Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 11
PPMAX-011: Ataque ao Pokécenter




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/323694/chapter/11

— E aí, velho? O que tem de bom pra mim?

— Trent, não fale assim com o vovô. Ele não é o seu parceiro de gangue.

Trent cutucou o seu ouvido com o seu dedo, fazendo pouco caso do que Lola disse. O fato era que o rapaz também era neto de Kobayashi, primo de Lola. Mas não tinha a mesma afinidade com o seu avô.

— Pode entrar, Trent. Vocês não. Saiam da frente da minha casa ou querem parar no hospital?

O rapaz pediu aos seus dois colegas para irem embora. Ambos se despediram. Trent carregou a sua moto para dentro.

...

Enquanto isso, Pyro segurava-se nas costas de Jason enquanto este conduzia a bicicleta. O pokémon achou divertido ir na garupa.

— O quê?

Uma bifurcação surgiu. Na placa dizia que o caminho para o ginásio era para a esquerda. Rapidamente ele pegou esse caminho.

A ilha certamente tinha poucos carros. Não era a primeira vez do Jason lá, mas era a primeira vez sem o seu pai. Enquanto conduzia, o menino sentia a brisa fria, a vegetação verde ao seu lado e a montanha central da ilha. No meio do caminho, viu um rapaz um pouco mais velho do que ele jogando algum game portátil.

— Bom dia.

O rapazinho viu Jason se aproximar e ficou de frente para a bicicleta.

— Enfrente-me agora, moleque. Hehehe. Acho que hoje é o meu dia de sorte.

— Espera. Eu só quero uma informação. Não quero uma batalha...

— Vai, Rattata!

O moleque soltou uma pokébola, surgindo o roedor roxo. Charmander saltou da garupa. Jason ainda não se sentia preparado para ter o seu primeiro confronto.

— Hei! Se me derrotar, te dou P$48,00. Que acha?

O menino assentiu. Já o adolescente falou a condição se caso vencesse Jason.

— Quero uma pokébola dessa sua. Não tenho mais, por isso vamos apostar ela?

No meio do caminho, na bifurcação, os dois motoqueiros foram até a placa e ajeitaram a ordem. Os caminhos reais estavam invertidos. O pior era que Jason não estava no caminho para o próximo ginásio. Eles tomara a rota contrária a da cidade.

Pyro finalizou a batalha com algum esforço, soltando o famoso Ember no Rattata. O rato desfaleceu ali mesmo. O moleque reconheceu a derrota, pegou o seu pokémon de volta e foi dar o dinheiro para o Jason. No entanto, ele empurrou o menino numa poça de água e roubou a bicicleta. Charmander não fez nada.

— E agora?

O jeito era caminhar mesmo. O pior era ter que carregar o seu pokémon nas costas.

...

Uma lancha surgiu no outro lado da ilha. Não havia praia, apenas uma encosta rochosa onde as ondas quebravam. Os dois capangas da Equipe Black foram os encarregados no serviço.

— Odeio ter que trabalhar pra aquela mulher.

— Calado. — Repreendeu o de boné. — Não estamos em posição para reclamar. Perdemos aqueles pokémons, agora é nossa responsabilidade.

Eles desceram da lancha e entraram numa espécie de gruta.

Quilômetros distante dali, o professor Gary foi até a pequena ilha onde o sacerdote e o pai de Jason estavam. Robert e o sacerdote Li agradeceram pela ajuda do professor.

— Onde está o Jason? — perguntou o pai do garoto ao Oak.

...

Cansado, Jason entrou nos arbustos ao lado da pista e ficou sentado debaixo de uma cerejeira. Ele retirou algo de comida, dois sanduíches, e ofereceu um ao seu pokémon. A sua pokédex tocou no modo vibracão. O aparelho era devidamente à prova de água, por isso continuava intacto.

O menino viu mais dois perfis de pokémons que acabavam de chegar.

Nome: Spearow

Designação: Pokémon pequeno pássaro

Número: 021

Tipo: Normal/Voador

Sexo: Macho

Grupo de ovos: Voador

Peso: 2,3 kg

Altura: 0,30 metro

Razão de Gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Velocidade

Nenhuma descrição adicional veio. Ele lembrou que o professor Gary dissera acerca da pokédex. Aqueles pokémons capturados consequentemente davam mais detalhes na sua descrição da enciclopédia. O outro perfil apareceu.

Nome: Ekans

Designação: Pokémon serpente

Número: 023

Tipo: Venenoso

Sexo: Macho

Grupo de ovos: Campo/Dragão

Peso: 6,9 kg

Altura: 1,82 metro

Razão de Gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Ataque

Era a descrição do Ekans do agiota. O garoto ficou impressionado e já guardava ao menos quatro perfis dos pokémons que ele viu após a sua pokédex. Ali era o início de um longo processo para concluir a lista.

— Minha nossa. Quantos são? DÃAAA! 898 pokémons! É sério isso? Pyro, temos muito trabalho pela frente.

Os dois ouviram barulho de moto. Ficaram atrás da moita e viram os dois motoqueiros passarem na pista. Ele preferiu ficar por ali por mais algum tempo.

...

Na ilha Cocconut, a mulher de longos cabelos azuis tocou a campainha do laboratório de Oak. Uma moça que trabalhava de secretária atendeu.

— Posso ajudá-la?

— Estou procurando o proprietário desse laboratório. Ele está?

— Não senhora. O professor Gary saiu. Quer deixar recado?

A médica se aproximou da entrada do portão. A secretária se virou para apresentar as duas, mas a mulher misteriosa desapareceu.

Minutos depois uma explosão ocorreu no portão do muro da propriedade. Do buraco surgiram capangas da Equipe Black. Por último a mulher de cabelos azuis apareceu.

— Revirem tudo.

Do lado de fora, policiais foram feitos de reféns e os moradores se esconderam em suas casas. Dentro do laboratório, a secretária e a doutora viraram cativas dos bandidos.

— Estamos procurando um ovo de pokémon muito valioso. Onde está?

— Não fazemos ideia do que você está falando. Mesmo se soubessemos, não contaríamos. — Retrucou a doutora.

A líder dos bandidos pegou a médica pelas bochechas e apertou.

— Nada que saia da sua boca é prova para os meus ouvidos.

Ela retirou uma pokébola da cintura e liberou um pokémon aquático chamado Vaporeon. Era uma evolução de uma raposinha chamada Eevee. Era azul e com barbatanas, mas também lembrava uma raposa... uma raposa aquática.

— Vaporeon, destrua tudo.

A raposa soltou um jato poderoso de água da boca. Quebrou os aparelhos do pokécenter.

Nenhum capanga achou o ovo. A líder liberou as duas e ordenou que todos fossem embora. A médica perguntou o seu nome.

— Maytsa. Podem me chamar de Maytsa. Beijos de luz.

E foi embora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!