A Física Das Possibilidades escrita por Jessy Hell


Capítulo 15
A Lei Zero da Termodinâmica


Notas iniciais do capítulo

"A lei zero da termodinâmica afirma que "Se dois corpos A e B estão separadamente em equilíbrio térmico com um terceiro corpo T, A e B estão em equilíbrio térmico entre si". Essa lei permite a definição de uma escala de temperatura, como por exemplo, as escalas de temperatura Celsius, Fahrenheit, Kelvin, Réaumur, Rankine, Newton e Leiden”.

Sheldon e Judy podem estar separados por um terceiro corpo (Penny, Amy ou Jane), mas o equilíbrio térmico dos dois está perfeito.



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J-Judy... – A voz do homem saiu abafada, pois a ruiva o silenciou com as pontas dos dedos esquerdos:

Shiiiu, Shelly! Não quer que nos ouçam, quer? – Judy novamente se apoiou nas pontas dos pés enquanto abraçava Sheldon pelo pescoço. Ele estava estático. Sem reação nenhuma. Não lembrava como tinha começado. Mas agora estavam sozinhos no quarto do hospital. Judy tinha saído do banho. Seus cabelos limpos e cheirosos e o vestidinho padrão grudando onde ela não havia se secado.

V-V-Você... Está... Aaarrrh! – Sheldon diria que ela estava muito próxima. Mas ela acabara de enfiar o nariz em seu pescoço, aspirando fortemente por toda a extensão, fazendo Sheldon tremer..

Você tem um cheiro peculiar, Shelly. Cheira a morangos... Suculentos! – Ela deu uma risadinha e mordiscou levemente a pele dele. Sheldon soltou um gemidinho involuntário.

O... O que pensa que... Aaaaah... – Sheldon foi empurrado com tamanha força e delicadeza que suas pernas cederam. E se viu sentado no sofá do apartamento.

Q-Quê? Como podemos estar...? – Ele olha para a ruiva, que agora vestia uma blusinha cor de rosa de amarrar que deixava uma parte de seu abdômen à mostra junto a um discreto decote que valorizavam seus seios pequenos, calças jeans justas com um cinto de fivela grande, botinas e um chapéu de cowboy. Sheldon não entendia nada.

V-Você está vestida... Como... C-Como... – Sheldon ficou vermelho demais quando viu a garota sentar no seu lugar no sofá. Não sentiu raiva dela.

Como uma texana? Hihi... Bom, isso me admira um pouco. Pensei na Batgirl – Ela o encarou – Creio que sua ínsula e o estriado estão em sintonia agora – Ela ri de novo ao ver a expressão confusa do físico – São estruturas cerebrais. Em particular, elas são responsáveis pelo... Acompanhamento – Ela inclinou-se para ele, fazendo-o tocar em sua cintura exposta pela blusa. Ele gemeu – Da progressão – Ela fez a mesma coisa com a outra mão dele – Tanto do desejo, quanto do amor... S-h-e-l-d-o-n!

Ela beijou a testa dele, enquanto lhe fazia um cafuné suave. Sheldon estremeceu.

Bem aqui – Ela tocou a ponta de seu dedo bem no meio da cabeça do físico – Fica a ínsula. Praticamente divide o cérebro em dois. O estriado está bem próximo, porém na parte frontal – Ela passeia levemente com as suas unhas pelos cabelos dele até chegar perto da testa – No prosencéfalo.

J-Judy... – Gemeu entregue na mistura de carícias e aula sobre neurociência, suas mãos grudadas no quadril da garota, agora. Como ele era louco por quadris grandes... Ela acariciou o rosto do físico levemente enquanto sorria.

Mas sabe? O amor e o desejo ativam áreas diferentes de cada uma dessas partes – Ela estava séria. Sheldon a encarou – A área específica atingida pelo amor no estriado é a mesma associada ao vício de drogas – Ela voltou a sorrir – Mas o vício em narcóticos é ruim... Mas o amor é um hábito bom.

J-Judy... Mas eu não... Posso amar v... – Sheldon confessa um pouco triste, começando a retirar suas mãos da cintura pequena da garota. Mas ela o impediu, segurando-o no mesmo lugar de forma um pouco brusca.

Ainda não terminei! – Ele a encarou novamente, um tanto desconcertado com aquele toque rude – O desejo deixa as regiões do cérebro mais ativas do que o amor. O desejo tem um objetivo específico, o amor é um sentimento mais abstrato e complexo, por isso é menos dependente da presença física da pessoa... – Ela volta a sorrir e acariciar o rosto solene de Sheldon. Ele agora sentia seu baixo ventre pulsando em resposta. Como ela conseguia isso?

N-Não compreendo... – Ele diz meio relutante. Como não compreendia? Ela não o deixava prestar atenção direito.

Você me deseja. – Aquilo não soou como pergunta para Sheldon. Ele ficou mais vermelho ainda. Sua ereção começava a incomodar. Queria toques, carícias. Talvez... Beijo. Beijos. Seu cérebro estava anestesiado de informações que ele não queria processar no momento. Queria ela. Já!

E se me deseja... – Sheldon tremeu. A voz dela estava ficando macia de novo. Manhosa, ele se atrevia em dizer – Pode me amar, não? Você é um gênio. Logo, logo vai entender isso... – Ela se inclinou para o rosto dele. Seus lábios próximos. Tão próximos que Sheldon sentia aquele hálito quente e agradável que ela tinha.

O que é um derivado vetorial?

O... O que? – Sheldon pareceu atordoado. Ela sorriu e o puxou rudemente para um beijo. Sheldon sentia espasmos de prazer. A língua da garota rodopiava em sua boca, suas mãos estavam perdidas pela nuca e pelos cabelos dele. Sheldon agarrou a cintura fina da garota, numa tentativa de continuar a ser beijado. Ela se afastou da boca dele. Os lábios de Sheldon estavam vermelhos e inchados.

O que é um derivado vetorial, Sheldon?

Ele ofegava. Tudo estava acontecendo de maneira estranha e maravilhosa. Sheldon não se lembrava o que era um derivado vetorial. E nem se importava. Tentou puxá-la para mais um beijo, mas ela negou.

Quero estimular seu córtex pré-frontal... Atenção, Sheldon... – Ela arranhou a nuca do homem, fazendo-o gemer. Sheldon não sabia que gostava daqueles tipos de carinhos mais rudes. Acabou descobrindo que sim. Porque eram dela. Ela sorriu marota – Será que conseguirá me dizer o que é um derivado vetorial enquanto tiro sua camisa? – Ela terminou num sorrisinho seguido de uma mordida nos lábios inferiores. Sheldon se permitiu um rosnado de prazer.

— Sheldon... Acorda! Estamos atrasados!!

— AAAAAAAH!

Sheldon Cooper acorda num sobressalto, assustado. Demorou alguns segundos para entender o que estava acontecendo. Estava em casa, em seu quarto. Tudo aquilo... Fora um sonho.

— L-Leonard? O... O que faz aqui? – Sheldon pergunta enquanto ainda estava sentando-se na cama. Sua mente era um baralho de memórias.

— Vim te acordar! Já amanheceu. Não quer mais que eu te deixe no hospital? – Leonard retruca cruzando os braços. Sheldon passou a mão pelo rosto.

— Sim, quero. Mas não poderia me acordar de forma mais suave? – Ele responde autoritário enquanto se levantava da cama.

— Eu bem que tentei. Fiquei assustado em te ver todo torto na cama enquanto dormia. Não tava naquela sua posição estranha, todo reto... Você ficava se remexendo toda hora e de vez em quando dava uns gemidos... – Leonard o encarou maroto – Era um... Pesadelo?

Leonard! Seu... Inconveniente!! Sheldon pensa enquanto fica vermelho.

— Sim. Um completamente horroroso! Penny brigava com você e você ia embora – Sheldon desconversou – Obrigado por me acordar. Vou tomar um banho.

Ele sai do quarto visivelmente preocupado. Sua memória eidética nunca o faria esquecer desse sonho. Algo estava ali, querendo que ele decifrasse. Assim que chegasse ao hospital começaria perguntando para Judy conceitos de neurociência. Ela saberia explicar, cientificamente falando, os efeitos de uma paixão no cérebro de um indivíduo. E ele tinha a necessidade de saber o que aquele sonho queria lhe dizer.

E sim, ele estava envergonhado em imaginar aquilo com a ruiva. Ele escondia de todos seu fascínio por quadris grandes. Era um sinal de fertilidade... Não que ele pensasse em ter filhos. Ou fazê-los. Mas com Judy, era uma possibilidade bem longe de ser remota.

Oh, céus! O que estou pensando?! Ele corou mais ainda, trancando-se no banheiro.

Sheldon não consiga entender como imaginou Judy daquele jeito. A doçura dela envolta numa camada de sensualidade e autoritarismo. E sua invejável capacidade de fasciná-lo até em sonho. Como ela consiga dominá-lo e ainda querer saber o que é um derivado vetorial?

 E era algo tão simples... Aaaargh! Por que os sonhos não podem continuar de onde... AAAAH CÉUS, DR. SHELDON COOPER! PARE JÁ COM ISSO!!!

Sheldon deu tapinhas em seu rosto antes de entrar no box para se despir e tomar seu banho. Sabia que demorava, mas Leonard sempre o esperaria. Encostou a cabeça na parede, deixando a água passear pelos seus ombros e costas. Precisava relaxar.

— Judy. Oh céus, eu realmente a desejo. Você é como a teoria das cordas na realidade dessa dimensão. E mesmo em outras realidades paralelas, creio que você me encantaria da mesma forma. Aaaah... – Ele suspirou – Mas ainda não acredito que sonhei com você vestida... – Ele corou – De... Cowgirl. Me perdoe... – Ele desligou o chuveiro.

— Preciso me apressar...

***

— Fagulha...

Jack dormia solto no poltrona, numa posição realmente engraçada. Judy tentava chamar seu irmão calmamente, mas não conseguia sair da cama. Ainda se sentia um pouco zonza.

— Jack?

Recebeu um leve ronco em resposta. Judy deu de ombros. Ele não acordaria assim. Pegou seu travesseiro e jogou com o máximo de força que conseguia com a mão esquerda. Jack acordou num pulo.

— Aaaah! Que foi? Onde eu... – Ele havia caído. Olhou para a irmã – Oi Judy. Que foi, precisa de algo?!

— É que daqui a pouco o médico chega para dar alta – Ela fica vermelha e toca os indicadores em frente ao rosto – E o Shell... Quer dizer, o Sheldon vai vir... E eu... Bom... queria tomar banho...

— Você o quê? Não entendi – Jack estava se levantando e batendo a poeira da roupa. Judy ficou escarlate de vergonha.

— Tomar banho... – Ela cobriu o rosto com o lençol. Jack gargalhou.

— Aaaah, claro! – Ele bate na testa – Espera, vou chamar uma enfermeira pra te ajudar – Jack sai do quarto berrando por uma enfermeira. Judy balança a cabeça, descrente. Seu irmão era louco.

— Bem que Jane poderia trazer alguma roupa bonita... – Judy pensa alto, mas em se tratando da irmã... Era bem capaz que trouxesse um vestido estilo rococó só porque Sheldon poderia aparecer durante sua alta. Bufou, contrariada.

— Bom dia, Srta. Winters! Sou a enfermeira Elle e a ajudarei no seu banho! – Uma senhora com cerca de 55 anos apareceu no quarto, seguida de Jack. Judy ficou vermelha.

— N-Não p-p-precisa! E-Eu só queria saber s-se posso usar o banheiro do quarto! – A garota gagueja nervosa. Jack segura um risinho.

— Não! Você é a paciente e eu estou aqui para ajudá-la. Vamos ao banho! – A enfermeira tira Judy da cama e vai junto com a garota para o banheiro. Seu irmão uiva de tanto rir com isso.

***

— Finalmente! Que demora, Sheldon! – Leonard retruca. Não que esteja com raiva, mas via com Sheldon estava nervoso e queria irritá-lo mais.

— Estou pronto. Podemos ir! – Sheldon andou a frente com toda a dignidade de um Lorde Inglês. Usava a camisa azul clara e suas calças marrons clássicas. Leonard olhou para cima, descrente. Quem diria um Sheldon nervoso?!

— Vamos parar em algum lugar antes de ir ao hospital? – Leonard pergunta enquanto desciam as escadas. Sheldon o olhou intrigado.

— Lógico que não! Por que pararíamos se a Judy está no hospital? O meu objetivo está em um lugar e se localiza no hospital. Qualquer parada é irrelevante! – Sheldon cruza os braços e faz um bico. Leonard solta um risinho cúmplice.

— Nossa, a Judy é seu “objetivo” agora?! – Leonard diz enquanto destrava o carro às gargalhadas da cara impagável de Sheldon – Sheldon, devíamos parar numa floricultura – Leonard liga o carro. Sheldon balançou negativamente a cabeça.

— E para quê? Penny está trabalhando e você pode comprar flores para ela quando for para a Caltech. Eu disse que qualquer parada é...

— Caramba, Sheldon! As flores são para a Judy!!! – Leonard se esforça para não gritar com o amigo – Ela passou maus bocados! Temos que comprar flores!!

— Claro que não. Como sabe que ela iria gostar de flores? – Sheldon olha para Leonard como se ele tivesse se transformado numa mosca gigante. Leo bate a mão na testa.

—Porque ela é uma garota! E a maioria das garotas gosta de flores. Ou bombons! – Leonard solta um suspiro – Se você não quer comprar, tudo bem! Mas eu vou.

— Não! Se eu não acho necessário, você não compra – Sheldon cruza os braços – Seria ridículo você dar flores e eu não. Ninguém dará flores a ninguém. Hunf!

— Você vai se arrepender disso. Tô avisando – Leonard comenta, mas recebe um baforido em resposta.

— Você está opinando demais e dirigindo de menos. Vá mais rápido! – Sheldon olha a rua – Quando chegarmos lá mostrarei que flores também são irrelevantes – EU estarei lá. Flores não farão diferença!!

***

Judy sai do banheiro completamente encharcada enrolada numa toalha. A enfermeira sai feliz. Havia tratado Judy como uma criança durante o banho todo. A ruiva encara Jack com um olhar assassino.

— Você a achou na Ala Infantil, não foi?!

Jack morria de rir.

— Aaaai Faísca, foi mal! Hahahaa! Sei que morre de vergonha e achei engraçado se alguém viesse te dar banho!

— Pensei que ela iria me colocar fraldas, Jack! – A irmã bufou, mas depois começou a rir – Ela achou que eu fosse uma anã! – Judy limpou as lágrimas dos risos – O problema é que molhei minhas únicas peças de lingerie. E agora? – Ela olha para o irmão com um semblante tristonho.

— Vou ligar para a Solar. Ela deve trazer algo – Ele pega o celular e disca para a irmã. Ela atende:

— Que foi, Fagulha?! A Faísca...

— Ela tá bem! Ainda tá no apartamento? – Jack pergunta enquanto Judy cochicha: “Deixa eu falar que roupa é pra trazer!!”

— Sim. Estou procurando umas roupas para ela. Ela não pode voltar com a roupa que apareceu aí... Mas tá tudo uma bagunça e...

— Traz roupa de baixo também. E compra um pacotinho de amendoim! – Jack a interrompe num berro.

— Não vou comprar nada! E se aquele porteiro indecente tentar me cantar de novo, quebro a cara dele!— Jane desliga furiosa. Jack solta um gemido.

— O que foi? – Judy pergunta visivelmente aflita pela cara que seu irmão fez. Ele dá de ombros.

— Bom, provavelmente você terá a companhia do seu porteiro aqui no hospital logo,logo... – Jack dá um sorrisinho tímido.

— E as minhas roupas? – Judy não havia entendido o que Jack disse sobre Stu, o porteiro. Mas nem queria saber, tampouco. Ela estava nervosa de Sheldon chegar e não estar vestida.

— Ela vai trazer algo. Tenho medo de ver como ela achou algo. Sabe que seu apartamento vai estar uma bagunça... – Jack a olhou súplice – E nem vem. Não vou te ajudar a arrumar nada!

***

— Pronto, Sheldon! Chegamos! – Leonard entra no estacionamento do hospital enquanto Sheldon fica intrigado.

— Achei que pararia em frente ao hospital e iria embora para a Caltech – Sheldon comenta enquanto Leonard freia e estaciona na vaga.

— Eu quero vê-la também, Sheldon. Para com esse ciúme bobo – Leonard ri enquanto desce do carro com o amigo. Sheldon ri.

— C-Ciúmes? Claro que não! Eu só... – Ele se cala enquanto reflete sobre o que o amigo disse. Mas logo volta a discutir.

Assim chegaram ao saguão de entrada do hospital. Leonard e Sheldon pedem para ver a paciente Judy Winters. Eles são levados a porta do quarto. Sheldon bate na porta e conseguiu ouvir a garota falar: “Ai Dumbledore! Deve ser o Sheldon! Não deixa ele me ver”. E logo depois Jack abre e sai rápido.

— Opa, e aí rapazes? Chegaram cedo! – Jack dá um sorriso, mas ele logo morre ao ver as mãos de Sheldon vazias – Cadê as flores?

— Eu disse! – Leonard riu sarcasticamente enquanto olhava Sheldon ficar vermelho.

— Traga girassóis. Um buquê se for possível, a Judy ama girassol. E rápido. Vou inventar uma desculpa para a Judy – Jack viu Sheldon retrucar, mas logo cortou – Ela nem tá vestida ainda! A Jane ainda não voltou com as roupas. E vai logo!! – Jack empurra Sheldon delicadamente para o corredor enquanto Leonard o acompanhava sorrindo. Jack deu meia volta e entrou. Deu para ouvi-lo dizer “era outra enfermeira”.

— Hahahaha! Eu disse! Bem que avisei! E agora, Sr. “Tenho-Dois-Doutorados-E-Sei-Tudo-Que-Há-No-Universo”, vai me ouvir depois dessa? – Leonard gargalha quando já estão fora do hospital. Sheldon passa a mão pela nuca, completamente confuso.

— Como arrumarei um girassol, Leonard? Achava que ela gostaria de rosas. Toda mulher gosta de rosas, não?

— Pelo visto, não a Judy. Confesso que nunca vi buquê de girassóis... Eles são grandes e acho que são meio... Estranhos – Leonard confessa, mas logo recebe uma encarada de Sheldon.

— É a flor favorita dela, respeite! Deve ser pela notável capacidade de "olhar" para o Sol, comportamento vegetal conhecido como heliotropismo – Sheldon segura o queixo, pensativo. Era bem o feitio da ruiva. Gostar de uma flor que “pensa”.

— Tem uma... – Leonard começa, mas é interrompido por Sheldon.

— Uma floricultura dois quarteirões para trás. Podemos ir a pé. Se conseguir correr, melhor! – Sheldon já começava a caminhar mais rápido. Pegando Leonard de surpresa.

Nossa... Sheldon correndo? Por uma garota? É, acho que já vi de tudo nessa vida Leonard pensa, sem evitar de sorrir.


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