Amor Proibido escrita por tatih grier


Capítulo 38
The end -> part 3/3


Notas iniciais do capítulo

TTTT.TTTT



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Texto na primeira pessoa – Diah Lisah

2 anos depois

Ai que vontade de socar o rosto da noiva, mas como eu disse, é a noiva. E não posso meter um soco bem na fuça da noiva no seu dia especial, não é?

_ Por favor, Sakura! – pedi juntando as mãos e me ajoelhando. – Caramba, dá para você parar? Eu estou pedindo.

_ Di-diah… me desculpe mas eu… eu não me consigo acalmar. Eu estou… estou sentindo dores no estômago e… e…

_ Sakura, você está nervosa. Tente respirar fundo e contar até dez. Afinal este dia especial é seu. Passou por muitas dificuldades para chegar aqui, não foi? – perguntei sorrindo. – Aproveite, este é o seu dia.

_ Diah. – ela me abraçou e começou a chorar.

_ Hey, tente se acalmar. Eu já pedi para contar até dez! – estava nervosa naquele momento… não sabia o que fazer. – Pare de chorar, todo o meu trabalho árduo vai por água a baixo.

_ Mais precisamente por lágrimas a baixo. – virei-me e encontrei minha irmã. – Tatih!

_ Oi Diah. Bom dia, noiva! – ela riu e pousou umas sacolas na cama. – As meninas estão cá dentro de uma hora.

_ Que horas são? – fintei Sakura e sorri.

_ Falta três horas para a cerimonia de casamento. São seis horas da manhã. – respondi puxando a rosada para perto. – Olha nos meus olhos.

_ O-o qu-que f-foi? – o rosto dela esta vermelho e ela tremia. Mas que raio… foi ela quem decidiu que se ia casar.

_ Queres mesmo fazer isto? – questionei e ela abriu a boca para dizer algo mas logo a fechou. – Estás confusa?

_ Não! Eu não estou confusa! Eu quero mesmo fazer isto. Eu amo o Sasuke-kun! Ele é o único que eu… - ai não, eu não vou aguentar ouvir mais elogios de como o Sasuke é importante e único.

_ Sim sim, eu só queria saber se realmente é isso que queres fazer. – me levantei. – Eu vou me vestir e logo depois vamos te arranjar para esse casamento.

_ Ei, não é “esse casamento”. É o meu casamento! – suspirei e puxei Tatih comigo. – Vocês as duas não compreendem… buff!

_ Tudo bem Sakura, eu vou tirar muitas fotografias e depois te mostro. – falou Tatih e eu procurei o meu vestido nas sacolas. – Bom, Sakura, eu vou me arranjar.

_ Encontrei! – peguei na sacola e me fechei no banheiro. – Vamos ver como isto fica em mim!

_ Ei, Diah, me deixe entrar! – minha irmã começou a bater na porta e eu a abri. – Finalme…

_ Vai para o closet! – exclamei e coloquei a língua de fora. – Tchau.

_ Que cruel! – dei de ombros e fechei a porta.

Abri calmamente a sacola e vi um lindo vestido da cintura para cima prateado e da cintura para baixo preto, umas sandálias pretas de dez centímetros de salto, uma bolsa preta sem alça e uns brincos longos prateados e uma pulseira com um coração. Olhei para outra sacola dentro da sacola e vi um batom vermelho escuro, um verniz preto, transparente e dourado, um perfume, uma sombra dourada e outra preta, um delineador preto e um rímel.

_ Awn, lindo! – falei enquanto me vestia. – Mas o que eu vou fazer com o meu cabelo?

Peguei numa escova e comecei a pentear os meus longos cabelos ondulados. Como eu não gosto de fazer muita coisa que deixa meu cabelo estranho.

_ Acho que está bonito. O que será que as outras vão achar? – saí do banheiro e olhei para Sakura. – Como estou?

_ Diah, tu estás magnífica! – exclamou Sakura e eu sorri para ela. – A Tatih ainda não saiu do closet. Será que está viva?

Quando eu ia abrir a porta do closet ela foi aberta e… uau, conheci ninguém mais cedo. Porque ninguém é perfeito! (?)

_ Oie, Tatih… - ambas olhamos para a noiva. – Vocês as duas estão parecidas.

Tatih vestia um vestido prateado da cintura para cima, e rosa da cintura para baixo. Calçava umas sandálias prateadas quase brancas e tinha um cheiro de morango. Tinha uma sombra leve e um delineador preto junto com o rímel. As unhas estavam pintadas num tom de rosa choque e os lábios me vermelho. Tinha uma pulseira prateada e uns brincos rosas avermelhados. No cabelo tinha decidido entrelaçar alguns fios num rabo de cavalo. Bom, o único parecido seria o vestido, mais nada… mas estava bonita.

_ Nós sabemos, afinal somos as madrinhas. Eu sou a madrinha do Sasuke e a Tatih é a tua madrinha. – falei e passei o braço pelo pescoço da minha irmã. – Agora vamos te arranjar.

_ E-eu? – a noiva apontou para si mesma e eu assenti. – Mas as meninas ainda não chegaram.

_ Elas só vão chegar quando faltar uma hora para a cerimonia. Agora senta.

_ Tatih, eu não sou um cachorro. – resmungou e eu a puxei para a cadeira. – Humf, tenham cuidado porque eu vou para o meu casamento e não para uma feira.

_ Cala boca se não o batom vai se espalhar. – disse fechando a boca da rosada. – Prontinha, agora se olhe no espelho e me diga o que achou.

Sakura se levantou meio tremula e eu puxei Tatih para que se a rosada tivesse um ataque de fúria, a minha maninha me servisse de escudo. Mas a reação da noiva foi outra… ela desmaiou!

_ Sakura! – berrei amparando a queda. – Ela está bem, deve ter sido só uma tontu…

_DIAH! – dei um pulo e fui para o colo de Tatih. – COMO QUER QUE EU USE ISTO?

_ É-é um vês-vestido de casamento. E bom… a maquiagem e os acessórios…

_ Calma Sakura. – pediu minha irmã se aproximando dela. – É o teu dia por isso têm calma.

_ Mas eu não gosto de como eu estou. – argumentou Sakura e sabem no inicio do capitulo quando eu disse que queria socar a cara dela, bom, estou querendo socar outra vez a sua cara. – Mas bom, é só um casamento.

_ Vês como entendes. – comentei e saí correndo antes que ela me batesse. – Espero vocês lá em baixo.

Saí do quarto e fui para o andar de baixo da casa de Tatih. Podíamos ser irmãs mas morávamos em casas diferentes. Assim que entrei na sala pude ver Ino, Tenten, Hinata, Regina e Temari.

_ Oi. – cumprimentei e fiz um sinal para que essas subissem. – Segunda porta á direita.

_ Obrigada, Diah-chan. – Hinata me deu um daqueles sorrisos amáveis.

_ Por nada. – saí da sala indo em direção á cozinha e abri a geladeira. – Pudim! *-*

_ Nee-chan. – olhei e vi Tatih atrás de mim com as mãos na cintura. – O que pensa que está fazendo?

_ E-eu? Comendo. – respondi e peguei numa colher. – Hehe, vem a mim pudim.

_ Nem penses nisso. – minha irmã tirou o pudim da minha mão. – O casamento começa daqui a cinco minutos. Vá preparar tudo o que não está preparado.

_ Mas já está tudo preparado. – disse enquanto tentava pegar o pudim. – Me dê! TT.TT

_ Não! Vai ficar gorda. Vamos para a limusina. – ela me puxou enquanto eu dava um “bye-bye” para o pudim. – Aghr, como consegue ser idiota ás vezes.

_ Ei, quem pensas que és para me ofender desse jeito?! Caraca, eu sei andar! – falei entrando na limusina. – E a noiva?

_ Estou aqui. – não sei porquê mas senti uma auro negra em volta de Sakura. – Hehe, vamos logo para a igreja.

_ Porque eu estou com calafrios? – questionei para mim mesma.

Chegamos na igreja e realizou-se o casamento e tals… tudo normal, exceto na parte em que Sakura escorregou no tapete e quebrou o salto. Ninguém se teria apercebido do sapato quebrado se ela não tivesse andado mancando até ao altar nem deixado o bocado do salto no tapete. Ah, o que fazer com Sakura?!¬¬’

_ Beijo, por favor! – esta é Ino implorando para Sasuke e Sakura darem um beijo enquanto Tenten tira uma fotografia. – Por favor, Saky-chan!

_ Sabes Sakura-chan… todas as garotas querem beijar Sasuke-kun, mas tu és a única que tem essa oportunidade. – de qualquer maneira Hinata fez com que Sakura cedesse.

_ Minha Hina-koi é a melhor. – acho que sabem quem foi né? (naruto)

_ De qualquer maneira eu me sinto excluída. – murmurei enquanto apoiava minha cabeça na mão esquerda.

_ Não, não. Temari é melhor que todas as raparigas do planeta. – caraça, agora os garotos iam começar a discutir?

_ Pois, mas a Gina é a melhor do universo e do além. – até o Itachi entrou nessa. Eu estou me sentindo alone…

_ Ai, se os pais já são assim imagino os filhos. – encarei Tatih e logo nós duas começamos a rir.

Naquela época nós não imaginávamos o que teríamos que sofrer no futuro…

Texto na 1ª pessoa - Sakura

1 de Janeiro  de 2025

_ Sasure, tenha cuidado por favor. – pedi enquanto via minha filha saltando de degrau em degrau. – Se cair é provável que vá parar num…

_ Auch…

_ Sasure! – corri em direção a Sasure, que estava deitada no chão. – Se magoou? Torceu o pé? Tem o pulso inchado?

_ Tudo bem, mamãe. Eu não me machuquei. – soltei um suspiro vendo minha filha se levantando e sorrindo.

Sasure Uchiha, minha filha e do Sasuke-kun. Felizmente ela herdou os cabelos do pai, imagino os comentários que sofreria por causa disso. Os olhos também são iguais ao do Sasuke-kun. Eu me sinto tão mal por ela não herdar a cor dos meus olhos! Mas felizmente ela herdou a minha força, então se alguém lhe tentar bater ela vai revirar. (imaginei aquela cruz vermelha que aparece nas cabeças das personagens nos animes?) E bom, eu não posso falar da sua personalidade já que ela apenas têm seis anos, mas é bem irrequieta para a sua idade.

_ Nunca mais preocupe a mãe com seus descuidos. – murmurei seguindo ela até a sala. – Bom dia, Sasuke-kun.

_ Bom dia, minhas flores. – meu amor veio até mim e me beijou e logo beijou a testa de nossa filha. – Ouvi dizer que caiu nas escadas.

_ Impossível. Eu caí ainda agora. As noticias correm rápido! – eu ri da inocência dela. – Mas papai, está preocupado comigo?

_ Claro, mas não se magoou, né? – ele bagunçou os cabelos da nossa pequena.

_ Não papai. Mamãe, papai, eu posso trazer o Subaru para a nossa casa? – encarei Sasuke-kun e ele fez um sinal negativo e eu revirei os olhos.

_ Nossa, isso já está tão sério assim? – questionei e pude ouvir um suspiro abafado de Sasuke-kun.

_ Sim, mas posso? – o que eu iria responder?

_ Nem pensar. – antes mesmo de abrir a boca Sasuke-kun já tinha respondido.

_ Mas papai… por quê? – os olhos de Sasure se encheram de lágrimas. – Por quê? Por quê? Por quê?

_ Porque eu não confio nesse garoto. Ainda é muito nova, só têm seis anos. – o tom de que Sasuke-kun usava era frio e aquilo causava a qualquer um calafrios, inclusive a mim.

_ Sasure, não chore. Sasuke-kun apenas está preocupado com você. É normal os pais se preocuparem com as filhas. – expliquei batendo de leve na cabeça dela levemente.

_ Mas os pais das minhas amigas dizem que só querem a felicidade delas… e vocês? Não querem a minha felicidade? – encarei Sasuke-kun incrédula e voltei minha atenção para Sasure. – Eu darei uma segunda chance a vocês. Posso trazer o Subaru para a nossa casa?

_ Já disse que a resposta é não. – mais uma vez Sasuke-kun foi mais rápido que eu. – E pare com essa birrinha infantil.

_ Por quê é tão mau comigo? – suspirei quando minha filha fez essa pergunta. Isto realmente iria ser longo.

_ Ei Sasure… - eu ia acabar com isso agora. – Sasuke-kun apenas está com ciúmes de você e esse tal de Subaru.

_ Como é que é? Papai está com ciúmes de mim? – senti como se eu estivesse num bloco de neve. – Eu sei que até sou bonitinha, mas tenho apenas seis anos. Se eu tivesse vinte e oito anos como a mamãe eu até poderia dizer que esse amor é recíproco mas o que eu sinto pelo papai é amor de filha. Entendem? Ca-ri-nho!

_ Tudo bem, Sasure. Mas entenda que esse tal de Subaru não pode vir para a nossa casa. A propósito, eu e Sasuke-kun vamos sair. Irá ficar aos cuidados da Diah-san e da Tatih-san. – falei depositando um beijo na sua testa e logo a campainha soou. – Devem ser elas.

_ Sakura … - Sasuke-kun me puxou quando eu ia para a porta atender. – Porque não vai a Sasure atender?

De alguma forma senti como se meu amorzinho estivesse inventando uma desculpa para poder “conversar” comigo sobre o que eu falei á nossa filha. E o pior, eu não podia fugir porque se não fosse agora seria durante o nosso passeio.

_ Ce-certo. – falei enquanto o olhava. – Sasure, querida, vá atender por mim.

_ Sim, mamãe. – sorri para ela e logo virei minha atenção para Sasuke.

_ Sakura precisamos conversar sobre esse tal Subaru. – arregalei os olhos e senti como se uma flecha atravessasse meu corpo dizendo “Idiota”.

_ Ah é… hehehe. Então é isso. – caraca agora me assustei mesmo.

_ Sakura… - ele se aproximou de mim. Droga, em todos estes anos eu nunca deixei de sentir meu coração batendo rapidamente quando ele se aproxima. Por algum motivo eu sinto que estou em suas mãos e que dependo dele. Por alguma razão eu me envergonho quando ele está demasiado perto de mim. Mesmo depois destes anos que se passaram ele continua tendo o mesmo efeito em mim. – Minha boba. Continua uma tapada como antigamente. Não tem jeito mesmo. – me senti ofendida. – Mas… - uma luzinha de esperança e de curiosidade se iluminou em mim. – Felizmente nossa filha não é igual á mãe. – senti como se tivesse levado com duas montanhas em cima. Nossa, Sasuke continua igualmente frio como no passado. – Tô brincando. O que eu iria dizer era… - a luz voltou novamente. – Que eu a amo dessa maneira e foi isso que me fez apaixonar por você.

_ Não zombe. – falei um pouco constrangida. – E o que quis dizer com “ Felizmente a nossa filha não é igual á mãe”?

_ Ora, o que a frase significa. – ele me beijou e eu correspondi. – Vamos antes que a tatih comece a reclamar que a gente somos maus pais e que o nosso comportamento vai ter muita influencia no crescimento da nossa filha.

_ E não te esqueças da Diah e dos seus momentos bipolares. – ri e ele me segurou pela cintura.

Passamos pelas irmãs “maravilha” e saímos de casa depois de dar um beijo na testa da nossa filha. E claro de ouvir Tatih reclamando que devíamos passar mais tempo com a nossa filha ao invés de joga-la para os outros tomarem conta.

E bom, esqueci de dizer que Sasuke é bem conhecido aqui né?! Eu realmente não mudo nunca, sou uma esquecida de primeira! Mas bom, logo que entramos numa loja fomos cercados por uma equipe de jornalistas. Cara, essas pessoas estão sempre se metendo na vida dos outros. Mas aí eu tive uma ideia… irei revirar o beijo roubado de antes.

_ Sakura… - eu sorri e coloquei o dedo indicador no seu nariz.

_ Bem… Feito!

Queria saber: depois que se é feliz o que acontece? O que vem depois?

Bom, eu não sei mas sei que neste momento eu estou sendo a pessoa mais feliz do mundo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Chegou ao fim, mas não é por isso que vos vou abandonar. Irei ter vocês sempre no meu coração.
Beijokas.



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