Guardiã - O Projeto Evans escrita por Alex Baggins
Notas iniciais do capítulo
Aproveitem ♥
PRÓLOGO
O sol brilhava do lado de fora da janela, mas para Lily Evans o dia parecia cinzento e nublado. A primavera chegara cedo naquele ano e flores e mais flores começavam a desabrochar no jardim de Hogwarts. Lily assistiu o sol vir e ir embora, sem se mover ou sair de seu assento, por mais desconfortável que ele estava. Só a visão do pôr-do-sol a impedia de se desmanchar em lágrimas. Lembrou-se de sua mãe, em um dia não tão diferente desse, assando biscoitos em sua cozinha. Lily se sentira triste por algum motivo de criança e ela a olhara com os olhos claros.
-Sempre que se sentir triste – dissera ela com sua voz doce e gentil – olhe para o pôr-do-sol. Ou o amanhecer. Eles são sinais de que algo novo está começando, ou que algo está acabando. Você irá se sentir melhor.
Lily lembrou-se vagamente de sair correndo pela porta dos fundos, para sentar-se em seu jardim e assistir o pôr-do-sol. Lembrou-se como se admirou pelas lindas cores que se espalhavam pelo céu, como em uma aquarela. Instantaneamente, a dor havia ido embora, assim como o sol, sendo substituído por uma escuridão indiferente, e Lily percebeu que não ligava mais para o que havia acontecido.
Lily também percebeu que o amanhecer não a fazia de fato se sentir melhor. Ela preferia o crepúsculo e, de alguma forma, preferia a escuridão.
Porém nenhum dos dois a fazia se sentir melhor naquele momento. As sombras a envolviam, escondendo-a na penumbra, mas tudo que elas faziam era a impedir de chorar. O assassinato dos pais fora algo repentino e brutal. Tudo que ela sentia era dor, tristeza, e um ódio assassino dos Comensais da Morte. Era queria aniquila-los e acabar com Voldemort. Era de se achar de que eles não seriam cruéis o suficiente para tirar os pais e a irmã de uma criança só porque não tinham sangue bruxo.
Para Lily, tão nova, com apenas doze anos, o mundo começou a parecer errado e doentio. Tudo parecia fútil e egoísta. Tudo que ela queria era que o mundo parasse e sofresse com ela.
De repente, a porta se abriu com um estrondo, o barulho ecoando no quarto silencioso. Lily se preparou para dizer que não queria receber visitas e que não iria sair do dormitório, quando viu a amiga, Marlene McKinnon, parada na porta. Ela nunca havia visto o rosto da amiga tão sério, e seu tom de voz tão calmo e certo do que quando ela disse as palavras que mudarão o rumo de sua vida:
-Lily? Precisamos conversar.
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