Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 10
PPMAX-010: Kobayashi




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Quando os tornados atingiram o mar, as ondas aumentaram e os ventos também. A balsa foi destruída e os carros jogados para várias direções. A porta do veículo do sacerdote Li foi arrancada com a força. Jason e Pyro foram jogados para fora, caindo no mar. Robert ficou completamente desesperado, tentado sair. Depois do Hyper Beam do Gyarados, os dois também foram jogados para longe.

A polícia local foi chamada e enviaram barcos atrás das vítimas. Nesse ínterim, o Gyarados e o submarino foram embora assim que não encontraram o Charmander.

Minutos depois, na areia da praia, Jason e o seu Charmander estavam desmaiados. A chama da cauda do pokémon aguentou a água, mas estava bem fraca.

Um barulho de motor de moto surgiu ainda no inconsciente do garoto. Ele sonhava com a sua mãe.

Uma gangue de motoqueiros apareceu. Eram uns três rapazes e uma moça. Eles se vestiam feito punks, com moicanos coloridos e estilo dos anos 80 e 90. A moça se separou do bando depois de uma breve discussão com o líder. Este a deixou sozinha.

A praia era deserta. Ficava na ilha Celestial, 12 quilômetros de distância da ilha Cocconut. Por milagre Jason conseguiu sobreviver com as fortes correntezas.

A guria caminhava sem um rumo específico quando avistou o garoto com o seu pokémon. Ela correu.

— Um menino com um pokémon!

Ela foi tentar mexer do menino, mas Charmander acordou e mostrou os dentes pra ela. O réptil também estava bastante fraco para conseguir atacar. Assim ela teve a ideia de levá-los ate uma casa na praia. Preocupada com o retorno dos motoqueiros, a adolescente ligou para alguém. Minutos depois um velho vestido em uma bermuda com camisa floral apareceu num bugue.

— Lola, quem é esse garoto?

— Não sei. Simplesmente eu o vi na praia.

O velho colocou tanto Jason quanto Charmander dentro do veículo. Eles foram para a casa de praia. O lugar era parecida com uma casa de madeira branca parecida com as americanas.

Assim que levou o garoto, o idoso utilizou sua prática de salva-vidas para fazer o Jason cuspir água. Ele soltou um jato d'água pela boca, parecendo a uma mangueira virada pra cima. A mesma coisa com o pokémon.

— Calma, garoto. Você está a salvo.

E foi assim que Jason fora salvo naquele dia.

...

Por outro lado, o sacerdote Li e Robert foram arrastados pela correnteza até uma pequena ilha no meio do caminho. Essa era pequena mesmo. Apenas alguns rochedos em que pássaros viviam sobre. Os dois, conscientes, tentaram achar um jeito de encontrar ajuda.

— Hoothoot, cê tá bem? — A coruja assentiu. — Que bom. Pode ir atrás de ajuda para nós?

— Pensei que procuraríamos o meu filho primeiro.

— Como se estamos presos aqui? As duas ilhas principais estão afastadas e um Gyarados no meio do caminho. Precisamos de ajuda sim. Hoothoot, procure o professor Gary e dê isso a ele.

O homem amarrou uma pulseira estilizada de ouro no pé esquerdo do pássaro. O objeto fora comprado de uma loja especializada para pokémons - POKÉMART.

A coruja bateu asas e voou para a ilha Cocconut.

Gary ajudava nas buscas, além de ajudar as outras vítimas. A sua maior preocupação mesmo era se Jason e o seu pai estavam entre as vítimas.

No porto de Cocconut, uma bela mulher apareceu. Ela tinha cabelos azuis esvoaçantes que iam até a cintura. Estava vestida de maneira simples, calça jeans, sapatilhas e uma camiseta branca.

— Desculpa, senhorita — falou Gary ao esbarrar nela.

— Não se preocupe, senhor. Apenas sou uma transeunte que parou aqui por curiosidade.

O Hoothoot localizou o professor no porto da ilha e se aproximou. O pokémon falava com ele, mas a sua linguagem era impossível de entender.

— Eles estão bem? Onde estão?

Gary segurou o objeto no pé da coruja. Passou um tempo até se lembrar da mulher. Mas a moça já não estava mais ali.

...

Horas se passaram. Jason e Pyro comeram tudo o que o velho havia oferecido. Estavam com bastante fome.

— Não trouxe comida? — indagou Lola.

— Trouxe, mas eu perdi na tempestade — respondeu Jason com uma roupa substituta que o velho deu e que serviu depois de um banho.

O homem chegou em casa com algumas sacolas de compras. Eram frutas e marmitas para o almoço. Entregou uma para o menino e deu uma ração própria para pokémons ao Charmander.

— E então, garoto? Quem é você e como surgiu na praia?

— Eu... tava na minha jornada com o meu Charmander e um monstro apareceu. Ele destruiu o barco onde eu tava com papai e um amigo. Daí nós fomos separados pelas correntezas e parei aqui.

O velho se levantou da cadeira e se apresentou como Kobayashi-san. Era o avô de Lola e responsável por vigiar aquela praia de alguma invasão criminosa. Mas os únicos baderneiros que ele tolerava eram os do Trio Bélico.

— Vovô, o Trent não chegou a vê-lo na praia.

— Aquele moleque ainda vive brincando de escória. Em vez de se tornar alguém na vida.

Jason terminou o seu prato e agradeceu a hospitalidade de Kobayashi. Entretanto, precisava ir embora em busca do seu pai. O idoso pegou algo de dinheiro e entregou ao menino para que ele pudesse ir ao pokémart da cidade.

— Não é muito longe daqui. Se ir a pé, encontrará treinadores jovens como você.

O garoto agradeceu e foi embora. Lola acompanhou os dois até a estrada asfaltada. Poucos carros passavam por ali.

— Espere, Jason.

— Kobayashi-san, o que foi?

O homem trouxe uma bicicleta e deu de presente ao guri.

— Tá dando pra ele, vovô?

— Essa não é a bicicleta mais nova que eu tenho, mas vai servir para a jornada dele. Tome, não preciso dela. Estava apenas fazendo poeira lá em casa.

— Obrigado, Kobayashi-san. Até logo irmãzona Lola.

Os dois ficaram no portão de casa quando viram a gangue se aproximar pelo outro lado. Kobayashi observou se Jason havia ido embora. Respirou aliviado.

E assim o menino resolveu ir com o seu Charmander para a sua primeira jornada de fato.


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