Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 15
PPMAX-015: Crime quente! O desafio de Jason




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O incêndio no arrozal tomou grandes proporções. Os trabalhadores ajudavam a apagar o fogo levando baldes de água e mangueiras, tiveram também ajuda de alguns pokémons do tipo aquático. A polícia chegou por volta de vinte minutos após o início da queimada.

A oficial amiga do Windsor chamava-se Linda, e era a xerife da ilha. Ela perguntou sobre a possibilidade de ter sido um incêndio criminoso. Um dos empregados reiterou que vira um motoqueiro ali perto.

Trent voltou para a sua moto e saiu em disparada até o ponto de encontro costumeiro dos motoqueiros. Era um estacionamento abandonado onde rolava até churrasco. Windsor foi o único a reparar que o seu sobrinho saíra sem dizer nada.

O líder dos motoqueiros não quis conversa com ninguém e ignorou até mesmo a sinalização de trânsito. Entrou na Vila do Arroz.

No estacionamento abandonado, viu seus parceiros comendo churrasco e conversando com dois homens esquisitos.

— Nosso líder chegou — disse Charlie.

— Líder, hoje temos dinheiro de sobra — disse Vince.

O rapaz desceu da moto e segurou Vince pela jaqueta.

— Estúpidos! O que pensaram em fazer botando fogo na fazenda do meu tio?

Iniciou assim uma discussão entre Trent e seus colegas. Vince e Charlie disse para o amigo ficar calmo ou ele cairia fora do bando.

A dupla de criminosos se apresentou ao adolescente.

— Eu me chamo Gambler, mas pode me chamar de Gamb hehehe — era o bandido sem o boné e o mais atrapalhado.

— E eu sou Chucky. Sim, demos dinheiro ao seu bando para por fogo na fazenda pois soubemos que um menino com um Charmander estava se envolvendo com o dono de lá. — Chucky retirou o boné, seu cabelo era tingido de rosa e curto. — Queremos saber se ele ainda estar por lá e se o tal fazendeiro o protege?

— Nem adianta mentir hehe. Temos informação que ele é líder de ginásio e que é bastante forte.

— Quem são vocês? De onde vieram?

Ambos se apresentaram. Fizeram posições ridículas ao revelarem ser da Equipe Black.

Todos ficaram levemente constrangidos com as posições e a apresentação da dupla. Mas Trent não quis conversa. Sacou a sua pokébola para assim enfrentar os dois bandidos.

...

Enquanto isso, Kobayashi viu a luz do incêndio bem ao longe. A fumaça era visível mesmo naquela distância.

— Vovô, isso é lá em casa.

— Calma, Lola. Os dois venham comigo.

O velho entrou no veículo e pediu aos outros para entrarem. Saiu em disparada em direção ao local do incêndio.

— Perdão, mas ir ali é importante? — perguntou Robert.

— Claro que sim. É onde vive o meu filho e líder do ginásio. Se tivermos sorte, acharemos o seu filho lá. — Revelou Kobayashi.

Os bombeiros ainda não chegaram. Ninguém sabia o motivo para a demora deles. Linda chamou no rádio para saber o porquê do atraso. Ninguém respondeu.

O fogo estava se alastrando para a floresta ao redor. Não havia muito a se fazer. Windsor teve uma ideia.

— Jason.

— Sim?

— Preciso da sua ajuda. Tá vendo aquela floresta adiante?

— Tô.

— Ali vai na direção de um pântano. Quero que você e o Charmander entrem lá e só saiam depois de capturar um pokémon do tipo aquático. Acha que consegue?

O menino se mostrou confiante para prosseguir com essa ideia.

Durante o trajeto para a fazenda, o celular de Kobayashi tocou. Era o número de Trent. Ele colocou o fone bluetooth na orelha e iniciou uma conversa ali mesmo, dirigindo.

— Trent? Trent!

— O senhor deve ser o tal Kobayashi, certo? — falou uma mulher.

— Cadê o Trent?

— Aquele moleque rebelde? Acabamos de derrotá-lo num duelo. Vou te enviar uma foto.

A foto mostrava Trent amarrado numa cadeira. Kobayashi parou o carro imediatamente.

— Quero que venha sozinho ao endereço que darei via mensagem. E não faça mais perguntas ou o seu precioso neto terá um destino cruel.

Kobayashi pediu a Lola que prosseguisse a pé até a fazenda. A menina até perguntou o motivo daquilo tudo, mas ele não quis dar mais detalhes. Deu meia volta e saiu na direção da vila.

Robert presumiu ser algum problema familiar. A mesma sensação que Kobayashi sentiu era a dele.

— Melhor deixarmos o seu avô resolver o que tem que resolver. Precisamos logo ir até o seu pai pedirmos ajuda para encontrarmos o filho dele — disse o sacerdote Li.

A moça assentiu. Os três foram caminhando para a fazenda.

Enquanto isso, várias árvores caíram na pista que dava acesso ao arrozal. Os bombeiros não puderam passar. A pergunta que não queria calar era: o que fez isso? Alguma força muito forte arrastou aquelas árvores de cerejeiras e as colocou para impedir o acesso dos bombeiros à via responsável para a direção da fazenda.

Eles saíram do carro e viram uma grande sombra sobre a estrada. Era o Gyarados voando o local.

— Que monstro! O que faremos?

— Não há nada que se possa fazer. Esse é um Gyarados.

— Mas não existem Gyarados nesse mar.

Os bombeiros discutiam enquanto o monstro do tipo aquático e voador apenas girava pelo céu.

...

Mais trabalhadores jogavam baldes de água para tentarem apagar o fogo.

— Se eu fosse especialista em aquáticos — murmurou Windsor.

Ele viu Jason e Charmander andarem pelo caminho do arrozal que ainda não pegava fogo. O menino retirou o tênis, levantou a calça e caminhou pela lama da plantação. Charmander prefiria continuar dentro da mochila em suas costas.

— Pra você é fácil. Fica aí aproveitando o bom de ser pequeno.

O garoto conseguiu passar a parte inundada e finalmente foi para a terra seca. Já era a floresta mais à frente, e o seu desafio era tentar capturar um pokémon do tipo aquático a fim de fazé-lo ajudar a apagar o incêndio. Não era fácil, porém.

Anoiteceu e alguns monstrinhos venenosos saiam das suas tocas para caçarem. Os pokémons eram os maiores predadores. Jason não sabia o que esperar ao entrar na floresta.

— Fala sério.

Charmander permaneceu dormindo dentro da mochila e quanto o garoto sofria a cada passo que dava rumo ao desconhecido. Era o seu primeiro grande desafio.


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