Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 4
PPMAX-004: O bando de Spearows




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— Aew, tio. Do que vocês estão brincando?

— Eu também quero brincar.

— Garotos, não estamos brincando de nada. Caímos nesse buraco e precisamos de ajuda para subir. Poderiam nos ajudar? — O de boné pediu ajuda.

Os meninos ficaram indecisos, mas optaram por ajudar os dois capangas. Por fim, eles jogaram uma corda.

Minutos depois os bandidos jogaram as crianças dentro do buraco. Eles pediram para serem tirados de lá, mas o de boné riu da cara deles e disse que eram criminosos que gostavam de enganar.

— Isso não foi legal, colega. Ele nos ajudaram — falou o sem boné.

— Para de amolecer, idiota. Por que eu sempre tenho que ser o cérebro da dupla?

Mas os dois se depararam com um pato bípede amarelo. Ele segurava uma bandeira preta com um símbolo pirata. Tinha uma faixa vermelha na cabeça.

— Donald, usa Water Gun neles! — gritou um dos meninos.

— Que merda. Um Psyduck. Melhor corrermos.

— Por que vamos correr? Estamos armados. — O de boné tentou atirar com a arma de tranquilizante, porém não funcionou por causa da água que havia danificado.

Ambos fugiram do Psyduck enquanto levavam tiros de água nas costas.

...

No caminho para a cidade, Jason estava bastante animado para chegar logo ao laboratório e receber tanto o seu pokémon quanto a sua pokédex.

— E aí, filhão? Como está se sentindo?

— Bem, papai. Não acredito que é hoje que começarei a minha jornada rumo à liga. Vai logo, senhor Li, estou ancioso.

— Estou indo — disse o sacerdote.

Chegaram no centro da cidade Cocconut e foram direto à casa do pesquisador responsável. Uma verdadeira multidão se aglomerou na casa do professor, de curiosos a repórteres querendo saber quais eram os novos treinadores. Jason saiu rapidamente do carro e foi direto ao laboratório do professor.

— Professor Gary. Professor Gary! — gritou o menino no lado de fora do portão.

— Jason. Ahh... pode entrar. Venha, eu preciso falar algo importante pra você — disse um homem com cabelos castanhos e vestindo uma camisa social vermelha e calça preta sob um jaleco. Ele abriu o portão e deixou que o garoto e seu pai entrassem. O sacerdote Li, porém, resolveu não entrar.

A casa de Gary era grande e aconchegante, com um estilo rústico, cheio de plantas. Tinha também um laboratório exclusivo para tratar pokémons feridos ou doentes. Era um tipo de centro pokémon dentro do próprio centro de pesquisas.

Ao chegarem lá, viram pokebolas numa mesa especial localizada no centro da sala do laboratório. Jason já estava esperançoso, mas...

— Professor quero ver quais são os pokémons iniciais.

— Jason, eu sinto muito. Infelizmente não tivemos muitos pokémons esse ano, por isso alguns treinadores chegaram na frente e levaram os iniciais. Essas pokébolas estão vazias — disse Gary.

— Mas, professor, não tem nenhum pra mim? Não sobrou nenhunzinho mesmo?

— Não, infelizmente. Até o Eeve que chegou como reserva já levaram. Desculpem-me, mas dessa vez não sobrou nenhum — lamentou.

— Filho, da próxima vez nós chegaremos mais cedo — disse o pai dele tentando consolá-lo.

— Desculpe, professor. Chegamos mais tarde hoje pois a chuva de ontem foi intensa.

— Tudo bem, senhor Robert. Infelizmente essa parte da região é a mais precária. Em outros lugares a escolha dos treinadores já fica conhecida meses antes. Infelizmente aqui tudo é mais atrasado. Mais uma vez eu sinto muito, Jason.

— Vamos, papai. Tchau, professor Gary. Vamos pai — disse o menino muito triste.

Jason e o seu se despediram e saíram de lá. Ele estava completamente arrasado e triste. Não queria falar nada durante o trajeto. Ficou pensativo, sempre de cabeça baixa.

— Não fique assim, meu filho. Um dia chegará a sua vez.

— Eu queria tanto aqueles pokémons, pai. Sempre sonhei em ter um. Talvez eu nem queira mais ser treinador...

— Não fale isso, meu filho. Que é isso, cara? Anime-se. Um dia a sua hora chegará.

— Quando? O problema é esse.

Eles caminharam pelas ruas simples da cidade e chegaram à casa de Li. Ele era dono de uma floricultura. O sacerdote viu a tristeza estampada nos olhos do garoto.

— Se eu pudesse ajudar de algum jeito. Aquele Rattata de vocês não pode ser treinado?

— O Rattata que temos é de estimação. Ele não foi criado para batalhar. E o Jason estava esperançoso em outros tipos de pokémons. Ele queria um elementar.

— Ah... pokémons elementares são bem complicados de conseguir. Uma vez presenciei um Meganium na parte continental.

— Um o quê? — indagou Robert.

Mas a conversa foi interrompida por gritos. Os três saíram para ver. Eis que a dupla criminosa corria do Psyduck. Um policial viu aquilo e tentou pará-los.

— Hoje a cidade tá bem agitada. Melhor irmos, filho.

Eles pegaram uma estrada que ia até a casa deles. A vegetação verde dava um belo cenário à região.

...

O Licklicky viu algumas frutas numa cesta da praia e roubou. Os moradores correram com medo. Passou algum tempo. Não comeu o ovo pois a casca era muito dura.

Um bando de Spearows, pássaros de rapina naturais da região de Kanto, imigraram para o arquipélago Coco. Eles normalmente ficavam nas pedras no mar, que eram ilhotas, ou mesmo nos baixios em busca de alguns peixes pokémons. O bando passava por ali quando viram o pobre pokémon rosa dando bobeira na praia. Eles se juntaram e começaram a atacá-lo com seus bicos. Licklicky fugia para não ser pego, mas era tudo em vão. Ele foi constantemente atacado pelos pássaros ferozes. Logo soltou o ovo e correu mais rápido para dentro da gruta.

Jason olhou vários Spearows indo na direção da vila e deduziu que eles atacariam a sua casa.

— Papai! Papai, um bando de Spearows está atacando a nossa vila. O senhor precisa impedi-los.

— O quê?! Não pode ser! — o homem rapidamente saiu de dentro do carro e correu para a vila. O sacerdote quis permitir que Jason saísse, porém o menino desapareceu.

Enquanto Robert pegava a sua arma de choque para espantar o bando, Jason descia à praia a fim de avisar aos amigos. Ele não viu os seus coleguinhas. Encontrando apenas o ovo misterioso largado na praia.


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