POV Scorpius

Você já levou 3 azarações ao mesmo tempo¿ Se já, meu amigo, você entende meu desespero. Minha cabeça parece feita de chumbo e eu sinto como se tudo estivesse flutuando ao meu redor.

-Scorps? Você ta bem? –ouço a voz conhecida de Rose, parcialmente desfigurada pelos meus ouvidos me chamando.  Tento abrir os olhos mas tudo começa a rodar ao meu redor e eu sinto alguem segurar a minha cabeça no travesseiro.

-Deita Corpie, você ainda está machucado-ouço a voz da minha mãe falar. Pera, minha mãe? Como eu sou teimoso tento me levantar de novo, e quando a minha mãe tenta me segurar empuro a sua mão. Quando abro os olhos parece que alguem me enfiou uma faca de tanto que dói meu olho.

-Fecha os olhos seu idiota, não queremos ninguem no St. Mungus!-Rose diz meio irritada, ao mesmo tempo que se senta ao meu lado para me impedir de tombar. Reconheço o lugar onde estou. E isso só me faz querer sair logo daqui.

*Flashback On*

Quando eu cheguei com meu pai na casa dos Weasley, a ruiva veio correndo na minha direção direto. Eu nem pensei e abri os braços para ela, mas tive o bom senso de não beijar ela pelo menos.

-Tava com saudades loiro bobo!-ela disse. Eu ri.

-Tambem tava minha ruivinha-eu respondi. Ouvi barulho de vidro quebrando e ela se virou para ver. Os pais dela olhavam assustados, e haviam copos quebrados por todo o chão. Engoli em seco. Olhei para o meu pai. Ele balançou a cabeça para me encorajar.

-Juntos?-perguntei  ela.Ela enlaçou a mão na minha e me olhou nos olhos.

-Juntos-ela disse, antes de se virar e n colocar frente a frente com a tropa de ruivos raivosos. Engoli em seco e novo. Meu pai se colocou atras de nós e Al, Claire, James e Fred também vieram ao nosso lado.

-Valeu pelo apoio cara-disse baixinho para o Alvo. Ele sorriu.

-Sempre né cara.

-ROSE WEASLEY!! EXPLIQUE AGORA O QUE ESTA ACONTECENDO!-ouvi o pai dela gritar. Ela não pareceu se abalar.

-Pai, lembra que ontem eu disse que eu e o James não estavamos namorando? Bem, isso é porque eu estou namorando com  Scorpius-ela disse, e terminou com um soorriso amarelo. Um som de surpresa percorreu toda a fileira dos Weasleys. O pai dela mesmo teve um principio de desmaio e teve que ser segurado pelo senhor Potter e a Senhora Weasley.

-Acho que isso não saiu legal né Rosinha-disse James sarcástico. Rose deu-lhe um soco.

-Cala a boca cabeção,senão não te ajudo mais com a Domi!-ela disse irritada. Ele calou a boca na hora. Mas eu ainda estava assustado demais com a cara dos Weasleys par pensar em alguma coisa alem de correr pra longe dali.

-Como assim Rose?-perguntou a mãe dela com a voz controlada. Muito bem , acho que pelo menos com ela eu não tenho que me preocupar.

-Mãe, é simples. Eu. Estou. Namorando. Com. O. Scorpius. Simples, viu?-ela disse. O pai  dela se levantou nesse momento.

-Mas minha filha, porque logo o filhote de doninha? Porque não o Jay, ele é tão melhor que esse loiro aguado!-disse ele desesperado. Eu me senti profundamente ofendido ao ser comparado com o Potter.

-Me desculpe senhor Weasley, mas eu sou tão bom para a sua filha quanto o Potter-eu disse. Ele me olhou com uma cara assassina.

-Você acha mesmo isso é filhote de doninha? Eu discordo.

-E eu discordo da sua discordancia-eu disse. Puta merda, porque diabos que sempre que eu to nervoso eu falo confuso?

-Weasley, eu acho que voce não deve culpar o meu filho pela rixa que você tem comigo- disse meu pai. O senhor Weasley se encaminhou até a frente do meu pai

-Novamente eu discordo. Esse dai tem cara de ser nojento, preconceituoso e metido como o pai-ele disse, torcendo o nariz para mim.

-Tio, o Scorps não é nada disso que você falou!-disse Al.

-isso é verdade, até eu tenho que concordar-concordou Fred.

-Pai, veja bem, o Scorpius não é o Draco. Nâo é mesmo mamãe?-disse Rose, procurando desesperadamente a ajuda da mãe. A senhora Weasley andou até onde estava o marido e colocou a ão no ombro dele.

-Ron, a Rose tem razão. O Draco pode ter sido a pior pessoa do mundo-olhar assassino para o meu pai- Mas esse garoto não é ele, é filho dele. E eu duvido que a Astoria tenha criado um filho como  o pai.

-Muito obrigada pelos elogios Granger-disse meu pai. Eu tive vontade de soca-lo.Puta merda pai, você não percebeu ainda que eu to tentando conquistar eles, não mata-los de raiva?

-O que você queria Malfoy, rosas e vinhos?-ela respondeu. Ele sorriu de lado. Fudeu.

-Quem sabe.

-VOCÊ ESTA CANTANDO A MINHA MULHER? ?-gritou exasperado o senhor Weasley.

-Não, eu so estava comentando que flores e vinhos seriam uma recpção bem mais amigavel.

-Seu filho deve ser tão galinha como o pai! Já deve ter transado com a metade das garotas de Hogwarts, e espero que não com a minha filha!- retrucou o outro, completamente possesso e olhou para nós dois. Maldita hora que eu e ela resolvemos corar juntos. Não que a gente já tivesse feito isso, mas é que era um assunto constrangedor. Mas ele entendeu errado-Seu maldito filho da puta!-foi tudo que eu ouvi antes de ver um jorro de luz vermelha vindo em minha direção. Graças aos reflexos de quadribol eu consegui pular para o lado, mas um feitiço me pegou por tras, e outro, e outro...

E depois disso, tudo era uma confusão de cores e formas borradas e sons ecoantes. Lembro do contorno difuso de Rose se colocando a minha frente e gritando com os pais. Depois disso a escuridão me tragou por um tunel, e eu desmaiei.

*Flashback Of*

Então vocês podem imaginar o meu desespero ao acordar na sala de estar dos Weasley, com vista par o quintal destruido elos feitiços.

-Eu quero sair daqui-murmurei. Rose me abraçou.

-Calma ai loiro bobo, já ta tudo bem.

-Eu não acredito que esteja tudo bem.

-Mas ta. E você acredita em mim né?-ela disse, com carinha de cachorro pidão.

-Não é que eu não acredite, mas nesse caso eu prefiro não arriscar-eu disse. E ainda por cima me encolhi mais no sofá, pra cima da minha mãe ainda por cima, quando vi seus pais entrarem na sala. A mãe dela me olha de um modo compreensivo. E por incivel que pareça seu pai tambem.

-Como você ta moleque?-ele me pergunta. Eu to parecendo uma criança , pelo amor de Merlin, todo encolhido no colo da minha mãe! Mas já que eu comecei que se foda, eu me escondi na minha mãe. Sim eu tenho 16 anos e estou escondido na minha mãe, problema ?

-Ele deve estar é com medo de você né pai-disse a Rose, com a voz meio endurecida.

-Eu já pedi desculpas filhinha, quando voce vai parar de agir assim comigo?-ele perguntou, com a voz magoada. Ela reviroiu os olhos.

-Você tem noção do que fez hoje pai ?

-Eu já falei com voce filha. Eu só acho que o Jay seria um melhor namorado par você, mas se você teve o mau gosto de se apaixonar pelo Malfoy paciencia.E você-ele disse, e se virou para mim- Me desculpe. Mas a hora eu você tiver a sua filha voce vai perceber o que eu passei.

-Ta tudo bem-eu respondi, mais por medo do que porque estava tudo realmente bem.Eu ainda estava todo dolorido.

-Você ainda vai ficar aqui né Corpie ?-perguntou mamãe. Eu olhei para eka om cara de quem achava que ela estav caducando e ela me deu um tapa.

-Você acredita mesmo nisso mamãe? Depois de eu quase ter ido morto ?

-voce vai ficar aqui Scorpius, isso não foi uma pegunta-ela retrucou. Eu encarei ela de olhos arrgalados. Sério mesmo que a minha mãe ta me intimando a ficar aqui ? E eu que sempre achei que ela gostasse de ter um filho.

-Mãe!

-Sem mais Scorpius. Já esta tudo resolvido com eles, se você for pra casa va ter sido azarado por nada.

-Isso é bem verdade Malfoy-ouvi a voz de James falando. Quando eu vi ele tinha se jogado no colo da Rose.

-Quer saber, eu acho que vou ficar por aqui mesmo, tenho que ficar de olho em alguem-eu disse, fulminando ele com o olhar. Ele riu e se sentou ao lado da Rose. O pai dela me olhou com uma cara muito estranha, como se ele fosse o namorado dela e eu tivesse no colo dela.

-Que bom Scorps-ela disse, me dando um abraço. Eu retribui o abraço, mas o que eu queria mesmo era um beijo. Mas eu sabia eu demoraria muito tempo ainda para realizar esse desejo.

-Então, já que esta tudo certo eu vou para casa, ainda tenho que cuidar do seu pai-minha mãe me disse, me dando um beijo na testa e aparatando logo em seguida.

-O que aconteceu com o meu pai ?-perguntei para Rose, erguendo as sombrancelhas. Ela sorriu.

-Digamos que ele não reagiu muito bem ao fato de você ter sido azarado. E azarou o meu pai, que azarou ele, e ai já viu.

-Meu pai ta bem ?-perguntei. Ela riu.

-Melhor que meu pai e o tio Gui concerteza. Seu pai é um grande lutador-ela disse, e foi só então que eu reparei que o senhor Weasley estava cheio de hematomas.

-Eles sairam no braço ?-perguntei, assustado. Meu pai era tão controlado normalmente, nunca sairia no braço com alguem.

-Seu pai continua o mesmo sonserino de sempre-disse a senhora Weasley. Eu sorri.

-Se não fosse pelo meu pai ele teria batido ainda mais no tio Rony-disse o Potter divertiido. Revirei os olhos e apertei ainda mais os braços em volta da Rose.

-Cara, ainda bem que você acordou, eu já tava preocupado!-disse Al, seguido de perto pela Claire. Eles se sentaram no sofá a nossa frente.

-Ainda vai demorar pra voces se livrarem de mim seus idiotas-eu disse.Eles riram.

-Ainda bem ne, senão eu é que ia aguentar a depressão da Rose!-ele respondeu divertido.  A ruiva deu uma almofadada na cara dele.

-Vai te fuder Alvo-ela resmungu. Eu sorri.

-Então você não ia ficar triste se eu morresse ?-perguntei, falsamente magoado.

-É claro que ela ia, mas eu é que ia ter que ouvir!-reclamou o Potter. Ela jogou outra almofada. E assim nós passamos o resto da tarde, rindo  e conversando. Na hora de dormir, eu fiquei na sala com os garotos. Mas la pelas 4 da manha eu senti meu ombro ser chacoalhado. Me virei e continuei dormindo, achando que er so o Al me incomodando. Mas logo em seguida eu senti uma leve pressão nos lábios e reconheci o jeito de beijar da ruiva. Automaticamente passei os raços ai redor da sua cintura e ela se deitou juto de mim. Nos beijamos sem falar nada um bom tempo.

-Você não sabe como eu senti vontade de te beijar o dia todo-eu disse, ao descer os beijos para o pescoço dela. Ela deu uma risada abafada.

-Eu tambem fiquei retardado. Principalmente quando voce estava desmaiado. Eu quase morri de preocupação!-ela disse. Foi a minha vezde rir. Mas ela nem me deu tempo de responder e me beijou de novo. E assim nos passamos boa parte da noite.