite e pela manhã ela o levaria para a escola e na saída eu o buscaria.

Passando meia hora, a porta se abre e Edward surge através dela.

– Demorou para chegar amor, já estava preocupada.

Ele tirou seu casaco e o colocou mo suporte que tinha ao lado da porta e veio me dar um beijo.

– Desculpa anjo, mas a reunião durou muito mais tempo que o esperado. Nossa, o que temos aqui? - Falou reparando a mesa da sala de jantar arrumada para um jantar a dois.

Eu o abracei seu pescoço e beijei seus lábios.

– Preparei um jantar especial para nós hoje.

– Onde está nosso filho?

– Está na casa da avô.

– Tanya?

– Não. Esme.

Ele me olhou com repreensão.

– Bella, você sabe o que eu acho sobre isso.

Eu tratei de desfazer sua carranca lhe dando um beijo de tirar o fôlego.

– Sim, eu sei, mas não vamos estragar nossa noite com com uma discussão desnecessária.

Ele me olhou e suspirou.

– Tudo bem. Acho que você tem razão.

– Por que não sobe, toma um banho e desce para me fazer companhia.

– Sabe, eu amei essa idéia. Volto logo. - Falou me dando um curto selinho e subindo rumo ao nosso quarto.

Vinte minutos depois estava colocando o jantar na mesa quando sinto um par de braços fortes me abraçando por trás.

Ele deu um beijo em meu pescoço e se sentou na cabeceira da mesa,

– Nossa, esse cheiro está delicioso,

– Sim está. Preparei essa lasanha especialmente para você.

Enquanto lhe servia o provocava com um olhar sensual.

Quase no final ds refeição, não resistindo as minhas provocações, Edward me colocou em seu seu colo e me levou em direção ao nosso quarto onde fizemos amor.

Estávamos tão concentrados naquele momento nosso que não percebemos a porta do quarto ser aberta.

E entrando por ela, a pessoa que deveria estar no meu lugar, Ana.

– O que é que está acontecendo aqui?