Mais Do Que Você Imagina escrita por RoBerTA


Capítulo 39
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Geeeeeeeeeeeeeeeente *----*
Nem sei o que dizer, então, primeiro: LEIAM TUDO, MEUS AMORES, É CRUCIAL!
Ok, desculpem o caps, mas eu queria chamar a atenção :P
Então, vamos por partes.
Primeiro, ammeeii os comentários :3 (já já termino de responder)
Segundo, é o epílogo D: Eu não tenho certeza se farei um bônus, talvez sim, talvez não, mas independente disso vou marcar a fic como terminada.
Terceiro, por favor, se despeçam de mim e da história :/ Eu amo amo reviews por que é um jeito de saber o que as pessoas pensam sobre o que eu escrevo. E isso é muito importante para mim, caso contrário escreveria - por que não vivo sem ler e escrever - mas não postaria no Nyah.
Quarto, se alguém quiser continuar me aturando, estou escrevendo uma outra fic, Doce Ilusória, onde a personagem se chama Samara é uma completa louca com pensamentos maléficos :D Uma comédia romântica ^^ (é só o que eu escrevo, auuhashusauhasuh)
Quinto - não terá sexto, eu prometo auhhushuas - desculpem-me pela demora, juro que não faço de propósito, é que eu sou lerda e tenho outras coisas para fazer, então, né...
Nem acredito que terminou mesmo :,-|
Espero que gostem do epílogo, e que eu não tenha decepcionado ninguém com o rumo que a história tomou.
BjxxxX minhas pipoquinhas e espero vê-las em Doce Ilusória :P



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/324997/chapter/39

POV Chris

– Eu te odeio, seu desgraçado! – Sinto um calor inebriante percorrer cada mínima parte do meu corpo, um fogo que começa no meu peito e se expande.

– Eu acredito em você. – Sua voz é calma, mas aqueles olhos, ah, aqueles lindos olhos que parecem ter roubado a formosura da lua , estão em brasas. Ardem.

– E você não me odeia?! – Um lento sorriso se forma no meu rosto.

– Você quer que eu te odeie? – O meio sorriso maroto acompanhado da sobrancelha arqueada me faz suspirar baixinho. Deus, assim eu vou acabar me esquecendo de como se respira.

– Sim. – Molho os meus lábios ao sussurrar a resposta.

– Hum, e será que eu posso te odiar na cama?

Quase derreto quando Eric repousa a sua mão em minha cintura.

– Com roupa? – Pergunto baixinho. O fogo em seus olhos parece se intensificar.

– Sem, com certeza sem.

– Então pode sim. Se quiser pode me odiar aqui mesmo, de pé. Ou no sofá. Melhor ainda, que tal no chão? Ele está tão mais pert...

Eric me interrompe com um beijo, e sou tomada de súbito por uma onda de luxúria que cala todos os meus pensamentos.

Me concentro em suas mãos viajando pelas minhas costas, até que ele se separa de mim para poder tirar a minha blusa. Ergo os braços e sinto o tecido fino deslizar de mim, indo parar no outro lado do sofá.

Seus olhos percorrem o meu torso nu, piscando de um jeito sonolento, como se estivesse embriagado. Ele sempre me olha dessa forma, e quando eu lhe disse isso, Eric me falou que estava embriagado pela minha beleza, e em breve teria uma overdose de mim.

Por mais que não pareçam, achei as suas palavras extremamente românticas.

Sinto os seus dedos na minha saia, ávidos por mim. Fecho os olhos enquanto o empurro, sentindo o desejo crescer cada vez mais dentro de mim, até se tornar insuportável.

Precisava de Eric, imediatamente.

– Tira a camisa, agora. – Minha voz treme enquanto abro os olhos, vendo Eric me obedecer. Passo a palma da mão sobre o seu peito. – Deus, preciso de você.

Ele cobre a minha boca com a sua. Em poucos instantes não resta nenhum tecido entre nós, e sou erguida pelos seus braços fortes, os mesmos braços que eu não canso de admirar e beijar. Eric me leva até a nossa cama, me colocando nela com todo o cuidado do mundo, como se eu fosse tão delicada a ponto de quebrar.

– Eu te odeio tanto, minha piradinha. Minha chata. Meu amor.

Mordo o lábio inferior, enquanto o observo se juntar a mim na cama.

– Não tanto quanto eu te odeio, seu insuportável. Babão.

Ele ri baixinho, descendo uma trilha de beijos pelo meu pescoço, meu...

Seus lábios refazem o caminho até a minha clavícula, e depois enfeitiçam o canto da minha boca.

Mais um minuto dessa tortura e eu morreria.

– Sabe, – ele sussurra contra a minha pele, seu hálito quente a deixando ainda mais arrepiada – nós definitivamente não somos um casal normal. Deveríamos dizer eu te amo e não te odeio. Mas quer saber? Eu gosto disso. De ser anormal ao seu lado.

– Por que você não cala a boca e me beija?

– Mandona.

– Idiota. – Rebato.

Nosso relacionamento definitivamente está mais para um mar de espinhos do que de rosas. E eu não poderia estar mais feliz.

– Será que eu vou ter que te ensinar boas maneiras? – Eric brinca, enquanto fica por cima de mim e segura ambos os meus pulsos.

– Absolutamente. – Digo sem fôlego.

Não poderia ser mais perfeita a minha vida, e quando falo de perfeição não quero dizer que nunca acontece nada de errado comigo, muito que pelo contrário. Vida perfeita para mim é sinônimo de felicidade, e mesmo quando estou irritada, bem lá no fundo minha alma sorri.

Se toda essa baboseira de alma gêmea existe, Eric certamente é a minha cara metade. Com ele tudo fica mais fácil.

Não me canso nunca de fazer amor com ele, às vezes até brinco que sou uma pedófila, já que tenho dezoito e ele ainda dezessete. A ideia não parece agradá-lo muito, mas nada que alguns beijos não resolvam. Descobri que o melhor remédio para quando Eric estiver mal humorado é beijá-lo.

Temos tido muita privacidade para isso e outras coisas, já que agora moramos juntos em um pequeno apartamento perto da faculdade. Precisei passar o ano passado inteiro estudando para passar em Medicina, e eu consegui. Na verdade, quase não acreditei.

Agora estou aqui, morando com o meu namorado e cursando a faculdade que meus pais tanto queriam que eu entrasse. No fim todo mundo saiu ganhando.

A princípio tanto os meus pais quanto os de Eric se opuseram a nossa iniciativa de morarmos juntos, mas em algum ponto da história eles acabaram concordando. Acho que sabiam que nada no mundo poderiam fazer nós mudarmos de ideia.

Calli foi a que mais nos apoiou, uma verdadeira adepta do amor. Depois que ela me contou sobre Leonardo quase derramei algumas lágrimas pela beleza da história deles. Ela realmente fugiu com ele depois que terminou o Ensino Médio. Esperou até fevereiro, seu aniversário de dezoito anos, e então foi viver a sua vida. Amar. Ser feliz.

Ela é uma das pessoas que mais admiro, não teve medo de correr atrás daquilo que faria feliz. Às vezes manda cartas, algo tão Calli, já que nos falamos por telefone praticamente todos os dias.

Pensando na Calli e no amor acabo me lembrando do meu irmão, que conseguiu finalmente ficar com Bianca. O amor deve ser contagioso, só pode. Essa deveria ser a parte onde digo que Jimmy e Bianca estão juntos e felizes, mas não é bem assim. Namoraram por três meses até concordarem que não iria dar certo. Algumas pessoas não mudam, e meu irmão é uma dessas.

Mas tem aquelas que mudam completamente, como Guilherme. Ele admitiu que é um viciado e foi procurar ajuda. Hoje já está muito melhor do que era.

Tudo parece estar indo tão bem, que às vezes tenho medo de acordar. Medo de que tudo não se passe de um sonho.

– Chris? – Quase não o ouço. Sua voz parece uma carícia no escuro, uma extensão do seu toque.

– Sim?

– Obrigado.

Me apoio sobre o meu cotovelo para ter uma visão melhor do seu rosto. A janela do quarto está aberta, e a lua permite que eu veja de forma superficial o seu rosto. Seus olhos estão brilhando. Às vezes penso que a lua é o nosso cupido, nossa eterna cúmplice no amor.

– Pelo quê?

– Por tudo. – Sinto sua mão em meu rosto, colocando meu cabelo atrás da minha orelha. – Por existir. Por me fazer saber o que é viver. Obrigado, meu amor.

Baixo meus lábios até os seus, mas antes de beijá-lo digo contra a sua boca:

– Eu não existo, Eric. Eu coexisto. Com você.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Mais Do Que Você Imagina" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.