Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 7
PPMAX-007: Pyro


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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Foram dias agoniantes de espera para Jason. Sem dúvida a sua esperança era ver logo o seu Charmander um pouco maior, firme e forte.

Chegou o dia para o menino ir ao laboratório e ver como estava o seu pokémon. Nervoso, Jason nem sequer dormiu direito no outro dia. Foi quase um mês desde a última vez que pisou no laboratório de Gary.

O professor retirou Charmander da pokébola. O lagarto estava maior, mais gordinho e bem alimentado.

Jason correu para abraçar o seu companheiro, mas a criatura correu com medo dele.

— Volta aqui. Aonde vai?

Os dois corriam pra lá e pra cá até Charmander parar de correr e cuspir fogo perto dos pés do garoto. Jason caiu sentado no chão. Antes de ser atingido por fogo, Gary pegou-o de volta à pokébola.

— Estamos com esse problema. Esse Charmander é um pouco temperamental. Não tanto quanto um Mankey, mas essa espécie é um pouco agressiva. Estamos falando de um filhote de um pokémon que consegue mega...

O telefone na parede tocou. O professor se levantou da cadeira e foi atender à ligação. Foram poucos minutos até voltar a se sentar na sua cadeira.

— É o seguinte. A sua pokédex chegará em alguns dias. Provavelmente no mais tardar em uma semana. Nesse período você tem que conquistar a confiança do seu pokémon. Está disposto a fazer isso, Jason?

— Sim!

— Quero que seu pai assine aqui. Os termos de responsabilidade.

Os três saíram da sala e voltaram para o laboratório. A doutora entregou o objeto ao garoto. Ela demonstrou como diminuir ou aumentar a bola. Incrivelmente nas duas formas ela continuava com o mesmo peso. Era um tanto pesada.

Gary desejou boa sorte ao garoto.

No caminho para casa, o rapaz ficava olhando para a bola em suas mãos. Algo de muito precioso estava ali, e era seu parceiro. Jason beijou a pokébola e começou a chorar de alegria. Queria tirá-lo dali para vê-lo novamente. Não via a hora de brincar com seu novo amigo.

Ao chegar em casa, o menino correu rapidamente para o seu quarto, tirou o Rattata e se trancou. Libertou lagarto de fogo do confinamento. Charmander olhou desconfiado para ele e começou a querer morder as pernas dele. O menino ficou de joelhos para fazer um carinho no pokemon . Ele abraçava, beijava, cheirava o pokémon até receber uma queimadura. A primeira de muitas.

— Filho, está na hora de tomar banho. Já preparei a banheira com água morna. Pode ir.

— Tá pai. Quer tomar banho comigo? Hum... como te chamo? Que tal, Pyro? Pronto vai ser esse seu nome. Pyro.

O garoto abriu a porta e saiu. Na porta ao lado do seu quarto, ficava o banheiro. Ao entrar com o Charmander, Jason tirou suas roupas e pulou dentro da bacia. O réptil ao ver isso, ignorou. Achou bom ficar fora da água. Jason olhava alegre o seu Pyro. O pokémon ficou parado até se deitar no chão. Foi a primeira vez que o rapaz viu o fogo na ponta da cauda do pokémon. Saiu da água e tentou tocar, mas Charmander mordeu seu dedo.

— Hyaaaa! Isso dói, — disse ele depois que teve o dedo mordido. Sem saber o que fazer, Jason se deu por vencido.

Ficaram assim por um tempo até que Pyro parou de provocar e olhou para o garoto atentamente. Seus olhos grande ficaram mirando os olhos do rapaz por um bom tempo. Jason chorava. Charmander ficou surpreendido. O animal ficou se sentindo culpado e voltou a dormir.

— Filho, o professor já nos avisou. Tem que ter paciência. É um pokémon diferente dos que havia no laboratório.

— Eu sei, mas doeu muito. — disse ao mesmo tempo em que seu pai enfaixava a sua mão com curativo.

— Precisa ser paciente. Você não quer se tornar um mestre pokémon? Agora que é um treinador precisar ter responsabilidades e correr riscos.

Logo após esse curioso acontecimento, o Jason ficou decidido a ganhar a confiança do Pyro.
O tempo passou. Charmander ainda mantinha o temperamento difícil.

Durante o jantar, Pyro ficou à mesa comendo bolinho de arroz feito pelo pai do garoto. O pokémon comia aquilo com muito gosto, para ele era tudo de bom. Jason o olhava com muita admiração. Ainda não havia caído sua ficha de que havia pego um pokemon raro.

— O que achou, filho? Gostou da comida?

— Adorei. O Pyro também gostou, papai. Agradeço pela comida. — O menino juntou as mãos como se estivesse rezando. — Agradece também, Pyro.

Mas o Charmander apenas saiu da cadeira.

Após o jantar, eles voltaram ao quarto. Jason deitou-se em sua cama e pegou a sua luva e bola de beisebol e ficou jogando o objeto contra a parede. O pokémon ficou olhando tudo aquilo muito curioso. Após alguns minutos olhando, ele percebeu que o menino o olhava atentamente e desviou o olhar.

— Ahh Charmander, que foi? Quer dormir junto de mim ou dentro da pokebola? — perguntou ele, mas sem sucesso. — Humm eu não entendo o que você diz, mas tentarei adivinhar. Acho que prefere dormir fora da pokébola. Então fica aí mesmo. Já são quase nove da noite, acho que hoje vou dormir é cedo. Estou muito ansioso para acordar amanhã bem cedinho. Eu peguei licença da escola graças ao professor.

O pokémon apenas ficou enrolado ao lado da cama e dormiu. Jason até sentiu o calor do foguinho.

— Boa noite, Pyro.

Ambos dormiram. Bom, Rattata ainda continuava a dormir nos braços do garoto.

...

Por volta das seis e meia da manhã, Jason acordou. Não viu nem Rattata e nem o Charmander. Se levantou com um barulho de pessoas discutindo na frente de casa. Um homem gordo, vestido com uma camisa floral e óculos de sol sobre a cabeça apareceu na sala de casa. Era o agiota do empréstimo que seu pai fizera.

— Papai!

Robert estava caído no chão com o rosto machucado. Mais dois homens cuidavam da retaguarda do gordo.

— Seu filho pode ser a minha garantia. Que tal se eu o levasse?

Jason ficou com muito medo.


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