Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 16
PPMAX-016: O pântano das aranhas (1)




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A cada passo que o garoto dava a floresta ficava mais densa. Era incrível um lugar assim numa ilha com pouco mais de 200 quilômetros quadrados.

— Meu pé tá doendo.

Jason retirou a mochila das costas e colocou encostada ao lado de uma árvore e sentou num tronco cortado. Secou bem os seus pés e voltou a por os tênis.

Charmander saiu da mochila e ficou olhando para a frente. Sim, havia uma trilha na mata que dava para perceber se olhasse para o chão, contudo as plantas eram densas e cheias de gravetos que mais pareciam espinhos.

Logo um som de zumbido surgiu. Mais outros sons estranhos como gemidos, zumbidos, gritos animalescos, roncos entre outros. Isso deixou o menino bastante assustado.

— Onde eu estou?!!

...

O carro de Kobayashi parou perto do estacionamento. Ao chegar lá, viu o neto amarrado numa cadeira. Do lado estavam Chucky e Gamb.

Ele tentou negociar a soltura do neto, mas os bandidos usaram o Licklicky para atacar o idoso. O pokémon estava com uma coleira abaixo da cabeça onde seria o pescoço, evidentemente um acessorio que controlava o bicho. Ele golpeou Kobayashi com a língua, fazendo-o cair longe.

— Esmaga ele — disseram os dois.

Trent não quis ver o seu avô sendo esmagado por Licklicky. Mas o velho retirou uma pokébola do bolso e liberou o seu próprio monstrinho.

A luz vermelha oriunda de dentro do acessório redondo deu lugar a um pokémon inseto chamado Ariados. Era uma aranha de tamanho significativo, coloração vermelha com dois desenhos em forma de anéis pretos na região entre a cabeça e o abdome e no abdome. Dois pontos pretos no final do abdome, coloração amarela com listras roxas nas quatro patas e nas duas patas falsas que ficavam na parte de trás do corpo erguidas numa posição que lembrava a letra V. Havia um ferrão em forma de esporão no fundo do abdome, quelíceras brancas e olhos arroxeados com pupilas pretas. Ariados era incomum na região de Hokkaishin, mas era possível encontrar naquela ilha.

A aranha soltou um String Shot nas pernas de Licklicky, imobilizando-o com a teia. Em seguida capturou a dupla de bandidos.

— Até parece que seria tão fácil assim, velho.

Ele olhou para trás e viu Maytsa aparecer com o seu Vaporeon.

— Quem são vocês? Por que fizeram isso ao meu neto?

— Porque você se envolveu em um de nossos interesses. Estamos procurando um Charmander e queremos levá-lo conosco. Soube que você e o seu neto conheceram o moleque que está com ele. Você vai nos ajudar a pegá-lo de volta.

Kobayashi respirou fundo e disse com todas as letras que jamais faria algo do tipo. Maytsa riu, alegando adivinhar a resposta dele. Mandou o seu Vaporeon duelar contra Ariados.

...

O pântano não era muito longe, e, a cada passo que Jason dava, não seria tão improvável que encontrasse um pokémon aquático.

— Isso só pode ser brincadeira!

O menino encontrou em seu caminho uma porção de teias nos troncos das árvores. Era de arrepiar. Até que viu uma criaturinha com 6 patas. Tanto ele quanto Charmander arregalarem os olhos com medo. Correram. Ao se aproximarem do rio, tropeçaram e caíram à margem. Viram uma planta como uma vitória-régia boiando. De repente, uma criatura verde e com um bico parecendo um pato aparecer diante deles.

— Um pokémon aquático?

Pegou a sua pokédex e verificou o monstrinho.

 

Nome: Ludicolo

Designação: Pokémon despreocupado

Número: 272

Tipo: Água/Grama

Sexo: Macho

Grupo de ovos: Água 1 / Grama

Peso: 55 kg

Altura: 1,50 metro

Razão de Gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Defesa especial

 

Jason ficou boquiaberto com a informação daquele inusitado pokémon. A parte estranha era o fato de um pokémon evoluído estar ali. Talvez sorte?

— Atacar! — Ele e o seu Charmander se lançaram para cima do pokémon. Ludicolo se debatia.

Num certo momento, o menino segurou no topo da cabeça do pokémon, que mais parecia um sombreiro, e o Charmander no caule acima. Ludicolo correu pela margem do rio, carregando os dois.

— Não larga dele, Pyro. Vou capturar.

O som do pokémon parecia o de um grasnar de pato.

...

Os bombeiros conseguiram finalmente chegar ao local do incêndio, e ao mesmo tempo o trio. Lola chamou pelo seu pai. Windsor estava perto da plantação quando foi avisado por um funcionário.

— Papai, que houve aqui?!

— Um assunto muito longo para tratar agora. Sacerdote Li...

— Windsor...

— Você deve ser o pai do ansioso Jason, não é?

— Sim, sim. Ele está aí?

— Vamos entrar primeiro.

Um tempo depois, todos estavam sentados na sala de estar.

— Seu filho não está nesse momento. Ele foi fazer um serviço como parte de um treinamento como treinador pokémon.

— O senhor pediu algo ao meu filho? O quê?

— Pedi que ele capturasse um pokémon no pântano dessa ilha.

Li se levantou indignado e disse acerca dos perigos do pântano. Existiam criaturas venenosas e até Beedrills imigravam para aquela região dependendo da época.

— Você é um irresponsável. É uma criança de dez anos! — Falou Robert.

— Por favor. Ele tem um Charmander ao lado dele. Qualquer perigo que ele passe, terá um companheiro para protegê-lo. Vocês precisam confiar no Jason.

...

O Gyarados que impedia a passagem dos bombeiros foi afastado. Isso deixou Maytsa curiosa para saber que tipo de criatura deixaria o seu monstro assustado.

Na estrada, Gary desceu do seu pokémon e o colocou de volta à pokébola. Viu as árvores destruídas pelo caminho. De fato um grande estrago.

— Equipe Black...

Seu celular tocou. Era a doutora Milla. A conversa era acerca do ataque ao laboratório. Segundo a polícia, havia poucas informações sobre a Equipe Black e a sua atuação em Hokkaishin. Tentou se comunicar com o governador-geral em White City mas não obteve resposta. Segundo ela, parecia que as autoridades tentavam esconder algo.

— Tem cuidado, professor. Parece que esses caras não são apenas gângsteres locais. Acho que o buraco é mais embaixo. Para mim também envolve figurões da política local.

— Contate o meu avô em Viridian. Se ele não estiver, deixa recado. Boa sorte, doutora.

— Para você também, professor.

Gary sabia no vespeiro que mexia.


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