Pessoa Certa escrita por Mary


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus, eu sou uma pessoa horrivel! Desculpa estar demorando tanto pra postar!! Estava meio ocupada por causa da escola (lê-se preguiça de ligar o pc u.u) Mas consegui termina mais um capitulo e a partir de agora vou parar de prometer que vou postar todo dia.



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Você já viu coisa mais estupidamente difícil do que escolher titulo para um livro? Bem, se sim, me avise que eu vou ter argumentos o suficientes para te fazer mudar de ideia. Segundo livro, bela continuação do meu sucesso, e eu simplesmente não consigo pensar em nada que preste!

É como quando eu li um livro da Marian Keys e a personagem dela colocou o nome do livro de “Papai Fujão” e depois mudou para “Caçando Arco-Íris”... Meu Senhor do céu, eu não quero chegar a esse ponto. Eu sei que as pessoas perdoaram o nome do primeiro livro, mas não vai ser tão simples com o segundo. Elas esperam algo de mim... A Sônia espera algo de mim... Eu espero algo de mim. Mas pelo rumo que está indo, já estou decepcionada.

– Hey, o que está acontecendo?

– Não consigo pensar em nada Jake.

– O que você precisa?

Eu estava com a cabeça apoiada nas mãos e a única coisa que via era o teclado e meu cabelo caindo ao meu redor, mas podia sentir Jake ao meu lado, a mão nas minhas costas.

– Preciso de um titulo.

Olhei para ele. Jake me empurrou para fora da cadeira e se sentou me colocando em seu colo.

– Certo, vamos ver... Hum, se passa na água.

– Ok gênio. Qual a próxima coisa sobre o meu livro que você vai me contar que eu já não sabia?

– Há-há. Eu estou te ajudando, mas se você vai ficar caçoando de mim...

Passei os braços pelo seu pescoço e grudei meus lábios na sua bochecha.

– Assim fica difícil de me concentrar.

– Desculpe.

– Tudo bem. Vamos lá, tem água... Fórmula da água.

– H-2-O.

Ainda estava com os braços em volta dele e Jake tinha passado os braços dele pela minha cintura. Olhei para ele. Jake sorriu.

– O que você acha de H-2-OH.

– Tipo, OH de Oh, Meu Deus?

– Isso ai.

Coloquei uma mão no queixo pensando. Não era ruim... Criativo.

– De onde você tirou isso?

– Sei lá, é que toda vez que eu vejo você com essa blusa eu penso: “Oh, meu Deus, essa garota vai me matar do coração um dia desses.” Ai eu achei que ficaria legal.

– Jake, você é um gênio!

Tirei os braços do pescoço dele e corri os dedos pelo teclado. H-2-OH, uma história de Callissa Miller.

– E ai vai mais um.

– Mais dois na verdade.

– Você terminou...?

Eu estava tão feliz que apenas balancei a cabeça e sorri. Jake me abraçou e me beijou. E eu me senti a pessoa mais feliz do mundo.

Ouvi o telefone tocar, mas eu não queria me desgrudar do Jake que já tinha passado minhas pernas pela sua cintura e me segurava pelo quadril. Mas espera esse não é o telefone! É o meu celular... Eu não quero atender essa porcaria cancerígena.

Abri os olhos vagarosamente sem parar nem por um minuto de mexer meus lábios nos de Jake. Dei de cara com seus olhos listrados me encarando.

– Não vai atender?

– Não.

Ele perguntou sem separar nossas bocas e eu fiz o mesmo. Porém, o celular continuou tocando.

– Ah, droga! Alô?

Atendi a arma do mal de contra gosto e fui bombardeada pela voz de Ally.

– Callissa! Acabei de falar com a Sônia e adivinha?

– O que Ally?

– Ela terminou o roteiro!

Soltei uma risadinha por que Jake tinha passado a mão pelas minhas costas me fazendo arrepiar. Estava difícil me concentrar no que Allyson falava quando ele ficava beijando meu pescoço daquele jeito.

– Você me ouviu Calli?

– Desculpa...

– Argh! Manda o Jake largar você por um segundo!

Olhei para ele e Jake riu. Mexeu os lábios silenciosamente enquanto dizia “Já ouvi”. Colocou-me de pé e se levantou indo para a cozinha. Vi Lotte pular da minha cama e segui-lo miando loucamente.

– Oh, minha garota! Venha, papai vai te dar comida.

Fiquei sorrindo feito uma idiota para os dois e só voltei a mim quando Ally berrou.

– Callissa! Me escuta! Sônia terminou o roteiro!

– O que? Sério? E agora?

– Agora vem a escolha dos atores.

– Isso eu não vou resolver. Sabe que eu sou fã de muitos e se escolher um, vou sentir que estou traindo os outros!

– Tudo bem, o diretor vai cuidar disso e só vai pedir sua opinião.

Ufa.

– Certo Ally. Foi só pra falar isso que você me fez atender essa coisa?

– Para de reclamar. Vou desligar... Ah, vai vir hoje à noite?

– Claro.

– Então, certo, até mais.

– Até.

Fiquei olhando Jake despejar a comida grudenta no pratinho da Lotte e percebi que minha vida estava tomando um rumo muito esquisito. Argh!

Os meus planos eram: a) continuar no meu apartamento incrível; b) ganhar dinheiro; e c) terminar meu livro... Mas agora, eu estava fazendo planos com outra pessoa. Planos como: a) nos mudar para um lugar maior; b) ganhar mais dinheiro; e c) ter uma família.

Uma família! Pelo amor de Deus! Eu não consigo cuidar nem de mim mesma, imagina de crianças! Crianças!

Eu até consigo ver um garotinho ruivo correndo de fraudas por um corredor de uma casa grande... Mas não consigo me ver acordando às duas da madrugada para trocar as fraudas dele... Bem, no meu caso, eu conseguiria acordar de madrugada, o problema seria de manhã.

Só que... pensar em Jake, comigo, todos os dias, era bem melhor do que o meu plano inicial! Acho que é por conta desse meu plano inicial não ter um item para me apaixonar.

– Calli.

Ergui os olhos para olhá-lo e só então percebi que estava sorrindo igual a um delinquente quando vê algo para roubar.

– Que foi?

– Não se diz que foi...

– Se diz, desculpe pode repetir?

– Boa garota! Eu estava dizendo que precisamos sair e comprar comida para a Lotte.

– Como é?

– Comida...

– Eu entendi. Mas é que eu fiz um estoque de comida faz umas semanas e já acabou tudo?

Jake se abaixou e pegou a gatinha obesa que estava caída em cima do prato. Ele a ergueu para que eu pudesse vê-la. Arfei de medo.

– Mas o q-que foi que aconteceu com ela?

– Você deu muita comida.

– Meu Deus!

Corri até Jake e peguei Charllote de suas mãos. Ele ficou me olhando de forma engraçada enquanto eu analisava a super-gata-obesa-do-mal.

– Calli, você daria uma ótima mãe.

– E você devia ir à merda.

– Mas você me ama. Não deveria me mandar ir à merda.

– Quem ama manda ir à merda.

Ele passou os braços pela minha cintura e prensou minhas costas contra sua barriga. Colocou a boca no meu pescoço e me mordeu. Arregalei os olhos e quase larguei o saco de comida ambulante que era a Lotte no chão.

– Jake...

– Você quer que eu volte a ser o sacana que tacou a caixa na sua cabeça aquele dia?

– Claro que não, você era um idiota...

– Então casa comigo?


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Notas finais do capítulo

Majú, sua fofa! Obrigada pelo recomendação que você fez!
Fiquei feliz pacas! O nome do livro da Calli foi minha amiguinha que me emprestou-> h-dois-oh.tumblr.com sigam ela =D
Comentem? Por favor? Heim?



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